Despedida

Foto de pttuii

Menina perfeita à chuva I

Fez de si um borrão em carta de despedida de vida. Falhanço criativo, em noite de chuva. Tempestade aiurvética, acompanhada com a cavaleria rusticana de dois trovões que caem no mesmo sítio de um quintal de nespereiras de acervo. Tratava-se de uma indefinição subjectiva, que a acompanhava....
Refazendo a ideia,...
que se colava à pele de quinquilharia que sempre quis arrancar.
Foi a menina., sim, experiência genética ‘não alfa’, que chorava aos cantos da escola de cantos redondos. Nunca sabia o que tinha, sempre soube o que queria.
Mas diluía-se em expectativas indefinidas de felicidade gótica. Quis casar com um dragão de masmorra de castelo, e ser feliz à sombra de uma nespereira de acervo. Desistiu, quando o mundo um dia lhe disse que as meninas são pingos dos anéis de Saturno, que esperam o fim a qualquer momento.
Tudo estaria alegadamente dependente de Deus um dia se aperceber que tinha errado ao criar uma raça humana que se levanta, quando o dia nasce, simplesmente para se deitar quando as estrelas se alimentam, com a sensação de desprezível alegria astrológica.
Teve flashes de felicidade meteorológica. Adorava sentar-se em cadeira de pau podre, e sentir a frescura das chuvas de Outono. Caracóis de um louro desmaiado humedeciam ao passar dos segundos, e tornavam-na parte de um ecossistema de renovação. Terra, água, e ar, embalavam a pessoa de indefinições em desejos de aspiração divina.
Para depois gozarem com o sorriso de neve que sempre a matou por dentro. Sofria com o vestido de cambraia que a avó de afectos lhe bordara. Serviu o cós da saia muitas vezes para assoar fluidos de vergonha.
O rapaz de pó acariciava-lhe o rosto, e prometia-lhe redenção. Ela não existia. Mas ela poderia vir a ser caso sério de amor incondicional. Sem réstias de arrependimentos. (continua)

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

SINAIS SEGUROS

SINAIS SEGUROS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Dizem que o amor
Tem uma maneira estranha
De se revelar
Mas basta parar por favor
Com a correria insana
Ou voce nunca vai notar

Ele esta na alegria
Que transforma os labios
Num belo sorriso de se admirar
Ele esta na agonia
De uma saudade
Que inunda o olhar

Ele esta na ternura
Que tem no beijo
Na hora de se entregar
Ele esta na amargura
Que tem na despedida
Que faz alguem chorar

Mas por causa dos coracaos duros
E a relutancia em perdoar
Estes sinais seguros
Passam sem que possamos notar

E quando voce abraca alguem
Quando voce sorri pra alguem
Quando voce beija alguem
Quando voce se entrega pra alguem
Sem amar tao bem
O amor lhe revela de verdade
Que voce sente saudade
De alguem
E o amor de sua vida
E aquele que o coracao convida
A morar onde nao pertence a mais ninguem

© 2009 Copyright Islo Nantes Music(ASCAP)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A DOR DO PARTO

A DOR DO PARTO

Vara-me a madrugada
E me assalta de imaginações
Cala-me a voz
Como a noite sozinha
E vadia meus prazeres...
Segundos me separam
De realizar um absurdo
E detém-me acordado
Na prisão de um quarto;
Vara-me estranho julgar
Dilacera-me de indagações
Enfarta-me no algoz
Como a morte faminta
Na gula de haveres...
Vara-me em absoluto
Como o filho de fato
Que me parte neste ato;
Vara-me a luz que me cega
De terríveis alucinações
Cala-me coração em nós
Nesta despedida
Eis que é tua meus sofreres...
Segundos me separam
Deste mundo
Uma vida na qual dado
Foi tomado
Na mesa de um parto.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village Dezembro de 2008 no dia 22

Foto de Ricky Bar

Foi-se a Lua

A lua se foi
Deixando a noite sem graça
Nada de marés altas ou baixas
Nem prosas ou versos
Nunca mais namoros ao luar
Nunca mais seu brilho fugaz
Na areia escrevo a despedida
Lua que morou na minha vida
Que fazia brotar meu sorriso
Vá e encontre a alegria
E se um dia voltar,
Será muito bem vinda!

Foto de pttuii

No país das pessoas felizes

sempre que por um sorriso, caía uma bala. nunca era de mais, o que se queria puxar para o bem. no país das pessoas que queriam ser felizes, o lema era aparentar. fritar ao sol lotes de bem querer, para torná-los mesmo o que se quer. ninguém forjava planos de despedida de realidades alternativas, porque a vida tinha dois cenários. um de dramas orientais, com um xógun anafado, que grunhia ordens incompreendidas e nunca aceites. o outro, um palco de peças infantis. à noite, quando a lua ameaçava derreter o que o sol tinha abençoado, as pessoas que queriam ser felizes já tinham acautelado desgraças. desconjuntavam o que eram, e deitavam-se debaixo das estrelas à espera que o dia viesse. nunca foram censurados, e menos que o que já tinham conseguido nunca almejavam. no país das pessoas que queriam ser felizes, era rainha uma menina de tranças ruivas. tinha caracóis, que eram mesmo caracóis, e um coração de manteiga. por isso, era amada, porque não partilhava o dia de desvario dos seus súbditos. antes acompanhava, supria desgostos, e acariciava medos de morte. no país das pessoas que queriam ser felizes, nunca faltaram espelhos. todos acompanhavam com franzir de sobrancelhas a ansiedade. a vontade de tornar o amanhã, menos indispensável que o hoje....

Foto de Joaninhavoa

Vejam! Até onde cheguei

*
Vejam! Até onde cheguei
*
*

Luta árdua esta escolha contida
Sondar discreto o concreto
O indeciso
Em vida

Mas que vida!
Um sonho uma despedida
Um beijo um lapso
Querida! Sonho contigo
Perdida.

Num mar devasto
A multidão acende o rasto
No traçado dos nossos caminhos
Destinos
Divinos!

E o raio de luz
Foca com`s raios cicundantes
Mirabulantes
Capta o que reluz

E até onde eu cheguei!

Joaninhavoa
(helenafarias)
11/01/09

Publicado no Recanto das Letras em 11/01/09
Código do texto:T1379024

Foto de Izaura N. Soares

Sonhos Fiéis (Soneto)

Sonhos Fiéis
Izaura N. Soares

Quantas divisões eu tive que fazer,
Para depois vir à multiplicação,
Dos meus amores vividos na emoção,
Da felicidade com muito querer.

Não deixarei de sonhar, pois, meu sonho,
Está entrelaçado com a sua vida,
Nenhum momento aceito despedida,
Desse leve sorriso tão tristonho.

Graças a Deus que continuo a sonhar,
Sonhos fiéis e prontos para te amar,
Quem não sonha é incapaz de viver.

Sofrendo sozinho sem ter vaidade,
Os devaneios sem nenhuma realidade
Foge da luta com medo de vencer.

Foto de Izaura N. Soares

Vestindo o Amor...

Vestindo o Amor...
Izaura N. Soares

Hoje eu quis abraçar o Sol,
Mas ele se recusou fugindo de mim.
Preferiu abraçar uma nuvem escura
Que do alto derramou lágrimas sobre mim.
Hoje eu queria abraçar-te...
Mas estás tão longe que essa distância fez-te
Esquecer da minha existência.
Nunca pensei que fosse amargar
Uma despedida tão dolorida
Que me deixou tão triste e muito sentida.
A não ser abandonar-te e sair sem destino.
Tentei encontrar-me novamente em outro mundo
Que não fosse o seu,
Onde só me perdi de tanto amor.
Tentei novamente, mas dessa vez abraçar a chuva,
Mas ela escorregou-se pelos os meus dedos e ao
Ver-te chegar, pensei em voltar para trás, mas algo
Prendeu-me nesse lugar.
Meus pés ficaram presos sem comando...
Sem vontade de caminhar.
Hoje eu quis dominar o espaço, dominar seu mundo,
Mas fui dominada por um êxtase que me deixou
Quase sem fôlego. Tentava respirar...
Mas não conseguia porque tudo estava impregnado
Com seu jeito, seu perfume, seu sorriso, com seu olhar.
Imaginei seu corpo se aproximando do meu,
Sua pele quente fazendo minhas mãos escorregarem
Procurando uma curvinha onde eu pudesse parar e
Sentir o calor do seu amor!
E nesse delírio, dispo o meu corpo e visto o meu amor
Com pele de seda juntando-se com as pétalas de rosas
Que transformou em um botão em flor onde tudo
Começou, onde nasceu o nosso amor.
Vesti o amor com meu carinho, dei-lhe água na minha
Concha de desejos e sentir meu coração bater tão forte
Que ao deslizar-me por entre o seu corpo minhas pálpebras
Delataram de tanto prazer.
Olhei fixamente para você sentir um ar de sedução, e ao
Mesmo tempo de uma fragilidade pedindo-me proteção.
Diante de tanta paixão, como posso te esquecer...
E como posso ignorar a sua existência?

Foto de Shyko Ventura

"LETRAS & PALAVRAS"

"Letras & Palavras"

Escrevo ao silencio,
À ausencia de palavras que
Se esconderam na hora de dizer;
Escrevo por uma despedida, ora
Comecada no encontro, mas deslocada
Sempre ao prosseguirmos com tudo
O que na verdade foi o nada,
Nada que se disse,
Nada que se sentiu,
Nada que se viveu,
Do nada que existiu.
Escrevo para quem nunca toquei,
E de seus sentimentos nunca pertenci,
Mas que inundava e transbordava em mim.
Escrevo com a pena, pois sua escrita è suave,
Para não agredir, ferir a parte que
Receberà as letras, que se associam
Para formar a frase que diz:
EU TE AMO, mas que por ser
Uma escrita suave,
Voce, preferiu apagar!"
_________________________by Shyko181208.

Foto de Rosinéri

INTROSPECÇÃO

Para um pouco, põe-te em pé,
retém o olhar neste horizonte
e escuta o murmurejar da tua vida
a eterna despedida em cada onda
a sul, assim batida pela maré...

Vê agora esse barco ancorado
que jaz tímido a teu lado,
Assim tão despido e esquecido das cores da juventude
pela passagem do tempo e dos amores das ondas,
sereias encantadas, Deste e de outros mares...

Repara, é você, que como ele te esconde
no ângulo mais escondido deste cais,
sofrendo o abandono da mais fina e luz,
emersa no lodo e nas neblinas das manhãs
onde a pureza até parece não voltar jamais...

desvenda os olhos, rompe o nevoeiro que há em ti
e vem abrir os braços aos ventos varonis,
deixa-os velejar ao sol do meio-dia
e verás as cores de outrora a voltar e as velas a enfunar
de tal paz, de tal alegria
que há de ter saudades de ti,
Quando partires na maré de um belo dia...

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