Despedida

Foto de Davipss

A Hora do Fim

Quando o cansaço da minha mente
Se faz presente em meu corpo,
eu sinto o sufoco; e sei que é o fim.
Quando a visão se escurece
e o coração fica lento, eu sei que é momento.
E que ja é hora de parti.

Pois momentos assim todos terão que passar.
Porque a vida é como uma estrela,
Que ao dia tem que se apagar.
Mas nós não retornaremos
como ela na noite seguinte,
pois para a escuridão que iremos.
na escuridão que ficaremos
O brilho da luz já não existe.

Quando um abraço apertado,
Em parente ao seu lado é dado.
Ei sei que é a dor da perda, é a dor da despedida.
Os meus olhos se enchem de lagrimas
Porque logo eu sei que se acaba.
Os ultimos minutos da minha vida.

Pois momentos assim todo mundo tem.
Eu um dia ja chorei pela morte de alguém,
Mas eu apenas chorei mais nada pude fazer.
Porque a vida é boa sim!
O começo e o meio, pois o fim
ninguém deseja conhecer.

Quando ja não se sente o vento.
E na mente não se vem nenhum pensamento.
então tenho a certeza, que ja não estou nesse mundo,
Quando o meu corpo ja não sente dor.
Percebo então que estou,
Preso em um sono eterno e profundo.

Pois momentos assim todos irão passar
as lagrimas de um choro nada poderá mudar,
fica sempre uma pergunta no ar
Quem somos e de onde viemos.
nós somos formados do pó, rancado de dentro do solo.
e para ele nós retornaremos.

Foto de Davipss

Dor e solidão

E ESSE É FIM DE MINHA ALEGRIA.
DA TRANQUILIDADE DA MINHA ALMA,
POIS AO VER MEU AMOR PARTINDO;
EU ME DEPARO COM UM MAR DE LAGRIMAS.
SEUS PASSOS DE MIM VAI SUMINDO,
E VEM SURGINDO UMA GRANDE MÁGUA.

TRISTEZA É TUDO QUE ME RESTA.
A VIDA SE SUFOCA COM ESSA DOR E SOLIDÃO,
ME OPRIMINDO COM ESSA GRANDE PERDA.
ENCHENDO DE FRIO O MEU CORAÇÃO,
SEM VOCÊ NÃO HÁ VIDA DE VERDADE.
APENAS DOR E MUITA SAUDADE,
PRESO EM MEU MUNDO DE ILUSÃO.

SONHOS MUITO DÍFICEIS CONSTRUIDOS.
SÃO FACILMENTE DESPERDIÇADOS,
AO PARTIR SUAS LEMBRAÇAS FICARÃO COMIGO.
E TUDO QUE NOS MANTINHA LIGADOS.
E ESSE SERÁ MEU MAIOR CASTIGO.
DEIXA DE VER SEU ROSTO LINDO,
E VER NOSSOS SONHOS ROUBADOS.

UMA ÚLTIMA PALAVRA OUVIDA.
ADEUS AMOR DA MINHA VIDA;
O DESTINO O TRARÁ OUTRA!
MAS EU SÓ AMO VOCÊ MINHA QUERIDA.
E ISSO SAI DO MEU CORAÇÃO;
VEM DE DENTRO DA MINHA ALMA ABATIDA.

UM ALGUÉM SEMPRE VAI EXISTIR,
MAS NÃO PERFEITA IGUAL A VOCÊ.
A DESPEDIDA DO SEU GRANDE AMOR,
IMPÉDE MEU CORAÇÃO DE BATER.
E OS OLHOS SE ENCHEM DE LAGRIMAS,
SABENDO QUE NÃO IRÃO MAIS TE VER.

SIMPLISMENTE EU SÓ CHORO.
POIS NÃO TENHO UMA OUTRA OPÇÃO.
A VIDA NEM SEMPRE É JUSTA.
E ISSO AFETOU MEU CORAÇÃO;
SERÁ EU E ESSA PAIXÃO ANTIGA,
ANDANDO NA ESTRADA TRISTE VIDA.
SENTIDO O FRIO DA SOLIDÃO.

Foto de Maria silvania dos santos

- Matei minha mãe Ritinha!

- Matei minha mãe Ritinha!

Apresento-me como jovem dos sonhos perdido. Desde que me lembro ser gente, me lembro que nós não tínhamos muitas condições financeiras, e eu sempre fui uma menina muito carente, sem motivo para alegria, sempre fui triste desde o amanhecer do dia. Minha mãe Ritinha, que mesmo sem saúde, pois sofria de pressão alta, ficou sozinha para me criar, pois meu pai veio a falecer de um derrame celebral, quando minha mãe em seu ventre ainda me esperava. Sendo assim ela tinha que trabalhar duro para nos sustentar, não tinha tempo nem para carinho me dar. Mas pensava em uma pessoa digna me forma e para isto juntas teríamos que lutar. E eu sendo filha única, me sentia solitária, um vazio profundo no peito que simplesmente era preenchido por meus sonhos e planos para o futuro. Imaginava minha vida bem ao contrario do que ela é hoje. Pensava em estudar e ser doutora, cuidar das criançinhas e fazê-las sorri, alem de me ter uma vida boa e sorrir junto a elas, ser contagiada pela alegria das crianças. Sonhava em me casar, ter filhos e dar a eles aquilo que um dia eu quis ter e na minha infância a vida não pode me oferecer. Meus sonhos eram tão alto que eu já podia ate ver e sentir a alegria das outras crianças a sorri e meus filhos tudo ali. Eu também gostava muito de ler e escrever o pouco que pude aprender. Imaginava o que futuramente iria acontecer. Mas nem mesmo sabia o que para isto eu teria que fazer. Eu sonhava em estudar, mas não tínhamos como este sonho eu realizar, pois como nos éramos muito fracos financeiramente, nem um caderninho broxarão se procurasse não tínhamos, o pouco que aprendi, aprendi na areia dos terreiros com os coleguinha vizinhos de mais condições e que teve suas oportunidades de estudar. Isto eu ainda posso lembrar! Eu me sentia muito triste por não poder ser como eles, chegar à hora de ir à escola eu poder pegar os meus matérias escolares e de despedida ir dar um abraço em mãe, já que meu pai, eu nem o conheci. Mas isto não me impedia de sonhar e ate desenhar o que em minha mente estava. Em terreiros de terras livres, em porteiras de chapadão com uma pedra de tabatinga nas mãos, eu colocava em ação os desenhos das minhas imaginações. Eu sempre fui uma pessoa carente, desde criança me sentia sozinha acompanhada pela solidão e a esperança que floria em meu coração. Pensava em crescer e mudar minha historia, dar um novo rumo a minha trajetória. Mas não pude imaginar que meus pensamentos de vitória iriam mudar e que em uma cadeira de roda iria me colocar, e que ate minha mãe Ritinha de desgosto eu iria matar. A minha querida mãe Ritinha que saúde não tinha, ficou sozinha, lutou sol a sol, chuva a chuva para me sustentar e uma vida digna me dar. Eu cresci, eu cresci e percebi que meus sonhos eram outros, não era os mesmos de minha mãe ritinha, eu pensei em dinheiro e não em dignidade, esta foi minha realidade. Eu cresci e não quis mais a minha mãe ajudar, criei asas e quis voar. Já mocinha com meus treze anos já acostumados com a luta do campo, eu pensei que não seria difícil enfrentar a vida, e com meus sonhos me incentivando a ir buscá-los, eu quis apressar meus passos. Eu era ainda uma criança, mas também bem graúda e já com meu corpo bem formado, quase um corpo de mulher, imaginei que sabia o que a vida é. Fugi de casa, dizia ir trabalhar, mas não imaginava o que lá fora no mundo estava a me esperar, me sentindo a dona de mim, quis aproveitar a vida, quis seguir meu caminho, nele andar sozinha. Pensei que podia e que também já conseguia. Eu esqueci que o mundo não foi feito somente para sorri, que nele a amargas lagrima e que nelas eu estava preste a me banhar. Conheci pessoas, as quais com elas me envolvi e minha dignidade perdi, As quais com elas dei meus primeiros passos para a derrota, com elas comecei a beber. Eu não pude saber o que breve iria me acontecer. Fiz muitos amigos, sendo os quais disseram ser meus amigos, mas me colocaram em perigo, os quais me ajudaram na derrota de meus sonhos. Pois eu sem muita idade, com a simplicidade ainda de uma criança, sendo uma menina muito bonita, com meus sonhos longo e infinito, fui fraca, me deixei levar pela ambição e pelas coisas mundanas e em pesadelo meus sonhos eu mesmo acabei o transformando. Com meu corpinho de violão e sem nada de má intenção, também sem nenhuma noção do que era apenas uma ilusão, não lembrei-me que toda ação também tem uma reação. Senti-me a dona de mim, e por isto me perdi me senti uma mulher e fui parar no cabaré. Foi lá que comecei a descobrir o que na verdade a vida é. Comecei a beber, na intenção de meus problemas esquecerem me sentir alegre, uma sensação de prazer, de primeira vez, bebi somente para me alegrar, nada para exagerar, mas foi o suficiente para meu corpo eu entregar. Sentindo-me a poderosa o centro das atenções, o próximo convite eu não pude recusar e lá eu quis voltar. Sem perceber fui me envolvendo, passei a fumar, e dentro de pouco tempo comecei a me drogar. Só não podia imaginar ate onde eu iria chegar. Fiquei excessivamente viciada, passei a roubar, prostituir em trocar de apenas um cigarro. Comecei na maconha, hoje terminei no crak, por ele roubei, matei, meus sonhos eu mesma enterrei, Cheguei a ficar com apenas a roupa do corpo, pois troquei tudo pelas drogas, dormi nas ruas, dispensei pratos de comidas por uma pedra, desde que fugi de casa nunca mais vi minha mãe, só pensei em mim, ou pra dizer melhor nem em mim pensei, pois se eu realmente tivesse pensado pelo menos em mim, estes crimes eu não teria praticado minha dignidade eu teria preservado minha mãe eu teria valorizado. Mas como na vida tudo tem um fim, acho que chegou o meu, meu ultimo assalto me dei muito mal, tomei um tiro na coluna e hoje estou paraplégica. Sou uma jovem com apenas vinte anos, que já cometeu todos estes crimes, e que desde meus quatorze anos não vejo minha mãe, ou melhor, desde que fugi de casa nunca mais a vi, a vi aos treze anos antis de me fugir e agora jamais verei, pois depois que percebi que meu mundo desabou sobre mim, eu a quis procurar, mas tarde demais, pois para minha surpresa ela já tinha falecido, faleceu de tristeza ao descobrir que sua única filha que ela tanto amava, a desprezou e tornou-se uma ladra, assassina, prostituta e contaminada pelo vírus HIV, e que por tantos crimes cometidos acabou paraplégica. Seu coração não suportou e ela teve um ataque fulminante. Hoje estou aqui, presa, presa e sem amigos, pois todos que diziam ser meus amigos me abandonaram, estou presa em três condições, pois uma delas, é que estou por traz destas grades que me impede de ver o nascer do sol por traz das montanhas, a segunda, é nesta cadeira de roda que faz às vezes de meus passos , e depois presa em uma doença incurável, pois como se não me bastasse tudo que me aconteceu, há seis meses atraz acabei descobrindo, estou com o vírus HIV, e hoje já não sei quantos contaminei e nem quanto tempo viverei, pois não tenho como fazer meu tratamento como deve ser feito e nem tenho mais vontade para viver, estou condenada à morte. A se eu pudesse mudar minha historia! Se eu pudesse devolver as vidas que tirei, recuperar minha saúde, reencontrar minha mãe Ritinha que é tudo que eu tinha, eu não esperava nem por um instante, se eu me pudesse faria tudo diferente! Mas hoje não tenho como voltar atraz, hoje estou aqui, pagando por tudo que fiz, relembrando os meus sonhos que eu mesma o enterrei, eu sei que mereço, sei também que quem acredita e luta, vence, mas eu já não tenho mais como acreditar em nada, minhas esperanças foram apagadas, minhas chances já se foram e nem forças para lutar tenho mais, pois quando eu pude e tive forças para lutar eu fui roubar matar, drogar-me e prostituir, hoje eu só tenho a pagar e pedir que Deus possa me perdoar se é que eu mereço! Hoje só me resta estas chances, a chance de me arrepender de tudo que fiz, e pedir perdão a DEUS e a todos que eu os fiz sofre, a chance de deixa um apelo aos jovens sonhadores, que tomem cuidado com o que farás, eu os digo, sonhe, podem sonhar, mas não queiram voar, pois podem cair e não mais levantar!
Maria Silvania dos santos.

Foto de Edigar Da Cruz

Amar Sozinho

Passei a noite pensando no amar sozinho,
No qual tamanho teria a terrena tristeza,
De qual tamanho seria ingeri incertezas, diversas.
De qual seria cheira uma dor em massa formula em cadeia,
De qual seria aquela dor de despedida.
Amar é triste sem endereço fixo ou medida ou mesmo maternidade.
Que faz sofre na mesma direção dessa ou daquela medida.
Quem ama canta e encanta a dor da saudade.
Que de um carinho, seu venha toda saudade.
Quanta qual saudades de amar sozinho.
Em uma triste liberdade incondicional imprópria,
De quem sente que ama, no eterno amor de deus ao adeus.
Da solidão do amar sozinho.

Autor: Ed.Cruz

Foto de Arnault L. D.

Explicito segredo

As ultimas palavra que falei,
no ultimo instante... E partiu.
Sussurrei ao ouvido, subitamente.
Esperei o limite da borda e pulei,
um flash.. e depois o vazio...
Já apartado, exilado, ausente.

Depois, não sei mais de mim.
Se fiquei, ou sumi, eu não sei...
Fragmentei e me perdi pedaços...
Morto em cumprir daquele, o fim.
Fim de ano, e era setembro...
Somente inércia, se dei uns passos.

No fundo sabia ser verdade
que naquele final se resolvia.
E eu continuaria a amar obstante,
a revelia, na sombra da realidade.
Que de súbito se dissolvia... e ia...
Ela em seu caminho, e eu errante...

As ultimas palavras que falei,
soprei como confidente, um rumor...
Era despedida, mas, não disse adeus,
disse explícito segredo, que deixei,
num ultimo suspirar de amor,
feito apenas aos ouvidos seus...

Foto de von buchman

Um sonho, uma loucura, mais um pleno realizar...

Do nada parei na rua
E senti uma lagrima rolar
na minha face...

Estava eu a olhar uma família
como tantas eu conhecemos
a comprar os ovos de páscoa
e eu solito me voltei ao passado
não tão longe...

Esta eu cheio de chocolate levando
para meus 4 filhos e você Cet a me esperar...
Sua face angelical de criança sapeca
Quando ganhava bombons
irradiava um mui lindo sorriso
como o brilho da lua que se faz presente
ao cair da noite...

O vento ardente contrastava
com o arder da saudade de meu coração,
as lágrimas árduas aumentava na proporção da
tua ausência que desfalecia meu viver...

Senti uma sensação mórbida de um punhal
que penetrava lentamente meu peito
como pontas de lanças afiadas,
causando-me tremores na minha carne
atingindo profundamente
meu sofrido e gélido coração...

Veio a tona um pensamento que me persegue a meses..
Quando me abandonas-te fizeste um desastre
em minha vida, nada tem mais valor,
reduziste-me ao pó...
Tudo perdeu a razão de ser,
questiono muitas vezes para que viver?
No vegetar de minha vida,
o total abandono e o sofrer
tem sido meu estado de ser...

Um derradeiro olhar na felicidade
da família ao meu lado,
foi o bater do martelo para o ronde
final do meu martilho...

Baixo a minha cabeça
e tenho uma sensação horrível da morte...
Olho para o lado e vejo uma mão que estende até a mim
Não vejo o seu rosto,
mas pela sensação de paz veio ao meu viver,
acho que era um anjo que veio ao meu socorro...

Questionei a mim mesmo,
estou enlouquecendo...
E veio uma voz suave dele que me dizia,
Por que tanta dor e tanto sofrimentos..

Eu nem consegui responder e entrei em prantos...
Ele me disse ,
Não chores mais Luiz,
pois o Pai te ama,
ele não suporta ver-te mais sofrer...

Comecei a andar sem rumo a soluçar
as lágrimas vertiam em abundância,
quando me dei conta estava a perambular
na beira de uma praia deserta,
solito sem ninguém por perto,
só sensação estranha que você tem certeza,
de que tem alguém com você..

Parei e fiquei minutos ou talvez horas
a sentir a brisa fria e ardente do mar,
num inverno úmido que combinava
com o arder de meu coração...

Cheguei a um penhasco alto e inseguro,
me postei,pensei e fiquei a orar...
A minha vida passou como um fleche
no monitor de minha mente
o meu dia a dia, o meu sofrer
e na perda da família...

Veio-me uma sensação de pleno gozo,
de libertação e alivio,
mais uma vez senti a mão do anjo,
ele segurou a minha mão
e um súbito sono eterno começara,
atirei-me do penhasco mui alto
com pedras ao chão...

A queda foi de sendo mui lenta
uma eternidade...
O fim não chegava...
As lágrimas outrora de magoas e tristezas,
agora era de pleno gozo espiritual,
meu descontrolado soluçar
fazia a sinfonia da despedida...

Feio um impacto, com ele o sangue
que se esvai das minha veias,
meu corpo estendido já sem vida,
tudo para mim ficou escuro, sem nenhuma dor
e veio um branco de uma só vez...

Não escutava e nem via mais nada ...
Uma mão segurava minha mão,
guiando-me em um mui lindo túnel,
com muito branco e uma paz que nunca sentira...
Ao som de música angelicais
retumbando nos meus ouvidos.
Aos clarins dos querubins...

Entro em um portal,
Onde la tudo é lindo e belo,
via pessoas que um dia se foram ,
mas não sabia seu nomes e de onde eram,
sem lágrimas de tristezas
e sim de alegrias e felicidades...
Era uma nova vida que veio ao meu viver
no meu eterno realizar e sonhar...

Saudades de ti Luiz...

Foto de Bruno Silvano

Eu sei que é amor

Dos encontros, dos reencontros desencontrados.
Nunca mais esquecerei, daquele humilde casamento repleto de surpresas
Da união de todos os sentimentos e que só viraram sofrimentos quando não pude estar ao seu lado

Das lindas estrelas que avistei aqui dentro, que nasceram naquele momento
No único momento que ainda me arrepio de der ter vivido
Daquele único momento que vivi sem arrependimento

Do festejar, no doce encanto, da pura meiguice se perdendo
Se voltando a entrelace dos lábios que fui me envolvendo
Cada vez mais perto de você

Cada dança que dancemos das musicas bem me lembro
Da suavidade de cada movimento de você me conduzindo
Nesse grande momento

Das atitudes que incoerentemente, apenas nós entendemos
Daquela grande intimidade em tão pouco tempo
Que nunca mais esquecemos

Da despedida ao luar do amanhecer
Do seu olhar cruzando a linhas do querer
Me desejando intensamente em seus sonhos, sem entender

Das longas noites que fiquei sem você, te procurando em pensamentos
Tentando achar um porque, ficastes aqui dentro
Esperando a esperança de te encontrar

Cada vez mais o poder do querer nos fez aproximar
A cada luar o olhar a se despedaçar, nos fazendo interagir em um só lugar
Nos fazendo agir somente pela emoção, sem encontrando a cada sonhos em um mesmo coração

Do reencontro que encontramos em sonhar,
Em que nossa historia se fez estrela a brilhar,
Que encantou no nosso real encontro a se espelhar
Em um mesmo olhar..

Do amor possivelmente impossível,
Do improvável que se tornou possível
Que mais uma vez nos uniu

Bruno Patrício Silvano

Foto de raziasantos

Meus PÊSAMES.

Amigos hoje me despeço de um grande amigo e pai espiritual.

Hoje Deus visitou seu jardim…
Escolheu cuidadosamente a mais bela e formosa flor:
Entre tantos espécimes foi ele o escolhido.
Estava pronto para voar nas asas de Deus.
A caminho do desconhecido, mas com á certeza de encontrar Jesus,
Pois o doce espírito santo desceu sobre sua cabeça levando-o ao repouso eterno.
Sua partida deixara saudade, as lágrimas por sua despedida é inevitável, mas servirão.
Para regrar a Arida, solitária terra onde seu corpo, apenas o corpo desaparecerá:
Seu espírito goza da paz nós braços de Jesus.
Em volta de seu corpo o pranto de seus filhos, naturais e espirituais.
Aquele que ele pasto rio com amor, dedicação, incansável nunca nem uma de suas ovelhas.
Ele deixou de cuidar.
"Missionário Claudio receba o seu galardão."
Descanse em paz nas assas do Toto poderoso pai celestial.
Sentiremos sua falta, mas estaremos na certeza de um dia nós reencontrarmos na casa do nosso pai.
Meus pêsames a família e todos os amigos e irmãos na fé desse grande varão, que hoje sobe.
Ao encontro do verdadeiro amor de Deus.

Foto de raziasantos

Fragilidade.

Eu não sabia que era tão frágil.
Como ser forte quando enfrentamos a separação?
Quando temos nossos sonhos despedaçados.
Quando as manhãs são nostálgicas e silenciosas.
Quando acreditamos no infinito e vemos o fim.
O fim simplesmente o fim!
A despedida é inevitável.
As saudades corroeram, as lembranças insistem em permanecer.
Por mais que se evite a tristeza permanece.
Não se quer dizer adeus, mas ele vem como vento traiçoeiro.
Nos pega de surpresas…
Lagrimas! Ontem o sorriso hoje o choro do adeus…
Adeus simplesmente adeus!
Adeus que maltrata e dilacera, tornando em pedaços.
Os laços e os doces abraços.
Dizer adeus é inevitável.
Fecha se o desenlace…
Agora é só saudade!
Chegou o dia da despedida, do adeus sem piedade,
Dele restou a saudade.
Como posso não ser tão frágil?

Foto de Carmen Lúcia

A poesia virá...

E a poesia virá
nascida de todo lugar...
livre, plena, pura,
apesar do breu da noite
que traça mistérios no ar
ocultando a lua insinuante
que através de uma nuvem entreaberta
revela um brilho de sedução
provocando um fascínio ofegante
que prontamente despertará...

E a poesia virá
quando ao abrir os olhos
vir a noite virar dia
colhendo toda a alegria
da manhã que sugere renascer
encobrindo a nostalgia
de um sol que se faz poente
e languidamente no horizonte desmaia
após da tarde, a despedida,
que calmamente se vai...

E a poesia virá
quando a esperança ficar.
Ainda que a dor atormente,
o mundo tornar-se descrente,
o sofrimento teimar em arder
queimando o cerne da gente,
a alma só ganhos terá
lapidada pelo ourives do tempo
trazendo a certeza de que passará.

E a poesia virá,
simplesmente,
sem palavras, brandamente,
com o silêncio que se fará,
traduzido pelo encantamento
dos versos que o poeta interpretar,
enlevado pela emoção
de quem fala sem falar.

(Carmen Lúcia)

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