Dentes

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Universo do Prazer

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Toma meu beijo quente,
o gosto da língua assanhada
Arrepio do prazer latente,
orgasmos, espasmos...
Entrelaçar das coxas vadias, gulosas, atrevidas
Falo faminto a mergulhar no poço do prazer
Mãos que tateiam vontades, gritos, gemidos, tesão...
Carne entre dentes, carne na carne, dentro...
Abre o leque ...exposição
Montaria, cavalgada, desespero de prazer
Posições, contorcionismo, kama sutra!
Tigresa em glória, plena, absoluta
Dança profana, carta aberta na cama
Malicia e desejos crescente...que sente!
Bocas ocupadas, possuídas, preenchida
Labaredas, explosão...Tua invasão!
Desliza o corpo molhado, siga os instintos
Chega perto...consuma!

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Brincadeira de Criança

Inspirado no Poema "Brincar de Viver" - Rose Felliciano
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Aproveite e pegue a corda
vamos pular até cansar
talvez de pique esconde
corre, corre : vou te pegar

Com janelinha nos dentes
Escondo meu sorriso envergonhada
O que faço com a falta deles,
Se adoro dar gargalhadas?

As trancinhas no cabelo
mas parece uma boneca
faço rabo de cavalo
pra brincar de bate peteca

minha infancia é sempre viva
com lembranças fortes intensas
meu futuro é incerto
mas sei que ainda compensa

vou me despedindo da brincadeira
que num "repente" comecei
Sorrindo, olhando e dizendo a todos
"Por aqui, nesta tarde passei"

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

A MISTURA DAS ALMAS

A MISTURA DAS ALMAS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Sabe, voce bem que poderia misturar sua vida na minha
Assim como se mistura um feijao e arroz
Assim como os cabelos dos amantes
Se trancam mais que os amantes
E saem vadiando e se largando nos lencois

Sabe, voce bem que poderia colar seus labios nos meus
Assim como sao os irmaos siameses
Assim como sao os nossos dentes
Que mais parecem vizinhos contentes
Que vivem agarradinhos meses apos meses

Sabe, voce bem que poderia copiar minhas digitais
Assim como se copia uma pintura
Assim como o sorriso da Mona Lisa
Mas que me perdoe a Mona Lisa
O seu e de maior formosura

E depois voce bem que poderia me dizer
O que voce ganhou desta boa mistura
A nao ser um amor atencioso e puro
A atencao de um homem seguro
De que voce e a unica com que eu me realizo
E perduro.

Sabe, voce bem que poderia misturar sua alma na minha
Assim como se mistura os mares
Assim como se mistura as nossas almas gemeas
Na torrente de nossas noites espontaneas
E nos consentimentos gentis de nossos olhares.

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
http://www.yesportes.com/

Foto de von buchman

TEU DOCE CHEIRO DE EXCITAÇÃO...

Teu doce cheiro invade minha carne
e deixa desabrochar este louco amor que tenho por ti...
neste raro momento de puro prazer,
me vejo envolvido no teu ser...
Tens sido a fuga de minha vida , minha gostosa fonte de prazer...
Enlouqueço com a anatomia de teu lindo corpo nu sobre minha cama...
Aproximo-me de ti em fúria ao ver-te se tocando
e lambendo os dedos e apertando teus seios,enquanto me dispo...
Deixamos nossos corpos serem invadidos por desejos,
anseios e fantasias, sem tabus sem nenhum pudor
e sem nenhuma censura
somente puro amor...

Num gostoso balé de sensualidade e tesão,
onde damos lugar ao fogo de paixão
que aquece nossos corações,
nos loucos e gostosos impulsos de tesão que nos conduzem
unicamente para saciar nossos desejos e fantasias.
Deletamos os falsos pudores
e a hipocrisia para podermos nos saciar em nosso amar...
As fronteiras da razão , do consciente
e inconsciente são rompidas pela exaustão do prazer...
Em momentos de puro êxtase de amor,
viajo até teu corpo que me seduz
e atiça meu libido recheado de muita tesão ...
A sensibilidade de teu corpo ao toque dos meus dedos
me faz delirar em te ver extasiada de espasmos de prazer...
Teus sussurros e gemidos contracenam
com a escultura de teu corpo
e do teu poço do amor,
que transborda o mar de néctar do teu excitar...

Navego em teu corpo cheio de amor,
na tua sensualidade que seduz os meus olhos e meu coração...
Ah... Teus seios intumescidos de tanto prazer
me fazem o aconchego do meu corpo...
Em gostosos momentos de amor
estás pronta para o meu penetrar...
Em posições acrobáticas e de muita sensualidade
te vejo ter orgasmos múltiplos
e sacio tua vontade de gozar...

Quando deslizo minha língua afoita
e atrevida entre tuas pernas ,
delicio-me quando seguras minha cabeça
e direcionando aos teus pequenos lábios
me levas ao teu monte rubro de prazer...
Contorces-te e gemes,
a tua respiração ofegante mostra-me quão grande
a tesão que estás...
Teus lábios secos e teus dentes serrados,
mostram novamente o gozo que está a chegar...
Fico a navegar e viajar no teu lago de prazer,
nas entranhas de tua carne fazendo-te delirar...
Em posições invertidas ,
levas-me a um orgasmo fatal...
Delicia-te com a seiva do amor que jorra de meu corpo,
o meu gozo fica mui gostoso ao ver-te sugar
e saciar tua sede todo meu néctar do amar...
Extasiados chegamos a plena satisfação
neste louco e gostoso amar...

AS SEMENTES DO MEU PURO AMOR,
SÃO COMO FLOCOS DE NEVE...
ELAS SÃO REGADAS COM AS LÁGRIMAS DO MEU CORAÇÃO,
POR VOCÊ MINHA ETERNA PAIXÃO . . .
ICH LIEBE DICH ...

TENHAS MEU CARINHO
E O MEU ETERNO ADMIRAR
BEIJOS E MIMOS DE PAIXÃO...

VON BUCHMAN...

Foto de Sonia Delsin

NUNCA ESQUECI TEU ROSTO

NUNCA ESQUECI TEU ROSTO

Guardei no baú das minhas recordações teu rosto quadrado.
Teu nariz à face tão bem proporcionado.
Tua boca sensual.
Tua testa fenomenal.
Guardei tuas maçãs salientes.
Teus dentes.
Guardei teu rosto com aquele ar de desgosto.
E guardei teu riso.
Onde estás? Eu me pergunto.
Em que parte do mundo vives?
Aqui no planeta?
Observas tudo de luneta?
Que foi feito de ti?
Teu rosto bonito se mira em qual espelho?
Será que te lembras do meu rosto ovalado?
Guardas como eu lembranças do passado?

Foto de Andy bp

Meu doce vampiro

Oh! Meu doce vampiro
Que açoita à noite
Em busca de libido
Um sangue latente
A pulsar nas veias
De um mero inocente
A quem tomarás em teus braços
E com tom de carinho,
Mas um ar sombrio
Sugarás sua vida
Cravando teus salientes
Dentes, nesse indivíduo,
Sem saber que pelo caminho
Pedia para morrer,
Não havia mais o que fazer.

Oh! Meu doce vampiro
A espreitar à noite
Hoje no horizonte, avistaste uma fronte,
A quem ajudaste a parar de sofrer.
Mas e você,
Meu doce vampiro?

Foto de Civana

Montanhas no caminho...

Há dias que penso, "amanhã vai ser diferente", vou acordar e ir a luta, tentar recuperar o tempo perdido e buscar o que mereço!
Já sentiram a sensação de que é necessário seguir em frente, lutar, brigar com unhas e dentes pelo que deseja? Seguir, mesmo que uma força incrível o puxe para trás, que dê vontade de parar, desistir de tudo e voltar?
Pois é, estou assim, no meio do caminho. Uma vontade incrível de olhar para trás, mas uma sensação que devo seguir, caminhar passo a passo, acelerar, começar a correr, escalar a montanha, com força, cravar as unhas e dar o primeiro impulso, mesmo que sangre, continuar...
Continuar sempre, cada vez subindo mais alto, até alcançar o topo, a vitória, o amor, a liberdade que tanto sonhei!

(Civana)

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Confesso!

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Confesso
Quero um amor inocente
Quero tua carne nos meus dentes
Confesso...
Minhas noites são lampejos
De delicias, carícias e desejos
Quero me enrolar nos teus braços
Quero me fartar dos teus abraços
Confesso...
Me paraliza com teu olhar
Imóvel...fico a admirar
Confesso...
Quero te beijar sem nenhum acanhamento
Quero teu corpo, teu conforto, teu tormento
Confesso
Quero teu coração, teus encantos
Quero tremer sem espanto
Confesso...
Quero viver nosso momento
Com a brisa suave do vento
Confesso...
Quero teu gozo pleno
No silencio do nosso desejar

Foto de Carmen Lúcia

A bela cigana

“A bela cigana”

texto inspirado no conto de Machado de Assis: "A cartomante"
(Homenagem ao centenário da morte de Machado de Assis)

O velho relógio da matriz acabava de ribombar a nona badalada, que pairava no ar, feito fundo sonoro e enigmático da história empolgante que acontecia.
Passos apressados se fizeram ouvir, como os de alguém que ansiava chegar rapidamente ao destino a que se dirigia. Pelo toc-toc dos sapatos percebia-se serem de salto alto e consequentemente, de mulher.
Parou por uns instantes numa esquina, como que a espreitar, sem se fazer notar, ao ouvir o barulho de um trem. Esperou nervosamente sua passagem e atravessou a linha. Seus passos agora eram mais rápidos, como se quisesse recuperar o tempo perdido.
Seguiu pela Rua do Porto, tortuosa, escura e esburacada. Aquela noite sem luar estava
propícia para o que se propusera a fazer. Uma grande aliada! Após atravessar algumas esquinas úmidas e sombrias, chegou ao local que lhe haviam, sigilosamente, indicado.
Não era bem uma casa, mas algo parecido.Deparou-se frente a um barracão bastante surrado, meio fantasmagórico, mal iluminado por velas e lampiões.
Ficou assustada.Pensou em voltar, desistir de seu intuito, mas o motivo que a levara até ali era muito forte e resolveu continuar.
Olhou para os lados para certificar-se de não haver ninguém por perto e começou a bater palmas.
Uma figura excêntrica, trajando roupas exóticas e coloridas surgiu silenciosamente feito uma aparição. Escondia o rosto num véu, lembrando dançarina do Oriente Médio, deixando à mostra um par de olhos negros, grandes, belíssimos e um ventre bem torneado.
- Boa noite!disse-lhe Lígia.
A cigana fez um leve movimento com a cabeça, cumprimentando-a e estendeu o braço, apontando-lhe o local a que deveria se dirigir.
Ambas sentaram-se nas almofadas que havia ao redor de uma mesinha onde a misteriosa mulher, à luz de velas, começou a colocar cartas de um baralho sinistro, pedindo que Lígia escolhesse algumas. E assim ela o fez, sem tirar os olhos da bela cigana, agora sem o véu.
De repente, viu um largo sorriso em seus lábios, revelando dentes muito alvos e um canino revestido de ouro.
-Vejo imensa luz em seu destino!Seus sonhos serão realizados!Nada a afastará de seu grande amor.Somente a morte, após terem vivido longos anos de felicidade.
Em seguida, pegou a mão esquerda de Lígia :-Essa linha mais comprida da palma de sua mão vem comprovar o que lhe disse.
Lígia sentiu-se muito feliz e um alívio tomara conta de seu coração.Pagou a mulher, que já aguardava o pagamento pelo seu trabalho e retirou-se dali.
Eram vinte e três horas quando chegou à Avenida Coronel Alcântara, onde residia.Não ficava distante do local de onde viera.
Tirou as roupas, os sapatos, vestiu uma camisola branca e deitou-se, sem qualquer ruído, ao lado de Álvaro, seu marido, que roncava, dormindo profundamente.Apagou a luz do abajur e adormeceu logo em seguida, satisfeita com o que ouvira naquelas últimas horas.
Cássio a esperava no lugar de sempre, sem muito movimento de veículos e transeuntes.Final da Rua Vinte e Oito, local ideal para encontros clandestinos.Olhava seu relógio, pois, já passava das vinte horas, horário combinado por eles.

Lígia apontara na esquina, mais bonita que nunca, com um insinuante vestido preto colado ao corpo, ornamentado por um generoso decote, mostrando seu colo macio e branco e uma boa parte de seus seios.Deixava no ar um rastro de perfume francês.
Cássio a olhou com olhos de admiração e desejo.Saiu do carro e abriu a porta para que ela entrasse.
Partiram para um lugar retirado, onde pudessem conversar e namorar tranquilamente.
-Nada irá se opor a nós!As palavras da cigana foram convincentes.Seu misticismo é contundente.Não há como descrer.
Ele riu da credulidade infantil da amante, mas não proferiu qualquer palavra sobre o assunto.Preferia-a assim, crédula e feliz.
Cássio havia sido chamado ao gabinete de seu chefe. Esperava o elevador que demorou um bom tempo para chegar.Bateu à porta levemente e ouviu:-Pode entrar!
Álvaro girou sua poltrona e ficou frente a frente com seu assessor.Fumava um charuto cubano e fazia questão de soltar a fumaça em direção ao seu subalterno.
Este ficou um tanto constrangido, pois notou algo de diferente no ar. Pensou:-Será que ele descobriu tudo?
-Preciso resolver um problema da empresa, em São Paulo, e pela confiança inabalável que tenho em você, pela sua inegável competência, quero pedir-lhe que vá em meu lugar, pois tenho outros assuntos pendentes a resolver .
Deu uma pausa no falar para acender outro charuto.
Cássio jamais negaria esse pedido ao seu chefe e amigo, ainda mais pela consciência pesada que trazia, decorrente da traição amorosa com sua mulher.
-Conte comigo, Álvaro!Amanhã mesmo tentarei resolver isso.
Sentiu-se livre do mau presságio que o invadira.
Combinaram o horário da viagem, despediram-se e Cássio voltou para sua sala.
Lígia atendeu o telefone que tocava insistentemente.
-Olá, querida!Que tal irmos para São Paulo e termos uma semana somente para nós?
Do outro lado da linha, uma mulher pálida e trêmula, não sabia se chorava ou ria.
Ele a tranquilizou e até sugeriu uma desculpa ao marido.Ela diria que precisava visitar uma amiga de infância, em fase terminal de câncer, na cidade de Resende.
Bem, parecia que tudo conspirava a favor para que os amantes ficassem juntos por mais tempo e se amassem muito.
Poucas horas antes da viagem, Lígia fez um pedido ao Cássio:-Gostaria de agradecer à cigana por essa felicidade, que em grande parte, ela nos proporcionou, já que eu andava tão angustiada, acreditando numa possível desconfiança de meu marido.
Cássio colocou alguns obstáculos nessa idéia da amante, mas, se era para deixá-la mais feliz, concordou.
As horas passavam e Lígia não chegava. Preocupado, resolveu ir até lá. Já era noite e um chuvisco embaçava o vidro do carro, deixando-o impaciente. Parou próximo à linha do trem, para esperá-lo passar. Era um cargueiro que parecia não ter fim.
Finalmente, linha desimpedida! Acelerou o carro e chegou em frente ao barracão que sabia muito bem onde se localizava, graças às informações de Lígia.
Bateu palmas e ninguém apareceu. As velas acesas piscavam e os lampiões estavam apagados.
Resolveu entrar, na surdina. Pé ante pé...A cena que viu jamais sairia de sua mente. Abraçados sobre as almofadas, a bela cigana e Álvaro...e mais adiante, numa poça de sangue, o corpo sem vida de seu grande amor...Lígia!

(Carmen Lúcia)

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Teu falo - Parte II

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Gotas esparsas de gozo
Tudo é permitido...é inspiração
São segundos eternos ...flutuo
É o meu realizar, é língua a penetrar
Falo que aconchega...entra e se aquece
Conjugação do verbo amar
O agir com toques, beijos
Línguas e dentes...
Teu amor e tuas fantasias, meu alimento
Escondo teu falo....não me calo.
Teso, reaparece incansável, e
Novamente me realizo com teu falo.
Tua língua domina minhas sensações
Lânguida me entrego as tuas carícias.
Caricias ousadas que me faz gemer, gritar
Teu corpo em chamas pelo meu clama
A seiva anuncia orgasmos múltiplos
Me entrego ao teu falo e depois me calo

Rozeli Mesquita
Publicado no Recanto das Letras em 21/08/2008
Código do texto: T1139324

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