Desalento

Foto de annytha

Desencanto!!!

Diante de tanto desencanto, não conseguí ficar calada, e falei do meu desalento, mostrei-te estar sofrendo por causa da tua indiferença. Mesmo assim, me magoastes com frases que eu não queria ter ouvido. Tentei nos dar uma oportunidade, mostrando-te outros caminhos pelos quais devíamos prosseguir, até chegarmos a um mundo novo e diferente deste em que vivemos., onde o amor prevalece: quis provar-te que o meu amor por ti, supera qualquer barreira. Mostrei-te que ele, o nosso amor, podia reflorescer...
Não te agrada a minha proposta?
Sabes? .Nunca, nunca esquecerei dos nossos longos beijos, - Como esquecer? – das nossas noites de desejos ardentes, do teu sussurro em meu ouvido, onde dizias palavras desconexas, das nossas respirações ofegantes, dos nossos corpos lavados pelo nosso suor, dos afagos, do palpitar acelerado dos nossos corações acelerados, se misturando com o barulho do vento forte e uivante, entrando pela janela....
Se queres ir, nada posso fazer para impedir-te, apenas peço-te...Deixa-me chorar ao menos, pois as lágrimas me farão sentir uma saudade mais amena, mais leve, porque se muito pesada, não poderia carregá-la.
Vai-te! Não olhes para trás, para não veres uma mulher que ficou para trás, desolada, angustiada e triste, com coração e alma afogados pelas lágrimas e não pode fazer nada pra impedir que seu grande amor partisse!!!

Foto de Oliveira Santos

Tercetos Confessos

Solto um pensamento ao vento
Moribundo em atroz desalento
Na tristeza de mais um momento

Corro os meus olhos vazios
Pelos cantos tão sólidos, frios
Explorando os casebres sombrios

Movo minhas mãos castigadas
Escrevo palavras cansadas
Que soam por horas malvadas

Mas sinto com serenidade
O porvir de uma felicidade
Num peito onde só há tempestade

E abafo com força o meu grito
Em face de um ser tão bonito
E me explode por dentro o conflito

E me escorre o desejo na face
E na boca me vem todo o impasse
Do medo do que me desgrace

E o meu eu a mim mesmo convida
A sentir todo o frescor da vida
E esquecer toda dor já sentida

Caminhar sem mais olhar pra trás
Me entregar a essa coisa voraz:
Te querer cada vez muito mais

31/08/00

Foto de Zami

Amizade

Amizade

O olhar é luz solar
O abraço acolhe todo frio
O riso desfaz a tristeza
Ao pegar na mão o medo torna-se serenidade
Transforma o concreto em campo florido
O desalento em alegria concreta
A solidão em múltiplos risos
Amor puro
Assim
Sem cobrança
Sem intriga
Sem lamento
Sem culpa
Sem ressentimentos
Somente amar por amar

Zamy Pesci

Foto de Peter

Injustiça

Palavras soltas ao vento
Que acabam neste desalento
A voz que de tanto gritar
Agora já não consegue falar

Um murmurio esquecido
Um suspiro perdido
Uma esperança que terminou
Nesta flor que nunca germinou

Uma causa esquecida
Numa guerra perdida
Jã não há mais luz para iluminar
Agora resta apenas chorar

O grito dos inocentes foi renegado
Em nome desse legado
A guerra que sempre vence a paz
Ninguem lhe é capaz de enfrenar
Num mundo onde mais uma criança jaz
Em nome dessa guerra de matar

Apenas interressa o dinheiro
Os interesses vem em primeiro
A vida humana é jogada
Como uma bomba dos céus largada

Enquanto isso assistimos de plateia
Ao vermos as imagens na tv durante a ceia
Ingonaramos o sofrimento
São banais taís imagens
Ficamos apenas no sentimento
Esquecendo as verdadeiras mensagens

Foto de ivaneti

Momentos

Você acordou meus pensamentos dormentes
Deixando coloridos como retalhos florescentes
Fazendo da minha nascente o meu alimento
Cheio de pensamentos caidos no desalento

Nao quero que esqueça os nossos comprimentos
Que ja nao sei mais o que fazer contigo em mente
Se fico quente me assusto! então invento!
Um talento para meu encantamento no momento

Meus dias ja nao são mais enluarento, são cinzentos!
Aqui passa ventos turbulento! sem aquecimento!!!
Só nao tenho sofrimento porque é o meu alento
Deixando a rotina deste tempo contravento

Em meus sonhos vejo dois corpos no acoplamento
E um só momento de dois ser em aís corpulento!!!

Net

Foto de Zami

AMIZADE

Amizade

O olhar é luz solar
O abraço acolhe todo frio
O riso lava a tristeza
Ao pegar na mão o medo torna-se serenidade
Transforma o concreto em campo florido
O desalento em alegria concreta
A solidão em múltiplos risos
O amor em amor puro
Assim
Sem cobrança
Sem intriga
Sem lamento
Sem culpa
Sem ressentimentos
Somente amar por amar

Foto de Carlos Henrique Costa

Soneto do desiludido

Cabisbaixo caminha na trilha do destino!
Sem tino para alcançar ao seu alcance,
A chance de poder ganhar em lance,
O amor que poderia obter desde menino.

Agora sonha desalento em medo ferino!
Nos pesadelos cruéis do infiel relance,
Que modifica seu modo de ter rimance,
Incumbido das palavras de amores em hino.

Sua mais repleta certeza é viver o agora!
Pois o nunca, jamais encontrará nesta vida;
Reluta o ser em luta, a todo fim da aurora.

Para renascer em si o começo dessa partida!
Do ponto onde partiu o coração naquela hora...
Em que perdeu seu amor na triste despedida.

Foto de Marsoalex

Dor de amor

O som da minha voz
Que não tem eco
Que morre no meu
Grito abafado
Explode no meu peito
Em desalento
E vibra o sofrimento
Sufocado

A dor vai se espelhando
No meu corpo
Depois de mutilar-me
Mentalmente
Percorre as minhas veias
Como fogo
No prazer de matar-me
Lentamente

É dor de amor
Que dói assim tão forte
Tirando os sentidos
A razão
Só de amor
Percorre o corpo inteiro
Depois de perfurar
O coração...

Marsoalex

Foto de Metrílica

Crescidos na dor...

Nascido em berço jovem
Mesmo hoje já sendo um homem
Leva na mente uma lembrança
Muito triste de quando criança;

O pai, era único filho homem
Portanto, bajulado da família
Quão grande foi a decepção desta
Quando o “menino”, fez embaraçada guapa menina;

Amarrados às tradições,
Não pouparam o jovem rapaz
A família que antes foi berço
Agora, tornara-se capataz;

Fez o “menino” crescer de repente
Jogaram-no ao mundo, para tornar-se gente
Tirando-o do berço, do rebanho
Fazendo-o abandonar todos os seus sonhos;

A vida adulta, agora se faz presente:
"Pegue a guapa menina, o que ela carrega no ventre
Assumam suas vidas, agora neste instante
Esqueça do seu berço, e caminhe daqui por diante";

Assim fez o jovem casal, ainda tão pouco preparados para a vida
Assumiram a responsabilidade,
O “menino” tornou-se homem,
E a guapa “menina”, mulher de verdade;

Depois de meses, por desalento
Veio ao mundo o primeiro rebento,
Um lindo menino, que glória!!!
Mas pairava ainda a incerteza da vitória;

Os anos se passaram,
E o casal aumentou sua prole
O primogênito, o segundo e o terceiro
Mas o destino se mostrou traiçoeiro...

Devido às dificuldades da vida
A guapa “menina”, agora mulher
Se pôs a trabalhar duro,
Para garantir à cria um futuro;

O homem, agora marido e pai,
Devido às inexplicáveis obras do destino
Viu-se perdido, sem saída, se rumo
Quando viu a fonte do seu sustento se esvaindo...

Após tamanha decepção, remoendo seu passado
No fim, se pôs derrotado
Encontrando, com tamanha tristeza
A única saída num copo de bebida, em cima da mesa;

Daí por diante, sofreu a mãe, sofreu a mulher
Sofreram os filhos, sua prole
Diante da indiferença, e das palavras duras
Que ecoavam aos ouvidos, e doía no peito, a cada gole;

Hoje o rebento, o primogênito, mesmo sendo homem
Traz consigo na sua memória a lembrança
Das tristezas que ouvira e vivera quando criança
Na certeza de que a única coisa que NÃO quer, É SER ESPELHO DE SEU PAI, COMO HERANÇA.

by Metrílica ;-* - outubro de 2009 (for my Spanish LOVE)

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"Devaneios"!

Arte Poética Sertano! O poético em toda a sua forma, tende em exprimir, no seu anúvio o imaginário vislumbrado, isento das suas formas e permeios adversos às reflexões unitárias. Independe de regras quaisquer versejar,poemar, o lítero-artístico, está em nós, pela rima livre e sollta, sem metódicas, somos todos poetas!

DEVANEIOS!

Nem mesmo o pranto
óbvio do sentimento
obsta o querer,
contido em nós.

Destarte,
o tempo a consumir,
rouba-nos veraz
juventude e prazer.

Vem comigo
viver nova era
correr perigo,
ser primavera.

Ourela constante
quimera aliança
coração mutante,
salutar festança

Esmêro e volúptia
concerne fascínio
aliena o amor,
dito e escrito, não feito.

Torpe desalento
suplanta alegria
fuga e engano,
derrota e nostalgia.

Alvaro Sertano. dir. autor.

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