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Deriva

Foto de Arnault L. D.

Noturno

Ela está a dormir, assim a vejo ( no ar )
ela esta a sonhar, eu desejo... a desejo
Nesta nuvem noturna, ela repousa, criança,
ela balança e a cama é barco a deriva,
e a poesia é meu guia nesta noite
em que ela adormece, sem mim.
Ela vira de lado e o cabelo se espalma
seu aroma se exala e se espalha nos lençóis
suas curvas, se mostram, seu corpo
em detalhes e siluetas, seu ofegar.
Nós dois estamos a sonhar, eu, acordado.
Em breve ( quem sabe ) estarei com ela e dormirei também
para sonhar com seu sonho
deseja-la em seu desejo... melhor´
e só então poderei dormir

Foto de Marsoalex

Poemapela metade

E de repente
Bateu um medo danado
De ficar outra vez sem você.
Me perco num amaranhado
De contradições e incertezas
E mesmo abrindo o l
Leque das explicações
As idéias são sem nitidez...

Mais uma vez aportei no amor
Que sempre quis eterno
E tenho medo de ficar sem esse porto
E voltar a ser um barco à deriva
A procura do ausente.

Mergulho minhas certezas
Numa escuridão onde nada vislumbro
E descubro que a firmeza que pensei
Possuir é tão instável quanto uma idéia...

Sinto-me um prenúncio
De poema pela metade
Que faltam palavras para concluir...
E na métrica disrorcida da poesia
As palavras se misturas as rimas
Que muito dizem, mas nada explicam...

E por mais que a razão me mostre
O caminho que devo seguir
Eu tropeço na surdez dos meus sentimentos
E escorrego no medo de ficar sem você...

E o poma se perde...

Foto de Sentimento sublime

Alegria! 15/11/2009 Osvania Souza

Alegria!

Procuro por ti, nas praças.
Nas vilas nos guetos, nos becos da vida.
No pó das estradas, caminhos que me levam.
A buscar por ti.

Onde você alegria de mim fostes esconder?
Procuro-te há anos, nos bosques nos pântanos.
Nos ecos dos porões e sótãos
Dentro do meu mais íntimo ser.

Sinto-me um navio a deriva
Em um mar tempestuoso prestes a naufragar
Sou um grão de areia que ao vento vagueia
No embalo das ondas num vai e vem sem parar.

Por onde andarás você alegria,
Que a tristeza por falta de ti
Em meu peito sombrio
Veio hoje morar?

Ah! Alegria se você soubesse
O quanto você me faz falta
Que aos poucos definho, adoeço,padeço
Embriagando meu corpo de dor

Minha mente então confusa, vazia.
Depressiva, ansiosa, débil.
Morrendo aos poucos em solidão
Por não saber onde te encontrar

Privilegiada eu seria
No dia em que em meu peito no lugar da tristeza.
Tua presença constante na valsa da vida
Viesse você alegria comigo bailar!

Osvania

Foto de Jonas Melo

FOI VOCÊ

FOI VOCÊ

Foi você quem falou que estava tudo acabado
Que eu não seria mais seu amor, muito menos seu namorado

Foi você quem me deixou a deriva da solidão
Deixando triste e assim, maltratando meu pobre coração

Foi você quem me deixou assim...
E não teve pena de mim...

Foi você quem me jogou ao vento
Esquecendo nossos lindos momentos

Foi você quem por um momento de insensatez
Cometeu a mais louca estupidez

Foi você quem não perdoou meu coração
Preferindo ficar refém da razão

Foi quem esqueceu nossos carinhos de outrora
Mandou a felicidade embora

Foi você quem me jogou, sem saída no labirinto da solidão
E também trancou todas as entradas do seu coração

Foi você quem me tirou o sono, que me roubou o ar
E acabou com meus sonhos, deixando em meu peito o medo de amar

Foi você quem me deixou sozinho na madrugada
Me jogou à beira do caminho sem definição de nenhuma estrada

Foi você quem me tirou o dia, privando-me da luz
Deixando sobre meus ombros o ardo peso pesado dessa cruz

Foi você quem não quis saber de nada
Me deixando fora de seus dias, como carta de baralho descartada

Foi você com quem sonhei para viver eternamente em minha vida
Para ser minha namorada, minha mulher, minha amada, eterna e querida

Foi você, foi você ...

Jonas Melo !

Foto de Arnoldo Pimentel Filho

NÉCTAR

Quero amar você
Nos campos de flores de mel
Sentir a maciez de sua vida
A suavidade
Dos seus carinhos
Nas várias estrelas do céu

Quero saciar
Minha sede de você
Como náufrago
Numa ilha
Depois de dias à deriva
No mar verde das incertezas

Quero viajar
No sorriso dos seus olhos
Como pássaros que migram
Sonhando em suas asas
Para terras distantes
E desconhecidas

Quero me alimentar
No seu amor
Nos seus desejos
Nos seus beijos
Como o beija-flor
No néctar da flor

Foto de Ricky Bar

Na Tela

Meu olhar... você na tela
foi fotografada encanto em verso.
Tua pele salgada marcada
no rastro dos meus afagos.
Teu seio,
qual monte de feno,
me deleitava a deriva
a sonhar sereno.
tuas entranhas com seus
dedos dormentes
deixavam minhas impressões digitais.
Esquece-la? Jamais...
Nos lábios,
o calor de sua febre verão,
como o derradeiro beijo
no teu corpo nas nuvens,
nos montes e na lua,
meu coração!

Beijos

-------
Te alimento com meus versos
com letras de todos alfabetos
serei teu poeta mais correto
nos teus desejos mais incertos

Foto de Carmen Lúcia

Sem poesia...

Senhor, perdoa-me o despautério...
Devolvo-te a inspiração...
Sinto cometer um adultério
traindo a voz do coração.

Meus versos perderam a alegria,
caminham sisudos pela poesia...
meus lábios não dizem o que sinto,
contradiz, minhas palavras, meu olhar...

Tento enaltecer o amor,
que de tão raro se codificou...
quero descrever o belo
que perdeu o viço e se esfacelou.

Perdi-me no compasso, tropecei nas rimas,
fugi de meu estilo buscando o que me anima,
e a cada passo um descompasso me abomina
e o poema segue falso, sem auto-estima.

Por isso, meu Senhor, me encontro à deriva...
Pra que inspiração se falta emoção?
Pra que a poesia se já não há fantasia?
Não sei se me perdi, ou me perdeu a vida.

Carmen Lúcia

Foto de gilsanjes

BARQUINHO DE PAPÉL

Chuva fina afaga o leu
Vento forte afaga ao leu
A deriva em alto mar
Meu barquinho de papel

Nevoa no olhar
Afogando o azul do céu
A deriva em alto mar
Meu barquinho de pape

Horizonte apagado
Meu barquinho orvalhado
Lagrimas que caem

Maré brava, maré mansa,
Meu barquinho é uma nuança
Utopias que não saem.

Foto de Lu Lena

MOMENTO INSONE

*
*
*

Dentro de mim
navegas como um barco
incerto a deriva...
Ondas gélidas e enfurecidas
que vem e vão...
nessa turbulência eu que me
fecho em ostra fazendo um
esboço em minha face
de um sorriso esmaecido
açoitando em minha alma essa
solidão...
momento insone em que lágrimas
ardem as minhas retinas
em gotículas que ferem como agulhas
dentro do meu coração...
num choro compulsivo dessa
lembrança de dor que ainda sinto
daquele Adeus...
desmoronando em cada arrebentação.

Lu Lena

Foto de Lu Lena

SONHOS E PESADELOS NUM GRITO CALADO...(Dueto de Bira Mello e Lu Lena)

*
*
*

SONHOS-PESADELOS

Sonho por um momento
Que correspondes com plena paixão,
Ao meu amor e meus sentimentos;
Que entorpecem minha mente
Me deixa confuso em pensamentos:
De possuí-la, de ser seu dono,
Seu servo-escravo, seu macho em cio...
Apenas sonho nesse momento
Que sou cego por seu amor
E em braile leio com suaves toques
Todo seu corpo.
Sinto, vejo as nuances de su'alma
Decifro seus ícones...
Seus mais profundos segredos!
Percebo que cristalizas
bem dentro do seu casulo (su'alma)
Apenas por puro medo
De que eu não seja bom o suficiente
E transforme seus mais nobres sonhos
Em tristes pesadelos.
Agora o dia já vem...
Meu despertador acorda-me
Desperto desse meu triste sonho
Só pra ver a minha realidade
Perceber que dentro e fora de mim
Por hora não existe mais sonhos
Tudo é apenas sombrios,
Tenebrosos e eternos
Sonhos-pesadelos.

Bira Mello

GRITO CALADO

Lanço vôo nos lençóis alvos que
descortinam-se no campo estelar
em meus olhos pontos cintilantes
que ofuscam o meu olhar...
na obscuridade, a ardência e o
peso das pálpebras que insistem
em ocultar...
na deriva de meus pensamentos
sensações vibrantes...
no céu...
um pássaro a desenhar
o esboço inglório que resplandece
em ``flash´´ como raios de luz
teu sorriso esmaecido preso em
teus lábios, que atravessa o
tempo e insiste em dizer
que ainda me quer, que ainda
vai me encontrar...
oscilam as recordações que
costurei em retalhos e cerzi
com as marcas e as nuances
nessa incógnita que adormece
minha sobrevivência em ti
varam comigo madrugadas infindas
e na mudez de minha voz trancafiadas
inerte em estado de dormência em
transe...
na garganta ainda presas estão as minhas
lágrimas secas... que ainda insistem
em cair...
magia, divagação nesse contentamento
lá fora sinto o balançar da árvore que faz
ruído com as folhas que se dispersam
na brisa do vento...
em meu silêncio mórbido e trancado
teu nome ecoa dentro de minh’alma
num grito calado...

Lu Lena

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