Entusiasmo

Foto de TrabisDeMentia

O Poemas de Amor está de volta!

Bom dia amigos,

O meu nome é Ricardo Costa e sou a mais recente "aquisição administrativa" do poemas-de-amor.net. Depois de ter sido anunciado o encerramento do site em Outubro, fui contactado pela nossa amiga Fernanda Queiroz e foi-me proposto que tomasse conta do site. Com permissão do então administrador Miguel Duarte, assim o fiz.

O Poemas de Amor foi o primeiro site de poesia onde me atrevi a postar meus textos. Lembro-me bem do primeiro comentário que recebi e da felicidade que foi encontrar-me rodeado de tantos abraços e carinho. Alguns meses passados tornei-me moderador e juntamente com a Fernanda, promovi concursos literários, discuti plágios e aproveitei todos as oportunidades para ajudar a melhorar o site. Hoje em dia não escrevo com tanta frequência, falta-me a inspiração, falta-me a chama ardente da paixão. No entanto, porque percebo de administração de sites e porque esta casa faz parte do meu legado, cá estou eu de volta e com muito agrado.

Feita a apresentação, vamos agora fazer um ponto da situação. Como disse o Miguel e bem, as redes sociais "roubaram" muitos utilizadores aos sites de poesia. Um site de utilização gratuita depende de visitantes clicando em publicidade. Sem visitas e sem ganhos, a boa vontade não chega. Para piorar a situação, o interesse em "poesia" já não é o mesmo que era há uns anos atrás. Menos pessoas procuram por poesia, mais pessoas procuram por Angry Birds. Vejam por favor este gráfico do Google que mostra o volume de pesquisa para a palavra " poemas":
http://www.google.pt/trends/explore#q=poemas

É mau, mas não fica por aqui. Os resultados de pesquisa do Google têm vindo a penalizar espaços que estão abertos à participação dos usuários. Hoje em dia fica difícil encontrar fóruns e blogs como este na primeira página dos resultados. Quando você busca por "poemas" você encontra sites de "mensagens", notícias, revistas e sites de grande autoridade como a Wikipedia ou o Facebook.

Mas ainda há mais! A crise económica, o uso do "adblock" e o acesso à internet através de "smartphones" reduzem a probabilidade dos eventuais visitantes clicarem na publicidade. Repito, a boa vontade não chega.

Mas chega de lamurias, vamos então falar das novidades. O Poemas de Amor está de volta e na volta trouxe:
- Uma nova apresentação com um aspecto dinâmico para que seja fácil aceder através de um "tablet" ou "smartphone".
- Possibilidade de inserir imagens e vídeos do youtube nos textos
- Possibilidade de seguir autores, como acontece no Twitter ou Youtube.
- Possibilidade de curtir um texto, como acontece no Facebook
- Botões de partilha para redes sociais
- Tabela de comentários recebidos/enviados
- Novos campos no perfil para que você possa inserir links para as suas páginas
- Possibilidade de editar/apagar os seus textos, comentários e/ou conta
- Reabertura do forum

Espero que partilhe do mesmo entusiasmo que eu!

Se você sempre esteve por cá, continue vindo!
Se você está voltando, traga também um amigo!
Se é a primeira vez que vem, seja bem-vindo!

Um abraço a todos :)

Foto de Gil Camargos

NOVAS PONTES

“Pare de inventar desculpas, encare os problemas de frente, impeça o desanimo de instalar-se, destrua as barreiras do medo e insegurança, construa pontes de otimismo, perseverança e amor, use as ferramentas da coragem e da fé, apressa-te em sair desse labirinto das incertezas, desafios, são degraus que promovem o crescimento, abrace-os com entusiasmo, eles serão a mola que te impulsionam ”. Gil Camargos

Foto de Gil Camargos

Recomeço

“Para experimentar o novo, a atitude é banir o velho! Varrer os cacos dolorosos do passado. Trocar as cortinas embaçadas de lembranças tristes por tons fortes e coloridos de paixão e entusiasmo. Expulsar os fantasmas do medo, ansiedade e depressão que impendem a felicidade de se instalar. Abra as janelas da alma com sonhos e esperanças, aviste o horizonte de oportunidades, deixe a brisa da paz invadir seu interior. Esqueça os tropeços, invista no novo; novo caminho, novos projetos, novo jeito de viver deixe a vida acontecer naturalmente, abuse da coragem, da fé, da ousadia. Se dê a chance de um recomeço, então com passar dos dias perceberá sua história se transformando em dias de conquistas e alegrias”. Gil Camargos

Foto de Paulo Master

A razão de toda a existência

É possível avaliar um sentimento? Pesar uma afeição? Medir o entusiasmo ou regular uma paixão? Estamos conectados, seguimos uma ordem natural, um preceito imposto a cada ser como dádiva divina. Somos cativos a esses sentimentos, o ser humano é um indivíduo coeso, de origem racional e segue os próprios instintos. Não há como negar, existe em cada ser a necessidade de suprimir as emoções, mitigar os anseios e saciar desejos concupiscentes. O campo sentimental é como uma selva em que vence o mais forte, em seu interior existe um contrassenso, um leão a ser abatido. Todavia, esse caminho é uma senda serpeada, um campo minado, pérfido, onde vence o perspicaz. Esse “vencedor” não somente se valia de sua argúcia instintiva, como de um desprendimento sentimental especial, diferente dos demais. O ser humano é capaz de amar racionalmente, responder a esse sentimento e submeter-se a suas condições. Desde o útero aguardamos o contato materno, a ânsia pelo amor tornou a experiência embrionária um ensaio prodigioso. O amor, no entanto é um admirável paradoxo, um bem comum, o atributo peculiar em cada ser, o domínio de um e a sujeição do outro. Se estivermos compelidos a amar de forma irracional, estaremos impelidos ao inefável abismo solitário da razão. O amor é inerente como a alma, é a essência de cada ser, um nobre sentimento, uma busca; a razão de toda a existência.

Foto de Carmen Lúcia

Indagações à vida

Onde está o meu entusiasmo?
As coisas que me faziam estremecer?
A vaidade a me bater,
o espelho a me ver
sempre impecável,
irretocável?
Batom, blush, rímel, esmalte, laquê?
As roupas da moda,
os saltos dos sapatos
que me elevavam
a ver lá de cima
a vida acontecer embaixo?

O amor próprio, onde foi parar?
O amar a mim mesma, em primeiro lugar?
Os sorrisos, as gargalhadas,
as noitadas, as baladas,
as danças improvisadas,
o desejo irrefreável de viver?
O coração descompassado,
o rubor destemperado,
o sorriso dissimulado,
o meu sim apaixonado...

As sessões de cinema,
o amor sentado ao meu lado,
os beijos disfarçados,
os tremores tresloucados...

Quando deixei de viver?
Em qual ancoradouro aportou minha autoestima?
Qual livre- arbítrio assinou a minha sina?

_Carmen Lúcia_

Foto de Paulo Master

Borboleta

"Sou uma linda borboleta, divindade ninfal, alada! levo a vida a observar o mundo e conhecer lugares fantásticos! adorno paisagens com minhas cores magistrais. Sou detentora de intocável beleza, digna de entusiasmo. Meu suave voejar irradia magia volátil. As cores vivas e alegres de minhas asas denotam o fulgor da natureza. Um majestoso aljôfar cristalino precipitou do firmamento criando um lindo arco íris, o qual originou o dulçor de meus encantos. Minha natureza é bela, delicada aquarela, pura poesia. Meu laurel, no entanto é o doce sabor da liberdade".

Foto de Diario de uma bruxa

Em meus lábios

Não tem como não ver o sorriso que há em meus lábios.
É nítido meu entusiasmo... Você é o causador de tudo isso.
O grande culpado deste sorriso que insiste em continuar aqui em meus lábios.

Deby N. M.

Foto de Marilene Anacleto

Jardineiro

O jardineiro despojou-se
De fama e de galhardia.
Preparou terreno e plantas
E desenhou a harmonia.

Flores marrom cor de terra,
De entusiasmo, as laranja,
Amarelas de alegria
Com o verde da esperança.

As pedras que estão ao redor
Dão, às flores, um altar.
E aquele que observa
Pode Deus apreciar.

Foto de raziasantos

Idade Para ser feliz.

Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.

Foto de Rute Mesquita

Margarida

Margarida,
como me radia a forma como lampejas
os jardins por onde passas.

Margarida,
como a minha ceifa cortejas
com um aroma que dispersas
correndo de pétalas soltas ao vento,
sem medo de tropeçar.
Pedes-me a minha mão,
naquele momento,
e dizes para me a ti juntar,
num tom que transpira entusiasmo,
mas, num olhar consentido e carinhoso.

Eu aceito, minha Margarida,
leva-me, para aqueles jardins cujo pólen
é mágico, inspirador.

Margarida,
como transbordas e doas tanto amor.
Quero ser uma flor como tu,
minha preferida.
Madura, de pétalas vivas,
de caule experiente,
de raízes naturais e belas.
Espero que isto seja um deja vú,
arre! energias negativas,
agora que estou ciente,
à luz das velas,
acabo estes versos dizendo:
Àmen.

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