Espontaneidade

Foto de Allan Dayvidson

PROJETO

"Meu desejo não é pela diferença ou pela indiferença, pela desordem ou uma nova ordem... Mas pela pura e simples espontaneidade..."

PROJETO
=Allan Dayvidson=

Vestiram-me dos pés a cabeça e disseram qual cor melhor me caía;
Cortaram meu cabelo do modo certo;
e mostraram-me em quais lugares me esconder.

Mandaram-me esperar a deixa enquanto editavam o que eu sabia;
Mantiveram-me sempre por perto;
E assopraram em meu ouvido o que dizer.

E nada disso me seduz...
então, será do meu jeito.

Não precisa repetir,
ouvi em alto e bom som.
Mas não pretendo ser novamente seu protótipo,
seu projeto de ajustamento

Fizeram uma cela para meus pensamentos;
Elegeram os mais aceitáveis comportamentos;
Decidiram um limite modesto para meus inventos.

E tudo isso só me reduz...
sufoca e viola meu peito.

Não se atreva a repetir
e não peça que eu modere meu tom.
Porque não pretendo caber em seus estereótipos,
seu projeto de confinamento...

Sei que estamos até certo ponto presos no embaraço das relações,
e atravessados por tantos e os mais diversos comprometimentos,
mas é preciso tecer outras pontas nestes cordões.

Disseram-me o que apreciar e como me divertir;
Escreveram em minha ementa, quem e como eu poderia amar...

E tudo isso só me restringe...
Ao menos, esta tem sido minha desculpa.

Não precisa repetir...

Foto de Carmen Lúcia

Silêncio, escuridão e mais nada...

Esperei o silêncio se pronunciar,
as últimas notas musicais se assentarem,
as falas se amortecerem e aos poucos
se esvaírem pelos arrabaldes...

O assovio do vento foi se enfraquecendo
e o tempo ininterrupto ficou ali prostrado.
A última sombra saída dos patamares
no vácuo se escondeu e se perdeu pelos lugares...

A lua não se manifestou e solidária
se fez meia, fino anel de prata,
estrelas apagaram suas luzes
deixando o breu da noite ocultá-las...

Um uivo abafado por não ver a lua
aquietou-se na penumbra da rua...
Agora era silêncio, escuridão e mais nada...

Assim quis permanecer...
Início da madrugada...
Nenhum ruído a comprometer,
nenhuma luz a me acender
e eu ali calada...

Momento propício
para um diálogo destoado
em que o silêncio fala por si mesmo
e o pensamento, um eco lá de dentro...

É um choro convulsivo rebuscando a camuflagem,
é o encontro de dois eus discutindo seus disfarces...
O eu que sou, sufocando a espontaneidade ,
O eu que não sou, dissimulando minha imagem.

_Carmen Lúcia _

Foto de Elenildo

Confundido ou confundindo?

Confudido ou confundindo?

os sonhos são de papel, o mar é de brinquedo, a lua não é dos namorados, meu coração é de chocolate, você comeu enquanto conpunha uma canção. estava ao meu lado, tudo parecia perfeito, eu até acreditei, achei que meu sonho realizei, mas me enganei, estava em uma ilusão do acaso, por acaso aconteceu, me envolveu, tudo confuso está. Você me enlouqueceu. E agora? tomar banho antes do sono desperta a esperta da soneca que só vém quando espantamos os mosquitos que nos cerca. quando dormimos somos transportados para outra realidade que é feita de imagens falsas que se formaram por causa dos momentos reais.
Procuro entender a principal idéia deste texto que me jogou num labirinto escrito por um autor movido pela espontaneidade das frases, das idéias e ideiais.
Confudido ou confundindo? depende da interpretação do leitor querido.

Foto de Joaninhavoa

JAMAR

*
Jamar! Teu nome
*

«...tenho o coração condoído d`amor
por ti só por ti...
espero que acredites
em mim...
Sou espontaneidade em pessoa
Sou virgem em pensamentos
à toa...
E depois há quem diga
que há qualquer coisa em mim
que destoa...
Mas eu sei que estou
em Lisboa...
Se estivesse em Marrakesh
eu pedia a Deus e aos anjos
a tua lua...
e me deixasse conquistar
a tua bruma...
que é o teu cheiro a mar
que vem de amar...
logo tu és o Jamar!».

Joaninhavoa
(helenafarias)
01/12/2010

Foto de Lady Godiva

De que gosto eu? De coisas simples...

Gosto de ficar, resistir, superar, ultrapassar... De rir com vontade... E de gargalhadas sonoras... Dos dias cinzentos preenchidos por pessoas coloridas que me façam sonhar... Gosto do céu, do sol, do mar, de boa companhia, da surpresa de um rosto familiar... Gosto de franqueza, de quem se entrega ao que acredita... Gosto de quem me faz rir... e chorar a rir, de quem me faz querer cantar, acreditar, lutar, de quem nunca desiste de sonhar... Gosto de palavras sentidas, de beijos roubados, de abraços apertados, daqueles que nos fazem sorrir com os olhos molhados... Gosto dos que valorizam os gestos, dos que se importam, que ouvem, que se interessam... Gosto da sinceridade e da espontaneidade... Gosto que me olhem nos olhos, que me acariciem o rosto, que me levem pela mão... Gosto de chocolate quente nos dias frios e de melancia fresca nos dias mais quentes... Gosto de conversar horas a fio... de me esquecer do mundo lá fora... e de não ter de dizer está na hora... Gosto de sentir... de amar... de afagar... e de aconchegar... E gosto, muito, de quem se deixa gostar...

Foto de Carmen Lúcia

Coisas que não têm preço...

Tantas coisas bonitas nos rondam,
belezas que nos confrontam,
passeiam sob nossos olhos
que se fecham distraídos
aos verdadeiros valores da vida
olhando mais além,
querendo sempre mais,
desprezando o aquém,
verdades que à alma convêm...

Coisas simples, sem etiquetas,
sem preços ou marcas de grife,
que marcam todo o tempo
em que durem as lembranças
da grande emoção vivida,
da paixão intensamente sentida,
do sorriso escancarado,
do simples gesto de agrado.

Um beijo, um abraço, um afago,
uma palavra de alento,
rimas sopradas ao vento,
colhidas, plantadas em versos
gravadas na alma do artista...
As cores da primavera
indecifrável e imprevista riqueza
que não tem etiqueta nem preço,
presente da natureza...

A canção da brisa que passa e inebria,
a espontaneidade sincera de uma criança
que corre a sorrir trazendo alegria,
a felicidade batendo à porta,
o sol entrando pela sua fresta
realçando a vida em grande festa,
luxo que não tem preço ou marca
e que o tempo jamais apaga,
que nos é dado gratuitamente
sem nunca perder a validade.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Silêncio, escuridão e mais nada...

Esperei o silêncio se pronunciar,
as últimas notas musicais se apagarem,
as falas se amortecerem e aos poucos
se esvaírem pelos arrabaldes...

O assovio do vento foi se enfraquecendo
e o tempo ininterrupto ficou ali prostrado.
A última sombra saída dos patamares
no vácuo se escondeu perdendo-se pelos lugares...

A lua não se manifestou, e solidária,
se fez meia, fino anel de prata,
estrelas apagaram suas luzes
deixando o breu da noite ocultá-las...

Um uivo abafado por não ver a lua
aquietou-se na penumbra da rua...
Agora era silêncio, escuridão e mais nada.

Assim quis permanecer...
Início da madrugada...
Nenhum ruído a comprometer,
nenhuma luz a me acender
e eu ali calada...

Momento propício
para um diálogo destoado
em que o silêncio fala por si mesmo
e o pensamento, um eco lá de dentro...

É um choro convulsivo rebuscando a camuflagem,
é o encontro de dois eus discutindo seus disfarces...
O eu que sou, sufocando a espontaneidade ,
o eu que não sou, dissimulando minha imagem.

_Carmen Lúcia _

Foto de AjAraujo poeta humanista

O Sentido da Amizade

Amizade é um ato de espontaneidade
Que radicaliza a possibilidade
Do encontro e da reciprocidade
Da convivência e da solidariedade

Verdadeira amizade não impõe limites na relação dialogal
Falam com franqueza e sinceridade
Palavras que voam como folhas soltas no clima outonal
Mas é na arte de escutar que se revela mais maturidade

Amigos não se encontram apenas alhures
Inda que a ausência nuble o espírito humano, estão presentes
Despertam vibrações e risos contidos
Libertam das correntes da vida, no simples ato de dizer “vamos”.

Amigos não ficam estáticos
Emergem da força cinética que por vezes nos oprime
E nos reposicionam na roda dinâmica, vívidos
Atos de doação, no compartilhar de uma vida “prime”.

Se há algo que não tem preço, não se compra nem se vende; não se forja; não se ganha; não se inventa; apenas se conquista – ato mútuo – esta é uma boa razão para ter amigos como vocês. Amigos riem e choram, partilham e solidarizam.

Foto de Sonia Delsin

APAIXONADAMENTE

APAIXONADAMENTE

Os dois... os risos... os olhares, os gestos.
Tudo nasceu assim da espontaneidade.
Nasceu num lugar da cidade.

Nasceu do que se guarda.
Do que se preserva.
Do que se espera.

Nasceu no mais recôndito do ser.
Nasceu da vontade de viver.
Da necessidade de ainda crer.

Foto de Jonas Melo

E foi assim..

E foi assim...

E foi assim, que tudo começou ...
Sua boca procurando em mim, a conchego e um novo sabor
Dos afrodisíacos que a vida sempre nos proporciona
Com intensidade e muita devoção

Coração sofregando de medo, de não ser realmente quem sou
De ser apenas, mais uma ilusão, dessa que o destino nos prega
Sem motivo e sem razão

Mas com o passar do tempo, tudo foi cristalizando
E seus medos, foram transformando em segurança
E ai nasceu a nossa meiga e eterna aliança

A porta que parecia entre aberta, abriu-se com toda espontaneidade
E a vontade louca de acertarmos e amarmos uns ao outro intensamente
Se fez no momento em que nossa dúvidas foram dirimidas
Esquecendo assim todo e quaisquer sentimentos
E ressentimentos de paixões mal resolvidas

E outra caminhada, foi seguida em direção ao novo momento
Parecia que caminhávamos por lindos caminhos de outrora
E nosso caminhar era divino sem pressa de chegar
Pois o simples fato de estar ao seu lado, se tornava em nosso perfeito momento

E assim, caminhamos por todo tipo de caminhos
Uns lindos, outros loucos, outros estreitos
E nesse nosso caminhar, te cobria de carinhos
Para que os espinhos não te ferissem

E foi assim que tudo começou ...

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