Esperança

Foto de jessebarbosadeoliveira27

ANABIOSE DA PAIXÃO

Enquanto ergue-se em mim
Um monólito de bem-querência á solidão,
Lá fora a rua é quase calmaria
Pois o rádio ---- ainda que
Ligado ---
Ajuda a compor o quadro
Do augusto mutismo altruísta, sereno,
Sábia atmosfera de reflexão recrudescendo.

Após tantas e tantas esperas
Pela ignescente e fulgurosa
Aurora boreal, sem
Que houvesse uma sequer
Negativa ou positiva resposta,
Apaguei a chama da esperança:
Cerrei-lhe a porta!
Preferi o porto seguro do vácuo
A prosseguir contumaz
Em minhas andanças
De exitoso náufrago.

Porém a voz da minha consciência
Diz que é cedo demais
Para eu relaxar,
Me deixar entregar ao embalo
Dos hartos e meigos braços
Do réquiem do apaziguamento
No mar da expansão engolfado.

A bem da verdade,
Ela me alerta:
Diz a mim que o náufrago
Não se dirigiu ás estâncias
Do reino do Morfeu perpétuo.
Não,
Ela me diz que ele escapou
Das garras do limbo da letargia eterna
No momento em que minha visão-caminho
Singrou o caminho da jóia
Divagativamente
Ametista-Névoa
Que no meu jardim aflorou áquela hora.

Sim, um copo-de-leite roxo
Libertou-me, de novo,
Do cárcere da benfazeja embriaguez voluntária.
Sim, um copo-de-leite roxo foi o suficiente
Para revelar que o crepúsculo
Definitivo da chama, na verdade,
Era o ouropel da morte:
O coma, o coma!

Ah, mais que dolente engodo:
Agora é que descubro
Que meu monólito de bem-querência á solidão
É um dantesco absurdo!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27

Foto de Gracivaldo

Sonho

Tenho tatuado no peito a imagem
de um lindo sorriso inocente,
que me queima de febre
de um amor criança.

Fico a sonhar...
Na desesperada esperança.
Que não que nunca se acaba
e que tanto me machuca

Se ao menos eu soubesse
dominar o meu pranto!
Mas a febre so aumenta
e segue me queimando...

De todos os sonhos que sonhei,
O grande amor não tive.
O amor que tanto sonhei,
continuo sonhando...

Foto de Recrucify

Caixão lacrado

O melhor momento da minha vida, e você lacrou
Destruiu minhas esperança, meu mundo acabou

Só o que eu queria, era um caixão destampado
Mas no velório você me pôs, num caixão lacrado

Meu único orgulho nessa vida, se resumia a um momento
Em que eu alimentava os vermes, com minha carne apodrecendo

Me devolver à natureza, era algo que eu esperava
Só desejava que os outros vissem, a única coisa de que me orgulhava

Em que as pessoas pudessem acompanhar meu retorno à natureza
Minha matéria a se espalhar, com os vermes dançando em minha cabeça

Nunca tive vitórias, a humanidade de mim sempre teve nojo
Minha única vontade, era ter este momento glorioso

Mas como tudo nessa vida, termina com uma decepção
Você olhou para meu corpo, e lacrou o meu caixão

Agora morto, estarei presente do seu lado
Rindo de suas agonias, tornei-me um espírito atormentado

Durante toda sua vida, estarei a te amaldiçoar
E nunca o seu corpo, eu vou deixar de encarar

Por ter lacrado meu caixão, impediu que todos pudessem ver
Meu corpo apodrecendo e a pele a se desfazer

Te perseguirei de hoje para sempre
Suas lágrimas serão o alívio da minha mente

Do seu terror me fiz crente, nesse momento deprimente
De ódio e tormento, com um horror resplandecente

*Este poema é uma analogia a uma pessoa que acabou com meus sonhos. Eu punha fé num momento, que pra mim era tudo, troquei tudo que tinha por ele, apostei todas as fichas, e essa pessoa definhou meu sonho, minha vida, minha esperança. Agora vago vazio, vazio... Tudo que me restam são as drogas a me dopar, minha vida é perdeu o sentido!

Foto de Carmen Vervloet

Natal... Sinal Verde para a ESperança

Aquela palmeirinha...
Onde o sabiá se aninha,
coberta por luzes amarelinhas...
Sinaliza e me encanta...
Na minha alma se levanta
a delicadeza do Deus Menino,
badala meu coração como sino
anunciando o Natal!
Natal de muitas promessas
onde a esperança em festa
vislumbra um ano melhor!
Mais saúde... Menos violência...
Mais fartura... Menos carência...
Mais gestos de fraternidade
suavizando a dura realidade!
O egoísmo esvaziado
das insanas mentes,
Jesus plantando a boa semente
nos férteis campos dos corações!

Natal... Sinal verde para a esperança!

Carmen Vervloet

Foto de CarmenCecilia

MENSAGEM DE NATAL VÍDEO POEMA

PARA VOCÊ NOSSA MENSAGEM DE NATAL.

POEMA DUO: CARMEN CECILIA & ENISE

EDIÇÃO: ENISE LILASES

Mensagem de NATAL

Abraços queridos, emoções repartidas
Amigos reunidos, numa data tão festiva
Para comemorar o aniversário
Do Menino nascido em Belém

A paz vem de presente
Na conjugação dos verbos do bem
Flexionada em todos os tempos
Em todas as horas dessa união

União da fé
Em todas as crenças
Onde mora cada esperança
Gerada pelo amor...

Luzes iluminam os sonhos
Os desejos raiam como um novo dia de sol
Os encantos despertam ao redor
Imaginando um dia melhor

Canções ecoam como hino
Lembrando Jesus menino
Sorrisos, confraternização
A família toda reunida

Mãos dadas em volta da mesa
Todos juntos em oração
Vontades em comunhão
Para que o bem prevaleça

São os votos nessa data comemorativa
Onde em prece oramos por paz e união
Em todas as almas e corações
Nesse dia especial de harmonia amor e reflexão

Carmen Cecília & Enise

Foto de Carmen Lúcia

Contemplação

No céu, um meio termo prevalecia;
instantes de êxtase e indefinição...
Formara-se um vago entre a tarde que morria
e a noite que não surgira...

Vestígios de poeiras reluzentes
douravam os recantos,
esquecidos pelo sol
que ainda não os recolhera...

Da colisão azul enluarado,
anunciando que a lua estava por vir,
com o amarelo avermelhado,
deixado pelo fim de tarde,
resultava gradações purpúreas,
violáceas,
projetadas num veludo
que de mansinho,
se tornaria azul-marinho
ao encobrir o entardecer,
fazê-lo anoitecer,
cumprir sua missão...

Lusco-fusco de extrema beleza...

Podia-se ver Deus,
em toda sua magnitude...
moldado por
tonalidades místicas,
luzindo qual corisco no céu,
em harmonia com a natureza
velada por sagrado véu...

E o cetro da certeza
lançava longe a tristeza;
muito além do que o homem
pudesse ver ou crer...

Vinham de todos os lados
vozes em coro, saudando...
esperando...
a esperança permanecer.

Momento em que nobres sentimentos
se ascendem...falam mais alto,
e o bem é soprado pelo vento;
sempre é tempo de se fazer o bem...

Rosários são desfiados
dando graças pelo concretizado;
mantras mentalizados,
evocando a perduração do instante;
poetas inspirados,
roubando um pouco da magia reinante...

Minutos abençoados...

Modulações vibravam no ar
sonorizando a língua dos anjos,
murmúrios que se alastravam
...hipnotizando...

E emoldurando o cenário,
no auge de seu esplendor
...o amor...
se materializando...

Angela Oiticica e Carmen Lúcia

Foto de AjAraujo poeta humanista

Queria apenas falar de um Natal...

De um Natal que simbolize
O gesto largo e espontâneo,
o sonho de um certo Dom Quixote,

De um abraço fraternal que valorize
Os laços solidários,
dos povos de Jerusalém e, de Cabul a Belize

De um Natal que não apenas retrate
O consumo fatal - inevitável
mas, que a estrela de Belém resgate

De um sonho abissal, ao radiante despertar
No espírito universal, transcendental
da chama no coração-criança a libertar

De um Natal que renove a fé,
esperança e doação, em melodia e madrigal,
na vinha e no pão,na humana comunhão...

Queria apenas falar
de uma criança a sorrir,
Que abrisse, no amanhã, os portais

Que acenda,
nos labirintos, os castiçais
Que conduza a humanidade para um novo por-vir...

Que este Natal represente um momento especial
em suas vidas e, naquelas
que encontram ou cruzam seus caminhos,

Que possam sentir-se como parte indivisível
da grande espiral universal
prontos a se transformarem em elos
desta corrente que move moinhos.

Obs. O poeta homenageias a todos que através da arte da palavra escrita, falada, declamada contribuem para o contínuo desenvolvimento da espiritualidade humana.

Foto de AjAraujo poeta humanista

Conto de Natal: Os três meninos!

Chegava o Natal.
Aqueles três meninos observavam a correria daquela gente.
O relógio da torre marcava 8 horas da noite, muitas lojas cerravam as portas.
Um vento frio fazia tremer o corpo e doíam os ossos. Recostavam-se uns aos outros na espera do pai que tentava (em vão) comprar algo para a ceia.

Tempos ruins aqueles, haviam sido despejados e agora dormiam em um trailer abandonado, com pouca lenha para aquecer nas longas noites de inverno que se anunciavam.

Um dos meninos, que se chamava Juan, olhava para a algazarra de um garoto típico da cidade, escolhendo os presentes mais caros e bonitos que jamais vira, deixava-se levar pelo pensamento, sonhando também tocar aquele presente, momentaneamente parecia-lhe viver aquela cena.

Um de seus irmãos, Rodrigo, parecia ter o olhar perdido na multidão, nada dizia ou gesticulava, contemplava em silêncio uma noite que nada prometia de diferente de outras tantas vividas.

O terceiro e mais velho dos irmãos, Jose, preocupava-se em observar o pai, que em longa confabulação, tentava convencer o dono do armazém a lhe vender algo fiado. Em desespero, o pai mostrava os filhos no frio, ao relento, como última cartada para obter algo para levar para casa.

Nada feito. O pai sai cabisbaixo do armazém, mal podia divisar os olhares de seus filhos, não cabia em si de abatimento e revolta. Quando subitamente, ao atravessar a rua, vê uma criança desprender-se das mãos de sua mãe e postar-se indefesa em frente a um bonde em velocidade.

Trêmula, o medo a impedia de movimentar-se. O pai dos meninos pobres se lança como uma flecha e consegue tirar a menina da frente do bonde, mas o destino cruel lhe reservou uma peça, uma de suas pernas ficou presa nas rodas da composição.

Os meninos correram ao pai e todos os passageiros do bonde e os passantes em solidariedade àquele corajoso homem conseguiram libertá-lo das ferragens do bonde e levaram-no a um hospital.

A criança salva por ironia do destino era nada mais nada menos que a neta do dono do armazém.

Aquele gesto generoso expondo a própria vida, estava prestes a custar à perda da perna do pobre senhor.

Então, eis que subitamente, surge uma senhora de alvos cabelos e tez macia e se oferece para prestar ajuda ao pobre pai.

Durante 7 dias cuidou dos ferimentos, da ameaça de gangrena e o pai já começava a mexer os dedos dos pés, quando ao acordar na véspera do novo ano, ao chamar por tão especial senhora, apenas ouviu de seu filho mais velho:

"Pai, quem cuidou de você foi Nossa Senhora. Ela já se foi pois você está melhor. Quem a chamou foi a menina que você salvou. Ela me disse em sonho para você orar, não entrar em desespero, pois na vida temos provações que são desafios para que mostremos o quanto somos determinados para enfrentá-los com serenidade, fé e determinação."

Ao sair do Hospital, todas as luzes se apagaram e toda a gente da cidade viu um asteróide riscar o céu em belíssima luminosidade.

Enquanto caminhava, todas as pessoas acorriam para ajudá-lo, ofereciam suas casas para a ceia daquela pobre família e brinquedos e roupas para seus filhos.

Um milagre havia acontecido naquela cidade. Um milagre no espírito do Natal.

A generosidade e a solidariedade andam juntas, e aquele pobre senhor bem poderia ser Jesus Cristo e as crianças famintas, os jovens pastores em sua cabana.

Um conto de natal, um conto de solidariedade, homenajeando Charles Dickens e as pessoas que fazem a diferença, pregando e praticando atos que mantém acesa a chama da esperança.

Foto de angela lugo

UM RAIO DE ESPERANÇA

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Hoje uma réstia de luz deu nova esperança
Iluminando a vida, sei que, terá mudança
Os passos ficaram mais leves, levitando
Um ar de felicidade na face, iluminando

O vento passava delicadamente, perfumando
Pássaros revoavam destemidos, cantando
Enquanto o sol no poente, se perdia
A lua tão logo a noite caísse, apareceria

Quantas e quantas são as vezes que pensamos
Que a felicidade está tão longe e calamos
Esquecemos que muitas vezes é um momento
De felicidade que precisamos para dar seguimento

Nesta caminhada de esperança pela vida
Nela encontraremos a felicidade perdida

Foto de Ronald Medeiros

Cibele

Com carinho meus olhos te vêem
Inspiro-me nesse momento a te vê assim
Bondade até de um velho coração
Esquecido da dor e às vezes sem razão
Lembrança que vem de um amor perdido.
Esperança que nasce em uma nova paixão

Confesso-te que tenho medo,
Medo da dor que machucou meu coração

Mas tenho que viver assim
Pois não morreu a amor dentro de mim
E com carinho meu coração te chama
Sutil e delicado... Com calma.

Ronald Medeiros

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