Desamor

Foto de Carmen Lúcia

Uma razão pra sorrir

Procuro razão pra sorrir,
Mas vejo o amor partir
Mesmo não querendo ir...
E seu espaço deixado
Nos corações, extirpado,
Ocupado pelo desamor...
Retrato claro e falado
De que amar é difícil,
Que doar-se é impossível,
Pois quem ama, cuida,
Dá-se, perdoa...não magoa,
Divide, permite, admite,
Abençoa ...

Amar dá trabalho...
Assim é que encaro...
E comparo com a realidade,
Com a solícita sociedade,
Solicitude mascarada,
Sociedade estagnada,
Que cruza os braços
Pra se privar do abraço,
Mantém-se calada
Inibindo a palavra
Num momento de dor,
Em que se faz necessária
Uma palavra de amor...

Procuro razão pra sorrir
Fazer poemas alegres, rir,
Mostrar um lado mais risonho,
Correr atrás de um sonho
Despojar versos enfadonhos,
Mas escrevo o que sinto e vejo...
E o que vejo, eu sinto...Não desejo.

Carmen Lúcia

Foto de Ana Botelho

NÃO MORRA DO PRÓPRIO VENENO

NÃO MORRA DO PRÓPRIO VENENO.

CUIDADO COM O LIXO
(que o lixo te pega,
e pega daqui,
e pega de lá...)

A realidade caótica da falta de respeito com o que deveríamos aprender a amar e ensinar a cuidar se constitui no quadro mais vergonhoso e, jamais qualquer catástrofe, algum dia, poderá conseguir superá-lo. Falamos do desafeto com a NATUREZA, nosso santuário divino e precioso.
Até mesmo por egoísmo, poderíamos ter desenvolvido vários hábitos de uma decência coerente em relação a uma “bem-vinda economia em nossas contas de todo mês”, zelos tais, que no final, favoreceriam a nós mesmos, como:
- O simples fechar a torneira durante a escovação dos dentes, pouparia 250 litros de água num grupo de apenas 50 pessoas;
- Um quase imperceptível gotejar durante 24 horas de qualquer chuveiro ou torneira , levaria ralo abaixo 150 litros de água potável;
- O usar a energia natural o máximo que pudermos, tornaria a nossa conta bem mais fácil de ser digerida;
- O reaproveitar as folhas de papel, em seu verso, para rascunhos e coisas que apenas as guardaremos como pesquisas, faria incrível diferença;
- O revisar dos textos antes de imprimi-los, também ajudaria;
- O fazer apenas o número suficiente de cópias dos conteúdos a serem utilizados;
- A substituição coerente dos coadores de papel pelos permanentes, dos guardanapos descartáveis e das toalhas pelas de tecidos, assim como as sacolas de plástico das compras pelas de lona, jeans, ou papel, preservaria as matas , os oceanos e o solo por décadas;
-- Optar pelos duráveis ao invés dos descartáveis, diminuiria o volume das terríveis montanhas de lixo, assim como, o aproveitamento dos talos das verduras, das folhas dos legumes e das cascas das frutas, sem falar na economia, saborearíamos receitas incríveis;
- Esquecer as embalagens supérfluas (isopor, caixas longa vida, celofane, papel aluminizado) porque são de difícil reciclagem, as indústrias precisam se atualizar mais;
- Reaproveitar os envelopes, cartolinas e papéis em geral, num pretexto de reorganização do seu ambiente de trabalho ou estudo, reutilizar os fracos e os potes não tóxicos no que pudermos;

- Consertar os utensílios e aparelhos (sapateiros, costureiros, restauradores em geral) ou transformá-los em outros, doando, ou trocando-os em sebos e brechós.
Temos uma lista enorme de crimes ambientais que estão sendo cometidos por nós, cidadãos "bem esclarecidos”, que por desamor ao Planeta, optamos por mandar abaixo preciosas orientações racionais, nos tornando assim, animais exterminadores não só da nossa própria vida, mas também do mundo, somos os “camicases disfarçados”, os piores.
- Jamais descartar, aleatoriamente, as pilhas e baterias usadas, isso revela uma ignorância total, o site www.mma.gov.br tem a dica perfeita, basta que entre direto na lista escolhendo"vá direto, Riscos Ambientais-Pilhas e Baterias"(aproveite para ler também o esclarecimento da ABINNE- Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica);
Os "sites ecológicos” estão na net nos oferecendo um amplo campo de pesquisas e ensinamentos preciosos, principalmente para crianças, adolescentes e adultos teimosos.
De agora em diante, fica decretado que toda semana será a Semana do Meio Ambiente, tentemos falar bastante sobre este tema onde estivermos, debatendo entre amigos e trocando experiências, fazendo da NARUREZA a nossa preocupação mais urgente dos dias atuais.
Sejamos aqueles vigilantes capazes de denunciar tais crimes, porque temos a certeza de que novas ações repensadas farão parte de uma rotina bem mais sadia daqui por diante.

Um abraço fraterno,

ANA BOTELHO (educadora, estudiosa da natureza e da alma humana, poeta, artesã e apaixonada pela vida).

Foto de CarmenCecilia

ESSE AMOR VÍDEO POEMA

DESSA VEZ GANHEI A EDIÇÃO DESSE MEU POEMA DA MINHA QUERIDA AMIGA ROSANA!

ESSE AMOR

Esse amor
Que me corrói... Dói-me
Consome-me
Quando você some...

Que me vira do avesso
E me tira do sério
Esse amor mistério...
Esse amor sincero...

Esse amor desamor!
Que flui sem controle
E me deixa mole
E não tem o que console

Que me comprometo e prometo
Deixa-me completo e incompleto
Meu afeto
Meu desafeto!

Que me tira do prumo
Deixando-me sem rumo
A vontade escorregadia
E de mim fez moradia

Arrebata-me...
Mata-me
E num segundo
Faz girar o mundo

Deixa-me inerte e sem norte!
Despedaça-me. Ameaça!
E com uma mordaça
Sou caçador e caça

Ah! Esse amor
Devora-me... Arvora-se!
Fascina-me e alucina-me
Esse facínora.

Que de mim se assenhora
Mas que quando vai embora
Deixa-me assim
Sem saber mais de mim!

CARMEN CECILIA

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

MEU AMOR...CIÚMES NÃO!





Meu amor não tenha ciúmes,
Não me venha punir.
Meus olhos não têm outra direção
a não ser só atingir seu coração.

Meu amor,ciúme empobrece, vê se esquece
É você quem me merece.
Não olho para os lados,
Só olho pra ti meu namorado.

Meu amor ,o ciúme é um veneno,
Nos torna tão pequeno.
Cansando-nos dor, e desamor,
Matando nosso amor.

Meu amor, ciúme corroem a alma,
Tira-nos a paz, isso não se faz
Pois eu te amo demais.
Ciúmes é tolice alguém já lhe disse.

Meu amor, não tem cabimento
Tanto sofrimento, se a ti és meus
Sentimentos, és o meu amor...
Ciúmes é uma palavra que não tem lugar
E vamos com isso logo parar!

Meu amor, se for para perdemos
Tempo, que venha-nos a perder
Com o nosso amor,
E não com ciúmes
Que nos empobrece a alma e nos faz sofredor.
" confie mim, assim como confio em você"

Anna A FLOR DE LIS. *-*
/21/04/08
18:52

Foto de Carmen Lúcia

Logo eu?

Eu que havia jurado
A Deus e a mim mesmo
Não mais me apaixonar a esmo!
Trazer o coração trancado,
Jogar as chaves do outro lado
Eu, que o havia esvaziado,
Deixei-me de novo enganar...

Volto a chorar, lamentar...
As velhas lamúrias do amor,
Que “Quando se vai, deixa a dor,”
Antigo bordão dos apaixonados,
Que exultam por serem logrados,
Masoquistas e conformados,
Que de sadismo velado,
Do desamor ultrapassado
Fazem seu itinerário...

Dissabor, dor, abandono,
Injúria e desengano,
Velhos clichês desgastados,
Deveriam ser superados,
Afogados no mar de lágrimas
Dos inocentes acerbados!

Logo eu?

(Carmen Lúcia)

Foto de Cesare

Há dias...

Há dias em que gostaria de ser
Um poeta à Cazuza.
Que vivesse ao máximo
No limite...
Doasse muito amor,
Tivesse muitas mulheres
Mesmo que efêmeras paixões
Consumisse muita droga
E morresse novo.
Mas poeta...

Há dias em que gostaria de ser
Um daqueles antigos poetas
Que escrevesse sobre o amor
Almas presas a uma paixão
Arrebatadora...
Que sofresse ao escrever
Por ser impossível de se viver
Andasse sempre amargurado
E morresse cedo de tuberculose.
Mas poeta...

Há dias, e hoje é um deles,
Que gostaria de ser
Eu mesmo
Um cara que oscila entre
A felicidade e a tristeza
O amor e o desamor
Incertezas e temores
Certezas e convicções
Não ser perfeito, pois ninguém é...
Mas que não desistisse de viver
E um dia, quem sabe,
Conseguisse, pelo menos,
A realização plena de escrever algo.
Ser realmente um Poeta!

(Cesare - Leandro Cesar)

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"QUEBROU...."

“QUEBROU........”

Meu coração...
Quando dispôs dele e não o cuidou!!!

Minha esperança...
Quando a arrancou do meu peito!!!

Minha juventude...
Quando me fez acreditar que já era velho!!!

Minha saúde...
Quando tirou a crença da minha mente!!!

Minha inocência...
Quando me fez desistir dos sonhos!!!

Minha liberdade...
Quando me prendeu a ti!!!

Meu sorriso...
Quando entristeceu meus momentos!!!

Minha individualidade...
Quando me condicionou a teus caprichos!!!

Minha seriedade...
Quando me obrigou a mentir!!!

E por fim....
Minha tristeza...
Quando fostes embora!!!

Minha doença...
Quando mudei de hábitos!!!

Minha solidão...
Quando não me senti mais só!!!

Minha velhice...
Quando descobri que tudo ainda posso!!!

Minha prisão...
Quando descobri que posso voar!!!

Minhas lagrimas...
Quando me descobri sorrindo!!!

Meu desamor...
Quando me senti bastante amado!!!

Foto de Carmen Lúcia

Viaduto (in memoriam)

Nível divisório (e ilusório) entre dois mundos,
Que não se encontram, mesmo perto, sempre juntos,
Realidades paralelas, não se cruzam, se recusam,
A apoteose e o apocalipse, a discrepância, a discordância.

Em cima o sol, a passarela, a vida bela,
Poder sonhar, a ostentação, a ambição.
Embaixo a escória, restos de vida, degradação,
O submundo, o escracho, a solidão.

No alto, a vida indo ao encontro do sucesso;
Debaixo, escorrendo ao retrocesso.
Passa o burguês, indiferente à desigualdade,
E indiferente, o indigente...o que perdeu a identidade.

Muitos despencam lá de cima, lá do luxo,
Feitos suicidas, enclausurados pela dor...
Sombras que assombram, que retratam o desamor
São bichos-homens, vira-latas, degustam lixo.

E permanece lá em cima, a indiferença.
Todo o glamour, a arrogância, a burguesia,
E os maltrapilhos, recolhidos, embevecidos,
Com os out doors, os pisca-piscas...Zombaria!

Até quando esse cenário revoltante?
Só se aproximam pra tirar fotografias,
Virar manchete nas colunas de jornais,
Tão cordiais com tais problemas sociais!
E as soluções? Ora, quanta hipocrisia!

Quando acolhido pelo abraço maternal
E acarinhado pela morte, o indigente,
Seu corpo jaz, caído ao chão, sobre um jornal,
Do pedestal (aí se cruzam), a sociedade
Vem dissecá-lo para o bem da Humanidade.

(Carmen Lúcia)

Obs:Já havia postado essa poesia, mas não a encontro.

Foto de Daemon Moanir

Onde estás?

Batem à porta da minha mente
Ideias demasiado dúbias e senis
Que para nada mais servem se não tirar-me o sono.

Batem à porta.
Batem à porta constantemente
E cada baque na porta
Me tira pedaço de vida .

Caiu na escuridão ignóbil de minh’alma,
Aí contento-me com sentir,
Pois se sinto estou vivo.

Oh! Mas que fria é esta vida.
Cheia de desamor, sem nenhuma alegria.
Rogo pragas a quem meu fado cantou!
P’ra que seus lábios cerrem
E me deixem então na paz.

Olho à volta,
Olho de novo e sei estar sozinho.
Onde estará o meu abrigo?
Onde o procurar?
Olho p’ra cima e suplico,
Deixa-me acreditar!

Foto de Sonia Dias de Freitas

LAR COM MUITO AMOR

Nasci em uma casa, com portas e janelas brancas...
Mamãe e papai trabalhavam muito...
Mas sempre com tempo para nós...
Lembro-me do padre Quirano...
Era o padre da igreja do bairro...
Sempre fui muito feliz...
Nunca soube o que era desamor em família...

Cresci e conheci a hipocrisia...
A falsidade entre seres humanos...
Mas meu caráter já formado... Nunca mudei meu jeito de ser...
Afinal caráter se trás de berço...
Hoje já madura ensinei meus filhos tudo que aprendi...
E acho... Que me sai muito bem...
Hoje os vejo, passarem para meus netos...
Tudo que aprenderam, seus valores...
Aprenderam que acima de tudo, prevalece o AMOR.

SoniaDias

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