Espera

Foto de jÜjÜ Martins

Meu desejo

Teu suspiro me suspende,

aprisiona o meu ar,

que implora, ofegante:

- Vem paixão me libertar!

Porque a espera é passageira,

qual lampejo de luar,

que, num flash, ilumina

meu desejo de te Amar!

BY: jÜjÜ Martins

Foto de Nina Cavalcanti

Saudade...

Pego a caneta e um papel
E começo a rabiscar
Vão surgindo muitas frases
Que não sei onde vão dar

Cada verso que é traçado
Me recordo de você
Dos nossos momentos felizes
De tudo que me fizeste viver

Sinto falta do teu beijo
Do teu abraço, teu sorriso
Daria tudo em minha vida
Pra te ter aqui comigo

Hoje vivo das lembranças
Que me fazem sonhar
Mesmo não estando contigo
Vivo assim a te amar

Tanto tempo se passando
Sem notícias de você
Sigo a vida caminhando
Sem saber o que fazer

Hoje não vou mais chorar
Pois amar não faz sofrer
Amor só faz o bem
Aprenda a amar e vai saber

Termino a poesia
Como se fosse uma despedida
Nada mais doloroso
Do que uma triste partida

Mas quem vai quem sabe volta
E me traz uma novidade
Tou aqui a tua espera
Você traz felicidade

Te amarei eternamente
Digo com toda emoção
Você está em minha mente
E dentro do coração

Foto de Nana ´De Má

Ondas.........

Minhas ondas...............
Ás vezes to bem,
Ás vezes to mau,
Ás vezes feliz,
Ás vezes nem tanto,
Ocupada quase sempre,
Pra você nunca,
Espero-te,
Vá, tome o seu banho,
Espero-te,
Nem sempre falo tudo o que quero,
Como disseram, as palavras faltam,
Não se preocupe, está tudo bem,
São ondas, são ondas, ondas.........
Logo estarei de volta,
Como você espera que eu esteja,
Mas pode ás vezes deixar de esperar,
E quem sabe dessas ondas me buscar,
Espero-te,
Mas não me espere tanto,
Preciso de laço firme, e de um puxão vez e outra...
Sou assim, inconstante, como as ondas do mar,
E tu lhes a praia firme onde eu sempre vou encontrar,
Encontrar?
A ti, sempre a me esperar.

Foto de Nana ´De Má

Declaração sem fim V,

Faz falta amor, a palavra de consolo faz falta,
Onde está o tempo que prometeu a mim,
Tento compreender, mas, muitas vezes apelo pra minha parte infantil,
Necessito de dengo, quero carinho,
Exijo atenção, sempre e sempre,
Venha não seja ruim me mostre o que pode dar,
Sei que quer dar me, um carinho escondido,
Vem, de me agora, enquanto a vontade exigir, o tempo não espera amor, o tempo não espera o seu tempo.

Foto de Gaivota

* QUANDO ABRI A BORDA DA CONCHA....MINI-CONTO

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QUANDO ABRI A BORDA DA CONCHA

Possuo amigos.. algo de bom, deveras bom.. ser escutado é uma parcela da existência rota e vagabunda de todo escritor. Por um lado amado e por outro amaldiçoado...ou será alma dissociado.? Eternamente mal encarado.. Descarado!
Foi assim.. resolvi sair do casulo onde guardava a mente estúpida entre dedos ao molho campanha e decidi: É agora ou nunca. Não tenho papas na língua e vomito prazeres ou delírios, não guardo pensamentos em vão.
Jogo na vida, nas páginas pretas que passeiam virtualmente a espera de manchetes sangrentas que o povo aguarda roendo unhas.... Onde estão as notícias trágicas? Quem morreu? Onde aconteceu o tiroteio da última avenida manchada de sangue onde moscas e bactérias transitam em fome absoluta?
Saído do lar em perfeita harmonia aconchegante, onde a boca enorme mamava azul ondas deslizantes de dias coloridos abraçado a mãe natureza. Eu pérola expelida.
Caminhei arrastando dedos estúpidos no ritmo da maré e cheguei ao asfalto onde percebi o primeiro tiroteio..
Era a maré! Não..! Não a minha onda que sobe e desce em ritmo cardíaco... era sangue desfeito em pólvora.
Era o cheiro fétido da morte alisando minha cabeça. Era a gosma que sobrou.. era a dor.
Perfurada alma docemente azul que dentro de mim criou-se, vi com estes olhos que comem estrelas sorridentes, corpos estendidos na poça da vida... Na fome, na miséria humana... nas mãos armadas.. nos ratos que passeavam por entre vísceras e fuzis....
Vi que o mundo não parecia o lar-pérola azul-negritude....
O lar era a briga de gangues, era a necessidade de poder, eram notas e notas de dinheiro ensangüentado, era o desejo mórbido de comer algum pedaço de coração humano..era o pseudo existir nas línguas do fogo cruzado. Era matar! Matar! Matar..
Engoli a lágrima escorrida, lambi meu beiço na voracidade do desejo...desceram lágrimas sal doce aportando a garganta e fizemos sexo... Eu, a lágrima e a cama desfeita de meu ser. Ali no silêncio da garganta entrei em transe....nossos corações batendo no desespero selvagem dos prazeres...

RJ- 08/11/2006
** Gaivota **

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Foto de Izaura N. Soares

Sonhos Jogados Ao Ar

Sonhos jogados ao ar

Izaura N. Soares

Quando os meus sonhos resolveram dar o ar de sua graça
Não imaginaram que corriam um grande perigo.
Não imaginaram por nenhum instante que seriam abandonados.
Foram tantos sonhos jogados ao ar.
E eu, apesar de saber, continuava a sonhar um sonho
impossível.
Nada mais seria perfeito enquanto meu coração não dissesse
não. Foram tantos dissabores apertando meu peito, tanta espera
contada no relógio da saudade que nada conseguia convencer meu
pobre coração que tudo não passou de uma grande ilusão.
Com apenas um sorriso levaste minha alma que sem pensar te
seguiu cegamente sem se dar conta que estava caindo num abismo.
Houve momentos felizes? Sim. Momentos reveladores, momentos
de êxtases, de beijos ardentes, abraços apertados e constantes
declarações de amor.
Ensinaste-me a amar apenas para o seu mero prazer.
Hoje sofro calada amando-te silenciosamente meus pensamentos divagam em noites escuras sem luar.
Estou só, tristonha, sem nada a esperar, apenas com a lembraça,
com a recordação de que um novo amanhecer irá chegar!

Foto de Karine K.

Calada

Nesses dias minha alma vaga
marcada pela ausência de tuas mãos
teus olhos azuis mascarados
fogem para perto de um céu encantado

Ergo-me dessa cama negra
para insinuar meu corpo de fantasma
numa esquina de avenida qualquer
nessa cidade que urgi um mesquinho infinito acabado

Posso ver as vaidades demudando em faces vermelhas
à espera de serem apanhadas por garras afáveis
Oh, malditos são meus olhos reluzentes
que isenta toda essa brutalidade

Há sempre alguém que a mim se refira
como parte vil de toda essa escumalha
onde o infante ilusionista expõe com gracejo
as mundanas conquistas
numa vitrine cheia de carnes altercadas

Nesse coração vazio que um dia amanhecera
tocado por tuas quimeras vomitadas
esvaece sobre um ébrio sombrio
e segue moribundo dilacerando
a última gota de suor virginal

Não me culpes por beber o gozo do Diabo,
aquele que me afaga em noite estrelada
e acalma meu corpo inquieto
que corre sem parar
buscando o Éden das mil cores num nada.

Foto de Ednaschneider

DUPLOS SENTIMENTOS

Eu gosto de sorrir
Prefiro o sorriso ao lamento
Ás vezes é um modo de fugir
Ás vezes é pelo meu sentimento.

Hoje acordei com duplos sentimentos:
Feliz por ter você em minha vida
E estou triste ao mesmo tempo
Pois queria estar ao teu lado em todos os momentos.

Temos uma forma tão única de amar
É algo que vai além da imaginação.
Talvez neste poema não consiga demonstrar:
Eu sinto e demonstro na minha emoção.

Estamos longe...E ao mesmo tempo perto
Somos unidos na forma de pensar e amar
E a distância não separa um sentimento concreto
O que tiver que ser-Será.

Por isso quando falo contigo
Gosto de sorrir e não quero da vida reclamar
Sei que posso contar com seu ombro amigo
Mas desejo mesmo é te amar, te amar, te amar!

Sinto tua força interna
Tua fé e espiritualidade
Sinto a tua amizade fraterna
Percebo os teus desejos e tuas vontades.

Por isso acordei hoje com duplos sentimentos.
Feliz por ser amada e por te amar
E triste porque quero você em todos os momentos.
E ainda temos que esperar.

Tomara que essa espera me dê maturidade
E que nessa distância possamos cultivar a paciência.
Pois quando tivermos oportunidade
Tenho certeza que nos amaremos de
corpo, alma e veemência.
-Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de fceleti

dor de cabeça

Ao meu lado na cama
Aveludada e macia
Minha mente reclama

Corpos quentes
Abraço nu
Ela mente
Meu déjà vu

Sonhando, delicia
Com este pobre que te abana
à espera do dia

Corpos quentes
Abraço nu
Ela mente
Meu déjà vu

Foto de fceleti

outro amanhecer que anoitece amanhecendo

Outro amanhecer
E a solidão está aqui
Me sufocando na inércia
À espera de um amanhã surgir

Outro anoitecer
E a culpa está aqui
Consumindo a minha mente
Que somente me fez destruir

Sem sentido para o coração bater
Sem esperança de um amor viver

Amanhecer... Anoitecer...
Amanhecer... Anoitecer... Amanhecer
Anoitecer... Amanhecer...
Anoitecer...

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