Espera

Foto de Marta Peres

Saudades

Já não vou mais visitar-te o jazigo,
Lá me acho triste...sem chão
Quando contemplo a cruz, antiga sentinela
Erguida ao lado de uma goiabeira
Que ali nasceu.

Prefiro não ir,
Busco a memória e vejo-te comigo
Sorriso meigo, calmo, amigo,
Eras tão bela!

Vejo-te em sonhos
Sob o verde de aquarela
E teu sorriso me cala o coração,
Estás linda nesta minha visão!

Recordo do dia que tu partiste!
Já sabias que a hora chegava
E querias teus amados do lado
Nem todos vistes em vida!

Mas mesmo assim Mãe, tu fostes
Pois era vencido o tempo,
Hoje nas Moradas Celestes tu vives
A espera dos teus amores.

Venho falar-te, em prece enternecida
Do amor imenso que a ti tenho,
Não me deste a vida, ensinaste-me a vivê-la
E caminhar só, por mim mesma.

Sinto a tua falta!
Sinto saudades Mãe, dos teus carinhos
E de tuas mãos no meu rosto
Do afago suave e sincero de Mãe.
Marta Peres

Foto de Paulo Zamora

Dois poemas de Paulo Zamora

Domingo
Me foram janeiros e janeiros tendo esta saudade, algo de domingo, momentos que ainda estão em mim como tudo o que eu tenho. Qual o domingo que será diferente? De repente eu sou o sol percorrendo o espaço em busca da lua, e nunca a encontrando....
Domingo voltará, entre; meu coração te espera.
A semana que não passa, domingo está longe, correndo do meu ser.
E lá se vão reflexões e reflexões, continuo meditando; me preocupando com os que estão ao meu lado, na certeza que nenhum final de semana será o mesmo, eu sou o pingo de chuva que cai sobre as folhas das arvores, eu sou o próprio coração de quem se foi...
Não sei explicar, sei que amei todos os momentos de domingo que estive com você; amando e me entregando desde um pequeno sorrindo enfeitando o rosto com os sonhos eternos; a imaginação toma conta de mim, preciso que volte.
Me encontre...
Me abrace...
Sorria por mim...
O domingo, a semana inteira; a vida toda...
Janeiros a janeiros...
Fico sozinho, olhando neblinas, brumas, relvas... olhando a vida passar; e quando será que irei te encontrar?
O domingo está cinza, escurecendo porque sente a falta de você.
Procuro por você e não a encontro em nenhuma parte do universo, já é domingo...
(Escrito por Paulo Zamora em 29 de agosto de 2007)
Paraíso de esperança
Nosso paraíso de esperança se encontra no exato instante em que falo da partida e do fim, e logo o recomeço, talvez nem pare de existir. O poder de uma amizade que ainda verdadeira ajuda a sonhar, a superar tudo... até o desafio de uma lágrima.
Ganhei um pedaço do sol, é vivo como uma chama... um pequeno ponto de eterno, meus olhos e minhas lágrimas se fundem e me encontram outra vez no meu paraíso de esperança...
A boca que se cala, o pensamento que flutua entre o mundo e somente eu...
Depois da fragilidade uma vontade de ver como realidade, que seria olhar para trás e ver tudo transformado, a maldade que não há mais, o sonho que perdura; um adolescente comandando seu próprio mundo...
Nosso paraíso de esperança; depois daqui, talvez ali... mas a certeza de existir.
Acordei do sonho de alguém, vim a ter fôlego, do fôlego a esperança de uma outra vez, e dizer que eu sei viver, que conheço a sensibilidade humana.
Sou sim, o mesmo de ontem; mais puro porque mudo a cada novo dia, e vou rumo ao meu, ao nosso paraíso de esperança...
Um vai se lembrar que terá que me seguir, me encontrar nas matas verde-mar.
E vai caminhando sem saber que caminha sobre meu coração...
Veja nosso paraíso de esperança, completo pelo amor que sentimos. Sem fim, sem partida...
(Escrito por Paulo Zamora em 10 de agosto de 2007)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Paulo Zamora

Dois poemas de Paulo Zamora

Domingo
Me foram janeiros e janeiros tendo esta saudade, algo de domingo, momentos que ainda estão em mim como tudo o que eu tenho. Qual o domingo que será diferente? De repente eu sou o sol percorrendo o espaço em busca da lua, e nunca a encontrando....
Domingo voltará, entre; meu coração te espera.
A semana que não passa, domingo está longe, correndo do meu ser.
E lá se vão reflexões e reflexões, continuo meditando; me preocupando com os que estão ao meu lado, na certeza que nenhum final de semana será o mesmo, eu sou o pingo de chuva que cai sobre as folhas das arvores, eu sou o próprio coração de quem se foi...
Não sei explicar, sei que amei todos os momentos de domingo que estive com você; amando e me entregando desde um pequeno sorrindo enfeitando o rosto com os sonhos eternos; a imaginação toma conta de mim, preciso que volte.
Me encontre...
Me abrace...
Sorria por mim...
O domingo, a semana inteira; a vida toda...
Janeiros a janeiros...
Fico sozinho, olhando neblinas, brumas, relvas... olhando a vida passar; e quando será que irei te encontrar?
O domingo está cinza, escurecendo porque sente a falta de você.
Procuro por você e não a encontro em nenhuma parte do universo, já é domingo...
(Escrito por Paulo Zamora em 29 de agosto de 2007)
Paraíso de esperança
Nosso paraíso de esperança se encontra no exato instante em que falo da partida e do fim, e logo o recomeço, talvez nem pare de existir. O poder de uma amizade que ainda verdadeira ajuda a sonhar, a superar tudo... até o desafio de uma lágrima.
Ganhei um pedaço do sol, é vivo como uma chama... um pequeno ponto de eterno, meus olhos e minhas lágrimas se fundem e me encontram outra vez no meu paraíso de esperança...
A boca que se cala, o pensamento que flutua entre o mundo e somente eu...
Depois da fragilidade uma vontade de ver como realidade, que seria olhar para trás e ver tudo transformado, a maldade que não há mais, o sonho que perdura; um adolescente comandando seu próprio mundo...
Nosso paraíso de esperança; depois daqui, talvez ali... mas a certeza de existir.
Acordei do sonho de alguém, vim a ter fôlego, do fôlego a esperança de uma outra vez, e dizer que eu sei viver, que conheço a sensibilidade humana.
Sou sim, o mesmo de ontem; mais puro porque mudo a cada novo dia, e vou rumo ao meu, ao nosso paraíso de esperança...
Um vai se lembrar que terá que me seguir, me encontrar nas matas verde-mar.
E vai caminhando sem saber que caminha sobre meu coração...
Veja nosso paraíso de esperança, completo pelo amor que sentimos. Sem fim, sem partida...
(Escrito por Paulo Zamora em 10 de agosto de 2007)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Cecília Santos

ILUSÓRIA MIRAGEM

ILUSÓRIA MIRAGEM
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#
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Na seda fria e macia, da saudade
sozinha me deito.
Contemplo o vazio, não mais te avisto.
Desenho seu rosto no sonho,
que é tão real, pra mim.
Ilusória miragem, que faz o irreal,
se tornar presente.
Tudo retorna, cai o véu do tempo,
nada mais é esquecimento.
Meu pensamento, é só contentamento.
Mas nada disso é real...!
Tudo é miragem, é só imagem.
É fantasia, que tira a magia, e minha alegria.
Que se transforma, em um mar de lágrimas.
Que rastejam, como serpentes sinuosas,
à procura do amor, que é só saudade.
Querendo a existência, mas sabendo,
que é só ausência.
E nessa ausência, procuro uma forma.
pra te dizer, que nada mudou,
Sou a mesma pessoa, com meu amor
feito cristal transparente.
Que me aprisionei no tempo da sua
ausência, e te esperei.
Esperei como quem espera, as voltas
que o mundo dá.
E nessa eternidade de espera.
Quem sabe, um dia nós passaremos.
Pela existência sem ausência...!

Direitos reservados*
Cecília-SP/07/2007*

Foto de Anandini

Onde estás?

Os dias passam...
passam um a um, correm como a agua saloba que caem de meus olhos...
Lágrimas que, uma a uma buscam por ti.
Passam os dias,
e a saudade bate a todo momento,
na porta entreaberta desse meu coração!
E este coração que pulsa por ti,
espera...
Aguarda aflito o momento de reencontrá-lo.
O momento de entregar-se e de abandonar-se em suas mãos.
Onde estás,que não aparece para realegrar a minha vida?
Para onde fois?
Quem será a pessoa de sorte que neste momento desfruta de seu doce sorriso?
Para quem entregas agora esse coração que outrora juraste ser meu?
Querido não sais de meus pensamentos...
Te espero a cada minuto...
e cada minuto se torna um calvário para esse coração que jaz...
sem dono
e sem direção...

Foto de Carmen Lúcia

O nosso amor

Durou enquanto foi bom...
Ou foi bom enquanto durou...

Acabou-se o que era doce...

A doce ciranda acabou.

Feito bola de sabão,

À luz do sol,estourou,

Como cristal delicado

Foi ao chão...estilhaçou!

Subiu o quanto pôde,

Qual balão de São João,

Desceu... adeus à ilusão...

Caiu...incendiou!

Agora, boa sorte!

Junte seus trapos...

Siga seu norte!

Veja se estou na esquina,

Quem sabe se é lá que estou...

Pois lá se escondem mistérios
Enígmas...aquilo que sou...

E que ninguém jamais desvendou...

Lá onde fica a lua, bem no final da rua,

E do amor,o que restou...

Onde se perde a poesia

A espera de quem se encantou,

Lá...onde chora o destino

De quem muito e muito amou...

Foto de angela lugo

Não sei viver sozinha

Relva macia sedosa a nossa espera
A garoa caindo que nos supera
O sol adormecido agora resplandece
O pássaro solitário voando agradece

O rio corre em busca do mar rapidamente
Eu corro em tua busca desesperadamente
Tenho medo de a morte chegar sem avisar
E com isso não ter mais com quem sonhar

Sou relva verde do teu solo que não morre
Sou o rio que corre para te alcançar
Sou o sol da tua vida que quer te içar

Sou a tua vida paralela que sempre corre
Sou o pássaro que voa e quer companhia
Sou aquela que não sabe viver sozinha

 

Foto de Sonia Delsin

O ENCONTRO DO SOL E DA LUA

O ENCONTRO DO SOL E DA LUA

Tantos anos de espera.
Tantos.
A Lua sabia que um dia encontraria o Sol.
Sol esperava este encontro com ansiedade.
Ele que namorava da Lua a claridade.
Parecia que não existia uma possibilidade.
Mas houve sim.
Um eclipse veio aproximar dois amantes.
Nada mais será como antes.
Lua e Sol sabem que outros eclipses acontecerão.
Entre eles existe amor, existe paixão.
Sol amou a nudez da Lua.
E Lua se enamorou ainda mais do calor do Sol.

Foto de angela lugo

Pobre de mim sem ti

Pobre de mim sem ti
Caminhando pelas trilhas da vida
Sem proteção apenas com a desilusão
Que um dia deixou em meu coração
Carrego comigo ainda aquela rosa amarela
Que me deu na despedida e hoje já seca
Sinto-me derrotada pela tua espera
Queria muito ter vencido esta saudade
Que vai esmagando minha alma lentamente
Imaginava-te na minha trajetória
Completando docemente uma vitória
Corri velozmente pela vida para te alcançar
Mas você correu mais que uma lança
E não pude te alcançar apenas de longe olhar
A tua figura que passava rapidamente
Não olhou para o lado nem tampouco para mim
Que ali a teu lado sofria agonizante
Com uma dor na alma que só meu corpo sentia
Olhava com um olhar já quase sem brilho
Queria te sentir ao meu lado sem você lamentar
Apenas queria novamente em teus braços estar
Sentir tua boca selada na minha
Sentir o suor escorrendo em harmonia
E nele me sentir escorregando em pura melodia
Pobre de mim, sem ti me sinto perdida pela vida
Já não sei onde é o caminho para a felicidade
Se pelas escarpas da vida não te encontrar

Foto de Cecília Santos

MINH'ALMA

MINH'ALMA
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Eis me aqui.
Entregue ao sabor do vento.
Que desnuda-me a alma.
Que beija-me as feridas.
Tornando-as só cicatrizes.
E aqui prostrada, fico a mercê
Das suas carícias.
Que inebriam-me,
Que fazem-me desejar.
Que essa brisa, não cesse.
Que os meus sonhos alcancem,
Onde eu não posso alcançar.
Onde andas oh! minh'alma gêmea!
Minh'alma despida de pudores, te espera.
Anseia pelo seu afago.
Pelo seu abraço em fim,
Alma peregrina, que busca.
No sopro do vento, sua metade encontrar.
Metades que se completam.
Que fundem-se em uma só.
Que riem, o mesmo riso,
E choram, os mesmos ais.
E que se abraçam por fim!

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2007*

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