Relva macia sedosa a nossa espera
A garoa caindo que nos supera
O sol adormecido agora resplandece
O pássaro solitário voando agradece
O rio corre em busca do mar rapidamente
Eu corro em tua busca desesperadamente
Tenho medo de a morte chegar sem avisar
E com isso não ter mais com quem sonhar
Sou relva verde do teu solo que não morre
Sou o rio que corre para te alcançar
Sou o sol da tua vida que quer te içar
Sou a tua vida paralela que sempre corre
Sou o pássaro que voa e quer companhia
Sou aquela que não sabe viver sozinha
Comentários
neiaxitah p/ angela lugo
adorei o poema, e a forma como estao descritas as coisas... fazem parecer reais, no momento agora...
embora concorde bastante com o poema, nao posso deixar de dizer que ao contrario, de muita gente que nao sabe viver sozinha, eu necessito de me sentir só... nao totalmente, mas o bastante para poder ter a minha vida... sem pessoas a bisbilhotar, e sem pressoes... ja nao sou o que em tempos fui, e agora mais que nunca, nao concigo ter ninguem...
muitos parebens pelos momentos de recordações que tive ao ler o poema...
beijos e abraços..
A.C.
A.C.
Olá neiaxitah
Querida poetisa
As vezes precisamos estar sozinhas para
podermos colocar os pensamentos em dia
quando eu escrevo estou sempre só não
gosto também que estejam ao meu lado
mesmo que depois muitas pessoas irão
ler, mas requer estar só...quanto a você
eu entendo perfeitamente o que quer
dizer, mas chaga um dia que a gente também
cansa de estar só.....
Grata pelo imenso carinho teu
Meu beijo de agradecimento
ângela lugo