Estrofes

Foto de sebastiao alves da silva

Uma carta de adeus

Outro dia achei um papel na rua
Uma folha amassada
O vento a veio trazendo
E ela parou debaixo de meu pé
Bem no momento que eu parei
Intrigado com a coincidência
Eu me agachei e peguei o papel
Uma folha de caderno...
Estava escrito umas coisas
Era uma carta
Uma carta de adeus...

Eu tive dificuldade para ler
Estava muito sujo
Mas eu me interessei
E ainda mais quando vi estas palavras
"Amanda por amor a gente vive, ir ao seu encontro é um sonho que nunca se acaba...
Mas Amanda por amor também se morre..."
"Eu fui até os limites do que pode suportar o ser humano, te dei meu coração, te dei minha alma Amanda também, mas te daria se mais tivesse, mas de nada isso valeu minha querida...
Eu não pude suportar, esse é meu adeus"
Lembra de quando nos vimos pela primeira vez
Amanda? Lembra? Naquele dia eu me dissolvi, minha alma perdeu-se em ti, e eu, eu mesmo não sei onde fiquei, pois nasceu um novo ser que passou a viver por mim, e ele saiu de teu olhar, dos teus olhos minha alma migrou para o meu corpo e então eu pude viver, pois até então eu não era mais que uma matéria robotizada que passou a ter animação para esta vida a partir do momento que meu olhar penetrou nos teus olhos e buscou lá dentro de tua essência um sentido para minha vida, e o sentido de minha vida é te amar...
Até então eu não sabia disso...
Eu era um poema a esmo, vivendo sem autoria
Sem senti saudades nem alegria, um poema sem autor, uma dor sem criação, um ser que andava sem caminho
Perdido na vastidão do mundo e do tempo, aquele que perdia sem nenhuma consolação
Mas tudo mudou como mágica, chegou à fantasia que faltava, o sonho que eu não tinha, não tivera até então...
E por que sonhar quando nos está marcado o rosto pelos arranhões do não?
Mas você chegou e pôs tinta em minha vida
Versos a mais em minhas estrofes
Palavras novas entre as minhas já tão usadas...
Você pôs um titulo na minha estrada
Estrelas na minha noite, e cobertor na minha madrugada
Você tirou minhas reticências e acrescentou novos temas aos meus
Eu, com você deixamos de ser quem eu era...
E eu era um poema sem autor, alguém sem identidade, uma afirmação sem verdade
Em outras palavras, eu tinha agora um objetivo, me deste titulo, eu tinha agora um nome...
Obrigado amor por isso
Obrigado amor por ter me resgatado
A partir de então nós caminhávamos juntos
Você era o sonho que me faltava
E então descobri como é namorar na praça
Andar de mãos juntas
Comer no mesmo prato
Sorrir sem motivo
E chorar de tanto amor
Nós vivemos uma vida
Uma vida que ainda tinha muito que me mostrar
Grandes surpresas estariam por vim
E vieram
Surpresas que me degradaram
Verdades que eu não queria ver, nem conhecer
Então eu descobri contigo, a mesma fonte de vida e amor, que há dores muito, mas muito pior que a morte...
Não quero de elas lembrar agora
Não amor
Eu vou te enterrar assim
Assim como tu pareceu ser para mim
Um paraíso
Adeus, adeus, adeus...

Foto de betimartins

Poema do povo!

Poema do povo!

O povo é o maior poeta da nossa humanidade
Ele consegue em vez das rimas e das estrofes
Sorrindo, ele se transforma de forma capaz
No pouco pão e nas suas magras economias!

Então ele em vez de lindas palavras, floridas
Ele! Apenas se deixa morar em lugares frios
Em morros, em favelas e nas ruas, esquinas
Sorrindo!Alegre para a vida e as estatísticas...

As mães! Essas apenas ficam apenas aflitas
Pelas mãos, que traja uma arma apontada
Em vez de uma caneta de tinta e um caderno
E um simples tiro acerta aquele que fica na mira!

A mulher essa apenas é mais um desabafo
Do homem mal encrencado, mal resolvido
Que a estupra sai da cadeia em indulto, premiado
E logo encontra e desfaz inocência de uma criança...

E este poema é do povo, poema de desamor e de dor
Onde apenas! Na minha escrita correm rios de sangue
Onde não existe respeito, onde apenas existe!A heroína!
E logo, alguém morre ou é roubado pelo maldito vicio...

E que venha daí as leis, os indultos e os ladrões
Será a nossa maquina judiciária a maior punição?
Que na tinta do jornal corre a dor dos que já partiram
E nos telejornais apenas servem para níveis de audiência!

Mas o meu poema é do povo do que usa havaiana
Dos que correm para festas do funk, samba e outros
Onde a cerveja é a nota da rima do coração sofrido
Que apenas quer esquecer seu triste fado da vida aqui...

Pois é e na mesa deste poema aqui, o poema do povo
Apenas se vê feijão, com arroz aquecido numa panela
Já tão velha e gasta que nem sabe a cor dela! Um dia!
Ao som do batuque, das crianças chorando com fome...

Pois é meu poema! Apenas traja retalhos de sentimentos
Onde as palavras caem num esquecimento e se vestem
De um vermelho vivo, que corre pelas ruas e casas e esquinas
De uma justiça adormecida e desumana neste meu Brasil!

Foto de Carmen Lúcia

A minha mestra (in memoriam)

Ainda pisas com graça
nas ruas de minhas lembranças
calçando teu salto alto,
símbolo de tua elegância.

O teu perfume ainda invade
o ar que aqui permeia...
Vives, apesar da ausência
num entrelaço de sabedoria e saudade.

A tua imagem altiva
cativa pela humildade,
faz a data ser festiva
mesmo depois da partida.

Entre versos, estrofes, poesias,
passeias na “Rua das Rimas”,
nos devaneios dos contos,
romances e narrativas...

Vejo-te “Iracema”,”Crisálidas”,” Iaiá Garcia”
embarcando pra “Pasárgada” no trem da fantasia.
Vejo-te “Senhora”, como via antes e agora,
em “Bons Dias”ouço tua voz macia.

“Antes da Missa” em direção à Matriz,
“Últimas rimas” badalam os sinos,
reverenciando tua memória,
perpetuando tua história.

_Carmen Lúcia_

Foto de nattynha

te percebo

Percebo você

percebo o seu calor
quando está presente
percebo sua alegria
me sinto também contente

À você construí estas estrofes
com ternura e sem constrangimento
você se tornou minha companhia
depois que veio morar no meu pensamento

circunstância se fazem entre nós
eu bem sei que sempre existiram
mas nem todas intransponíveis
podemos construir pontes

Percebo seu calor
quando está presente
restará sempre uma saudade
que permanecerá em minha mente

Percebo o seu calor
também quando está ausente
percebo e mim um sentimento
não concreto,porém maciço e permanente

Renata oliveira

Foto de KAUE DUARTE

poemas...

Poemas...
Sonhos no papel
Realizados em prosas e rimas
Intermináveis estrofes de pensamentos
Poemas...
Mundo que não se acaba
A vida ganha melodia
O pesadelo já não existe
Pois faço poema
Fabrico um mundo paralelo
Onde tudo é rima
Tenho a saudade como modelo
Que me convida a auto-estima
Poemas...
Singelos sentidos
Migrando em direção certa
Fugindo dos desafios
E superando provações
Aliviando o passado
E movendo o futuro entre letras
Poemas...
Vida escrita a tinta
É como respirar o ar mais puro
Amar sem esperar nada em troca
Ser feliz simplesmente
Pois poeta eu sou
E vivo deles
Poemas...
....... kaue jessé 26/10/2010 *

Foto de Welington Pecoraro

Sentido

Ja fiz poemas, estrofes e ate versos;
mas nenhuma eu escrevi como a beleza do universo;
Por que o universo é uma imensidão sem fim;
E lindo como uma flor no jardim;
E essas e outras belezas eu posso comparar com a pureza do meu amor;
Por isso minha princesa que te amo, e sempre te amarei, mesmo na alegria e na dor;
Dor que em nossas vidas não terá vez;
Por que tudo sera lindo como se fosse a primeira vez;
Um beijo, abraço e ate um aperto de mão;
E tudo isso por vc cativou um espaço no meu coração.

Foto de Welington Pecoraro

Você é ùnica

Ja fiz poemas, estrofes e ate versos;
Mas nenhuma eu escrevi como a beleza do universo;
Por que o universo é uma imensidão sem fim;
E lindo como uma flor no jardim;
E essas e outras belezas eu posso comparar com a pureza do meu amor;
Por isso minha princesa que te amo, e sempre te amarei, mesmo na alegria e na dor;
Dor que em nossas vidas não terá vez;
Por que tudo sera lindo como se fosse a primeira vez;
Um beijo, abraço e ate um aperto de mão;
E tudo isso por vc cativou um espaço no meu coração.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"INCÊSTO LITERÁRIO"

“INCÊSTO LITERARIO”

E ali estava eu...
Lívido, tremulo excitado...
Trazia nas mãos o texto que tu me deste...
Limpo, perfeito, acabado!!!

Cada palavra de cada lauda...
Exalava tua inspiração...
E eu sem ter a sua calma...
Sofria com o poema na mão!!!

Ao declamar com tropeço...
Demonstrei o meu nervoso...
Tu me fizeste voltar ao começo...
Reconhecendo meu plagiar ardiloso!!!

Ao término da tortura...
Aplaudiste-me de pé...
Enaltecendo minha conduta...
Falou-me poeta tu já és!!!

Na conversa de mais tarde...
Falei-lhe com a alma na mão...
Mestra faltei com a verdade...
Concede-me o teu perdão!!!

E de uma maneira generosa...
Olhaste-me com atenção...
Plagiaste Guimarães Rosa...
E este era puro perdão!!!

Poeta de verdade...
Sabe o que é bom...
E tu mesmo com pouca idade...
Da beleza já tem noção!!!

Aos poucos e sem cobranças...
As palavras brotarão sozinhas...
Espalhará ao mundo a esperança...
Com teus versos, estrofes e rimas!!!

Foto de pttuii

O Homem Elefante apaixonou-se.....

- A calma de um poeta no momento em que se corta e transpira, dá estrofes pirómanas.
Será assim com todas as coisas do mundo que, criadas a partir de um reflexo condicionado, servem para acordar as pessoas e deixá-las menos stressantes que no segundo anterior.
- Gosto do que crias, porque é menos entediante que o que prometes criar.
E dois passos fluorescentes em cima do caminho que nunca se pensou trilhar ao passo que o mundo se decompõe? Ajudam?
- Talvez. Hoje escrever é precisamente o oposto de pensar. Primeiro inspiras toda a porcaria recalcitrante de que não precisas, e só depois traças caminhos com os grãozinhos de pó que sobram na tua apófise.
Acabaram as regurgitações de quem vai morrer santo. Agora é mesmo acabar com o que resta de vida idiota no topo do que pretendes alcançar.
- Já abracei o devir. Agora só suspiro, e não será por ti.....

Foto de NiKKo

Preciso me libertar.

Sou ave tola e sonhadora que busca pelo infinito
um lugar seguro para meu ninho construir.
Busco neste meu vôo solitário através deste céu noturno
algo que me de novo motivos para sorrir.

Preciso urgentemente alforriar-me desta dor
pois acorrentada ao passado, me sinto morrer.
Preciso abrir minhas asas e seguir meu sonho
dessas lembranças, ainda que queridas, me desprender.

Preciso desviar meus olhos da luz de seus olhos,
pois eles são como dois faróis a me cegar.
Eles me roubam a razão e minha alegria
tornam-me andarilho do amor e pela vida me faz vagar.

Preciso que meu corpo se acostume com sua ausência.
Que minha boca desista de querer de seus lábios o sabor.
Preciso que minha pele deixe de ficar arrepiada e tensa
simplesmente por imaginar de sua mão, o calor.

Por isso quero e preciso abrir minhas asas de novo.
Lançar-me neste céu noturno em busca de nova paixão.
Preciso dar uma nova chance a mim mesma para ser feliz
buscando em outros braços acalmar meu coração.

Mas sei que não será assim tão simples te esquecer
por isso respiro fundo e sem medo me lanço no espaço.
Deixando que o tempo seja meu aliado nessa minha busca
e que no vento da esperança eu esqueça meu fracasso.

E quando isso acontecer, a primavera irá de novo ressurgir
e um canto novo, deste peito sofrido, todos poderão ouvir.
Verão em estrofes e rimas um nome desenhado
e nas poesias e versos, que encontrei novo motivo para sorrir.

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