Dia

Foto de JORMAR

Nuvens

Se um dia haviam motivos para andar com a cabeça nas nuvens, era pensando em você
Hoje quem está nas nuvens é o coração que se sente feliz ao seu lado que bate descompassado
Pelos momentos de amor, felicidade e lugares tao lindos que ambos temos passado
Como ao teu lado as coisas se tornam tao significativas, tao emocionantes e profundas
Me fazem percerber a importância do compartilhar, o prazer de tocar e a intensidade de amar
Que seu dia seja cheio de esperança e confiança no futuro, pois se o destino nos fez conhecer, não há de ser para sofrer.
(Marisa Cruz)

Foto de Hirlana

Um dia...

Um dia... quando o amor estiver acime do ódio
... quando o perdão estiver acima do desprezo
... quando a fé estiver acima da ganância
... quando um sorriso preencher o vazio de uma lágrima
... quando um abraço acalentar uma perda
... quando a caridade for de coração
... quando o trabalho for digno para todos
... quando a honestidade ganhar seu lugar no poder
... quando o luxo passar a ser apenas um item esquecido
... quando a família tiver a sua devida importância
... quando o bem comum estiver atrelado à justiça
... quando o sonho de um futuro melhor for concretizado
Neste dia, meu caro amigo...
Este dia, meu caro amigo...
Existirá...

Foto de Eddy Firmino

7º Concurso Literário - NÓS

Meu amor, minha querida
Razão de meu viver
Motivo de meu sonhar
Onde minha alma anda contida

Com você, horas são segundos
Hipnotiza-me os seus olhos
Fascina-me teu sorriso
Expõe meus sentimentos mais profundos

Acordar com você todo dia
Sentir teu coração
Tua pulsação
Aquecer-te na noite mais fria

Tua voz é como uma bela canção
A me ninar pelas manhãs
E o dia inteiro
No pleno limiar da emoção

Quando nossa vida chegar ao fim
No nosso último instante
Só restará então o lamento
Eu sem você... Você sem mim

Foto de Eddy Firmino

NÓS

Meu amor, minha querida
Razão de meu viver
Motivo de meu sonhar
Onde minha alma anda contida

Com você, horas são segundos
Hipnotiza-me os seus olhos
Fascina-me teu sorriso
Expõe meus sentimentos mais profundos

Acordar com você todo dia
Sentir teu coração
Tua pulsação
Aquecer-te na noite mais fria

Tua voz é como uma bela canção
A me ninar pelas manhãs
E o dia inteiro
No pleno limiar da emoção

Quando nossa vida chegar ao fim
No nosso último instante
Só restará então o lamento
Eu sem você... Você sem mim

Foto de heisenhein

minha triste vida.........

Haaaaaa.......triste vida desesperada....
Sem o menor sentido......
Por uma linda morena arrasada...
Com uma dor insuportável......
Que jamais fora sentida....
Haaaaa........angustias......
Desilusões,decepções....
Nem sei mais o que sinto....
Ja não sei mais o que grito....
Haaaa....bons tempos de nosso amor...
Pena que se foram...decepções,desilusões...
Jamais poderei esquecer...
Da vontade de morrer...
Depois das palavras que você me disse...
Queria somente saber...
Tudo aquilo é verdade?
Ou é apenas brincadeira...
De uma pessoa de pouca idade...
Haaaa....... que decepção....
Que dor terrível em meu coração....
Queria me explodir...
Queria estar em outro lugar....
Queria jamais te amar.....
Queria jamais contigo rir...
Queria estar preso....
Preso por vontade a você...
Que pena.... a vida assim não quis...
Você também não...
Ignorou tudo que eu fiz...
Acabou tudo....
Um grande vazio ficou...
Um poço sem fundo...
Um infinito....
Uma separação...
Que a vida proporcionou...
Essa foi mais uma....
Foi também a mais cruel...
Foi a pior dor.....
Amarga como fel...
Tristes dias virão...
Disso tenho certeza...
Pobre do meu coração...
Que tem a ti como fraqueza....
Acho bom eu parar...
Senão...loucura vou fazer...
Vou ainda mais te amar...
Por ti vou morrer...
Por ti também quero viver,
Por ti quero a cada dia renascer...

Foto de Maria Goreti

TRÊS IRMÃS

.

(Reflexão de fim de ano)

Minha inspiração tirou férias! Que alívio!

Pensar que eu me sentia na obrigação de escrever todos os dias, qualquer coisa, para que meus leitores não ficassem à deriva. Absurdo!

Natal, passou em brancas nuvens. Ano Novo também.

A poesia não se fez presente no papel, mas na minha vida Estrelas de Belém se fizeram soberanas no renascimento de três irmãs: a Fé, a Esperança e a Caridade. Também não tive ceia farta, mas, o que me foi permitido ter, fartou-me e aos meus. Não armei árvore de Natal, porém um humilde presépio, num móvel, no canto da sala de jantar. A casa estava cheia, não de gente, de memórias dos encontros de outros natais e saudades de pessoas queridas que jamais voltarão, a não ser nas lembranças vivas em nossos corações.

Vi renascer a Fé na vida, ao sentir a capacidade de amar incondicionalmente, ao me ver forçada a abandonar o vício de comprar presentes e fazer o Natal comercial. Presenteei sorrisos, sentindo o sabor das lágrimas contidas. Vi renascer a Esperança, ao ver minha mãe recuperar-se de uma pneumonia e suas possíveis consequências, graças ao amor e dedicação que pude lhe dispensar, doando-lhe todo o tempo e paciência disponíveis e indisponíveis. Diante de trabalho intenso, de noites não dormidas, vi renascer a Caridade. Aprendi, com tudo isto, que Fé não é postar as mãos e colocar os joelhos no chão, dizendo em alto e bom tom “Senhor, Senhor!”, que Esperança é muito mais que desejar “Boas Festas de Natal de Ano Bom” e que Caridade não é abrir a “burra” e espalhar dinheiro aos quatro cantos, porque, se assim fosse, eu jamais poderia me colocar no patamar das pessoas caridosas.

Aprendi também que o Natal é todos os dias, cada hora, minuto e fração de segundo de nossas vidas. Que o Ano Novo, nada mais é que um dia após o outro. Que o sonho, a ilusão de que dias melhores virão, é que nos mantém vivos, apesar das dores e dissabores. Então, eu agradeço aos Céus as fichas que caíram sobre minha cabeça nestes dias de festas!

Que este seja um ano de Fé, Esperança e Caridade – em amplo sentido – nas vidas de todos nós!

Feliz 2011!

© Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 01/01/2011

Foto de betimartins

No mar da minha imensidão...

No mar da minha imensidão...

Fui refrescar minha alma nas águas do mar
Fiquei encantada com tanta beleza ali exposta
Meus pensamentos voaram ao sabor do vento
Entre lembranças de criança e do meu amor
Senti o frio gélido nos meus ossos, quebrar
Todos os meus pensamentos atolados e vazios
Entre as brumas do saber viver, na luz do teu olhar
A luz que ofuscava o céu era a tua luz, o teu amor
E eu ali parada nas águas geladas, deixando-me sonhar!
Sonhar que as estrelas estavam na minha mão, cintilando
E que a lua estava sendo minha rede para meu corpo descansar
Eu queria fazer um poema de amor, olhando a beleza do momento
Mas as palavras não saiam da minha boca, era um branco total
Mas o teu abraço chegou quente e doce, entre palavras meigas
Palavras de amor, palavras cheias de calor, o teu calor
Que exalam da tua alma como pétalas de rosas perfumadas
Onde só eu posso acessar, posso conhecer teus segredos escondidos
No mar da imensidão, da vida que corre apressada, do ar que voa
Juntamente com os belos pássaros, com as ondas do mar aflito
Que no refrescar da nossa alma, vendo-nos na água cristalina
Podemos ver-nos sem medo, nossos defeitos e nossos desejos.
Mas neste mar eu sou feliz, sou livre, sou a gaivota que voa
Sem medo através das ondas do mar, mesmo agreste e revoltado
Sou o golfinho nada feliz nas águas frias, avisando os perigos
Que a vida, a bela vida nos trás um dia, desde que saibas ultrapassar
Eu sou o mar, a bela imensidão que ainda nem eu me conheço
Mas um dia quem sabe, DEUS vai poder mostrar quem eu sou!

Betimartins 4 de Janeiro de 2011

www.betimartins.prosaeverso.net

Foto de francineti

O João da Mariazinha

Amanheceu, o sol raiou e Mariazinha a reclamar: “O meu João saiu para pescar e eu não sei se vai voltar." Todos os dias essa estória se repetia. Mariazinha acordava, fazia o café dos filhos e ia para a praia esperar seu João voltar.
Há um ano essa cena se repete. Mariazinha reza e pede a virgem da Conceição e também a Iemanjá: “faz o meu João voltar”.
O que será que aconteceu? Será que o João se perdeu?
João, grande pescador, sempre saia para o mar em busca do sustento de sua família. Mas naquele dia João amanheceu triste, olhar distante parecia estar ausente ou quem sabe doente. Entrou em seu barco levando a rede de pescar e uma rede para descansar. Também levou uma garrafa de cachaça. Nos seus olhos só tinha tristeza... Levou Mariazinha no seu coração.
Em meio à viagem, pescava e pensava na vida. Parecia que João descascava uma ferida. Lembrou-se do dia em que pediu Mariazinha em casamento. Ele não conseguia esquecer seu juramento. Ele havia jurado crescer e enriquecer. Dar-lhe uma boa casa. Na mesa, disse-lhe que comida jamais faltaria, mas o tempo foi passando e vida complicando. Vieram três filhos. João era pescador. Abandonou o supletivo, não conseguiu virar doutor. Com o dinheiro que ganhava não pôde construir sua bela casa. Pelo contrário, ele levou Mariazinha para morar numa casa de palha. Tinha dia que comida faltava até para as crianças. João sonhava com a riqueza que não vinha. Quanto mais ele trabalhava, menos ganhava. Ele ficava a imaginar como seria se ele pudesse comprar muitos vestidos para a sua Mariazinha. Ela que era tão linda, tão amada e desejada. Era sua menina, sua rainha. Ele queria cobrí-la de jóias, mas dinheiro ele não tinha, então ele enfeitava seus cabelos com rosas. E Mariazinha ficava toda prosa.
Em meio aos seus pensamentos e cheio de tormentos não percebeu que uma tempestade chegava. O barco afundou e João jamais voltou. Mariazinha até hoje acorda e exclama: João saiu para pescar, mas eu sei que ele vai voltar. "

PS: Esse texto eu escrevi inspirada numa música de um cantor abaetetubense. Ele chama-se Lial Bentes e gravou um Cd quando eu era uma menina ( 09 anos). A música chamava-se O pobre João. Eu lembro que o refrão dizia: "João saiu para pescar, mas não sei se vai voltar ". Eu chorava com pena da Mariazinha e ficava imaginando porque João não voltava.
Um beijo Lial Bentes e que Deus te faça alcançar o teu almejado sucesso.

Foto de Melquizedeque

Rio Madeira

No rio tem estórias... Lá tenho morada
Um folclore que encanta que dança e enfeitiça
Gente que sabe, conhece essas águas
Com olhos sofridos contemplam essa vida
Pés descalços que pisam no rio
Na beira há moradas, crianças se criam
Um universo distante bem perto de ti
Idosos falantes uns velhos tão sabidos
Que sabem de tudo, respostas eles têm
Se o pescado é bem farto, logo agradecem
Com mãos para o alto e preces nos lábios
Pra casa eles voltam no fim desse dia
Gratos estão, pois na mesa hoje há o pão
E é do rio que eles tiram o sustento da vida
Excluídos de todos na pacata morada
Assim vivem eles, sob tetos de palha
De madeira é o chão... Arte feita pelo pai
Artesão de nascença e que propaga sua crença
Na beira do rio constroem essa história
Com sorrisos e lágrimas, e suor na camisa
Enfrentam a selva e os perigos que vêem
Desse jeito simplório, sensato e gentil
Acordam bem cedo, com coragem e vigor
Com família formada e um sonho na mente
Que do rio venha o pão e na boca haja dentes
Desse jeito nos ensina em tão simples vivência
A cultura de um povo esquecido pelo progresso
E abandonada pela ciência.

(Melquizedeque de M. Alemão, 03 de janeiro de 2011)

Foto de geraldo trombin

7º Concurso Literário - É PAU, É PEDRA, É O FIM...

É PAU, É PEDRA, É O FIM...

Sempre que chegava em casa, ligava a TV por assinatura, onde já estava sintonizado o canal de áudio “Bossa Nova”. Hoje não foi diferente! Só que desta vez, invadia o ambiente, e seus ouvidos, a música “Minha Namorada” de Vinícius e Carlinhos Lyra: - “Se você quer ser minha namorada... Ah, que linda namorada...”
Ainda mais saudoso dos seus olhares, beijos e abraços, tudo o que Cabeça realmente mais queria no momento era exatamente o que Branquinha menos desejava: estar juntinho outra vez. Separaram-se por causa das frases malditas do último sábado e que, toda vez que isso acontecia, ele não conseguia digerir.
Surgiu, então, uma névoa na relação. Ela dizia-se cansada, confusa; ele parecia cachorro caído do caminhão de mudança: totalmente perdido. Por isso, a cada telefonema, a cada convocação dos amigos, ninguém mais o encontrava, nem mesmo ele. Era o telefone tocar que já iam atendendo e logo dizendo: - Ele não se encontra!
Depois do último tête-à-tête e algumas ligações malsucedidas com Branquinha, juntou todos os porta-retratos da sala que revelavam seus melhores flagrantes juntos, além da beleza e do sorriso dela, colocou-os raivosamente um contra o outro, escondendo-os onde a visão não alcançava: na gaveta do armário do último quarto do seu apartamento, um lugar ermo que mais parecia um depósito de entulhos.
Outras tentativas foram feitas sem sucesso, pois sua voz não era ouvida, seus pedidos não eram atendidos, muito menos sua dor arrefecida. – Vamos voltar, vamos ficar juntos, rastejava Cabeça, insistentemente. E Branquinha, apesar de ligar quase todo santo dia, só conseguia repetir aquela estarrecedora frase: - Estou confusa! E rapidamente desviava o assunto, partindo para amenidades.
Dia após dia era assim: ela, perdida, vivendo seus momentos de confusão; ele derramando-se em infusão: chá de camomila, hortelã ou erva-doce para acalmar o sofrimento; chá de boldo para as agruras e os nós no estômago... mas a única coisa que deu resultado mesmo foi o sofrido chá de cadeira que estava tomando dela.
A essa altura do campeonato, mesmo depois de milhões de declarações, ele queria mais era tomar chá de sumiço: suas palavras continuavam sem forças, sem encontrar eco no coração de Branquinha! E se o coração não ouve mais, babau!
Apoderando-se do verso oportuno de “Chega de Saudade” que tocava, ao telefone, Cabeça insistiu sua derradeira vez: - Amor, chega de saudade: não quero mais esse negócio de você longe de mim, disse aos prantos. Como não era profunda conhecedora da obra de Tom e Vinícius, suas palavras não a sensibilizaram e, do outro lado da linha, o silêncio era total: o telefone estava mudo, ela não atendia ao seu chamado, afinal, nada já tocava seu coração.
De repente, a aflição invadiu o peito dele: a linha caiu, rompendo definitivamente a ligação que existia entre os dois. E o que se ouvia naquele instante eram apenas os seus soluços misturando-se aos versos de Águas de Março: - É pau, é pedra, é o fim do caminho...

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