Espaço

Foto de Joaninhavoa

O Verbo...

*
O Verbo...
*

«Eu preciso lhe dizer
lhe contar e lhe mostrar
o que das janelas alcanço
pr`além do mar...
Solarengas a olhar o luar
regelado me convida a entrar
no imaginário encantado
do templo sagrado
no fundo do mar

Eu preciso lhe dizer
lhe contar e lhe mostrar
o que das janelas alcanço
pr`além do mar...
Portas se abrem por abrir
na cauda barrenta sempre a zenir
Conspiram deuses do espaço
à terra no fundo do mar...

Eu preciso lhe dizer
lhe contar e lhe mostrar
o que das janelas alcanço
pr`além do mar...
Ou voam num tempo
onde o espírito da cor dum poente
é o verbo...»

Joaninhavoa
(helenafarias)
25/04/2010

Foto de Gabriel Valeriolete

Único Corpo, Única Alma

Único Corpo, Única Alma

Gabriel Valeriolete

Na profundidade de teu olhar
Não sei quantos mistérios posso desvendar,
Pérolas negra a me convidar
Brilhando com todo o ardor,
Apelando pelo meu amor.

Olhos curvados, olhos puxados,
Olhos que me mostram sentimentos,
Olhos que exprimem pensamentos,
Olhos que sussurram os pedidos mais singelos
De amor eterno e sincero.

Boca quente, desenhada perfeitamente
Convida-me a um ardente beijo,
Leva-me ao mais profundo desejo
Enche-me de amor
Com todo o seu frescor.

Altos delírios que nunca outrora senti,
Deixam-me sedento, a pedir
Por mais uma vez quero esse seu frescor
Apaixonante, enlouquecedor.

Delírios frenéticos e desenfreados
Desses que só sinto em seus lábios.

Beijo-te, portanto, com toda a paixão,
Quero-te agora e sem restrição.
Tua pele morena roçando na minha.
Essa pele macia, carnuda,
Lisa e desnuda.

Envolvo-te em meus braços,
Em tua língua sacio minha sede,
Dois corpos num mesmo espaço,
As pernas encostadas na parede.

Braços, línguas, pernas, corpos, almas...
Unidos e entrelaçados;
Completamente enrolados
Encho-me assim com os maiores desejos,
E com o maior prazer,
Teu corpo, tua pele, teu beijo...
Tudo o que quero é você.

Estou agora no auge da paixão,
Em teu corpo reside a perfeição
Enlouqueço-me a experimentar
Todo o prazer que podes me dar.

Calma e mansidão,
Velocidade e agitação.
Perco-me nesse oceano de desejo e gozo
Levado pelas curvas de teu corpo.
Agora repleto de ternura e calor,
Acolho-te em meus braços,
E, depois de um olhar aconchegante,
Descanso ao lado da minha amante.

Unido pelo mais ardente e determinado amor,
Compartilho tudo o que sou.

Todos os segredos,

Todos os sentimentos,

Todos os momentos,

Tudo.

Somos um só,

Somos só um

E não há nada além.
Ao reproduzir, cite o autor

Acessem: http://poeminhasqueescrevo.blogspot.com/

Foto de Gabriela Bedalti

Quando te vi a primeira vez

Quando te vi a primeira vez
pousei meus olhos num oceano de flores
flutuei à beça pelo espaço livre
montada num cometa de amores.

Vejo seus olhos todo momento
mesmo se só em meu pensamento
pois penso em você todo instante
esteja perto, ou mesmo distante.

Desde que te vi a primeira vez
pousei meus olhos num oceano de flores
flutuei à beça pelo espaço livre
montada numa estrela de amores.

Não consigo te esquecer
e esse olhar de enlouquecer
Seus olhos fazem tão bem a mim
e hoje vivo sempre assim...

Pois, desde que te vi a primeira vez
pousei meus olhos num oceano de flores
flutuei à beça pelo espaço livre
montada num planeta só de amores.

Foto de Graciele Gessner

Acreditar no Tempo? (Graciele_Gessner)



... O tempo que vai deslizando pelas mãos e pelo espaço.




Tudo ao seu tempo, ao seu momento. Mas que tempo? Carregamos o tempo em se responsabilizar por nossas falhas, por nossas atitudes ou mesmo por falta de iniciativa e de coragem. O tempo leva a nossa história não vivida. O tempo leva o nosso imaginário. Damos ao tempo o papel principal, a culpa de algo que não deu certo.

Refletindo com os meus pensamentos, chego a pensar que o tempo pode sim, ajudar em momentos de indecisão, no entanto, não podemos deixar sobre o tempo a ação de intervir em nosso próprio destino.

O tempo está aí, correndo a nosso favor, só estará contra quando quisermos andar pelo caminho errado. Entendo que temos o nosso tempo, todavia, nem sempre podemos ficar parados esperando que o tempo tome alguma alternativa em nossas vidas. A vida pede atitudes, pede ações muitas vezes imediatas.

Eu acredito que tudo gira em torna das minhas próprias opções, que o tempo nada mais é do que um alerta de que algo está para acontecer, ou mero aviso intuitivo.



07.03.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de F. M.

Vem viver comigo.

Eu não vivo comigo mesmo,
não convivo no mesmo espaço que vivo;

Eu moro em um liquidificador,
eu vivo revirando de um lado para o outro,
eu sou um pouco de nada que possa existir,
e sou tudo aquilo que já existiu,
uma batida mirabolante
rebolando de prazer, no eremítico espaço que vivo
um purgante jeito de ser.

Mas assim continuo vivendo
e vendo comigo morrer.

Foto de joaobala

A Espera dE um perdão

ja eh noite quase madrugado
ancioso estou a tua espera
vo e valto a todo momento
ao lugar que nos conhecemos
data ñ sei horas tambem naum
mais estou aqui de prantão a tua espera
meu coração ja esta afrito pela demora
ja são autas horas e vc não vem
ja estou grilado olhando pro espaço vasio
que vem rompendo a madrugada e soluços
seguidos por teu nome frutua no ar.
estou com saldade amor
saldades do teu sorriso
saldades de tuas criticas
saldades do teu babydool preferido
com que vc vem todo madrugada tc
comigo sem noção de tempo e hora
eu tiamo, e ainda espero teu perdão
assim como espero o comprimento de
nossas juras e promessas de amor.
não demore

joaobala

Foto de Carmen Vervloet

Anjos de Asas Cortadas

Nascemos anjos
à medida que crescemos
absorvemos conceitos,
cresce a razão
e a dimensão do corte das asas...
Por um tempo ainda
somos Anjos com pequenas asas
sonhadores insistentes,
contratempo, contra mentiras,
contra injustiças, contra o mal
mas sobreviver é preciso
somos mortais indecisos, indecentes,
imprecisos, anuentes,
ausentes, indulgentes,
carentes, viventes, duais
as injustiças sociais, a descrença,
o desamor, a desilusão, a mesmice,
a falta de espaço
amputam de vez nossas asas.
Inertes... machucados, sangrando
já não podemos voar...
Pés colados ao chão
transigentes
seguimos a procissão
onde o santo carregado no andor
é o “santo poder dos influentes”
cego, surdo, mudo,
“santo do pau oco”
recheado com o dinheiro
roubado do povo,
exalando cheiro de fezes.
A nós só cabe dizer amém
ou então
usar o voto como arma
e em união vencer a guerra
contra a corrupção,
ferir mortalmente esse “santo”
hipócrita,
que nada entende de onirocrisia
e que nós faz desistir dos vôos
além da rotina da sobrevivência.

Carmen Vervloet

Foto de Gabriel Valeriolete

Único Corpo, Única Alma

Na profundidade de teu olhar
Não sei quantos mistérios posso desvendar,
Pérolas negra a me convidar
Brilhando com todo o ardor,
Apelando pelo meu amor.

Olhos curvados, olhos puxados,
Olhos que me mostram sentimentos,
Olhos que exprimem pensamentos,
Olhos que sussurram os pedidos mais singelos
De amor eterno e sincero.

Boca quente, desenhada perfeitamente
Convida-me a um ardente beijo,
Leva-me ao mais profundo desejo
Enche-me de amor
Com todo o seu frescor.

Altos delírios que nunca outrora senti,
Deixam-me sedento, a pedir
Por mais uma vez quero esse seu frescor
Apaixonante, enlouquecedor.

Delírios frenéticos e desenfreados
Desses que só sinto em seus lábios.

Beijo-te, portanto, com toda a paixão,
Quero-te agora e sem restrição.
Tua pele morena roçando na minha.
Essa pele macia, carnuda,
Lisa e desnuda.

Envolvo-te em meus braços,
Em tua língua sacio minha sede,
Dois corpos num mesmo espaço,
As pernas encostadas na parede.

Braços, línguas, pernas, corpos, almas...
Unidos e entrelaçados;
Completamente enrolados

Encho-me assim com os maiores desejos,
E com o maior prazer,
Teu corpo, tua pele, teu beijo...
Tudo o que quero é você.

Estou agora no auge da paixão,
Em teu corpo reside a perfeição
Enlouqueço-me ao experimentar
Todo o prazer que podes me dar.

Calma e mansidão,
Velocidade e agitação.
Perco-me nesse oceano de desejo e gozo
Levado pelas curvas de teu corpo.

Agora repleto de ternura e calor,
Acolho-te em meus braços,
E, depois de um olhar aconchegante,
Descanso ao lado da minha amante.

Unido pelo mais ardente e determinado amor,
Compartilho tudo o que sou.
Todos os segredos,
Todos os sentimentos
Todos os mementos,
Tudo.

Somos um só,
Somos só um
E não há nada além.

Foto de Arnault L. D.

Luz de vagalume

Numa noite escura e enorme
no vasto breu sem lume
este poeta a errar não dorme
avistou você... luz de vagalume

Entre a mesmice de poesia morta,
dentre o nada de tolas rimas.
Diferencio sua luz, que a sombra corta.
Por condão me faz ver obras primas

Da penumbra de onde a fito
a admirar, te fixo no olhar
e me iludo em querer o escrito
seja para mim, o verso que faz sonhar

É uma luz de pirilampo
no balé de espaço a zingrar
ou fada a brincar neste campo
entre o mistério que rege o luar

Mulher, fada e mistério se funde
poetisa, bailarina ..., estrela...
Com seu enigma me confunde.
Quero sempre e sempre vê-la

Foto de Graciele Gessner

A Morte não Elimina a Saudade. (Graciele_Gessner)







Desde mais nova sempre tive receio do que poderia vir acontecer quando fosse adulta. Digo, tive muito medo da morte e quais seriam as consequências. A morte nos leva embora, mas deixa rastro de destruição por um longo tempo para quem fica. Hoje, não tenho mais pesadelos horríveis sobre esta questão, porém, a morte já me assombrou muitas vezes.

Também nunca escondi o meu desejo de ter uma morte tranquila – como aconteceu com o meu avô e a minha tia. Ninguém merece ficar sofrendo com dores ou por doenças antes de partir. Se tiver que passar por algum sofrimento que seja em plena vida saudável. Sei perfeitamente que as escrituras sagradas mencionam tal pensamento: “Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer”. Espero que o meu tempo não seja longo demais e tampouco que seja curto, mas que haja tempo suficiente para aproveitar bem a vida.

Há muitas perguntas no espaço: O que é a vida? O que é a morte? O que podemos fazer para evitar a perda? Como suportar a saudade que fica? Como esquecer quem nos deixou? Uma verdade tem que ser dita, a morte não elimina a saudade. O tempo se encarrega de dar suporte para quem ficou. No entanto, por mais que se tenta levar a vida de forma normal, nada pode preencher o vazio que fica.

O tempo passa e nada foi possível de evitar a perda. A morte me parece ser uma viagem pelos mundos, como se nossas almas pudessem voltar a viver em outro (novo) corpo. Bom seria! Contudo, resta a saudade que jamais será esquecida... A vida é esta mesma, é preciso saber vivê-la, aproveitar o máximo cada momento.


21.01.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

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