Misturado aos urubus, esconde seu rosto, seu nome.
Briga por cada saco de lixo em busca de pão.
É a lei do mais forte para não morrer de fome.
A espécie demarca seu território como um cão.
Despe-se de sua imagem...
Assim, é o planeta dos mendigos!
Marca registrada do capitalismo selvagem.
A humilhação se estampa na face dos meninos.
O homem triste, do lixo,
Tem alma... é um ser-humano.
Vive como um bicho!
Vegeta nesse mundo desumano.
Nesse lugar, a Pátria apagou sua luz.
Falta o cumprimento constitucional.
Ali, cada um faz a sua lei, carrega a sua cruz.
É a fotografia da política social.
Prof. Osmar Soares Fernandes - autor
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