Destino

Foto de Ana Botelho

O AMORRRRRR É UMA DORRRRRRRR

O AMORRRR É UMA DORRRRRRRRR...

Vem de longe, não se sabe
A lança rápida e certeira
Que perfura e rasga vestes
Fere, contamina e mata...
Com veneno feito o fel
Chega e toma conta, é cruel
Leva às nuvens, embobece,
Abestalha e adormece,
Os sentidos se confundem,
Perde-se a noção de tudo,
Vê-se estrelas em dias claros,
Viaja-se para o mundo da lua
E lá se permanece, alienado.
A mente flutua no ar
Como se não tivesse tino
Perdoa e emburrece...
Jamais pensa em despertar
E vai sem rumo, que destino!
O tempo fica estagnado,
Entre poemas e canções
E promessas de amor sem fim
Carregados de fortes paixões
Mas eis... que, de repente,
Arde a tristeza que acende
As dores desenterradas
Que se pensava encerradas.
Ó, querubim do gostar,
Jogue essa flecha no mar
Deixa que seja sem dor
A tal aventura de amar...

Foto de DeusaII

Este sentimento

Este sentimento que atormenta minha alma,
Esta forma de vida que me faz querer sempre mais,
Esta euforia descontrolada,
Este estado de tristeza profunda,
De desanimo pelo que sou,
Não é mais do que um amor descontrolado,
Sentido, amado
Pelas ilusões da vida.
Pelos dias que correm, e que não passam.
Esta forma de estar,
Esta apatia que já não sei de onde vem,
Magoa meu coração,
Faz-me querer sempre mais.
Ah! como é bom este estado de vida,
Como é bom, sentir este desanimo e desespero,
Que provoca a minha alma,
Este estado de medo e inconstância,
Este sentir-se vivo,
Como é bom, sentir este frio na barriga,
Sentir que tudo tem um propósito,
E que o destino somos nós que traçamos.
Ah! como é bom
Sentir esta dormência,
Como se não existisse mais corpo.
Como é bom sentir o sabor da paixão,
E as tormentas dos infernos da alma.
Como é bom este sentimento,
Que faz-me querer sempre mais,
Que faz-me vibrar e chamar pela vida.
Como é bom,
Amar e ser amado
Como se não existisse amanhã.

Foto de Joaninhavoa

SEMPRE MAIS...

Olhares como punhais
Olhais-me! Mas tu não
Tens a muda expressão
De me quereres mais

Sempre mais…

O ar tem tremor
De ardor e de tensão
Mas tu meu amor não
Tu és criador

Crias algo…

Tu e o arado
Como um raio de sol
Brincam em pr`ol
Da verdade! Árduo

Trabalhado…

No meio da multidão
Ou dentro do palheiro
Desvendo por inteiro
O tostão na minha mão

Destino…

Tu és o primeiro
Comigo como parceiro
De armaduras queridas
Em algodão florescidas

Germina…

Brota o embrião
Em raízes intermitentes
De cores fascinantes
Multicoloridas num vão

De arco íris…

Em volta de meia lua
Rodada à entrada a meio
E à saída de um jeito
Brejeiro em troca de nada

A não ser aquele abraço!...

JoaninhaVoa, In "Vidas"
18 de Junho de 2008

Foto de DeusaII

Ser criança

Ser criança,
É perdermo-nos em nós.
É viver como se não existisse amanhã.
É saborear cada dia, como se não houvesse destino.
Ser criança,
Não tem a ver com a idade,
Tem a ver com o espírito,
Com aquilo que fazemos com a vida.
Ser criança,
É olhar para para uma nuvem no céu
E imaginar o que poderá ser
É viver numa vida de fantasia
É ser feliz, independentemente da vida
Ser criança,
É pegar na mão do outro,
Sem nos preocuparmos com mais nada,
É ser nós próprios sem medo do que poderá acontecer.
Ser criança,
Não tem a ver com ódios ou rancores
Não tem a ver com mentiras ou falsidade.
Por isso,
Deveríamos todos ser sempre criança
Porque as crianças são o ser mais belo que
Existe à face da terra.

Foto de Dirceu Marcelino

LARA - DUETO - Vídeo-Poema - III EVENTO LITERÁRIO DE 2008 - DIA DOS NAMORADOS (Inscrição para e em Homenagem a MARISA DINIS )

LARA - DUETO

Eu sou feliz por que tenho você para amar,
Eu sou feliz, pois tenho você para ver,
Choro só com a sensação de ter perder,
Imploro, fiques, preciso sempre te olhar.

Sem você não sei como fazer para viver,
Sinto-te como o sol, a água e o ar,
No vento e na luz que ilumina o meu querer
E traz na flor o teu perfume para eu cheirar.

“_No sopro deste teu corpo, vivo em teu amor”

‘_Minha face em teu peito, ouvindo tua dor,
Capturando cada lágrima tua em minha boca,
Gotas de cristal deslizando sob a minha alma
No meu silêncio, carregando teus suspiros.”

Vejo o brilho de teus olhos cintilantes,
Num buque de rosas champagne, emoldurando
Tuas faces coradas e magnetizantes

Expelir do fundo de tua alma e elevando
Aos céus a força de teu espírito contagiante,
O ânimo apaixonado deste que te está amando.

“_Meus olhos... tua eterna sinfonia, teu destino
Vago docemente entre teu corpo e nosso amor
Te envolvendo no manto do meu ser incandescente
E, juntos, bebemos o embriagante soro do nosso ardor”

“_Em ti me desfaço, me alimentando desta tua paixão,
Percorrendo as trilhas do teu ser, na mais leve carícia,
Levada pelo som das nossas almas, nossa melodia,
Esse nosso infinito nascido do mais puro amor...”

" Live for today as yesterday is gone and tomorrow is yet to come..." (Marisa Dinis )

OBSERVAÇÃO: Os trechos do dueto sem aspas foram escritos por Dirceu Marcelino, quando tinha entre 19 e 22 anos, época em que a Poetisa Internacional que me honrou com a complementação fictícia dos versos, sequer havia nascido. Agradeço-a de coração por ter alimentado meu ego com essa contribuição e expresso aqui além do agradecimento o meu desejo para que consiga toda a felicidade possível, pois é o que merece e, também, lógicamente, à pessoa ou às pessoas que irão compor esse quadro de amor.

Também, desejo expressar que a obra em vídeo, embora pretenda fazer novas versões é uma homenagem a todas as amigas que em quaisquer momentos de minha vida, permitiram que eu nelas me inspirasse e escrevesse minhas singelas poesias, embora reconheça, que algumas não permitiram, expressamente, mas extraí delas os influxos de minhas inspirações, como "beijos roubados", o que os tornam mais deliciosos, eh, eh, eh, mas de qualquer forma agradeço-as de coração.

Foto de killas

AMAR AQUI E NO ALÉM

Sento-me sozinho a pensar,
Quando te tornarei a ver,
Quando te posso de novo tocar,
E nos teus olhos me perder.

Espero e anseio por tal momento,
Em que possa de novo te abraçar,
Mostrar este muito sentimento,
Que o meu coração tem para te dar.

Nas ruas estou-te sempre a ver,
As miragens de em ti pensar,
De noite tornas-me a aparecer,
Quando fecho os olhos para sonhar.

Quero apenas ver-te outra vez,
E ver-te de novo a sorrir,
Quero quebrar essa escassez,
Ao pé de mim te quero sentir.

Nas minhas noites serenas,
Eu nunca paro de respirar,
Respiro as minhas mais pequenas,
Esperanças de na rua te encontrar.

As esperanças de eu te encontrar,
São o que me fazem viver,
E todos os dias continuar a lutar,
Para sempre esta vida vencer.

Choro as lágrimas sozinho,
Nesta imensa e triste escuridão,
Não há na vida pior caminho,
Que o caminho da eterna negação.

O destino das eternas punhaladas,
Que se vão enterrar no coração,
São pior que muitas “estaladas”,
Que sempre nos atiram ao chão.

As muitas feridas abertas,
E que nunca mais vão fechar,
São como estrelas que caem,
Para mais alguém as encontrar.

São rosas de eternos espinhos,
Que estão sempre a querer picar,
São os inúmeros caminhos,
Que ainda me faltam palmilhar.

Mas antes que possa morrer,
E acabar com este sofrimento,
Quero mais uma vez te ver,
Para me lembrar além firmamento.

Agora que eu já morri,
E do céu te estou a observar,
Agora que eu já tudo sofri,
Ouço o teu triste suspirar.

Não sei que se passava afinal,
Confesso que eu nunca percebi,
O teu grande e imenso sinal,
E assim para sempre te perdi.

Vejo-te daqui sempre bela,
E nunca deixo de te amar,
És a minha eterna cinderela,
Contigo eu sempre vou ficar.

Estarei sempre ao teu lado,
Mesmo que tu não vás sentir,
Eu nasci e morri o mais amado,
Só por o teu coração abrir.

Quero ser o teu anjo da guarda,
Para sempre te hei-de proteger,
Deves-te sempre sentir amada,
E o amor nunca deves esquecer.

Quero ser o vento nos teus cabelos,
Para de novo o teu corpo tocar,
Quero mexe-lo entre os meus dedos,
E o teu intenso cheiro quero cheirar.

Não consigo deixar de chorar,
Pois só assim te posso ver,
Mas nunca te irei deixar,
Por mais que me faça sofrer.

Tu fostes e és a minha vida,
Aquilo porque continuo a mexer,
És a minha recordação querida,
Contigo estou sempre a aprender.

Aprender novas formas de amar,
Novos trilhos para te encontrar,
Novas esperanças de por ti lutar,
No dia que eu vou aguardar.

Estou pronto para a grande espera,
Porque quero que consigas viver,
Eu esperarei pelo fim desta era,
Para de novo nos meus braços te ter.

Por muito longa que possa ser,
Estarei aqui a aguardar,
Até porque não te posso perder,
Pois continuo a te amar.

Quando olhares as estrelas,
E de mim te quiseres lembrar,
Pensa no brilho delas,
E no céu me vais encontrar.

Foto de Carmen Lúcia

IV Evento Literário"É COM NÓIS MESMO, CUMPADI"

"Casório das Arábia..."

Os sino da capelinha
Do arraiá lá da rocinha
Num param de batê
Afim de anunciá
Que nhô Stracaca mais sinhá Nhãnha
Tão quereno si casá
A festança é pra valê
É só chegá lá e vê
A moçada emporgada
Se enfeitandu como quê
Está tudo encaiada
Querem só pegá o buquê
Cumadi Ceci, anfitriona
Tá atrás duma sanfona
E também dum sanfonero
Pra tocá o tempo intero
Pra mor da festa animá
E arrumano os parcero
Pra a quadria dançá
Vai tê padre casamentero
E até um sacristão
Fugi dali agora
Tá meio contramão
Pai da noiva se agarante
Com espingarda na mão
O noivo muito vibrante
Não brinca cum ele não
A noiva, toda sorriso,
Não sorta do noivo, a mão.
Da quadria, o animadô
Sabe inté falá franceis
Balancê, tur , anarriê
O resto é cum vanceis
Tá na hora da cobra matá,
E gritá que a ponte caiu
Os isperto mudaro o caminho
Osotro foro sem destino...
Óia os fogo!Viva São João!
Cuidado com os rojão!
Xiiii!Nhô Dirceu se foi co balão!
Um casar de namorado
Só querem pulá foguera
Cum olhar de apaixonado
Pode inté morre queimado
Chegá no céu chamuscado
Pensá qui foro pru lugá errado!
Nhô Hirde brando Sou
Despois de toma uns mé
Da brandura se afastô
Pensa que o mundo parô
E procura a Salomé...
Que corre do buscapé
E nessas e outra eu mi vô
Pruque tô preocupada
Ninguém sabe, ninguém viu
Tudo efeito du quentão...
Parece qui si perdeu
O balão cum nhô Dirceu
Si ninguém sabe, nem eu!

(Carmen Lúcia)

Peço que me perdoem pelas brincadeiras. Se alguém se sentir ofendido, escreva-me, por favor.
Mas creio que não há motivo para isso.Beijos!

Foto de Carmen Lúcia

IV Evento Literário"É COM NÓIS MESMO, CUMPADI"

"Casório das Arábia..."

Os sino da capelinha
Do arraiá lá da rocinha
Num param de batê
Afim de anunciá
Que nhô Stracaca mais sinhá Nhãnha
Tão quereno si casá
A festança é pra valê
É só chegá lá e vê
A moçada emporgada
Se enfeitandu como quê
Está tudo encaiada
Querem só pegá o buquê
Cumadi Ceci, anfitriona
Tá atrás duma sanfona
E também dum sanfonero
Pra tocá o tempo intero
Pra mor da festa animá
E arrumano os parcero
Pra a quadria dançá
Vai tê padre casamentero
E até um sacristão
Fugi dali agora
Tá meio contramão
Pai da noiva se agarante
Com espingarda na mão
O noivo muito vibrante
Não brinca cum ele não
A noiva, toda sorriso,
Não sorta do noivo, a mão.
Da quadria, o animadô
Sabe inté falá franceis
Balancê, tur , anarriê
O resto é cum vanceis
Tá na hora da cobra matá,
E gritá que a ponte caiu
Os isperto mudaro o caminho
Osotro foro sem destino...
Óia os fogo!Viva São João!
Cuidado com os rojão!
Xiiii!Nhô Dirceu se foi co balão!
Um casar de namorado
Só querem pulá foguera
Cum olhar de apaixonado
Pode inté morre queimado
Chegá no céu chamuscado
Pensá qui foro pru lugá errado!
Nhô Hirde brando Sou
Despois de toma uns mé
Da brandura se afastô
Pensa que o mundo parô
E procura a Salomé...
Que corre do buscapé
E nessas e outra eu mi vô
Pruque tô preocupada
Ninguém sabe, ninguém viu
Tudo efeito du quentão...
Parece qui si perdeu
O balão cum nhô Dirceu
Si ninguém sabe, nem eu!

(Carmen Lúcia)

Peço que me perdoem pelas brincadeiras. Se alguém se sentir ofendido, escreva-me, por favor.
Mas creio que não há motivo para isso.Beijos!

Foto de ana beatriz formignani

METADE IDEAL Ana Beatriz formignani

Amei-te porque em ti,
minha impetuosidade encontrou refreio
Porque tua doçura retemperou
a intrepidez dos meus anseios
E tua serenidade mesclou de paz meu turbilhão.
Aprendi contigo que o silêncio, as vezes é de ouro
Na tua quietude descobri mais um tesouro
E na tua disciplina, a sábia
voz de um pai ou um irmão.
Amei o encanto da tua fala,
a magia do teu sorriso
Amei o teu recato, a tua prudência
e até a tua timidez
Amei o teu jeito único
E mil vezes eu te amaria outra vez.
Humana,
também amei o invólucro que aninha teu ser
E assim, amei teus olhos, teu cheiro
Amei em ti o que não morre,
e o que em ti, há de perecer.
Já não questiono se tua ausência
é um bem ou um mal
Apenas submeto-me passiva,
ao traçado do meu destino
Que aparta-me de ti
e me priva da minha METADE IDEAL.

Foto de DeusaII

Carta de amor!

Já é tarde, lá fora a chuva cai de mansinho, e eu aqui fechada neste quarto, vou pensando em ti, como se não existisse mais nada em que pensar. Procuro então, uma razão para este amor, que faz-me tremer por dentro, que derruba tudo o que há em mim, que me dá vida, esperança. Já é tarde amor, fumo um cigarro calmamente, e vejo a chuva cair. Relembro-me então dos tempos que passamos juntos, foram muitos, não foram amor? Como é bom amar-te, como é tão fácil viver esta paixão, que arrebata-me a alma, e faz-me querer-te sempre mais. E nos meus pensamentos, relembro, os dias de amor que vivemos, os dias em que nossos corpos foram um só, o dia em que nossas almas se uniram, para formar um todo. Foram poucos os momentos de pura paixão, eu sei amor... mas temos tempo, para nos envolvermos, temos tempo, para curar as nossas feridas e deixar o destino levar-nos a alma. A nossa vida, depende apenas de nós, e deste amor louco, que não consigo saciar. Sabes, querido, às vezes no silencio da noite, procuro teu corpo, numa ânsia louca de te tocar, de te sentir ao pé de mim, mas quando olho para o lado, meu coração aperta, e uma lágrima começa a escorrer pela minha face. Tu não estás lá. Então fico com umas saudades loucas de te sentir novamente. Eu te amo querido.
A chuva lá fora, aumenta de intensidade. Sabes amor, gosto de olhar a chuva a cair, faz-me lembrar o amor que sinto por ti, e num acto quase incontrolável, peço-lhe para que eu nunca pare de te amar. Obrigado amor, por existires e por seres quem és.
A chuva cai de mansinho, e perdida nos meus pensamentos, olho o céu negro, e dá-me então uma vontade enorme de bradar aos céus o nosso eterno amor.

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