Coxas

Foto de Ricky Bar

Brincando Com a Lua

Lua de lindos lábios,
Luar tênue de Luz, brilho cristais,
Tempo desejado, de palavras
Fantasias, magias Lunares casuais.

Tão bela e sensata, tímida, recatada
Carícias sem abraços, abusados aos montes
Dores de belas canções, "você é linda..."
Beijo, sensações, escaladas, en-cantadas.

Venerar-te é fácil lua
Como uma flor se abre,
Luar, lábios abertos, em forma
Formatados pra receber
Astro rei, astro sol, alto astral

Picos de rara beleza
Geografia de belos relevos
Planície, planalto, florestas tropicais
Universo paralelo ao seu cometa

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Teu corpo me chama, me envolve, quer prazer !
Aqui na tela, ao vivo, me arrebata os sentidos
são vícios, desejos lúdicos...
fantasias, momentos únicos!
Então vou dispor de você, vou me por em você!
suas mãos caminham em teu corpo..desabotoam os botões
seus toques de fadas, tocam seu corpo, magia, perigo
Quero te olhar, sentir (ver) tua respiração...teu gemido...
Cuidado, 1 milímetro pra se acidentar, se desnudar..
O teu desejo me sucumbir pelo olhar..se entregar, se mostrar
riso e só pulsam, querendo se rasgar !
querendo levar os olhos ao mais puro e belo sonhar!!

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Sem que percebas me aproximo
Sussurrando em beijos nos seus ouvidos...
Meus desejos inconfessos.
Como a língua de uma serpente, desço, em suas curvas apareço
lábios te provando, provocando
teu corpo em êxtase me enfeitiça e domina.
Pede por mais beijos, face, olhos, braços, ombros
Enrosco-me em teu corpo, seu pescoço se entrega, mordo
Carícias beijos, volúpia
te ofereço meus lábios, meu veneno...
teus lábios se servem, se divertem
Minha língua atrevida
Percorre teu corpo, que se abre, se entrega
Teu músculos rígidos tremem, sua pele crispa
Denuncia teu desejo tua entrega, quer mais beijos
E te sugo o corpo, sua costas, seu corpo se curva, pede
Acidente, os montes tenros mostram seus picos rijos
minha boca numa constante brinca, te descobre
Desce pelos ossos, barriga, cintura ventre
Percorro em beijos, coxas, virilha
As montanhas se abrem lua exposta
Se entrega molhada aos meus lábios

Foto de francineti

Recebendo uma massagem do meu amor.

Você ensinou,
Você provocou,
discestes o jeito e forma de massagear um amor.
Eu te digo meu amado poeta:
tu massagiastes a minha alma,
tu me enchestes de desejo,
acendestes o meu fogo.
Eu espero tua massagem de corpo e alma nua.
Na cama meu corpo quente arde de desejo,
sinto tuas mãos deslizando em meu corpo.
Iniciastes com toques nos meus pés.
Eu me entreguei a você.
Esfregastes lentamente as minhas coxas...
Fiquei louca.
Tocastes minha barriga,
Fiquei excitada, arrepiada...
Eu então me entreguei a você nesta massagem quente e cheia de prazer.

Foto de joão jacinto

Mortais pecados

Olho-me ao espelho, debruado de talha,
luminosamente esculpida, dourada
e pergunto-me ao espanto das respostas,
na assumida personagem de rainha má,
quem sou, para o que dou, quem me dá.
Miro-me na volumetria das imagens,
cobertas de peles enrugadas,
vincadamente marcadas,
por exageros expressivos,
de choros entre risos,
plantados nos ansiosos ritmos do tempo.
Profundos e negros pontos,
poros de milimétricos diâmetros,
sombras cinzentas, castanhos pelos,
brancas perdidas entre cabelos,
perfil de perfeita raiz de gregos,
boca carnuda, gretada de secura,
sedenta de saudosos e sugados beijos
de línguas entrelaçadas,
lambidelas bem salivadas.

Olho fixado no meu próprio olhar,
de cor baça tristeza,
desfocando a máscara, de pálido cansaço
e não resisto ao embaraço de narciso;
sou o Deus que procurei e amei,
em cumprimento do milagre
ou o mal que de tanto me obrigrar, reneguei?
Sou o miraculoso encantador a quem me dei
ou a raposa velha, vaidosa, vestida de egoísta,
com estola de alva ovelha, falsa de altruísta?

No meu lamento, a amargura porque matei;
sangrando a vítima, trucidei-a em ranger de molares,
saboreei nas gustativas variados paladares,
viciadas no prazer da gula do instintivo porco omnívoro.

Rezo baixinho, cantarolando, beatas ladainhas
de pecador que se rouba e se perdoa,
a cem anos de encarceramento.

No aliciamento cobiçante de coxas,
pertença de quem constantemente
me enfrenta, competindo nas mesmas forças,
traindo-me na existência do meu possuir,
viradas as costas, acabamos sempre por fingir.
Entendo velhos e sábios ditados,
não os querendo surdir em consciência.
Penso de mim, a importância de mais,
que outros possam entender,
sendo comuns mortais,
minha é a inteligente
certeza do enganar e vencer.

Sadicamente bofeteio
rechonchunda face de idealista tímido,
de quem acredita e se deixa humilhar,
dá-me a outra, para também a avermelhar.

Vendo-me a infinitas e elegantes riquezas,
de luxúrias terrenas, orgias, bacantes incestuosas,
sedas, glamour, jóias preciosas,
etiquetas de marca,
marcantemente conotadas
que pavoneiam a intensa profundidade da alma.
Salvas rebuscadas, brilhantes de pesada prata,
riscadas de branco e fino pó.
Prostitui-me ao preço da mais valia,
me excita de travesti Madalena,
ter um guru para me defumar, benzer e perdoar,
sem que me caía uma pedra na cauda.

Adoro o teatro espectacular,
encenado e ensaiado em vida,
mas faço sempre de pobre amador,
sendo um resistente actor.
Escancaro a garganta para trautear,
sem saber solfejar.
Gargarejo a seiva da videira,
que me escorre pelo escapismo do meu engano,
querendo audaciosamente brilhar,
descontrolando o encarrilhar,
do instrumento das cordas da glote,
com a do instrumento pulmunar
e desafino o doce e melódico hino.

Sou no vedetismo a mediocridade,
que se desfaz com o tempo,
até ser capaz de timbrar,
sem ser pateado.

Acelero nas viagens
que caminham até mim,
fujo do lento e travo de mais.
Curvas perigosas, apertadas,
que adrenalinam a fronteira do abismo.
Fumo, bebo a mais
e converso temas banais,
por entre ondas móveis,
que me encurtam a pomposa solidão,
nada é em vão.

Tenho na dicção um tom vibrado e estudado,
de dizer bem as palavras que sinto,
mas premeditadamente minto
e digo com propósito sempre errado.
Sou mal educado, demasiado carente,
enfadonho, que ressona e grunha durante o sono.
Tenho sempre o apreçado intuito do saber,
do querer arrogantemente chamar atenção,
por me achar condignamente o melhor, um senhor,
sem noção do que é a razão e o ridículo.
Digo não, quando deveria pronunciar sim.
Teimosamente rancoroso, tolo,
alucinado, perverso, mal humorado,
vejo em tudo a maldade do pecado.
Digo não, quando deveria embelezar a afirmação.

Minto, digo e desfaço-me de propósito em negação.

Mas fiz a gloriosa descoberta do meu crescer,
tenho uma virtuosa e única qualidade;
alguém paciente gosta muito de mim.

Obrigado!

Tenho de descansar.

Foto de Joao Fernando

Dentro do carro...

Dentro daquele carro apertado
Não cabia tanto desejo
Tanto é que os beijos foram contidos...
Nossos corpos não se ajeitavam
Nossas bocas escorregavam
Procurando a melhor posição

Foi de repente... Muito de repente a minha decisão
Ou parava o carro ou, perderia o seu beijo
Senti que a velocidade me roubava esse desejo
Pois, desceria do carro e só me daria um adeus
Então, resolvi apelar e desviei do destino ingrato

Colei meus lábios nos seus e você não reagiu
Pensei então que estava errado ao te julgar
Pois, me beijaste com carinho e eu não acreditei
Achava que não queria e por isso me envergonhei

Seu corpo se entregou aos meus pedidos
E a minha sede saciou-se em seus seios
A nossa formalidade logo se transformou em indecência
E quando percebi estava em brasa...

Busquei seu corpo de todas as maneiras
No toque das minhas mãos,
No frenesi da minha língua,
Nas minhas coxas contra as suas...

Ah! Delírio te querer...

Foi um início de prazer que se perpetuará
Uma sensação de bem estar tão sonhado
Pois, diante de tantas incertezas,
Aquele momento tornou-se um sonho-real

Foto de Camillinha

Eu quero!

Eu quero um homem de verdade e não replícas
Quero um amor pra chamar de meu
Pra me dizer que quer só ficar comigo
Um amor não só pra recordar ,mais para lembrar ,aconselhar,ajudar.
Eu quero uma compania de verdade.
Eu quero um amor que não queira só receber mais queira dar também
Que queira dar carinho,afeto
Um amor que não tenha medo da vida.
Um companheiro de aventuras.
Uma pessoa que não tenha medo de viver.
Que não tenha medo da vida.
Que não tenha medo de ser feliz.
Quero um amor que me abraçe forte
Que me deseje e me atire contra a parede com vontade
Que me morda ...
Que me beije loucamente
Que só tenha olhos pra mim...
Que me deixe louca...
Que me de muitos beijos na boca...
Que não me deixe roxa ...
Que apalpe minhas coxas...
Que me enxa de amor!

Foto de jgdearaujo

De pele

Um quase toque...
Lábios macios em sintonia
Respiração rápida
Percorrendo o corpo, sem tocar
Hálito quente. No pescoço
Sob os cabelos.

Os olhos... o olhar no olhar.
Olhos vendo mais do que olham
Firmes. Profundos
Pensamentos transmitidos
Os olhos e a boca
Sedenta. Suculenta
Um quase beijo. Desejo!

As mãos... medrosas.
Quase tocam. Percorrem
O corpo, sem tocá-lo
Seguem as curvas
Observam os segredos
Desejam os seios...
Quase tocam. Quase...
O olhar no olhar...

As mãos que procuram as mãos
Mãos que decidem, mãos que obedecem.
Confundidas, fundidas, cúmplices.
Agora o toque. Leve
O tecido leve, branco
Erguido pelo toque...
A cintura dentro das mãos.

O olhar sempre no olhar
As mãos no rosto, ombros
Tocando agora.
A boca, sem resistência
Bocas se fundem. O beijo
Desejo!
Lábios, línguas, boca
Intenso, total, um beijo.

E um abraço, forte.
Um laço. O tecido leve
Tão leve que flutua quando cai
E aparece o corpo. A pele de bronze
As curvas, os seios.
Ah! Os seios...

Os lábios exploram o corpo
Cada centímetro, beijos
Toques: pescoço, colo
Seios, barriga, umbigo
Coxas... virilha...
Beijos medrosos. Respeitosos
Beijos e beijos. De admiração.

Agora a pele confundindo-se
Fundindo-se...
Sem controle, com fome.
A pele na pele, cada centímetro.
E...
O que palavras não podem mais descrever...

Foto de Senhora Morrison

Minha Entrega

Vejo-te
Meu corpo se toma em calafrios
Sinto sua aproximação
Seus passos em minha direção
Anseiam-me, desesperam-me...
Ouço o silêncio... O meu coração bater...
Seus braços me envolvem num quente abraço
Sinto seu cheiro exalar o amor que me tens
Puro feromonio
Prendo-te em meus braços
Não quero mais deixar-te
Olhas-me com olhos ternos
Sua boca já entre aberta entrega o teu desejo...
Sacia-se
Mate sua sede
Beije-me como sempre
Como nunca...
Sinto um beijo em meu rosto
Demonstrando o carinho que me tens
Num gesto conduz meus lábios aos seus...
E na sua respiração percebo
O acelerar do meu coração
É tão igual ao do teu...
Seu beijo...
Ah! Seu beijo faz-me arrepiar...
Não controlamos a euforia
De estarmos juntos...
E que enfim vamos nos pertencer...
Suas mãos acariciam minha pele...
Áspera pelos seus beijos
Quero-te mais que qualquer coisa
Olho nos seus olhos
E nessa cumplicidade
Fico nua... Para ti
Só para ti...
Seu olhar...
Devoras-me
A cada peça deixada ao chão
Fazes o mesmo
Maravilhamos-nos com o que o amor nos proporciona
Deita-me
Beija-me com sagacidade
Como se não fossemos ter outro momento
Que se compare a esse.
Até nisso nos entendemos
Sem que se precise das palavras
Explora-me buscando o grande prêmio
Arranca-me gemidos aguçados em pura paixão
Olha-me com expressão de prazer
Não nego que quero ser sua
Sinto seu peso sobre mim
Seus quadris se encaixam
Entre minhas coxas...
Sinto...
Sua totalidade
Sinto...
Você...
Ah! Possua-me assim,
Descubra-me
Desbrave este corpo
Que tanto te espera
Banhamos-nos em suor
Num ritmo afoito
Acelerado...
Isso!... Faça-me pedinte...
Faça-me dependente...
Faça-me mulher...
Tua em grau e gênero
Ah! Quero mais...
Sempre...
Meu corpo treme...
Meus músculos contraem...
Por um segundo o mundo para...
A morte vem nos visitar
E quando retornamos
Ainda estamos ali a nos amar
Mais, mais, mais...
Sentindo com a mesma intensidade
É inexplicável
Faça-me amar-te todos os dias
Faça-me tua todos os dias.
E morrerei com você...
Por você todos os dias...

Senhora Morrison
04/05/2006

Foto de InSaNnA

Que vicio!

Venha sentir meu sabor..o sabor do desejo!
Meu corpo suplica o teu!
Estou viciada em vc! e nao quero a cura...
So quero vc..Vou me entregar a esse vicio!
Quero sussurrar_te..todas as minhas vontades..
Tome, o meu corpo.... fique a vontade!..
Meu corpo e ardente..uma fogueira acesa!.
Estou entregue a voce..me castigue!
Me desvende,devagarinho..
Voce e um mestre..sabe fazer isso,com carinho..
Despi o meu pudor so para voce...
Acenda meus instintos de femea..estou insaciavel!
Quero em seu corpo..me deliciar de prazer..
Quero-te todo..com toda a minha furia...
Mexer-me em voce!...Escute o som de meus quadris..
O balancar de minhas coxas.a te segurar...
Me enloqueca ..hoje,amanha..sempre..
Sustente esse vicio! Voce!

Foto de Zedio Alvarez

Sexo imaginário

Tenho notado em ti
Uma transformação hormonal
A duna ficou fenomenal
É uma fartura total

Sem contato imediato
Degusto tua silhueta
Imagine num banquete verdadeiro
Devoraria o cardápio inteiro

Mas por onde começaria?
Beijaria sua boca como se fosse uma fonte
Sem pressa mataria minha sede
Atravessando a linha do horizonte

Navegaria nas ondas dos teus cabelos
Como teu parceiro
Deixando-me extasiado
Diante de todo teu cheiro

Beijaria a lente de teus olhos
Limpando tua máquina fotográfica
Que em todos os momentos
Muitas fotos foram reveladas

Chegaria nas tuas orelhas
Daria um beijo para ecoar
E ver o som se propagar
Anunciando o tempo de te amar

Faria o que com teus seios?
Tocava nos bicos intumescidos
Depois voltaria a ser criança
Para satisfazer a minha pança

Continuei faminto
Fui até a praia fazer um lual
Encontrei teus pés e também as coxas
Poxa!, como aumentou esse areal

Contornei teu umbigo
Que tinha água e tesão
Mas de onde veio?
Acho que do oásis da paixão

Logo avistei sua linda fenda
Toda revestida em pelos
Estava já me esperando
Corri pro abraço comemorando

Foto de Zedio Alvarez

Amizade e Paixão

Cheguei a conclusão que a amizade
Anda muito próxima da paixão
Foram muitos anos pra sentir
Como demorei a descobrir

Seu tom de voz mudou
Sua respiração alterou
Seu coração palpitou
Acho que o amor aflorou

Você é muito maluca
Às vezes me funde a cuca
Começou naqueles toques corporais
Eu ainda quero mais

Com a câmera dos meus olhos
Filmei para minha memória
Aquela linda calcinha azul
Com a ajuda da minissaia também azul

Existe muita cumplicidade
O problema é a falta de gravidade
Estou na sua órbita faz tempo
Preparado para o acoplamento

Poxa! Que coxas!
Nossa amizade não é a mesma
Senti no seu olhar
Evitando nos cruzar

Os deuses resolveram contribuir
Estou esperando a porta se abrir
Vamos viver em segredo
Jogaremos sem medo

Abra suas janelas
Para não ficar sequelas
Preta, pretinha
Será que vais ser minha?

Oh! Minha querida
Estamos num beco sem saída
Virarei um rio caudaloso
Para desaguar na sua vida

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