Dia

Foto de Dan.cliver

Dan cliver

AMAR

Amar é querer estar sempre contigo.
É sofrer sua distância,é a necessidade
De gritar ao mundo apenas o teu nome.
É escreve-lo em todas as árvores e em
Todos os muros por toda cidade,amar é sentir
Este fogo que me encedeia por dentro e me
Inflama o coração deixando-o em brasas...
Amar é te sentir em todas as partes mesmo
Estando ausente,amar é desejar teus lábios
É delirar com tuas carícias mesmo sem me
Tocares, é sempre sonhar contigo mesmo estando
Acordado,O que importa não foi o dia em que
Te conheci, e sim o dia em que passei a te amar.

Foto de pttuii

Nisto de especular até que o pouco talento compensa.....

Gostava de escrever mal. Mas tão mal por momentos de simpatia comigo mesmo, em que os mesmos servissem para dizer que nem por sombras ficarei na história.
Arrear a calça, e defecar uma crónica. Levantar o sovaco, e suspirar uma estrofe. E contos,.....grilhões de letras por conta do aprisionamento que sinto em ser medíocre. Gostava de ser por momentos o que falha com honra.
Olhar para a crueza do branco, com o sentimento de que muito pouco falha no sentir de quem é livre por escolha. De quem não se compromete com a genialidade. Dos que suspiram por encontrar mundos pintados de cores psicadélicas, diferentes do cinzento de muitas tardes empobrecidas,....resto eu. O que quer escrever mal. E dar erros de pensamento. E trocar vogais por beijos apaixonados à sombra de uma árvore morta. E escrever fim, quando o dia caiu da cama com vontade de cagar.....

Foto de Salome

Vazio

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O mundo esvoaçoando, caíndo no vazio
de mais um dia sem nenhum sentindo...
Este mundo morrendo e se prostituíndo
nesta insanidade que virou uma fantasia

Mais uma verdade que deixou de existir,
mais uma desigualdade, mais um inferno
a encubrir o erro desse mundo moderno
com a sua suposta e sagrada santidade!

O que aconteceu com esse velho mundo
que naquela bela manha me viu nascer,
que nesse caminho me viu crescer e ser
E me ensinou a seguir sempre sem medo!

Em que cantos se esconde aquela prosa,
escrita e falada por poetas de imensidão,
batalhada e gritada por almas de palavra,
nas lágrimas amargas da eterna paixão!

Em que ventos sopram hoje esses versos
que um dia souberam clamar tua liberdade,
a verdade de ser e o direito de expressão
que liberou tantos povos da eterna prisão!

Em que vozes, hoje se esconde a poesia
que cantou a desigualdade e a crueldade
nesse moderno que desgoverna a filosofia,
destroí e corroí a nossa pátria materna!

Donde foi esse nosso sentido pelo valor,
que hoje somente se esconde e hiberna,
esquecido... perdido... no absinto da dor,
afogado e aniquilado no copo do desamor!
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Salomé
All Rights reserved to the Author MK/Copyrights 2008

Foto de Osmar Fernandes

Promessa é dívida (Sexta-feira treze no cemitério...)

Promessa é dívida
(Sexta-feira treze no cemitério...)

Era meia-noite, sexta-feira treze. A noite estava escura e sem estrelas. O portão do cemitério estava lacrado. E Wilson e Eliezer, com as velas nas mãos, pensavam que pecados haviam cometido para estarem ali, naquele lugar.
Medroso, desconfiado e já arrependido, Eliezer, gaguejando, disse ao amigo:
— Sinto-me pesando uma tonelada e meia. Esse negócio de pagar promessa é bobagem. Já passamos de ano mesmo! Vamos embora, cara?!
— Não! Nós fizemos uma promessa e vamos pagá-la, custe o custar! Prometemos acender três velas no cruzeiro da igrejinha do cemitério e vamos cumprir o nosso juramento à Nossa Senhora. Lembre-se de que estávamos praticamente reprovados.
— Ah, mano, pelo amor de Deus! Vamos para casa! Estou com muito medo de entrar lá dentro. Alguma coisa me diz que isso não vai dar certo. Nossa Senhora vai entender, afinal como vamos entrar se o portão está lacrado com cadeado?
— Vamos pular o muro!!
— Pular o muro?! Você endoideceu, está maluco!
— Maluco! Maluco eu vou ficar se você começar a me irritar com esse papo. Pegue aquele pau ali e coloque-o, em pé, encostado no muro.
Ao encostar o toco junto ao muro do cemitério, as luzes todas se apagaram. Eliezer deu um grito... e pulou, abraçando o amigo:
— Não falei? Não falei? Vamos sumir daqui!
Wilson, corajoso, do signo de Leão, teimoso feito uma mula, respondeu-lhe:
— Se você repetir essa conversa mais uma vez vou amarrá-lo aqui neste portão e vou deixá-lo aí sozinho a noite inteira.
— Se você fizer isso comigo pode encomendar meu caixão, porque só de pensar nisso já começo a morrer agora.
Depois de tanta lengalenga saltaram o muro... Do local onde estavam até o cruzeiro tinha mais ou menos trezentos metros.
Eliezer quis segurar na mão do amigo, mas Wilson não o deixou. Começaram então a andar a passos lentos. Os dois, uniformizados, vestidos de camisa branca e calça azul, pareciam fantasmas... A cada tumba que passavam, Eliezer tremia e enrijecia todo o corpo, batia o queixo, dando a impressão de estar com a febre malária.
Dentro da igrejinha do cemitério um velhinho cochilava tranqüilamente. Jamais concordara com os filhos em morar num asilo. Por esse motivo, e sem ter onde morar, abrigava-se ali.
De repente, Eliezer tropeçou num túmulo e gritou:
— Valha-me Deus!!!
Wilson, imediatamente, tapou-lhe a boca e disse:
— Cala-te, infeliz, aqui é um lugar sagrado!
— Então não me solta, não me solta! Deixa eu segurar na sua mão?
E continuaram em busca do lugar sacrossanto.
O velhinho, seu Mané, como era conhecido, levou um susto com o grito. Nunca ouvira nada igual antes. Ficou agonizado e começou a tremer de medo e a pensar: “Meu Deus, o que foi isso?!”. Levantou-se do chão, olhou pela fresta da janela, e viu um vulto vindo em sua direção.
Eliezer teve uma idéia fascinante e falou baixinho no ouvido do amigo:
— Mano, nós somos dois idiotas, mesmo!
— Por quê?
— Vamos acender as velas, rapaz!
Alegre com a idéia, pegou o fósforo... Mas Wilson, mesmo tenso, lembrou-se de que a promessa era acender as velas no cruzeiro, não no trajeto do cemitério, e retrucou:
— Não faça isso! Se acendê-las agora quebrará a promessa. Não acenda as velas de jeito nenhum. Se fizer isso vou amarrá-lo aqui neste túmulo.
Seu Mané pegou seu rosário e começou a rezar... Apavorado, pegou um lençol branco e se enrolou, tentando se proteger. Mas, de olho arregalado pela fresta, imaginou:
“Meu Deus! Hoje é sexta-feira treze. Dia das bruxas! Dia de fazer despacho, macumba... Estão vindo me pegar”.
Os dois amigos estavam a dez metros da igrejinha. Seu Mané, vendo a aproximação fantasmagórica em sua direção, sentiu o seu coração disparar e soltou um Pum... O desgraçado soltou barro por todo lado, tinha mesmo defecado; mas o medo do fantasma foi tão grande que nem sentiu o mau cheiro, nem se deu conta de sua obra-prima. Não pensou duas vezes, abriu a porta da capelinha e saiu em disparada...
Os dois amigos, vendo esse fantasma desabar na frente deles, gritaram:
— Meu Deus!!!
Eliezer desmaiou ali mesmo. Wilson se escondeu próximo a uma tumba. Seu Mané, coitado, caiu desfalecido sobre uma sepultura. Wilson começou a rezar:
— Minha Nossa Senhora, tende piedade de mim e do meu amigo. A senhora sabe o que viemos fazer aqui. Imploro-lhe, por todos os santos que não deixe meu maninho morrer, é muito medroso.
E em seguida começou a rezar o terço...
Nossa Senhora, ouvindo suas preces, fê-lo dormir.
No dia seguinte, o sol já acordado... Como de costume, o coveiro veio zelar o cemitério. Ao se deparar com um corpo estendido ao chão, levou um susto: “O que é isto, meu Deus?! Mesmo acostumado a lidar com defuntos, suas pernas tremeram, mas, como era corajoso, tocou no corpo, que se mexeu e resmungou estranhamente... O coveiro exclamou:
— Credo em Cruz, minha Nossa Senhora!
O corpo perguntou-lhe:
— Aqui é o céu? O senhor é São Pedro?
— Que São Pedro! O senhor está doido? Quem diabos é você, afinal?
— Virgem Maria! Acho que vim para o inferno. E o senhor, então, só pode ser o Capeta, o Cão!
— Não! Aqui não é o inferno, nem sou o Diabo! Aqui é o cemitério da cidade, você não está vendo, seu idiota?
Somente aí se deu conta de que estava realmente na terra e insistiu:
— Então, quem é o senhor?
— Sou o coveiro.
— Então eu morri mesmo! E o senhor vai me sepultar. Valha-me meu Padim Ciço!
— Não, seu imbecil! Você não está morto! Morto não fala, não respira. Quem é você, rapaz? Como é seu nome?
Eliezer respirou fundo, já se acalmando, respondeu:
— Eu sou Eliezer! Sou estudante! O senhor viu meu amigo?
— Que amigo?
— O senhor não conhece o Wilson, o fotógrafo?
— Todo mundo o conhece, e eu também.
— Então! Ele veio comigo. E quero saber dele!
Eliezer, já de pé, viu um corpo estendido mais adiante e, de supetão, gritou:
— Olha, olha lá, seu coveiro! Eu não lhe falei que ele veio comigo?
Correram até o corpo e, ao chegarem bem próximos, Eliezer, assustado e confuso, não entendeu nada e falou para o coveiro:
— Esta coisa gorda e “cagada” não é o Wilson.
O coveiro ficou de cabelos em pé. Desenrolou o lençol e viu que era um senhor idoso. Acordou-o e indagou:
— O que o senhor está fazendo aqui, todo podre desse jeito?
Ainda meio perturbado, este lhe respondeu:
— Sei lá, moço! Eu estava aqui, dormindo no meu cantinho, quando vi uma assombração querendo me pegar. Saí correndo e caí.. É tudo que me lembro.
O velhinho tomou banho numa torneira ao lado da capelinha... O coveiro, ainda nervoso, continuou interrogando-o:
— Em que cantinho você estava dormindo?
— Na capelinha.
— Ah! Então você é o fantasma do cemitério? Seu safado! Seu velho caduco!!!
— Não, senhor! Pode parar com isso! Respeite-me. Apenas não tenho para onde ir. Ninguém me aceita, nem mesmo meus filhos, que trabalhei tanto para criá-los. Agora não venha o senhor me dizer essas asneiras, não! Nunca assustei ninguém, nem tive essa intenção.
Eliezer procurava o seu amigo, e de repente gritou:
— Seu coveiro! Hei! Hei! Aqui está o Wilson, o meu amigo. Eu não lhe disse que ele tinha vindo comigo?! Venha ver, corre! Corre!
E de fato lá estava ele, ainda dormindo, estendido ao chão. Os dois chegaram bem próximos dele e o seu Mané gritou:
— Sangue de Cristo tem poder!!!
Wilson acordou agoniado e, assustado, falou:
— Eliezer, cadê as velas?
— Estão aqui.
— Vamos pagar logo nossa promessa!
Seu Mané e o coveiro fizeram as pazes e seguiram com os dois amigos até o cruzeiro. Acenderam as velas e fizeram orações agradecendo à Nossa Senhora por terem passado de ano. Depois, foram até a casa do coveiro, tomaram o café da manhã e contaram-lhe toda a história...
Seu Mané prometeu para o coveiro que iria procurar o asilo dos velhos naquele dia mesmo.
O coveiro conta esta história para todo mundo até hoje.
Os dois amigos ficaram felizes, e nunca mais brincaram com o estudo. Passaram a ser os alunos mais estudiosos do colégio. E para todo mundo Wilson alertava:
— Promessa é coisa séria. Só prometa uma que possa cumprir, por que promessa é dívida.

(Respeite o direito autoral...)

Foto de von buchman

BUSCO ALGUÉM... VON resposta OMINIA (DUE)

Minha vida é triste por não ter ninguém para junto a mim,
viver e amar...
Por isto, sem trégua, busco alguém,
uma busca frenética por um amor a encontrar....

Busco...

Busco alguém loira, morena ou ruiva mas que tenha sede de amar e muita tesão
Busco alguém que leia meus poemas e neles fique a pensar,amar e se envolver
Busco alguém sensível , amável que goste de namorar, amar e se entregar
Busco alguém que tenha olhos lindos e sedutores que me levem a me apaixonar
Busco alguém sem frescuras, que queira viver um gostoso amar
Busco alguém carinhosa para que juntos possamos nos realizar
Busco alguém que goste de ir a praia e juntos de mãos dadas passear e namorar
Busco alguém alegre , faceira que ame poemas e seja minha musa e o meu inspirar
Busco alguém que me faça surpresas, envie e-mail e nunca esqueça de me ligar
Busco alguém que goste de tomar vinho, junto a lareira, numa noite fria a nevar
Busco alguém que goste de acampar, nadar, viajar e juntos sempre possamos estar
Busco alguém dengosa, charmosa, sedutora, que tenha sede em amar e cheia de tesão
Busco alguém companheira, para todas horas do rir até ao chorar
Busco alguém que goste de passear de bicicleta e ver um por do sol a beira mar
Busco alguém de alma pura, de coração bondoso que goste de ajudar
Busco alguém que eu possa fazer poemas para ela, na beira da cama ao levantar
Busco alguém que eu possa massagear no banho ou na cama ao deitar
Busco alguém que goste de tomar banho de banheira e lá possamos nos amar
Busco alguém que curta meus versos escritos no espelho do banheiro ao levantar
Busco alguém que ame flores pois sempre gosto de dar
Busco alguém que namore comigo até no telefone, todo dia, a qualquer hora ou lugar
Busco alguém para irmos tomar sorvete , numa praia ou a beira mar
Busco alguém que goste de ir ver a lua na praia e na areia ficarmos a namorar
Busco alguém que goste de dançar, qualquer ritmo, mas que juntos possamos estar
Busco alguém que goste de música e a queira junto a mim escutar
Busco alguém que não seja ciumenta e que saiba que com ela vou sempre estar
Busco alguém cheia de veneno, fantasias e queira se realizar
Busco alguém que eu possa levar café na cama e depois a ela amar
Busco alguém que goste de esportes e vá comigo surfar e nadar
Busco alguém que queira dividir comigo seus problemas e juntos solucionar
Busco alguém romântica, cheia de amor que queira me namorar e me amar
Busco alguém cheia de veneno, uma devassa na cama para realizar sonhos e fantasias
Busco alguém que tome a frente e venha hoje a se declarar, e falando do seu amar
Busco alguém manhosa que suas e minhas fantasias vamos realizar
Busco alguém sedutora do tirar de sua calcinha ao navegar de sua língua no gozar
Busco alguém que goste de dançar e juntos, de rostinho colado, juras vamos trocar
Busco alguém mulher, cheia de desejos, fantasias e com sede de se realizar
Busco alguém que um lar junto a mim queira montar
Busco alguém, uma mulher romântica, cheia de mimos e de muito amar
Busco alguém de coragem e fibra para juntos um dia podermos ficar...

Busco esta mulher,será que um dia vou encontrar ?
Se você é esta mulher, vem logo para mim,
pois estamos perdendo tempo
e quero muito te amar...

poema resposta

Quem é Você ?

Sim me diga , quem é você ?
Que entrou furtivamente na minha Vida .
Sem pedir Licença foi me Arrebatando
Despertando Sentimentos Desconhecidos
Emoções Outrora Perdidas ,,, Adormecidas

Sim me Diga , quem é você ?

Não , Não quero Apenas saber teu nome .
Más sim qual o SER que habita este Templo ?
Que Poder é este que de ti Emanas
Que ao mesmo Tempo me Ecantas
Me faz Amolecer ,, Paralisar ,,, Enlouquecer

Me Diga , quem é Você ?

Que colocou meu Mundo de Cabeça p/ Baixo
Abalou os Alicerces de minha Sobriedade
Me Transportou p/ Adolescencia .
Resgatou meu Sorriso
Meu Amor pelas palavras pelo Poema .

Por Favor me Diga ....... Que é Você ?

Agradeço a ominia vincit amor.
pela resposta cheia de amor e carinho...
.........................................
Este poema dedico a minha musa e paixão, minha deusa e razão do meu viver...
Lembra-te és e sempre serás meu eterno amar e o mais gostoso desejar...
Aconteça o que acontecer na minha vida, serás sempre a minha eterna musa e meu inspirar..
És o meu mais puro amar e desejar... Anjo te quero como nunca...
Eu jamais poderei esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
JEG ELSKER DIG ...
do Von Buchman

Foto de marcosgambiarra

O beijo desejado

Se a lua nesse momento morrer,
e a escuridão o dia não lembrar;
De tudo esta vida esquecer,
tudo sombras,só sombras restará.

Que serei de mim,se hoje você,
partir sem ao menos lacrimejar?
Ficarei sózinho ,a diser,
a etrna oração do verbo amar.

Se você me deixasse calado
ou se eu morresse ao te abraçar,
eu nunca deixaria o teu lado,

Se esse teu beijo envenenar
farei o impossível pra te beijar
e o possivel para morrer envenenado.

Foto de marcosgambiarra

Saudade

Afasta-te de mim,índole saudade,
machuca-me,denigre-me lentamente,
não vez que me deixas tristemente,
pois é tu vida pro amor de verdade.

Por isso sinto-me indolente,
porque comigo estás na realidade;
A vida é que traz a crueldade,
e você me destrói maldosamente.

Penso nela a cada dia ... segundo,
como sendo todo brilho do mundo
sou parvo, pois ela já me esqueceu.

Busca,saudade,busca outro ser,
afasta-te de mim,já me fizeste sofrer
e agora no fim,pergunto-me: e eu ?

Foto de marcosgambiarra

Rosa da minha vida

Uma rosa hoje lhe mando
Para declarar o meu amor
Será uma flor contemplando
A beleza de outra flor

Pois toda rosa tem espinhos
Que servem para machucar
Mas para provar meu amor
Em seus espinhos hei de tocar

O beijo que não lhe dei a gosto
É como a rosa a qual hei de tocar
Pois não posso ver à hora
De o seu amor eu conquistar

O amor o qual me negas
É espinho de sete rosas
O amor que tenho por ti
É perfume de sete rosas

As rasas de seu sentimento
Se um dia vier a murchar
Não se preocupe, pois as regarei.
Com o amor que tenho pra dar

E esse amor é tão grande
O qual não consigo explicar
É um amor tão forte que até
Um roseiral consegue regar

Mais uma vez eu lhe pesso
Que perdoe as pétalas do amor
Pois já não sei mais como conter
O sofrimento dessa flor

Seu amor é uma rosa
Sem a qual não posso viver
Como posso viver amando
Se essa rosa padecer

Ha. mais uma vez eu lhe peço
Perdoe meu coração
Pois antes sofrer de amor
Do que morrer na solidão

Pois ser romântico é uma coisa
Que guardo dentro de mim
Apaixono-me facilmente
Até por quem não liga pra mim

Rosa da minha vida
Meu amor minha paixão
Só tem uma coisa que lhe peço
Que cuide do seu coração

Mais importante do que eu
Sua vida é eu não posso negar
Pois seu amor vem para mim
Hoje sempre em primeiro lugar.

Você não sabe quem sou ainda
Mas quando descobrir
Certa você estará
Será o dia mais feliz para mim
Com todo meu amor eu não posso negar...

Foto de marcosgambiarra

Pensamento

Quem ama cuida,
quem cuida ama!
Nunca deixe de dizer eu te amo,
pois um dia você pode acabar escutando:
Eu não te amo mais.

Foto de Armando Tomaz

Homenagem ao meu amigo Chico Mineiro...

PENSA... QUE SAUDADES , NÉ CHICO!!!

Eu era garotinho, ainda me lembro, ajudava meus pais na roça, pisava descalço no estrume do gado e isso não tenho vergonha de falá pra trabaiá na lavoura, Meus Pais me ensinaram a carreá e os burros chucros da fazenda, eu tinha que amansá.
Tinha que entregá o redomão bem prontinho e bem mansinho prá o Velhão ir passeá.

Papai também me ensinou a laçá boi no carrascá, e ele era exigente;
Tinha que travá o mestiço pelas guampas, tinha que apartá as orelhas e ele falava, cuidado moleque porque o cipó vai esticá.
Eu gostava daquela lida, vibrava quando via o cruzadão lá embaixo na ponta do laço berrá.

O potro enfiava os cascos no chão e o marruá na chincha podia sapateá, que não ia escapá.
Fui culateiro, fui ponteiro de boiada, até berrante aprendi a tocá, porque parece que já desde pequenino eu já campiava o meu lugá.

Mas um dia o velhão chegou prá mim, botou a mão no meu ombro e falou, senta aí meu filho que nós vamos proseá,
essa vida de roceiro e de peão de boiadeiro não vai te dá muito dinheiro e você vai ter que estudá.
Gostava do que fazia, mas os conselhos do papai eu não podia retrucá.

Meio a contra gosto, fui prá cidade grande e com muito sacrifício e com as economias dos meus pais eu consegui me formá.
Me especializei em eletricidade, profissão que a gente não pode errá.

A parte burocrática eu tinha que administrá, as equipes de plantão e manutenção, eu tinha que supervisioná, tava meio enjoado daquela vida, mas tava tudo muito bom, porque era alí o meu ganha pão, mas um dia, pensei comigo mesmo, esta minha rotina eu vou ter que alterá.

Enfiei a mão no bolso, comprei um par de botinas, um chapéu preto, e as festas do RODEIO comecei a acompanhá.
Gostava de ver a Marrucada entrá na roda pra bate e prá girá, ficava na beira da cerca observando os Potros Redomão corcoviá,
Oiava pra cima e via a poeira levantá, e garrava a imaginá ...

Será meu " Deus " será ?

Um grande amigo, parceiro de verdade, pelas iniciais de J. A. ( Júnior Aliberti), me orientou, norteou e as grandes ginetiadas comecei a narrá.
A partir de fevereiro de 1993, comecei a apresentá Rodeio e acho que o negócio vai virá.
Meus amigos, meus companheiros, o Povo Brasileiro me chamam de Chico Mineiro e este nome eu tenho que zelá.
Já rodei praticamente o Brasil inteiro, tô morando na nossa querida Limeira, mas sou nascido e criado na minha saudosa Ibirá.
O meu maior orgulho é ter o sobrenome Rombola.

Ao nosso Pai Celestial eu agradeço e, peço a Ele pra que a minha voz nunca venha a faltá.
Porque lá em casa tenho duas piazinhas pequeninas ainda, pra acabá de criá, uma até já cresceu, tá até querendo namorá, mais a cartucheira tá armada atrais da porta e se o gavião aparece por lá, é só pena que vai avuá ...
A Nossa Senhora, a Imaculada Conceição Aparecida, agradeço à Nossa Santa Brasileira por tantas Graças Recebidas e peço a ela prá que os meus passos continue a iluminá.

Porque quando termina a Festa do Rodeio, bate uma saudade danada e prá casa a gente tem que vortá.
Porque lá na minha palhoça, eu tenho uma muchacha bem charmosa, esperando com muito amor e carinho pra me amá.
Meu sucesso devo ele todo aos Meus Pais, pois foram eles que souberam me educá.
Mas o nosso Destino é só o Arquiteto do Universo, o nosso Deus absoluto, Ele sim é quem sabe até onde a gente vai poder chegá.
A nossa vida não pode parar e a emoção tem que continuar...

Boiadeiro preparou, ajeitou, analisou, autorizou, decolou, a cancela abriu foi embora, viajou :
espora batida, bateu, puxou, rasgou, trouxe na aba do arreio, arrepiou o pelo do potro, cutuca menino aproveita, sacodi o galho no limoeiro, ginetiada linda, espetacular, colosso seguuuura... pode pegá.
Nóis fala errado porque nóis que ... estudado nóis é.
Um grande abraço aos amantes apaixonados pelo Rodeio Brasileiro, à minha família, e em epecial ao meu pai João Rombola.

Homenagem de Armando Tomaz

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