Direito

Foto de Joaninhavoa

DITOSO É O AMOR...

*
"Ditoso é o amor..."
*
*
Cumplicidade! A quanto obrigas
Nesse teu vasto pesar
Martirizaste nas ortigas
Afliges-me ficares sem falar

De tão triste! Mais triste
Que os tristes alguma vez já viste
D`esta maneira rompo pl`os ares
Em busca daquele em que vives

A pensar! Dias e noites afora
Sem descanso nem consolo
Um peito aflito doce tormento
Ó lenitivo; como ela é bela

E vive afogada em pranto amargo
Choros d`sofrimento
E lá do cimo eu vi e vejo! Ó Estrela d`alva
Aquele homem que busco! Anjo com asa

Procurei o teu amor
Entre os doutores! Pois ele é rei
Da fidalguia e dos pastores

Aterrei! Junto de seu ouvido
E disse em tom sereno
Conheco-te ó rei! Venho

Em missão buscar-te
Para a tua amada! Ao ver-te
Vai banhar-se de alegria

E seus raios resplandecer
Mas oiço já de Amor a sabia
Voz! "Óh ditoso amor

É querer-te como eu te quero...
Não sabia que era a mim
Qu`ela bem queria!".

Joaninhavoa
(helenafarias)
05/01/09
http://www.youtube.com/watch?v=5p0QOVViQZ0&NR=1

Um dia, um dia, ...
— Cumplicidade

Aprendi o que é o amor,
Com um professor.
Que me ensinou assim:
Não confie em ninguém,
Goste, mesmo, só do seu ser.
E, queira mais ser feliz,
Do que fazer.
Fiz assim.
Vivi e percebi,
Algo errado,
Não sou assim,
Mudei.
Vou ser eu,
Passei a te amar direito,
Confiar nos teus beijos,
E, a gostar tanto de você
Quanto de mim.
Passei à você a minha felicidade.
Fiz assim.
Vivi, aprendi.
Algo precisa mudar,
Não sou terra e nem mar.
Passei a ser o pôr-do-sol.
Aprendi a te amar,
Calma,
Serena,
Sendo eu mesma,
A esperar o melhor,
Mas se não vier,
Aprendi a ter forças pra me enguer,
Sobreviver,
Viver,
Mas como dói!
Sigo enfrente,
Saem forças das entranhas,
Sinto fome.
E, refeita,
Me vejo e sinto,
Preciso ressuscitar,
Me refaço,
Faço plástica,
Corto partes dos meus sentimentos
De meus defeitos,
E quando me revejo,
Estou nova,
Nasci de novo,
Linda, feliz e intensa,
Uma mulher latente,
Que atrai por seu ardor.
Brilho como nunca,
Sou feliz de verdade,
E aí nos encontramos,
Ao acaso,
E você percebe mudanças
E eu te olho,
Te dou um sorriso,
Te sinto por um instante,
E me desvio,
Me refiz de você,
E sigo feliz.
Um dia, um dia,...!

Segunda, 05/01/2009 - 00:33 — Cumplicidade Joanhinhavoa, de Cumplicidade

Ô Joaninha,
Voa pro meu amor,
E lhe diz que estou morrendo
Se ele me quiser
Ainda há tempo.

responder

Foto de Manu Hawk

Presente Ausente

Esse ano não pedi nenhum presente,
tudo que mais desejei foi paz.
Você chegou num momento carente,
quando não me sentia capaz.

Veio com esse sorriso lindo
olhar verdejantemente safado
voz calma, gostosa, me seduzindo
coxas musculosas, corpo desejado!

Da insônia fez-me noites de prazer
mãos excitadas, suadas, gemer
infinito desejo em me ter!

Mas, infelizmente tudo acabou
foram apenas sonhos de Natal
e Papai Noel não chegou...

(por Manu Hawk - 07/12/2004)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de leila lopes

uma nova aurora

Derrepente aquela sensação de que ja não se esta só,
De que voçê esta sendo consumida,que um corpo estranho esta tomando conta de voçê,de que a partir dai voçê não sera mais a mesma.
Derrepente sem perceber tudo a sua volta parece se transformar principalmente voçê; Se torna feia gorda e sem jeito para tudo.
Homens que nunca viu na vida se acham no direito de tocar-lhe as partes que lhes são mais intimas,exploram seu corpo e voçê nada pode fazer. E aquele ,aquele que era o mais ousado de todos agora ja não mais satisfeito em fazer parte de mim,queria buscava insessantemente mais espaço e eu chorava pois não passava de uma criança assustada.
Derrepente a dor!
Aquela dor forte que me fazia gritar!
Aquele vulto de branco que insistia em tocar-me intimamente,gritos sufocados pois ja nao havia mais forças.
Até que me vi inconciênte,mais um choro me chega derrepente aos ouvidos e quando percebo que ja não é mais o meu,abro os olhos e vejo voçê...
Tão pequenino, tão dependente de mim, que em apenas um minuto a criança assustada se torna mulher, e te toma nos braços e vê que voçê e tudo que realmente tenho e que depende só de mim.
Meu filho diante de mim, as lagrimas que deciam pelas minhas faces ja não era mais dor e sim pura emoçâo por saber que voçê era perfeito!...
Que iria ver o sol;
Ouviria o canto dos passaros e diria para mim,tão logo conseguisse decifrar o mistério das palavras " Mamãe ".
que voçê iria pecisar de mim para trocar seu primeiro passo, para poder ter sua propria segurança e caminhar sozinho.
Hoje só a simples mensão de que voçê poderia estar longe de mim,me faz ver de maneira ainda mais clara que eu o amo mais que a mim mesma. E que estarei com voçê durante todos os seus momentos e só te deixarei quando voçê se tornar capaz de caminhar sozinho por essa dificil estrada que é a vida.
Mais depois de três anos jamais poderei esquecer tudo que passei com voçê,desde a maternidade até hoje quando estava a te vestir, e voçê disse:
Te amo mamãe.

Este poema foi feito para voçê meu filho Richard.
Minha maior razão de vida.

Leila Lopes.

Foto de Osmar Fernandes

Homem do lixo

Misturado aos urubus, esconde seu rosto, seu nome.
Briga por cada saco de lixo em busca de pão.
É a lei do mais forte para não morrer de fome.
A espécie demarca seu território como um cão.

Despe-se de sua imagem...
Assim, é o planeta dos mendigos!
Marca registrada do capitalismo selvagem.
A humilhação se estampa na face dos meninos.

O homem triste, do lixo,
Tem alma... é um ser-humano.
Vive como um bicho!
Vegeta nesse mundo desumano.

Nesse lugar, a Pátria apagou sua luz.
Falta o cumprimento constitucional.
Ali, cada um faz a sua lei, carrega a sua cruz.
É a fotografia da política social.

Prof. Osmar Soares Fernandes - autor
Respeite o direito autoral

Foto de Rosinéri

BRASAS DA DOR

Era uma noite silenciosa
Você estava de cabeça baixa chorando.
Gentilmente beijou minha mão e disse:
“Se você for embora meu mundo se transformará num deserto
essa tristeza silenciosa será a morte para mim.”
Depois segurei seu rosto de encontro ao meu peito e disse baixinho:
“Se você for embora a dor da separação escurecerá o meu céu,
meu coração partirá e meus olhos só verão sua imagem e chorarei.
Mas não importa o mais longe que você for querido,
encontrarás no caminho do regresso a parte mais funda de meu
coração e tomará meu coração com um direito soberano sobre ele.
As estrelas ouviram nossas promessas e quando nossa palavras
flutuaram sobre as arvores .
Veio então a morte com passos silenciosos e
te levou para fora de qualquer visão audição ou tato.
E contudo este vácuo não é um vácuo.
Meu amor reluz nas brasas da dor
E com este fogo construo o meu mundo de sonhos
Com poemas e canções banhadas de luz.

Foto de Neco

CAMINHOS

Quando tu sentires tal emoção demasiada dentro de si. Dor profunda que chega a transborda em lagrimas de desolamento, sentires que em meio a pessoas que te cercam es vitima ,sozinha sem saber qual propósito a que veio. Lembre – se que nada disso condiz nada disso e fato ou realidade fixa, se tu gozas de boa saúde , se tens anjos disfarçados de figuras humanos a zelarem e orarem por ti , se tens pernas fortes para caminha a passos firmes e braços para a luta não tem a que te queixar.

Pois não te esqueça que a muitos males que desconhecemos, a enfermidades sem cura, a corações que nunca desfrutaram de afago. Faço a ti tal pergunta qual o direito que tens de pensares. Não idealiza a felicidade em projeções que te escravize a alma em negativas que te frustrem, apenas seja cordial com o que tu tens pois só assim tu vai desfrutar de uma branda porem gratificante plenitude.

E aprendas a não idealizar o futuro como válvula de escape para anseios e sonhos pois é a morada da incerteza apenas elabore seus objetivos e o resto deixa por obra do mero acaso, e com o passado apenas guarde as boas recordações e jamais alimente a fera do remorso de nada vai te servi aprender a evoluir e transcender com teus erros, simplifique apenas viva intensamente o presente com a certeza de que este é teu ultimo dia mundano pois concerteza um dia ele es de ser.

Neco

Foto de pttuii

Dedos gordos

Há dias em que tens indicadores esquerdo e direito, gordos. Massas disformes, que tremelicam a cabeça ao sabor de incompetência quando martelam o teclado do computador.
A tua incompetência.
O que tu não sabes fazer pelo mundo que te cuspiu de um útero que já começa a ficar velho. Criativo, serás quando as sereias dormem. Na altura em que o mundo deixa de ter coisas interessantes para contar, e tu te agarras aos dedos gordos.
Dignos de confiança, serão. Talvez, controlar a cona purguenta de uma puta de esquina. Aí, não te saias mal. Caso te empenhasses.
Há dias em que tens indicadores esquerdo e direito. Anafados, sem esperança de dieta milagrosa. Incompetência, definida à sombra do rodapé da cama onde te escondes, escreve-se com nuvenzinhas de banda desenhada.
Fluência em poderes fantásticos. Rodar o dedo, gordo, e mandar o prédio do presidente da câmara pelo cu do planeta. E tudo porque ele te aumentou a contribuição autárquica.
Peidares uma rosa florida, e com ela casares com a mulher divina. A gaja que fode com um milhão de homens desiludidos ao mesmo tempo, e ao mesmo tempo come uma mousse de chocolate podre.
Arrebanha o par de pernas que te nasceu em dia de chuva, e anda. Pára só quando perderes esses dedos gordos. Criativo.

Foto de Carmen Vervloet

SONHANDO O NATAL

Sonhando o Natal

Se eu pudesse...
Por um dia ser o bom velhinho
Mensageiro de Deus repartindo carinho
Com certeza
Exterminaria a pobreza
Caminharia por todas as favelas,
Adentraria às vielas,
Levando alegria,
Secando lágrimas,
Matando a fome que mata,
Transformando míseros barracos
Em lares decentes
Num gesto de amor!
Levaria o sonhado presente
Entregaria a cada criança
Triste, sem esperança,
Rosto pálido,
Sonhos murchos
Como a flor que não vingou
No árido chão
No descaso do próprio torrão.
Construiria escolas decentes
Preencheria o vazio latente
De cada coração!
Estenderia a mão em amizade
Conferindo solidariedade,
Segurança num futuro melhor,
Uma auto-estima maior.
Ofereceria educação
E com uma varinha de condão
Extinguiria a violência,
Transformaria balas perdidas
Em rosas, miosótis, hortênsias...
Dando cor ao negro da dor!

As favelas seriam imensos jardins,
As casas iluminadas,
Cirandas nas calçadas
Amor aproximando os afins...

Em cada uma delas
Substituiria as vazias panelas
Por uma substancial ceia de natal
Pois afinal
Num mundo tão desigual
Todos têm os mesmos direitos...
Merecem o mesmo respeito...
Têm o direito de serem felizes
Sonhando em matizes!

Mas como não sou o bom velhinho
Não sou mágico, nem adivinho...
Nem tenho o poder da remodelação...
Peço ao mundo perdão
Por só alcançar com minha pequena mão
Aos que estão próximos a mim.

Carmen Vervloet

Foto de felipemax

Noite Ingrata - Felipe Max

Me sinto liberto de um amor que nunca senti
Meu coração sangra as mágoas deixadas pela dor intensa
De ver aquilo que coração nenhum aguenta
Ah se tudo passar algum dia espero uma cicatriz serena

Se tivesse visto meu choro tenho certeza que iria sorrir
Como a brisa que tocava meu rosto o fazia
O amor partiu com ela, aquela brisa triste e fria
Levou o que restou de você em mim

Singelas frases um dia brotaram de meu coração
Não sei se fazia por merece-las ou não
Sinceras e dolorosas são estas que me ponho a escrevinhar
Das minhas mãos para você são as últimas, pode apostar

Com o pensamento cheio de você atravesso madrugadas
Pensei até em morrer, que infantilidade, isso é só fase, isso passa
Tenho muito o que viver, ainda é longa minha estrada
E se for preciso te esquecer para curar minhas chagas
Podes saber que acabarei com tudo, com a cena daquela noite ingrata

Felipe Max - Todos os direito reservados

Foto de Osmar Fernandes

Estado-maior das forças do nada

Estado-maior das forças do nada

Puro emaranhado em estilhaço,
É muito pano verde e grito depravado.
Zangado com as forças, o macete do laço,
Pagando poses e viagens, enricando o Estado...
Por sorte, fica pra massa o dilema palhaço.
Perdoai-os, ó Deus, pelo certo-errado.

Voluntários da expressão “bagaço”.
Mal servidos de água, aluguel elevado,
Luz é absurdo, muito caro o espaço.
Taxas, coletas, serviços, tudo bem bolado.
Vêem-se montas, riquezas, e no fim é escasso.
O dinheiro do povo sendo lesado.

Somos milhões de vozes num só brado.
Se todos colaborassem, seria um regaço.
O pior é que num beco está o eleitorado.
Não adianta anunciar se eu mesmo não o faço.
Sabemos que fábulas sussurram resmungadas.
Gritarmos pelas forças do nada é um fracasso.

(Poema redigido na era Collor...)
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