Deserto

Foto de diny

Morremdo de Saudade

Morrendo de Saudade

Lágrimas enrugadas
rios que correm torrentes
de soluços
a encher esse silêncio
como um tonel
no deserto dessa distância.

Coração cansado
sem luz, sem céu
sem felicidade, sem doçura
que uiva saudade,
desamparo, abandono,desesperânça
e só quer a inocência-criança
do teu colo! e no teu colo;
aconchego, alívio, e sono!

Pra depois, a loucura;
me abraça... sob ternura tua
põe a minha alma ávida por prazeres
no ardor e fogo desse amor
deixa a minha vida nua e tão tua
que... me abraça... meu coração flutua
tão profundamente emocionado
perdido e agitado
nesse sentimento de retribuição
tão rico de sentido!

Ah por fogo no paraíso!
na alma das carícias
suspirar de enlevos mil
com as delícias dos teus sorrisos
a doçura de teu sorriso.

Ah essa saudade se levanta ardente
e novamente morrendo de saudade;
teu rosto lindo, puro
teu ser tão penetrado de luz
tão luminoso!
tua voz...
boa e clara
como manhãs deliciosas,
e essa ansia de cair em teus braços,
meu amor!

Beijo suave e gostoso.

Diny Souto

Foto de Joaninhavoa

Ilusão dos sentidos.

*
Ilusão dos sentidos.
*

«Na ilusão da aurora
Vesti-me dos restos dos beijos
Criei forças e fui à procura
Da fonte dos meus desejos

Labirintos serpenteados
por caminhos desertificados
Ilusão dos sentidos ou deserto
Criado! Ressonância do passado

Do rio que suas margens apertou
ao mar que estravasou
Lutei sob um mistério confuso

Pergunto ao Deus que tudo sabe
porque persisto em remar contra a maré
Se nem a fonte reconhece a minha fé.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
10/01/2010

Foto de Carlos Henrique Costa

Quimera

Vês, o que assiste no seu ínfimo ser,
O deserto incerto retrata seu penar,
Alegria impoluta reluta a alma vulgar,
A vagar, na escuridão absoluta do viver.

Mas, ao que não crê, trata de conhecer,
Aquilo que o coração quer mostrar,
No ato descomunal, de seu terno pulsar,
O que não via, no azul, na magia, no poder.

Agora de olhos abertos é certo o amor,
Sereno e meigo, daquela bela mulher,
Em que o horizonte é a fonte desse sabor.

E nesse velho dilema, do tema dessa fé,
Amar e ser amado como mesmo esplendor,
É quimera que acorda quando quer.

Foto de luis eduardo ribeiro de sousa

ALIANÇA

Aliança

Eu era triste na vida
Sem saber se algum dia podia ser feliz,
Ao lado de Deus tudo na vida mudou
Vou falar com Deus pedi pra ele, me perdoe, por tudo que fiz.

Deus eu preciso do Senhor
Tenho medo da solidão
O que vermos é brigas entre irmãos
Deus salva o meu coração.

No deserto da noite, chama por ti oh, Senhor.
Sei que o Senhor é meu melhor amigo
À noite em silencio é teu nome que eu chamo
É meu pai, meu amigo Deus eu te amo!

Na tua casa eu quero está Senhor
Fazer parte do teu louvor
E junto com o povo, fazer aliança com o Senhor.
Da chama da esperança,
Um manancial se abre sobre nós...

Foto de Arnault L. D.

Vênus

Não houve forma de evitar
o amor a tornar em perfeição
não pude blindar meu coração
de grafar indelével tatuar

Fôra mulher, agora é musa
não posso compara-la a nada
está além, como a fada
entender já nem se usa

Se longe seu nome é saudade
e o deserto é tudo que vejo
ao lembrar, seu nome é desejo
se aqui fosse, felicidade...

A vejo com os olhos d'amor
só a enxergo tal divindade
toda prazer, olhos de jade
pele de pétala, rosa é a cor

Nela sou embrigado, sinto
que será única na vida
e mesmo que ela se ida
persisto dopado, não minto.

Sei, a amarei até o fim
aquela feita deusa-mulher
para sempre e haja o que houver
serei seu, e serás em mim...

Foto de José Manuel Brazão

O meu sentir

Nada pior,
que olhar
e tudo parecer vão!

Uma vida
com os outros
e para os outros
e tudo
parece que não existiu!

Passeio
no deserto,
quando já não vejo rua!

Vejo
atalhos sem saída
e paro.

Onde está o meu caminho?

Pergunto
e ninguém responde!

Olho
para donde vim,
não alcanço ninguém…

Porque vivo assim?

Ninguém saberá responder…!

O poeta
que encantou os outros,
não sabe escrever um poema para si…

José Manuel Brazão

Foto de Arnoldo Pimentel Filho

ESCRITO NAS ESTRELAS

Está escrito nas estrelas
Que um dia vai se esquecer de mim
Vai simplesmente dizer:
Sinto muito, vou esquecer você

Sentirei o buraco negro me sugar
A via-láctea se apagar
A tempestade chegar

Minhas noites serão áridas como o deserto
Abandonadas como meus olhos
Solitárias como a brancura
Dos quadros inacabados

Está escrito nas estrelas
Vou me perder por você
Meu universo vai se acabar
Morrerei de tanto amar

Foto de Ana Botelho

NATAL PERMANENTE

Que não só nesta noite única,
Mas também, durante o ano inteiro
Todos tenhamos a suave presença
Do Anjo lindo e cristalino do Natal
Assim, o nosso deserto mais árido
Reverdecerá, a cada manhãzinha,
E o afago tranquilo do amor,
Cantará a sua eterna canção matinal
Aí, pediremos ao Anjo, toda vez
Que passar pela Terra, que nos abrace
E nos balsamize com a sua essência salutar
Alegrando os corações por igual
E que a solidão quando chegar,
Não seja importante, nem dure,
Porque Ele em nós sempre estará
Construindo um gesto universal,
Pautado na grande delicadeza,
Do vento, aliviador das agonias,
Que cochicha por entre as árvores
Toda a sua musicalidade habitual.
Seja em quaisquer momentos,
Desde o seco farfalhar das folhas,
Até o pesado murmurar das ondas,
Vencedoras dos recifes em coral,
A fim de que os pesos não arrebentem
Os nossos frágeis e doridos ombros,
Receberemos tão somente os ingredientes
Para temperar, na medida do nosso sal,
Durante os atos rotineiros que praticarmos
Porque eles serão o nosso eterno cartão
Para nos apresentar em qualquer situação
Terão o registro das nossas marcas individuais,
Pois arrastamos o que somos, e seremos,
O acúmulo de tudo o que pensarmos,
Fizermos e desejarmos ao outro, regatos
Perenes, em seus grandiosos mananciais
Que renascem e crescem a cada estímulo,
Onde todo o universo se completa
Entre vidas e sobrevidas intermináveis
Dos nossos preciosos projetos imortais.

Foto de Arnault L. D.

Para sempre

Vagando a dias perdido
sem água, mapa ou comida
Sol e areia escaldante
aos poucos a ser consumido
lentamente a perder a vida
deserto, o "Inferno de Dante"
O desista a sussurrar ao olvido

Se arrasta a buscar abrigo
enquanto o tempo se esgota
enquanto a pele se queima
o horizonte tremula qual trigo
aos poucos a mente lhe embota
descansar é por perigo

Foi quando ao longe avistou
ao seu socorro correndo
aquela que desejava encontrar
oasis, e seu coração chorou
e tanta água bebendo
escorrendo, a carne a esfriar
e para sempre ali ficou

Lua minguante, nova e cheia
se passaram a encontrar
um corpo esquecida à paisagem
seco, só, sem vida na veia
Mas, no rosto um sorriso a guardar
para sempre, enfim pela miragem
Feliz, sem fim, ali na areia

Foto de leandro landim

Conclusão

Você por perto,
Meu mundo
Você distante,
Saudade, deserto
Um silêncio profundo
O teu sorriso,
Um encanto, alegria
Tuas lágrimas,
O pranto, a nostalgia
No teu olhar
A esperança de um novo dia
O tempo
A espera da tua companhia
A noite
Sonhos, fantasias
Querer, dizer, fazer
Sentimentos em conjugação
No fim uma hipótese
Uma constatação
Porque eu clamo?
Conclusão
Está claro e evidente:
Eu te amo.

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