Desgosto

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

AO LADO DE DEUS

AO LADO DE DEUS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Se eu pudesse sentar ao lado de Deus
Eu o agradeceria pela minha vida
Pelas dores e alegrias
Eu o agradeceria pela mulher bonita
E pelos filhos maravilhosos de todos dias

Se eu pudesse sentar ao lado de Deus
Eu o agradeceria pelos pais e irmaos adorados
E por este maravilhoso mundo
Eu o agradeceria por saber perdoar
E amar com o amor mais profundo

Eu o agradeceria pelas belezas das criaturas
Pelas matas verdes e inexploradas
Eu o agradeceira pelas fontes de aguas puras
Pelos ceus de nuvens douradas

Eu o agradeceria pelas lagrimas
Que ja escorrearam em meu rosto
E pelas magoas
Que me fez sentir-se forte no desgosto

Se eu pudesse sentar ao lado de Deus
Eu o agradeceria por existi
E nos dar sua palavra ,a eterna luz
Eu o agradeceria pelo sol que brilha
Em todos os caminhos meus
Eu o agradeceria Pelo Salvador Jesus.

Se eu pudesse sentar ao lado de Deus
Eu o agradeceria por amar-me incondicionalmente
E todos os meus semelhantes
Eu o agradeceria definitivamente
Por todos os maravilhosos instantes

Se eu pudesse sentar ao lado de Deus
Eu pediria pelos pequeninos
Pelos pelos mendigos
Pediria pelos peregrinos
E pelos meus inimigos

Pediria pelos fracos e pelos drogados
Pelos criancas abandonadas
Pediria pelos pobres
Pelos nobres
Pediria pelos homens de bem
Para honrar Aquele, na Altissima morada
Que criou a terra para ser habitada

Pediria e agradeceria simplesmente de coracao
Por sua enorme misericordia
Para com este mundao
Que so a Ele pertence.
© 2008 Globrazil Inc/Islo Nantes Music(ASCAP)

Foto de carlosmustang

'''MINI MEMÓRIA DE UM POLITICO NÃO REELEITO'''

E agora como é:
A mamata acabou
O salário mixou
Pois é, não se reelegi!

Já não sou mais douto
Quando era vereado
O povo me enganou
Pois é, me pôs para sair!

O povo foi sádico
Eu nunca fui mágico
Para fazer o impossível
Do jeito que prometi!

Mas não tem nada não
O ano não terminou
Ainda não me cessou
O poder da caneta!

Vou inventar alguns impostos
Esse povo que me deu desgosto
Não perde por esperar
Por não me deixar voltar!

Mas ainda tenho minha mulher
Até o outro ano se Deus quiser
Se ela também não me der o pé
Por os seus mimos não poder sustentar!

Então vou ficar abandonado
Nem os amigos puxa saco
Vai querer ficar perto de mim
Como quando tenho poder!

Vida dura de politico
Que se acostumou com tudo isso
E agora desempregado
Vai também ser um eleitor vingativo!

Foto de fernando gromiko

Verdades do Amor

O amor é eterno
“É um querer mais que bem querer”
É algo soberano
Que não nos deixa sofrer

Se isso fosse verdade
Pessoas não se matariam
Encarariam a realidade
E com ela não sofreriam

O amor não é nada
É apenas um sofrer
É algo que nos preocupa
E nos impede de viver

Ele nos toma tempo
Não nos deixa pensar
É formado por contratempos
Que nos fazem suicidar

Já estou pensando no meu
Pois não lhe darei esse gosto
Prefiro morrer como Romeu
Do que viver um eterno desgosto
(autor: Fernando Gromiko, Cosmissismo)

Foto de Sonia Delsin

ESTRELA DE QUATRO PONTAS

ESTRELA DE QUATRO PONTAS

No meu sonho a estrela vinha.
Se aproximava de mim.
Eu via que numa ponta estava grudadinha eu bebê.
Bonitinha.
Uma gracinha.
Na outra eu mais grandinha.
Uma menina-moça.
Magrinha.
Na outra eu aos trinta anos.
Bonitona.
Na outra eu com a idade de agora.
Nos olhos todas as lembranças de outrora.
Em todas um sorriso perdurava no meu rosto.
Nenhum ar de desgosto.
A estrela de quatro pontas vinha me mostrar que pela vida eu passei pisando leve.
Quase flutuando.
Vivi sempre poetando.

Foto de Sonia Delsin

NUNCA ESQUECI TEU ROSTO

NUNCA ESQUECI TEU ROSTO

Guardei no baú das minhas recordações teu rosto quadrado.
Teu nariz à face tão bem proporcionado.
Tua boca sensual.
Tua testa fenomenal.
Guardei tuas maçãs salientes.
Teus dentes.
Guardei teu rosto com aquele ar de desgosto.
E guardei teu riso.
Onde estás? Eu me pergunto.
Em que parte do mundo vives?
Aqui no planeta?
Observas tudo de luneta?
Que foi feito de ti?
Teu rosto bonito se mira em qual espelho?
Será que te lembras do meu rosto ovalado?
Guardas como eu lembranças do passado?

Foto de Sonia Delsin

ESQUECI

ESQUECI

Esqueci o gosto.
O desgosto.
O pressuposto.
Esqueci a rima.
A lima.
Que limava minha alma.
Esqueci.
Esqueci a folha adormecida que não li.
Esqueci.
O chão onde dormi a olhar um bem-te-vi.
Voei.
Mas foi na asa do colibri.

Foto de Sonia Delsin

SINTO TANTO

SINTO TANTO

Sinto teu cheiro...
No meu travesseiro.
Sinto teu gosto.
Ai, que desgosto.
Sinto vontade de abrir a janela.
E abro.
Me abraço.
Olhando a lua.
Fixo o olhar na lua.
Estou nua.
Diante do firmamento.
Perdida em amores.
Perdida em saudade.
Em pensamento.

Foto de Vadevino

ALCOÓLATRA

Depois da bebedeira
Cambaleia pela rua.
Nas pernas tem tremedeira,
Passa a noite sob a lua.

Deita num canto qualquer,
Usa o braço como encosto.
Em casa sua mulher
Soluça de desgosto!

Mergulha em profundo sono
O homem de cabeça oca,
Enquanto um cão sem dono
Lambe a sua boca!

Quando, enfim, o efeito passa
Da alcoólica bebida,
Que cobre de desgraça
Os dias de sua vida,

Levanta todo quebrado!
Procura o rumo de casa.
O portão está fechado –
Sua família bateu asa!

Na cabeça põe a mão!
Desanda numa choradeira...
Chama a atenção
Da vizinhança inteira!

De nada isso adianta –
Ele estava bem-avisado.
Colhe-se o que se planta –
É o popular ditado.

Foto de Carmen Lúcia

Boa Noite, Tristeza!

Boa noite, Tristeza!
Tens a chave da casa...
Entra! Tu a conheces tão bem!
E sabes da saudade que me arrasa...
Cada canto, cada espaço, cada pedaço
tem tua marca...E a dele também!

És personagem de nossa história,
apesar de chegares no fim...
Senta-te comigo à mesa,
falaremos do amor que ainda ficou,
saborearemos o prato da dor que restou
regado à bebida de tua tristeza...
Tudo à rigor, sem esquecer a cereja,
tão amarga quanto à amargura que me marcou.
Dá-me tua mão! Dancemos aquela canção...
A mesma que nunca parou!
Se o sorriso surgir em meus lábios
e a alegria resplandecer o meu rosto,
não te vás! Ainda há o mesmo desgosto...
São instantes de lembranças adormecidas
que teimam em acordar!
Fica, por favor!
Sem ti não posso chorar!

_Carmen Lúcia_

Foto de Cecília Santos

C*H*O*V*E

C*H*O*V*E
.
.
.
Chove a chuva.
Chora e chove.
Chora lenta,
sem parar.
A dor que ela sente,
eu sinto.
Pois conheço
seu pesar.
Chove a chuva.
Chove e chora.
Na vidraça à tilintar.
Chora o pranto
de desgosto.
Batendo na vidraça
até sangrar.
A chuva segue
chorando.
Querendo aplacar
sua dor.
Enquanto meu
peito dorido.
Não suporta minhas
lágrimas de dor.
Choro um choro
sofrido e triste.
Juntando com as
lágrimas do céu.
Que chora um
pranto sentido
Igual à minha dor.
Chove a chuva.
Chora e chove.
Nessa tristeza
sem fim.
Chorando vamos
lavando.
As dores do
nosso sofrer.

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2008*

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