Espinhos

Foto de sidcleyjr

Sentimento Perfume

Vejo as flores com febre relevantes ao amor,
Admiro suas semeações,
O colorido fluindo simpatia para as musas,
De mãos feitas ao sentimento aromático.

Ícones dos sentimentos calorosos,
Festival de fogos nos jardins diversificado pela sábia cor melanina.

Linda paisagem de rosas,
Tendo que aturar o mérito do pódio,
Espinhos lacrimosos são contrate da personalidade amorosa,
O tempo passa rompendo-os e mostrando o verdadeiro caráter de uma flor!

Foto de cezarcsantos

Uma História de amor

Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus..."
(I JO 4:7).

Uma história de amor sempre
emociona quem ainda acredita no amor.

Sem amor, nenhuma atitude, nenhum ideal, nenhum conhecimento, nenhum pensamento nada é.
Todo sacrifício, todo altruísmo, toda entrega não teria proveito algum se não fosse fundamentado no amor.

Toda voz que se levanta, ainda que seja
motivada por um desejo ardente,
se não for alçada pelo amor
seria como uma nuvem levada pelo vento: à primeira vista parece consistente,
mas, logo se vai e cai no esquecimento.

A Criação foi uma expressão viva do amor.
Por quê? Porque Deus é amor. A essência da natureza de Deus é o amor. Desta forma podemos afirmar que a concepção da vida foi uma expressão do amor de Deus.

Ora, não poderia ser diferente,
pois tudo o que Deus faz o faz motivado pelo amor,
e o próprio Deus diz que tudo que foi criado é bom, porém, quando se trata da criação do homem Deus diz que é "muito bom".

A benignidade de Deus foi manifesta quando suas próprias mãos formou o homem do pó da terra.
O amor é benigno.

Nesta linda história de amor da geração da vida
só uma coisa não harmonizava
com a própria natureza do amor: a solidão do homem.
O amor aproxima. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera.

Amar é dar-se,
é renunciar para o bem de quem se ama.
Porém naquele ambiente paradisíaco do Éden, da harmonia entre Criador e criatura,
do amor entre o Pai celestial e o filho recém nascido, alguma coisa não estava de acordo com este ambiente de amor.

Diante de muitas coisas "boas" e "muito boas", Deus viu uma que não era boa, e diz: "...não é bom que o homem esteja só." E assim, esta linda história de amor continua.

Para resolver o problema da solidão do homem, Deus pensou numa ajudadora.

E, da costela do homem formou aquela que estaria ao seu lado ( nem adiante e nem atrás, mas lado a lado). Diferentes na constituição fisíca, porém diferenças que os completam.
E, na inocência do amor estavam nus, e não se envergonhavam. O amor não suspeita mal.

Entretanto, a desobediência à Deus e,
por consequência, o pecado e a queda,
ocasionou a desarmonia, os espinhos,
os abrolhos, o suor do rosto e a morte.
Os problemas e os desafios para a convivência num relacionamento de amor começou.
Todavia, as circustâncias, os desafios, as tribulações não podem e nem devem prevalecer, pois o amor é sofredor e vence.

O amor não falha seja em qualquer circunstãncia que for testado.
O amor não se ensoberbece, mas busca o diálogo e a compreensão.
O amor não trata com leviandade, mas com respeito e honra.
O amor não é invejoso, mas cooperador, trabalhador e sempre em busca do sonho em comum.
Caminha lado à lado, ombro à ombro, mão à mão, pois a vitória não é unilateral é de ambos para a glória de Deus.
O amor não se porta com indecência, mas com alegria, moderação, otimismo e confiança sonha com caminhos que une corações com a mesma esperança de que a vida é um dom de Deus que precisa ser vivida com toda intensidade.

O amor é edificado sobre a verdade, sobre a transparência, sobre a sinceridade e sobre a honestidade, nunca se alegra com a injustiça, com a mentira ou com qualquer sentimento que não esteja de acordo com a natureza de Deus.

Não existe amor sem fé.
Porque a fé é caminho para o conhecimento de Deus,
e a busca do conhecimentop de Deus pela fé é caminho para a revelação de que Deus é amor.
Ora, se a fé é caminho e o amor o que há de ser revelado, neste aspecto o amor é maior do que a fé.

Sem fé não se espera, porém, ambas,
a fé e a esperança se direcionam para algo maior: o encontro com Deus, o encontro com o amor.
Também neste aspecto o amor é maior que a esperança e maior do que a fé.

Decerto tudo passará: os céus, a terra, a fé e a esperança, menos o amor, porque o amor será a consumação de todas as coisas e o que permanecerá por toda a eternidade.

Foto de Rose Felliciano

A Flor e o Jardineiro

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"Ganhei uma flor tão bela
De um perfume sem igual.
Suave como gazela
Meiga e também sensual.

Me apareceu assim, do nada.
As flores raras são sempre assim...
Chegam como contos de fadas
Pintam o céu de intenso anil....

À ela dediquei todo o meu tempo
E quanto mais eu fazia
Ela retribuía
Com todo seu encantamento

Mas aconteceu a minha queda
Pois essa flor meiga e tão bela
Fez-me sentir muito seguro
O maior jardineiro desse mundo.

Olhei então outros canteiros
A primavera me sorria...
E na minha flor eu vi defeitos
Que até então eu não via...

Senti os espinhos mais que o seu cheiro
E o que antes, era um charmoso dengo
Passou a ser meu tormento
E isso me incomodava.

E minha flor, antes tão bela
Murchava...
Insatisfeita, desconfiava
E me cobrava atenção...

Até que silenciou...
Silenciei também...
Achei por bem
Que terminasse assim...

Me senti injustiçado
Pois eu é quem a tive em cuidado
E ela não valorizou...
Agora, eu é quem não a queria mais....

Assim, continuei em frente
Oras! Sou jardineiro experiente
A minha ex-flor se excitava
O seu amor a mim declarava
Em cada nascer do sol...

E esse país é muito florido
Existe a primavera...
E eu, um jardineiro tão querido
Encontraria uma mais bela...

Encontrei sim... várias
Lindas, floridas, perfumadas
Mas em nenhuma vi o amor
Que eu via em minha flor ...

Lembro-me agora do seu jeito
Os defeitos e até os queixumes...
Mas sinto também o perfume
E seus botões de gratidão, me entregando o coração,
A cada noite de amor...

Se foi...
O amor passou por mim
Só eu mesmo é que não vi.
Pois contemplava a multidão
Quando tinha em minhas mãos
A felicidade sem fim...

Hoje, continuo jardineiro
E reconheço o Amor
Mas não tenho minha flor.
Eu matei sua raiz...." (Rose Felliciano)

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*mantenha a autoria do Poema"

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Esse é o que chamo de conto poemado ou apenas e tão somente, uma reflexão....
Boa leitura a todos.

Foto de Sonia Delsin

LEVEZA D’ALMA

LEVEZA D’ALMA

Sinto uma paz, uma calma.
Uma leveza d’alma.
Caminho.
Reparo as flores.
Todas.
Se existem espinhos?
Existem.
Fazem parte do caminhar.
Reparo nos pássaros.
Tão felizes a voar.
Reparo no ar.
Existe um perfume que chega a me embriagar.
Abro os braços.
Rodopio.
Sinto um arrepio.
É tua presença que sinto.
Que pressinto.
Pai, eu vivo hoje em dia uma vida tão outra.
Eu vivo esta minha liberdade.
Esqueço de tudo.
Até de minha idade.
E danço em plena rua.
Fico fascinada com a lua.
Se sempre fui poeta agora eu não mais me seguro.
Encontrei meu porto seguro.
Nos braços do infinito.
Nos braços do tempo.
Nos braços deste ser que sou.
Não importa o que vem, o que já passou.
Sinto uma leveza d’alma. Estou calma... estou.

Foto de Sirlei Passolongo

A rosa e eu

Sou feita de fases
Como a rosa
Que nasce em botão
Delicado...
Vence os espinhos
Que insistem
Pra depois as pétalas
Abrir sorrindo...

Eu abro meu peito
Em poesias
Que brotam agonias
Ou sorrisos
E aconchego paixões
Ou ilusões...

A rosa ao murchar
Deixa o perfume...
E o que deixo pra você
Em amor se resume.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Laio_Fernando

A Rosa e o Vento

O vento levou de mim todos os meus sonhos ,
assim como as folhas de uma árvore em pleno outono.
Levou embora a mais bela rosa ,
que enfeitava o jardim da minha vida .

Este sereno vento , que me enche os pulmões ,
e ao mesmo tempo me sufoca ,
hoje trouxe consigo
a lembrança daquela tão bela rosa

A rosa que , um dia ,
pelo vento se deixou oscilar
e que por este
para longe de mim foi levada .

Para que depois ele :
o impetuoso vento , trouxesse até mim
o seu delicado perfume ,
me lembrando que já não mais me pertence .

Mas saberás um dia , minha gabosa rosa ,
que o vento , que hoje com você dança ,
um dia , em outro lugar
soprará .

E sentirá então abater-se sobre ti a brisa do tempo ,
que levará toda a beleza de suas pétalas ,
deixando apenas seus espinhos
que tanto amedrontam e machucam .

Os mesmos espinhos que , agora ,
sobre meu túmulo sinto tremeluzir ,
açoitados pelo vento ...
o vento que outrora lhe acariciava .

Autor:Laio Fernnado

Foto de Carlos Lucchesi

Despertar da Rosa

Não tinha folhas, nem espinhos;
Naquele rosa do caminho.

...E quando ela se colocou assim,
Bem ao meu lado,
Confesso que fiquei louco de desejo
Completamente alucinado.

Não sabia muito bem o que fazer;
Podia afastar a rosa,
E no corpo dela me perder.

Mas a rosa encheu-se de ciúmes;
Abriu-se em cores ainda mais vermelhas,
Exalando todo seu perfume.

Deitou-se aos meus pés,
Senti todo meu corpo tremer;
E não fosse a rosa ainda no caminho;
Ali mesmo morreria de prazer.

Inesperadamente, espalhou-se em pétalas naquele corpo dourado,
E a menina me olhou, e me chamou pra deitar ali, bem ao seu lado.

Antes que pudesse realizar aquele seu desejo;
Ela me cercou no meio do caminho,
E me cobriu com excitantes longos beijos.

Deitei sobre seu corpo,
Em movimentos alucinantes,
E não notei na rosa mais ciúmes,
Em nenhum daqueles instantes.

Quanto mais meu corpo sobre o dela deslizava;
Mais perfume a rosa exalava.

Era agora minha aliada,
E o suor dos nossos corpos perfumava.

Foi ali que a rosa despertou,
E a menina descobriu comigo,
Os prazeres e os segredos do Amor.

Não tinha folhas, nem espinhos;
Naquela rosa do caminho...

Foto de Carlos Lucchesi

Um Amor que iniciou porque Deus se descuidou

Quando Deus criou a rosa,
O fez com muito carinho,
Mas por quê a mais linda das flores
Precisa ter tantos espinhos?

Tão bonita,
Tão perfeita,
Tão delicada,
Que por ninguém poderia ser tocada.

Com certeza,
Deus deu espinhos a rosa para sua própria defesa.

Creio que Deus cometeu uma distração,
Pois nem todos os perigos vêm pelo chão.

Assim, estava a rosa no seu jardim,
Balançando com o vento,
Quando algo aconteceu naquele exato momento.

O perigo não vinha pelo chão,
Mas voava alto e pairava no ar,
Como a nossa imaginação.

Era um beija-flor,
E da rosa se aproximou.

Contra ele a rosa não tinha defesa,
Pois a conquistou direto pela sua cabeça.
Nenhum espinho o atingia,
E podia ter a rosa,
Do jeito que queria.

Tão lindo e colorido como a rosa,
Parecia uma união perfeita,
E toda defesa da rosa,
Naquele momento foi desfeita.

O beija-flor a rosa tocou,
E a beijou...

Vendo isto, Deus se assustou,
Mas achou tão lindo e tão perfeito,
Que finalmente abençoou.

A rosa tentou dele esquecer,
Mas contra o Amor e a benção de Deus,
Nada pôde fazer...

Eu sou o beija-flor,
E a rosa o meu Amor

Foto de Cecília Santos

DE OLHOS FECHADOS CAMINHO

DE OLHOS FECHADOS CAMINHO
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.
.
Amar você é caminhar de olhos fechados.
É amar sem medo de errar.
E se errar, erro consciente.
É se entregar sem medo de me arranhar.
Já entregue, entre rosas e espinhos.
Amar você é olhar o céu e desejar voar.
Já voando em desejos e paixões.
É desejar ser o infinito,
É deitar em cama estreita.
Com espaço pra nossa paixão.
Te amo na medida certa.
Nem de mais, e nem de menos.
Nunca está distante de mim.
Estas sempre ao alcance das minhas mãos.
Nem tão longe, e nem tão perto.
Sempre em meu coração.
Nada separa nossa vidas.
Nada separa nosso amor.
Nada separa nossos corpos.
Pois agora somos só um.
Amo você sem alarde, e nessa loucura gostosa.
Tenho certeza que o tempo passa, e seu amor permanece.
Amar você é ter confiança no presente, sem temer o futuro.
É saber que nem tudo é perfeito.
Mas é entender que tudo é possível ser feito, se o coração
assim o desejar.
É aprender a conjugar o verbo amar, usando a pessoa certa.
Pois desde que te conheci, “eu” deixei de existir.
Agora somos “nós” à conjugar o verbo amar!

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2008*

Foto de Paulo Gondim

Linha de corte

LINHA DE CORTE
Paulo Gondim
16/06/2008

Em meus devaneios, me perco sempre
Viajo por vias tortuosas, longas, infinitas
Deixando um sonho em cada parada
Um desejo ao longo da caminhada
Uma vontade esquecida
Alguns espinhos
Na alma ferida

E aí faço um balanço da vida, um acerto de contas
Alguns ajustes aqui, uns arranjos ali
E pouco sobra, pouco faz sentido
Meu lucro foi todo perdido
Poucos créditos de amor
E do pouco que ficou
Só um débito com a vida

E me vem a cobrança, na figura da idade
Nua, crua, implacável, sem vaidade
Me arresta tudo, do pouco que sobrou
Confisca com esperteza o pouco que sou
E como muita clareza, nada deixou
Até a esperança, também levou

E nessa vil contabilidade, não existe soma
Só se diminui, nada mais se divide
Tudo se encerra nessa linha de corte
Quando tudo definha, pouco se alinha
Ao homem, só resta rezar sua ladainha
Para que se retarde, quem sabe, a morte

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