Desespero

Foto de Claudio Bartels

Viajando no abstrato

Desprendi de meu corpo
me ausentei dos fatos
de coração solto
viajei pelo abstrato

Caminhava por uma estrada
quando encontrei o ódio
veio de cara fechada
passou por mim sem dizer nada

logo atrás o egoísmo
arrogante, autoritário
- de ninguém eu preciso
disse e continuou o etinerário

Encontrei o sofrer
triste e cabisbaixo
-oque faço é sem querer
e pediu para entender

A um passo estava a dor
perseguindo o sofrer
me olhou com pavor
de quem a pode vencer

As margens vi a dignidade
me sorriu como uma amiga
-segue enfrente não temas nada
e a mim se juntou nesta jornada

O amor vinha correndo
mas parou quando me viu
-obrigado por me exaltar
me deu um beijo e partiu

A cura estava ao seu lado
me falou engrandecida
-estou sempre em sua vida
e me tocou com mãos aquecidas

Não pude me conter
ao deparar com o altruísmo
-tu pareces sempre me ver
e senti o conforto que preciso

Em branca asas
a paz me sobrevuou
-pairo sempre sobre ti
e comigo continuou

Lá vem a paixão
com sua amiga felicidade
-te entregues, nuca diga não
mas disse sua companheira
-ela é boa em dose certa
e me deixou em alerta

a minha frente surgiu
o senhor desespero com um grito
se abaixou e fugiu
com o sopro da paz de espírito

Parei para descansar
pensar no que vivi
a mensagem está no ar
para quem quizer sentir

O ódio não diz nada
o egoísmo não tem morada
Só se sofre quando há dor
se a permitimos em nossa estrada

Dignidade é necessária
faz parte do dia a dia
se oferece sempre como amiga
para estar em sua vida

O amor passa sempre por nós
com palavras de satisfação
traz consigo a cura
para qualquer coração

O altruísmo nos observa
e quer o vejamos
em atitudes sem reserva
quando disser que amamos

A paz está em nossas mentes
nos protege com esmero
com atitudes certas e coerentes
afasta o desespero

A paixão traz a felicidade
juntinha ao seu lado
mas se houver exagero
vai as ver separado

Foto de Lu B.

Sonhos negros...

Ontem os mesmos sonhos aconteceram
As mesmas almas vestidas negras
Os mesmos traços de desespero

O mesmo homem sentado à janela a almejar pelos raios cálidos
A mesma menina no balanço à espera de canções melódicas
As mesmas pessoas a caminharem rumo ao desconhecido
Os mesmos mendigos a espera do tão esperado ensejo
As mesmas damas a espera de sua outra metade
Lágrimas no chão, sorrisos de solidão pairavam sobre a cidade perdida
Escombros, rios oriundos, cegas águias num crocitar agonizante
Dores econdidas por baixo de longos panos
E lá estava eu, perdida por dentre o palpitar quase atestando o falecer daquela gente
Num dia que seria lembrado como o dia das lágrimas negras em gritos ensurdecedores por pessoas que não tiveram a mesma sorte que eu,
Por não estarem em um sonho como o meu
Sim... Um sonho

Foto de Stacarca

"Lágrimas silenciosas "

Ouça, são sussurros de lagrimas silenciosas.
Veja, são lágrimas de saudades de você!
Sinta, são lágrimas de tristeza por não ter mais o seu amor...
Sabe porque choro? Porque Eu Te Amo!
E te amarei até o fim dos meus dias...
Quando você partiu, me disseram que o tempo curaria a ferida.
Mas só agora posso entender.

Nem a eternidade me faria te esquecer.
Nem o mais longínquo e belo jardim brotará a felicidade em minha vida (novamente)
Nem a mais bela e gentil face faria eu amar mais uma vez...
Nem as mais doces palavras farão meu coração bilhar de novo!
Porque ninguém além de você poderia me dar vida.
Porque sem o seu amor o meu único desejo é morrer

Quando um novo dia começa ou termina...
Vejo tua face, linda como o céu!
Quando choro, sinto você perto de mim
Segurando minha mão e me dando força para continuar!
Quando acho que é o fim;
Você me mostra que é apenas um começo
Quando sinto vontade de morrer
Você me dá vida.

Essa minha tristeza, esse meu flagelo!
Esse meu amor, essa minha saudade;
Essa minha angústia, esse meu desespero.
Esse sentimento, essa paixão...
“É para você!”

Ouça, eu continuo a chorar...
Veja, ainda choro de saudade...
Sinta, choro de tristeza...
Você percebe porque choro?
Porque te amo!
E te amarei até o fim dos meus dias.

Foto de jgdearaujo

Uns olhos

De onde vem, ou de onde trazes o perfume que transborda,
Alimenta o corpo, a alma? O que te faz fada?
O que tens de nobre, de seu, que quisera meu,
Insensivelmente pensando em monopolizar o paraíso?

Pouco sei, nem sei se quero. Sabê-lo poderia quebrar o encanto,
Conhecê-lo seria mantê-la viva, mais carne que espírito,
Quando o espírito é o que vale, o que emerge.
Teu espírito. Puro, impuro. Importam, pouco, convenções...

O espírito, outrossim, manifesta-se pelo tato,
O coração, mera bomba, insensível órgão torpe
É a sede do impensável. O coração transforma
Materializa o sonho. Sentisse as batidas do meu
Compreenderia todo o teor daquilo
Que me sonegam as palavras.

Quero-te o espírito, não nego,
È pelo corpo que anseio...
Desejo-te como mulher, como anjo,
Ninfa, bendita, maldita...
Em toda a profusão de possibilidades que possuis
E que, inconscientemente comigo divides,
Pois és também eu, como sou tu
E como? Não sei explicá-lo.

Desejo-te e contento-me,
Ou me desespero, sou múltiplo.
Pouco sei de mim, nada de ti
E ainda me importas mais...
Deusa? Não, felizmente...
Graças a Deus, aos deuses, todos eles.
Sei-te mulher, e tal me mantém vivo,

Assim te tenho, quando quero, como agora
E pra ti rezo, quando venero, como agora:
Ser confuso que clareia a vida e dá
O toque de mistério que faz tudo valer a pena.

Foto de Edison

Ainda não desisti...(Edison Rodrigues)

Sinto perder a voz perto de você...
Sinto perder o sono se não consigo te ver...
Queria ser o vento para poder te acompanhar...
Queria ser o sol para os teus caminhos iluminar...
Desejava o mundo inteiro conhecer...
Desejava por um instante amar você...
Lentamente, tento abrir um espaço no seu coração...
Lentamente, aumenta o medo de decepção...
Minuto a minuto, o tempo demora a passar...
Minuto a minuto procuro desvendar seu olhar...
Já me perdi chorando por não ter você...
Já me encontrei sorrindo quando podia te ver...
Uma noite, muitas luas, e um vento frio...
Várias noites, uma lua e meu amor enrijecido...
Respiro o seu cheiro, durmo em seus braços...
Acordo em desespero, procurando seus lábios...
Toco seus cabelos, te carrego em meus braços...
Foi apenas um sonho, dentro do meu frio quarto...
Até quando você vai se esconder????
Até perecer o meu saber????
Até quando você se enganar????
Eu te amo, não vou negar...
Até quando você vai resistir????
Prometo que não vou desistir...
Até quando vai negar o meu amor????
Eu lhe trouxe esta linda flor...
A verdade é que...
Perdi a consciência ao te ver...
Os meus olhos se concentraram só em você...
Desculpe, mas não posso me controlar...
O meu coração é quem decide por quem vou me apaixonar...
Sigo os seus passos, para a pergunta responder...
Para onde vamos, o que iremos ser...
Sou o exemplo do grande sonhador...
Para mim, as menores coisas têm grande valor...
As atitudes valem mais do que as palavras...
Somente quando as palavras certas não são pronunciadas...
Anseio paz e liberdade...
Anseio, principalmente, que você me ligue mais tarde...
Procuro a paz e a verdade...
Do seu lado encontrarei a tão sonhada felicidade...
Mas...
Se todas essas palavras não chegaram a te convencer...
Uma coisa te adianto para você crer:
Eu te amo!!!!!!!!!!!!
E nada no mundo, ou no universo,
fará eu me esquecer.
Edison
26/05/2006

Foto de Carlos Donizeti

Eu acredito no amor

Eu acredito no amor

Sei que: Me darás as lagrimas mais puras
Aquelas que saem da alma e das profundezas do coração
Não sei, se quando chegar á hora irei suportar
Pois tudo que foi construído com muito amor terminar assim

Teu sangue igual ao meu, tua alma, minha vida tua continuação
Não sei se meus olhos segurarão tantas lagrimas
Meus lábios chocar-se-ão um no outro, em desespero e aflição
Tua dor será minha dor e sofreremos juntos

Sei também que o amor faz sofrer e não haverá ninguém
Que possa nos curar, pois, andaremos perdidos e sós, como no inicio
Quem hoje nos beija, friamente, e diz que nos ama traça seu destino
Só crescer, no mundo, na vida e depois friamente partir

Existiu alguém que andou com ELE, comeu com ELE
Beijou SUA face, e depois covardemente O traiu
Nós já estamos vendidos, e mesmo assim continuamos calados
Estamos acreditando que verdadeiro amor possa renascer

I believe the love.

I know that: You will give lagrimas to me purer
Those that leave the soul and the deepenings of the heart
I do not know, if when to arrive á hour I will go to support
Therefore everything that was constructed with much love to finish thus

Your equal blood to mine, your soul, my life your continuation
I do not know if my eyes will hold as much lagrimas
My lips will shock one in the other, in desperation and affliction
Your pain will be my pain and will suffer together

I also know that the love makes to suffer and will not have nobody
That it can in curing them, therefore, we will walk lost and alone, as in the beginning Who today in kisses them, cold, and says that in it loves them traces its destination
To only grow, in the world, the life and later cold leaving

Somebody existed that walked with IT, ate with IT
It kissed ITS face, and later covardemente it traiu It
We already are vendidos, and exactly thus we continue been silent
We are believing that true love can renascer

Creo el amor.

Sé eso: Me darás lagrimas más puro
Los que salen del alma y de los deepenings del corazón
No sé, si cuándo llegar hora del á voy a apoyar
Por lo tanto todo que fue construida con mucho amor para acabar así

Tu sangre igual el míos, tu alma, mi vida tu continuación
No sé si mis ojos sostienen tanto lagrimas
Mis labios darán una sacudida eléctrica uno en el otro, en la desesperación y la aflicción
Tu dolor será mi dolor y sufrirá junto

También sé que las marcas del amor para sufrir y no tendré nadie
Que puede en curarlas, por lo tanto, nosotros caminará perdido y solo, como en el principio
Quién hoy en besos ellos, el frío, y dice que en él los ama los rastros su destinación Para solamente crecer, en mundo, vida y tarde frío dejar

Alguien existió eso caminó con ÉL, comió con ÉL
Besó la cara, y un covardemente más último él traiu él
Somos ya vendidos, y continuamos exactamente así sido silenciosos
Estamos creyendo que renascer verdadero de la poder del amor

http://fotolog.terra.com.br/o_profeta

Foto de Sirlei Passolongo

Recordaçoes

Recordações

Ontem
Olhei sua foto
Nela desenhei seus
Lábios
Embriaguei-me do seu
Perfume
Nas roupas que você
Deixou.
Senti você...
Ah!O tempo parou.

Li e reli suas mensagens
Gravadas no celular
Saboreei cada sílaba
E em cada palavra,
Eu vi sua imagem
E ao ouvir os recados
Nele gravados
Senti você...
Pude ouvir sua voz
Você sussurrava
ao meu lado.

Abracei seu travesseiro
Senti você...
Cheguei a tocar seu
cabelo
Adormeci abraçada ao
Seu cheiro.
Hoje,
Ao acordar,
Senti o desespero
Em tudo estava
O seu perfume
Procurei por você
Mas, somente
As recordações nos
Une!
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Sirlei Passolongo

Delírio!

De ti
Guardo tanta
Saudade...
Saudade que me
Alucina
E todo meu ser
Domina

Guardo o sabor da
Sua boca
Que numa ânsia
Louca
Meus lábios desejam
Beijar

De ti
Guardo o cheiro
Colado feito um
Feitiço
Num misto de sonho
E delírio
Aumenta ainda mais
O meu Desespero

Guardo o calor
Do seu corpo
Que minhas mãos
Insistem em tocar
Fecho os olhos...
Imaginando
Seu sorriso
Suas mãos a me
Acariciar
Vejo que perdi
O juízo...
É a saudade de ti
Que me faz
Delirar.
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Sirlei Passolongo

Delírio!

De ti
Guardo tanta
Saudade...
Saudade que me
Alucina
E todo meu ser
Domina

Guardo o sabor da
Sua boca
Que numa ânsia
Louca
Meus lábios desejam
Beijar

De ti
Guardo o cheiro
Colado feito um
Feitiço
Num misto de sonho
E delírio
Aumenta ainda mais
O meu Desespero

Guardo o calor
Do seu corpo
Que minhas mãos
Insistem em tocar
Fecho os olhos...
Imaginando
Seu sorriso
Suas mãos a me
Acariciar
Vejo que perdi
O juízo...
É a saudade de ti
Que me faz
Delirar.
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Paulo Gondim

COTIDIANO

COTIDIANO
(Paulo Gondim)
27/01/99

E o dia veio.
E com ele, as dores e o pesar constante
Da amargura triste, vil e degradante,
Do viver sozinho,
Do padecer errante.

E a noite veio.
E com ela, a sombra do sonhar perdido,
A lembrança amarga de ser esquecido,
Da saudade dura,
De não ser querido.

E o sono foge.
E sem ele, o pranto e o desespero vêm
Arrasar meu peito e o coração também
Porque te perdi,
Porque te quero bem.

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