Deserto

Foto de carlosmustang

SEDE

E num deserto qualquer...
Você me deu de beber...
Porque eu precisava ter...
Algo que me deixasse vivo!

Quase que eu morri
Pois precisava sentir
Esse aurir, para dar valor
A sua falta amor!

E sei que as vezes, nada sou
Mesmo de coração aberto...
Foi bom te ver!

E a cada gosto!
Da sua presença
Me deixou a esperança...

Foto de Mitchell Pinheiro

TIMIDEZ

TIMIDEZ

Encontrando-se em meio a uma multidão
Sentindo-se num deserto
Preso numa teia
Como um inseto
Exposto ao sol
Sentindo frio
Morto de sede
Em meio a um rio
Estando perto e longe
No princípio e no fim
Consumido pela insegurança
Dizer não querendo dizer sim.

Foto de jeffsom

Noamad a Historia de uma lenda

AVISO DE ANTEMÃO QUE O TEXTO QUE SE SEGUE E PARTE DE UMA LIVRO QUE ESCREVO, BASICAMENTE UM PROLONGUE DO MESMO.

PEÇO CERTAS DICAS EM ERROS DE PORTUGUÊS E FALTA DE CONCORDÂNCIAS!!!!

Inicio da Lenda

“Na crença ou apenas no idealismo de todas as cinco raças que existiam, ele seria apenas um entre muitos dos brinquedos ao quais os deuses usaram para lhes mostrar o porque de ainda merecerem seus títulos e sua atenção quase que anual; mas para ele tudo era muito diferente!

Nascido e abandonado no deserto de Noamad, ele foi assim batizado por sua salvadora e indiretamente causadora de toda terrível realidade que se seguiria ao seu retorno á Minth...
Noamad foi encontrado por Nizel, filha de Sephroth deus cujo era dito como o pior de todos e ao qual a humanidade tratava de quase ignorar, sendo que adoravam a cada deus em uma distinta estação do ano, Sephroth jamais havia sentindo falta desta admiração e tudo o que mais amava era a sua única filha, há qual ele mesmo fez e moldou sua imagem e semelhança.

Mas como por desventura de tempos de guerra entre todos, e o que quase sempre se passou desta forma. Houve mas que o necessário para tornar ele “Sephroth” em um deus com coração de pedra! E cujo em sua ira tomou-se de um todo Amargurado; e por esse mal culpou de tudo o que se passou Noamad, que nesta época tinha cerca de quinze anos de idade e pouco soube sobre o porque de ser expulso do templo de Minth aonde fora criado e só o que conhecera até então.

Ao pisar novamente no deserto de onde sairia vivos salvos pela bondade de Nizel, voltava ali pela ira de Sephroth.
Ao acordar, já ao anoitecer viu surgir dos céus quase totalmente escuros uma pedra, cujo tinha gravada uma insígnia. Esta chamada por Nizel de “Amun”, e ao tocá-la sentiu seu peito arder e nele marcar-se o mesmo símbolo que havia visto , mas não se lembrava de aonde ou se quer quando. “Amun” sumira como se jamais houve existido! Neste instante ressoava dos céus um a voz de Fúria que pode ser ouvida por todos que lutavam em uma guerra de pura luxúria dos demais deuses.

Sephroth - Malditos sejam os que um dia ousaram brincar com o que tinha para mim, nunca cobrei sem lembrado ou oferendas ao meu nome, mas de hoje em diante Noamad será a punição de todos vocês! Cujo conheceram a dor que acabaram de me causar, Sinto pena de quem acha que pode sobreviver sem sentir ao menos uma vez o que me fizeram, e não existira como extinguir; esqueçam a verdade! Pois só os fracos conseguiram se enganar o suficiente para mínima-mente ignorar-la.
Nada! Salvara a alma de vós mortais! NADA! Perante o ser que vos entrego cujo um dia traíram e ele será vossa punição.

“IMORTAL, INTOCÁVEL ATE POR MEUS IGUAIS; SOFRAS OU FAÇA SOFRER! NADA IMPORTA. POIS À MORTE, E ATÉ NA MORTE DE TUDO LEMBRARAS...”

Foto de Raiblue

Vídeo-poético:Haikais Eróticos- II

Produção e Haikais by Raiblue

I
Pausa,calmaria
A respiração prenuncia
Temporal,ventanias....

II

Mar (cios), nossas línguas
Jorram ondas de desejos
Arrepios,beijos...

III

Mar aberto
Nosso gozo desfaz o deserto...
Oásis de mel...

IV

Mentes ardentes
Desejos molhados de sal
Espumas de suor....

V

Escreva um verso
Vermelho em minha carne..
E siga as reticências...

VI

Flor-de-lótus
Teus grandes lábios se abrindo
Dentro de ti, medito...

(Raiblue)

Foto de Ana Botelho

NATAL PERMANENTE

NATAL PERMANENTE

Que não só a sua noite escura ,
Mas também, que o ano inteiro
Tenham sempre a suave presença
De um anjo cristalino do Natal
E que o seu deserto mais árido
Reverdeça, a cada manhãzinha,
Ao afago tranqüilo do amor,
Numa eterna canção matinal
Mas venho, porém, lhe pedir
Que, ao passar pela Terra, seja
Uma balsamizante essência salutar
Alegrando os corações por igual
E que a solidão quando chegar,
Não se importe muito com ela,
Porque em você sempre estará
O que constrói no seu gesto universal
E que você seja também suave
Como o vento, aliviando agonias,
Que cochicha por entre as árvores
Toda a sua musicalidade habitual.
Sejam em quaisquer momentos,
Desde o seco farfalhar das folhas,
Até o pesado murmurar das ondas
Vencedoras dos recifes em coral,
A fim de que pesos não arrebentem
Os seus frágeis e doridos ombros
Recebendo tão somente aquilo
Que temperar na medida do seu sal,
Durante os atos que você praticar
Porque eles serão o seu eterno cartão
Para se apresentar em qualquer lugar
Como o registro da sua marca individual,
Pois arrastamos o que somos, e, seremos
Com o acúmulo de tudo o que pensarmos,
Fizermos e desejarmos ao outro,
Perene, como um grandioso manancial
Que renasce e cresce a cada instante,
Porque todo o universo se completa
Entre idas e vindas intermináveis
Desse precioso projeto imortal.

Foto de YUSTAV

LÂMINA ARDENTE

Vídeo-Poético:"Lâmina Ardente" by Gustavo Adonias

LÂMINA ARDENTE

"A lembrança dos seus olhos
Por meus caminhos incertos
Doce deserto
Mar alto
Garrafas de náufragos
Desejos na calmaria
Especiarias do Oriente
Seu gosto, seu cheiro
Néctar sem nome
Miragens
Mil e uma passagens
Para seu céu particular
Sua vida, meu norte
Louca vontade de amar
Derreter as geleiras da razão
Atingir sua essência
Lâmina ardente
Seu corpo, sua alma, sua mente...."

(Gustavo Adonias)

Foto de Carmen Vervloet

Terceiro Ensejo da Criança (Aquecimento Global)

Terceiro Ensejo da Criança
(Aquecimento Global)

Passaram-se alguns anos...
Já não posso chorar tantos enganos...
Minhas lágrimas se evaporaram...
Junto à terra, secaram...
Tudo virou deserto... Dias incertos...
Estou perplexo!...
O mar aumentou seu volume
E revoltado devorou
O que o homem dele roubou.
As cidades litorâneas desapareceram
Em meio a sustos e desalento...
Já não existe encantamento...
Já não reconheço o verde das florestas...
Hoje tudo é cinza...
O fogo brota da terra
Num clima de guerra!
A minha luz se apagou...
Voou com a esperança da minha criança
Junto à água potável que se esgotou...
Estamos morrendo à míngua!...
Fracos... Magros... Desidratados...
Maltratados... Famintos...
E tudo o que sinto
É um imenso desespero
Entre dor, revolta, destempero!...
Nós as crianças de ontem...
Seu neto... Bisneto... Filha...
Caídos nesta armadilha
Nesta desértica ilha!...
Sem alimento... Sem ação...
Sem água... Sem solução...
Só dor... Sem cor...
Já não me lembro da flor...
Do seu perfume...
Tudo cheira a estrume...
Esqueci qual foi meu derradeiro banho...
E o meu último sonho...
Brigo por um copo de água...
Dentro de mim só medo e mágoa...
Terremotos... Maremotos...
Ciclones... Tufões...
E a sede que me consome!...
Hoje só me resta o verso do poeta
Que num grito de alerta
Profetizou o fim
Que eu jamais escolheria para mim!...

Carmen Vervloet

Foto de Marta Peres

Morte

Morte

Olhos voltados para o teto e abertos
Os braços magros, brancos e nervosos,
Espasmos esporádicos em espaços compassados
Infinita dor da solidão de um deserto.

Perfil pálido, tímido e dolorido
Traços indefinidos e vagos
A luz aos poucos se acabando
Na névoa que nos olhos vão se formando.

Nos céus, branca luz mortuária,
Luz da dor e do martírio
Triste agonia da mágoa funerária
Sentindo seu próprio passamento.

Só lhe resta agora os vermes!
Da vida levará cruel tormento
Tristeza imensa se lhe atassalha
Dor cruel lhe vem no pensamento.

Aos poucos vão se cosendo a última mortalha,
Coveiro abre um fosso lutulento
No pélago profundo esquecimento,
Maldade! É o povo que enxovalha.

Atrocidade cometida, gatilho puxado,
Eternidade! Só resta caminhar por ela
A sociedade hipócrita recrimina
O que na vida, a dor já discrimina!

Marta Peres

Foto de Edson Cumbane

Revelação

Um vento sul se esbarou com um vento norte,
ventos alísios discutiram com o norte,sem sorte,
não houve desfecho na discusão, veio o mar que furioso,
interviu na discusão com a ajuda do deserto
dizendo: o que vois fazeis é incerto,
afinal o que tanto discuteis?
Os ventos responderam: Acusam-nos das mudanças climáticas!
O mar e deserto disseram não meus amigos!
É o Homem o culpado disso!
Com as emissões dos combustíveis fóssies, eles pertubam o ambiente,
destroem a camada do ozono, aumentam a emissão do dióxido
de carbono, como consequência, aumenta a temperatura terrestre,
isso causa degelação no polo norte e destroe a sua fauna, há seca e inundaçãoes em várias regiões do globo, por causa, da dita revolução tecnológica pelos humanos, eles os humanos prezam mais a fantasia da beleza trazida pela tecnologia em detrimento da destruição da mãe natureza, por isso meus amigos a discussão acabou, já sabeis quem são os culpados das mudanças climáticas, tsunamis, tempestades, catástrofes, É O HOMEM!...

Foto de Raiblue

Um bonde chamado desejo...

Na trilha do tempo
Caminho por atalhos que invento
Não entendo a lógica cartesiana
Prefiro aproveitar o momento

Sou multidão e solidão
Meu deserto é cheio de mistério
Império dos sentidos , desejo latente
Que me cega e me prende...

Não há nada além da vontade
Que molha, queima e arde...
Madrugadas cheias de intenções
Luas enchendo as marés da carne...

Sempre viajo nesse bonde
Onde o desejo me consome
Cenário de caminhos perfeitos
O precipício e o pulo
Meu leito...

Em seus vagões me deleito
Sem pressa de chegar
Não há margens
Não há muros
Apenas sussurros
E o cheiro de amor no ar...

Sem destino, sigo
Desvendando os segredos
Do viajar...

(Raiblue)

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