Esperança

Foto de Henrique Fernandes

SANGRAR DA ALMA

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Uno as palavras que pertencem sábias
ao vapor dos meus desejos chocalhados
numa torre de energia no meu interior,
que segura solitário o equilíbrio
da minha mente silenciosamente recolhida,
nas alcunhas que dão nome à minha face fria,
enquanto uma tristeza muda me atira
para uma nuvem de tormenta na montanha,
recebendo de pé o sangrar da alma
diante do arco-íris quebrado pelo murmurar
de uma lágrima que derrama sombras de lama,
vergando severamente a lei da minha vida.

Contemplo a luz do dia numa renovação
da esperança distorcida nos meus braços,
tomando um lugar derrubado por recordações
isoladas nas ruínas de um sorriso perturbado,
por tentações que me torturam de frente
para o sol poente aguardando o ajoelhar da noite
sobre uma rude pintura de solidão.

Rendido às razões
que destroem a minha inocência remendo o tempo,
ferido pelos ventos que não me sopram sorte
e regresso ao caminho onde as fogueiras
queimam os medos ouvindo o diluvio da voz
que cita o meu rumo.

Foto de Henrique Fernandes

SENTIMENTO QUE DORME NA INSÓNIA

Escuto a incerteza dos murmúrios que encontro no meu caminho carente,
procurando instantes de coisas novas no silêncio,
na frágil culpa do pensamento doente,
atravessando um lugar perfeito em mim grão de areia pelo deserto onde adormece o tempo imperfeito,
embalado pela vertigem da memória arremessada ao abismo do passado que corre ao meu encontro.

Resto oculto na sabedoria de dizer esperança que ondula na vastidão esquecida no meu corpo,
ainda madrugada à deriva pelo ruído da minha loucura.

Levito agitado pelo amadurecimento dos meus movimentos mais ousados,
cavalgo o engodo da escuridão extrema onde brilha um infindável sentimento que dorme na insónia,
onde flui a aresta de uma luz solitária que encobre o meu rosto com chuva despojada de lágrimas,
iluminando o esgotar da alma pelo ventre das sombras nuas que bebem de mim a seiva da juventude derramada na minha ausência encostado ao eco do vazio,
que me contorna o olhar preso na distância
que estremece na palavra do antes silenciado a frio oco pela despedida,
na palavra do durante fora de tempo que abate sobre mim o quão da tristeza,
na palavra do após dos receios escondidos nas minhas fomes sádicas de onde emerge a virgindade perversa
dos meus poemas para além dos sentidos.

Invade-me a saudade inculta do desconhecido num abraço de gelo onde me perco em fúrias e raivas
nas asas de uma dor morta pelo morno dos meus sonhos.

Foto de Joaninhavoa

CHAMAS EM GELO

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*
CHAMAS EM GELO
*
**
*
Impossível não reagir ao teu chamado
Que me prende os sentidos e me cega por instantes
Sinto hoje agora e sempre o mesmo ardor amado
Como carícias de um fogo lento o dos amantes

O mais lindo entre os mais lindos sonhos vivido
Teu grito meu clamor em espírito comungados
Crença esperança sã da casa dos sentidos
Chamas em gelo! Meu querido

Vem! Vem junto a mim e leva-me contigo
Para os confins do mundo como se de um rapto
Se tratasse

Seria mais uma história de amor e de paixão
Como a do Doctor Zhivago e o tema de Lara
Ou como a de um Singing in the rain

Só nós dois e mais ninguém
Um dia! Amor

Joaninhavoa,
(helenafarias)
23 de Novembro de 2008

Foto de DeusaII

Não Chores! (Dedicado a todas as crianças vitimas de fome e da guerra)

Como estamos próximos do Natal, altura de prendas, alegria e paz, relembro todos aqueles que não têm nada, todas as crianças deste mundo vítimas de fome e da guerra. Este vídeo poema é dedicado a todas elas, para que sejam sempre corajosas e que um dia possam reencontrar a felicidade e a esperança.

Foto de Sonia Delsin

EU QUERIA DE TI

EU QUERIA DE TI

Eu queria.
Um olhar eu queria.
E nele muita alegria.
Eu queria.
Um dia.
Um dia eu queria.
Teu olhar de alegria.
Em que esquina da vida perdeste a capacidade de sorrir?
Penso.
Sim, eu penso tanto no teu existir.
Queria.
Queria de ti um olhar de alegria.
Não perco a esperança...
Que um dia.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"INCÊSTO LITERÁRIO"

“INCÊSTO LITERARIO”

E ali estava eu...
Lívido, tremulo excitado...
Trazia nas mãos o texto que tu me deste...
Limpo, perfeito, acabado!!!

Cada palavra de cada lauda...
Exalava tua inspiração...
E eu sem ter a sua calma...
Sofria com o poema na mão!!!

Ao declamar com tropeço...
Demonstrei o meu nervoso...
Tu me fizeste voltar ao começo...
Reconhecendo meu plagiar ardiloso!!!

Ao término da tortura...
Aplaudiste-me de pé...
Enaltecendo minha conduta...
Falou-me poeta tu já és!!!

Na conversa de mais tarde...
Falei-lhe com a alma na mão...
Mestra faltei com a verdade...
Concede-me o teu perdão!!!

E de uma maneira generosa...
Olhaste-me com atenção...
Plagiaste Guimarães Rosa...
E este era puro perdão!!!

Poeta de verdade...
Sabe o que é bom...
E tu mesmo com pouca idade...
Da beleza já tem noção!!!

Aos poucos e sem cobranças...
As palavras brotarão sozinhas...
Espalhará ao mundo a esperança...
Com teus versos, estrofes e rimas!!!

Foto de carlosmustang

VINDE A MIM...

Foi tão bom ter encontrado você
Como outra pessoa qualquer
Mas você acredito vir
Numa emergência emocional

Pois para mim és especial

E ouça meu grito de socorro
De choro intercontinental
O amor precioso
Nunca foi anormal

Mais não sou descartável
Pois sabes que nunca serias
Num mundo vulnerável
Quem pode amar, não sabe não ama

Não adianta chorar por um mundo exepcional
E se achar num holocausto, e perder a esperança
Desacreditar que no outro dia não haveria herança
No coração nobre de uma criança.

Foto de Cecília Santos

LIÇÕES QUE APRENDI

LICÕES QUE APRENDI
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A vida me ensinou que, a solidão
me abraça quando estou longe de ti
Que busco nos detalhes, na sutiliza
o valor do seu sorriso
Ela me mostrou, que as lembranças
tem vestes de saudades
Quando o tempo passou, e
você não mais voltou.

A vida me ensinou que, apesar
da distância existente
Posso tocar o céu e acender as estrelas
Posso transformar meus momentos,
minhas alegrias e tristezas
Que posso encontrar nas gavetas
da minha memória
Não só um passado triste, mas
todos os momentos que vivi.

A vida me ensinou que, os sonhos
são realizáveis
Quando existe a construção da razão
E que eles se dissipam quando a realidade
é incoerente, com as vontades desta mesma razão
Que o amanhã acende a esperança
que há dentro do meu coração
E cada dia é um novo dia pra receber e
aprender uma nova lição pra se viver.

Direitos reservados*
Cecília-SP/11/2008*

Foto de brigida

Quem sou eu?

Quem sou eu? (12-12-01)

Estava td tão bem...Olha só o k foste fzr! Sinceramente já n percebo...Qual a razão desses filmes loucos,k vais criando nessa tua cabeça?Passa p mim, "atropelas" tds os meus sentidos...E agr...Quem sou eu?
A mais pura das verdades é p ti,a k na realidade é a maior das mentiras...Olha de novo à tua volta,tu sabes k eu n sou assim.Pergunto-te + 1vez;E n me arrependo de o fzr,para ti...Quem sou eu?
Copérnico criou sua teoria,tb eu tenho a fantasia.Feliz me considero enkt puder sonhar,já k tu,n me permites amar.Msm sonhando,vou seguindo o meu caminho.Até a ti chegar,eu vou continuar...
Sabendo perfeitamente,k assim fikarás sozinho.
Tu n sabes...Quem sou eu?
É triste deixar-t falar,ouvindo td o k tens a dzr,esperando de ti ouvir,algo p sorrir.
A esperança esvai-s,o sorriso esmurece.E agr tou perplexa perante tuas acusações,s n sabes o k dizes,p favor...n digas +,isso cá dentro vai doendo.E tu,nem te apercebes do meu sofrimento.Por favor olha p mim...Diz-m agr...Quem sou eu?
Shiuuu!!!Consegues ouvir?
Algo m diz k sem ti já ouço o fim!!!

Foto de dayseduate

Poema _ És Minha Matriz!

És Minha Matriz!

Meus sentidos estão todos aguçados,
Na esperança de por aqui te ver.
Sentir teus dedos sempre tão alegrados,
Sentir teus braços a sempre querer me ter...

Teu corpo em mim sempre atrelado,
Traz-me uma vista de verão.
Teu sexo sempre em mim penetrado,
Meus dias mais felizes ainda farão...

Não conheço outra forma de viver,
Senão junto à ti como amantes.
Não consigo mais nada para ver
Sem ti, senão meus olhos ficam ofuscantes.

Meu corpo no teu está acostumado,
E disso eu não pretendo me livrar.
É como se houvesse um alambrado,
A nos prender, a nos juntar, a nos cercar...

Em sonhos somente tu és a matriz.
Acordada, és os meus sempre horizontes.
Todo o povo comenta, sorri e diz:
“Ela não é daqui; ela pertence aos montes”!

Autora: Daisy Duarte

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