Destino

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

AGRADECO A TI

AGRADECO A TI
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
Agora nao mais me calo, mas determino
Se nunca reajo, trapacearia o meu destino
Sigo passo a passo, aumentando o meu empenho
So quem enxuga o suor do cansaco, conhece o desempenho

Sem nenhuma dor, nao ha tambem nenhum ganho
Mesmo no amor e ser feliz ou morrer no desengano

Agora nao mais me entrego, mas sou exemplo
Colocando cada prego, construo o meu templo
Distribuo meu sorriso, por onde vou andando
Viver bem e preciso ou morrer pelo menos tentando

Sem nenhum esforco, nao se conhece nenhuma vitoria
Precisa ter saco roxo, levantar ,lutar e dar gloria

Agora nao mais te amo, mas esqueco
Valorizo cada ano, e tambem cada tropeco
Porque agora determino, tenho minha dignidade
Traco o meu destino, aprendi com a idade
Por cada lagrima contida
Ganhei muito mais do que perdi
Hoje de bem com a vida
De certa forma agradeco a ti

© 2012 Islo Nantes Music

Foto de Alexandre Montalvan

Folha ao vento

Folha ao vento, em uma dança lenta, a folha cai
Ao desprender da origem não sabe o destino, não importa aonde vai
Seus temores são metáforas sua dor é solidão
Em sua liberdade sem sentido ela dança um sonho uma canção
Tanta força a castiga tatuando-lhe carismas
Ela cria movimentos para transformá-los sofismas
O outono é a razão de sua misteriosa existência
Altera verbos para que se perca a eloqüência
Sua tristeza é a antítese das manhãs e dos jardins
Sempre sonha o mesmo sonho
E o que é bom diz que é ruim
Sabe ser apenas uma folha ao vento
Tão simples assim
Vendo rostos conhecidos frios sem sentimentos
Que mudam a todo o momento
Transformando o ferro em aço
Eu me laço
Nos teus braços e abraços
Beije-me
Em teus lábios me enlace
Afaste-me deste inverno
Que me afasta de você
Deixe-me repousar em teu delírio
Renascer em tua aurora
Aquecer-me em tua luz, saborear tua doçura
A cada amanhecer estar agarrado ao teu ser
Pois por mais que eu flutue ao sabor da brisa e do vento
Meu destino você

Alexandre 18/03/2011

Foto de Rosamares da Maia

UM CALDEIRÃO CHAMADO BRASIL

UM CALDEIRÃO CHAMADO BRASIL

Nos teus céus, o luar é da mais pura prata,
Sob a noite das congadas, exibes tua beleza,
Verde, esplendorosa
Despertando desejo, paixões e a cobiça dos homens.
Por ti, bateram-se nobres cavalheiros,
Também aventureiros, sem eira, beira, ou tribeira.
Todos atravessaram oceanos,
Enfrentaram tormentas, vindos de distantes lugares,
Tudo por ti, prenda preciosa.

Villegainon tomou-te a força.
Na França Antártica pretendeu desposar-te,
Mas, viu o brandir da borduna, E o ar sibilando de flechas,
Defendeu-se a tua honra.
E dançastes para comemorar.

Nassau encantou-se de ti a primeira vista.
Na alta Olinda, o mar invadiu seu sonho,
Esculpindo em obras de amor e arte a sua conquista.
No batuque do maracatu a história desenha traços,
Seguiu jogando pernas pro ar. Rabo-de-arraia,
Jogada de mestre e moleque do garboso capoeira.
Mas perdeu-se o moço nos olhos de uma morena,
E no samba de roda foi namorar.
Ginga, samba crioulo, arranca do chão a vida,
Mesmo na seca caatinga faz o teu destino.

Brasil,
Teu gosto é café, cacau docinho, rapadura, carne de sol,
Churrasco dos pampas, tutu com linguiça e carré.
Tens o cheiro da pele das meninas, das cadeiras mulatas,
Também, da branca estrangeira.
Tudo no liquidificador das raças - misturadas,
Com estilo, para extrair um suco verde e amarelo,
Que enfeita e enfeitiça, traduzindo-se na imensa passarela,
Por onde desfila a mais nova porta bandeira.

Brasil,
Dos contos e lendas, de bravuras e bravatas,
-São filhos de botos cor-de-rosa, que saltam das águas,
Para emprenhar donzelas, Caipora, Curupira,
Mula Sem Cabeça, Saci Pererê, Negrinho do Pastoreio,
Lágrima de princesa índia que virou Vitória Régia,
E Orfeu, príncipe negro da favela?
Da tua fé mestiça, soam os atabaques, rodam sete saias de rosas.
Do mar, na rede dos humildes, ergueu-se Santa, Aparecida.
Na voz de teu povo consagram-se: Anastácia, Padre Cícero,
Dulce, a irmã da bondade.
Um grito de gol, de bola na rede que apaixona milhões.
Fé, pés, talento e arte. Essa é a tua gente!

Brasil,
Quanto resta do bugre Xingu, do Português, do Holandês?
Quanto ainda corre em teu corpo?
Somam-se tantas outras ocidentais e orientais misturas.
Desaguando todas, finalmente, na grande pororoca amazônica.
Colocamos a massa miscigenada para dourar ao sol de Copacabana,
Faz-se repousar o resultado deitado no colo do Redentor,
- Eternamente de braços abertos, em berço esplendido.

É assim o teu despertar, Brasil.
Se a maledicência diz que a tua certidão é imprecisa,
Que e a tua paternidade é duvidosa,
Pouco importa o despeito desta gente maldosa.
Fenícios, espanhóis, portugueses – Quem primeiro aqui aportou?
Quem afinal, de forma acidental ou intencional te encontrou?

Este é apenas um detalhe.
Estamos aqui! Construímos a nossa história.
Mais que navegar, foi preciso tecer,
Prender o fio de tantas origens.
Somos a raça da verde / dourada flâmula,
“Da loura Bombril e do negro alemão”.
Emergimos do caldeirão da Humanidade.
Mexido com a rica madeira vermelha
Ela que deu origem ao próprio nome,
“madeira de dar em doido”, brasa viva e incandescente,
Que forja e “ergue da justiça à clava forte”, sem fugir da luta.
Somos o Brasil.

Rosamares da Maia

Foto de Emerson PS

viver saudade

Uma vez ouvi dizer que a saudade mata...
Mas a morte empregada aqui é o extremo...
Causado por diversos momentos de angustia, dor, alegrias, tristezas, risos, choro, palpitações, aceleração,paixão... Todos estes são sintomas que a saudade causa.
Saudade...
Concluo que saudade é um conjunto de derivados que tornam um ser humano mais humano, pois quando se sente saudade é que em algum momento as lacunas de sua vida foram preenchidas por alguém que com certeza te completou e mostrou que a saudade muitas vezes pode ser um sentimento bom... pois um conjunto vazio é o mesmo que estar em um estado vegetativo... Inerente... Sem vida.
A pessoa sem vida esta morta, mesmo as vezes estando viva...
Então diria que a saudade revive... porque nos faz lembrar quem somos, como começamos nosso processo de humanização, e quem nos ajudou a enxergar este mundo encantado...
A saudade nos faz lembrar que amamos... Que lutamos... Que fizemos valer apena...
... Que conseguimos!!!
Na realidade a causa da saudade é o verdadeiro trunfo nisso tudo...
Este alguém que faz com que tenhamos um turbilhão de sentimentos compulsórios, transitórios, como veículos em um cruzamento se sinalização... completamente loucos... mas comum destino traçado.
Este alguém que te faz pensar, calcular, mirabolar, planejar, transformar, e tudo mais que for possível ou não para conseguir estar junto desta pessoa...
Este alguém me fez sentir saudade hoje...
Que bom!!!
Pois agora estou pronto para o impossível... e se o impossível for inalcançável, aguardo pelo próximo momento de saudade, porque ai estarei pronto para o inalcançável...

Foto de Shyko Ventura

"TOCANTE"

TOCANTE

“Asas que imagino trazer-te até aqui;
E que do vento se sustentam,
E do mesmo são traçados os caminhos
De igual destino e sentido;
Tal qual aparecem mansos,
E como tais, ferozes e destruidores vans.
Asas que articuladas movem o ar,
Que acompanha a brisa do teu perfume
Embalando-me de sonhos, que pairam no ar,
Por onde passam, mas que não estão lá,
Não permanecem, pois não podem parar;
Embora dos ventos se movimentem,
Dos sonhos se alimentam,
E da imaginação apareçam;
Assim, volto a imaginar-te aqui,
Perto de mim,
Próxima assim,
Que de tão perto, posso tocar,
E desse toque,
Te olhar dizendo:
Amo-Te!”

By Shyko010111

Foto de Edigar Da Cruz

Desejos Da Lua

Desejos Da Lua
Lua dos desejos,
Da lua de mel de amor
Minutos de prazer saciados e molhados,
Sussurros fortes elouquentes quentes
Uma cafungada gostosa na nuca quente,..
Uma gemidinha carente indecente ao dorso quente,,
Um olhar ardente provocante,..
Gritos gemidos e sussurros de prazer,..
Junto ao destino feito silencio de apaixonados inocentes,.
Um momento um prazer extremo.
A luxúria sem pecado a relação amorosa do momento mais esperada
de dois corpos que sacramentam.
O prazer todo aguardado um corpo sobre o outro junto a lua dos apaixonados a vontade louca envolvente.
De toque e lambidas de língua diante as partes quente do corpo.
Há o prazer liquido descendo entre as entranhas quentes,. Saciando e suor todo amor ali espalhado entre os lenços do lua dos desejos

Autor:Ed.Cruz

Foto de Edigar Da Cruz

Fale me de Amor

Fale me de Amor
Fale me de recomeço,
me diz! que eu faço para te fazer feliz,
deixe contigo corre atras da tal feliciddade,
vem ser aquele bebê de amor junto ao meu lado,
deixa eu cuidar de você!!
vem cuidar de mim,.
no dia que nasceu nosso destino deus pre escreveu,.o destino de encontros de EU e VOCÊ.
Gostar de alguém de verdade e tão complicado,
e quando encontramos nossa e um batalha danada
amor de verdade e assim desafios diversos sempre acontece para serem superados.
mais digo fale me de amor
fale-me se ti ainda me ama de verdade.
você e especial e universal unica,..
são desejo e delirios não sou normal,
ou perfeito sou que sou um apaixonado pelo sol,
que olha o mar querendo encontra aquela ESTRELA LINDA.
DO MAR em forma de sereia.
deixa-me buscar você adjunto ao sol.
chega de perde tempo pois eu Amo muito você,
recomeça e sempre preciso.
assim como preciso de você meu carinho lindo.
o verdadeiro sentido do amar,.
e sentir o amor com todo coração
Te Amo minha paixão
te amo minha formula pura de poesia
que me ensinou a falar de amor e paixão

Autor:Ed.Cruz

Foto de betimartins

Crônica de um homem só.

Crônica de um homem só.

Viajamos através do tempo, assumimos identidades e corpos, voltando a estaca zero, assim é a história deste homem só.

Eram quase meia noite de sexta feira dia 13 de Março, nasce apenas perdida no tempo da imensidão, uma criança brotada ao acaso da vida com o nome de Solidão, não teve batismo, o padre estava ocupado com as beatas da sua igreja e era insignificante para a sua paróquia.

Solidão crescia aos trancos e barrancos, ora doentes ora saudáveis, mas Solidão lá caminhava pelo seu triste caminho, sem ninguém. Batia de porta em porta e ninguém a queria abrir, alguns ainda hesitavam, outros rapidamente a fechavam era feio, cruelmente frio e impessoal, mas duramente real.

Passou fome, muita fome, sede muita sede, nada era dado, nada facultado, suas vestes estavam rasgadas pelo tempo, deixadas ao pó, a chuva, ao frio e ao sol forte dos desertos. Afinal quem nunca caminhou por um deserto?

Quem nunca bateu em uma porta que ela fosse fechada? Quem já pediu água e ela lhe foi recusada ou dada de má cara, todos sabemos que a vida é assim madrasta com o destino cruel da triste caminhada.

Solidão ficou homem forte, aprendeu a escutar os murmúrios da vida, decifrava o vento, a lua, o sol, as nuvens e até sabia o que conversava a floresta e as estrelas.

Aprendeu no silencio a escutar os conselhos do rio, dos povos passados, os que hoje são ridicularizados e ultrajados e também aprendeu a vivenciar o mar na sua imensidão.

Aprendeu a caminhar entre as estrelas, cantarolar entre os limbos e os restos dos homens cruéis, aprendeu a se contentar com as sobras dos outros, sem reclamar e claro agradecer ao grande Deus o seu único criador.

Solidão cresceu por ai, mas sempre sozinho, nunca mais envelheceu, nunca escutei que ele morreu ele nunca foi encontrado, apenas que ele vive ainda em cada um de nós!

Betimartins

Foto de Carmen Vervloet

Acredite

O meu desejo, nas madrugadas, perambula
e nos confins caminha sem medo
procura a senha ou quiçá a mágica bula
dos meus sonhos traçados num bom enredo

São sonhos tantos, à felicidade, emparelhados,
são sonhos lindos elaborados com poesia
são sonhos simples pelo coração talhados,
são persistentes, tornaram-se minha mania.

E na certeza de efetivar sua realização
eu atrás deles corro muito todo dia
e esta crença dá vida à minha alegria.

E bem feliz, caminha meu coração
vendo vingar meus devaneios em desatino
aplaude sonhos que vão mudando meu destino.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Senso Comum - Parte 3

Num rompante de seriedade, resolvi escrever algo seriamente no meu seríssimo Facebook.

"O mundo é grande e maravilhoso. Eu o amo. Deus existe. Tudo aquilo que eu fizer será bem-sucedido e tudo aquilo que eu acreditar se contretizará em verdade."

Aí, por um milésimo de segundo, minha consciência preguiçosa trabalhou.

- Não seja ingênuo. O importante é você se bancar. Se você se bancar, aí ninguém vai te obrigar à aceitar o que é certo.

Eu persisti na minha crença sobre a vida. Eu estava e estou resoluto! Nenhuma resposta da minha consciência me fará parar de brisar! Minha existencia é diferencial ao destino do planeta!

- Se mata, seu otário. A vida não é para os de mentalidade fraca. Chumbinho custa só cinco reais! Pega seus panos de bunda e vai embora.

Foi assim que eu descobri que tinha a alma pequena.

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