* que importa!... *
Sinto a vespa a picaretar a néspera Dois caroços entranhados na carne Ossos escondidos acres de espera E de boca! Um azeviche
Viche! Uísque! Vice
Venho procurar o que busco A mais ninguém importa Minha alegria e eu própria
Lágrimas! Sumo de limão Escorrem em meu coração Em gelo ninguém mais toca
Minhas coxas de papoila!
Joaninhavoa, (helenafarias) 01 de Setembro de 2008
ELEONORA
Conheci Eleonora numa festa há alguns anos. Ela era uma mulher pequenina e muito bonita. Meu filho caçula se a tivesse conhecido decerto diria que ela era uma "baixinha gostosa". O mais velho diria que era uma pequena sereia. O fato era que Eleonora era uma bela mulher e tinha o corpo muito bem feito. O rosto era sensacional, a boca carnuda; olhos oblíquos, intensamente azuis. O bumbum era redondinho e arrebitado e levava qualquer homem a olhar mais de uma vez. Quando ela soube que eu gostava de escrever quis me contar sua história e eu tento transcrevê-la aqui neste conto:
Cresci numa fazenda do interior do Brasil em meio a bois e cavalos. Meus pais eram moralistas e criaram a mim e a meu irmão na mais rígida educação. Minha mãe não me deixava jamais vestir calças compridas e montar. Eu via Jorginho montando lindos cavalos e aquilo me deixava enfezada. Por quê não eu? O que havia demais em ter nascido sem aquilo no meio das pernas? Claro que eu sabia a diferença que existia entre nós dois. Eu nascera com aquela fenda e ele com um apêndice. Escondidos de mamãe nós tomávamos banho de cachoeira completamente nus. Foi o idiota do Chicão que nos surpreendeu um dia e contou ao papai. Jorginho era um ano mais novo que eu e me adorava. Eu também amava aquele menino sardento e irrequieto. Havia também na fazenda os filhos dos colonos: Mariana e Marcelo. Eles eram mulatinhos e muitas vezes também conseguimos driblar a vigilância de mamãe e brincamos juntos. Marcelo era uns dois anos mais velho que eu e tinha o pênis bem maior que o de meu irmão. Quando nadávamos nus ele encostava aquele enormidade em mim e eu achava tão bom. Papai me dizia que eu precisava tomar cuidado com a minha fenda porque ela poderia ser o motivo de minha perdição. Na época eu não conseguia entender o porquê de uma coisa daquelas ser prejudicial a alguém. Eu era uma menina esperta e aos doze anos parecia ter pelo menos quinze. Foi nessa época que Marcelo mudou-se da fazenda. Antes de mudar-se ele me pediu uma prova de amor e eu me entreguei a ele. Foi em meio ao feno e ao fedor de estrume que nós nos pertencemos. Ele estava trêmulo quando arrancou meu vestido. Foi uma penetração difícil porque ele era muito bem dotado e éramos completamente inexperientes. Sangrei muito e chorei de dor. Nós dois queríamos que o pênis dele me penetrasse inteira; mas não conseguimos de forma alguma. Nós nos movimentávamos para baixo e para cima como estávamos acostumados a ver os cavalos fazendo com as éguas --escondidos espiávamos, é claro). Depois de várias tentativas Marcelo acabou gozando nas minhas coxas. Eu não conseguia crer que fosse assim. Tempos depois nós também nos mudamos para a cidade e conheci Alfredo. Este era um vizinho e possuía os olhos mais azuis deste mundo. Esqueci-me completamente de meu amiguinho de infância e me apaixonei por ele. Alfredo era um rapagão esnobe e não me dava a menor bola. Tinha treze para quatorze anos e ardia por ele. Nas noites intermináveis eu precisava masturbar-me para conseguir conciliar o sono. Era pensando naqueles olhos intensamente azuis que eu me masturbava. Nunca parei para pensar como seria transar com ele. Era pelos olhos dele que eu havia me apaixonado. Fomos apresentados um ao outro numa festinha que meus pais deram para comemorar os treze anos de Jorginho. -- Prazer. Você é bonita. -- Pensei que você nunca houvesse me notado. -- Não dá para não notar você, apesar de ser tão baixinha. Os olhos eram ainda mais lindos de perto. Mas a voz tão arrogante! Ainda nos falamos umas banalidades e só no final da festa ele me arrastou para um canto escuro e esfregou-se em mim. -- Quero você. -- Agora? -- Encontre-se comigo amanhã atrás da varanda, embaixo daquela grande figueira. Não consegui dormir a noite toda. Como seria transar com aquele gato? Ele estava lá na hora combinada e nos deitamos no gramado. Alfredo me garantiu que todos da casa haviam saído. Ele arrancou rapidamente minha saia e minha calcinha e abaixou a calça. Foi tudo muito rápido e só depois de tudo terminado é que pude notar que ele era muito magricela e que tinha um pinto pequenino que não poderia nem ser chamado de pênis comparando-se com o do primeiro homem de minha vida. Não me satisfez em absoluto e depois desta transa eu nem quis mais encontrá-lo. Nos anos subsequentes dediquei-me de corpo e alma aos estudos. Os rapazes começaram a dar em cima de mim e não achava graça em nenhum deles. Jorginho vivia rodeado por garotas e reclamava com mamãe que eu acabaria ficando solteirona. Nessa época eu já completara dezoito anos e nunca tivera sequer um namorado. Minha experiência amorosa era nenhuma e sexual só acontecera de ter tido aqueles dois encontros que marcaram a minha vida. Sentia um medo danado de não sentir prazer da próxima vez e vivia adiando um novo encontro com alguém. Conheci Sérgio quando passei no vestibular para Odontologia. Eu vivia dizendo a papai que não era o que eu sonhava para meu futuro, mas ele praticamente me obrigava a estudar o que achava que seria bom para mim. -- Você gosta de Odonto? Perguntou-me ele. -- Não é bem o que eu queria. -- Então por que optou por isso? -- Não foi bem assim. Optaram por mim. Sérgio olhou-me com seus enigmáticos olhos pretos. -- Você parece ter personalidade. Não consigo entender. -- Quero evitar discussões inúteis. -- Mas trata-se de sua vida. Pegando minha mão na sua ele puxou-me para um banco. -- Quer namorar comigo? Eu precisava tentar pelo menos. Vivia tão só nos últimos anos. -- Topo. Ele beijou-me e a sensação foi boa. Senti ferver novamente um vulcão que eu imaginava extinto. Sua língua começou a explorar a minha boca, suas mãos acariciaram meus mamilos e eu senti que poderia sentir prazer ao lado de um homem. Nos primeiros dias ficávamos nos abraçando e nos beijando até que ele me levou para seu apartamento, e lá eu pude descobrir que mesmo um homem de pênis tamanho normal poderia me proporcionar muito prazer. Ele me beijou inteira e deixou meu corpo todo desejando-o. Sua língua me explorava toda enquanto suas mãos também procuravam pontos em mim que me deixavam completamente excitada. Foram as duas horas mais loucas de minha vida e jamais pensei que um dia pudesse ser daquela forma. Eu nem imaginava que um dia faria sexo oral e anal. Aconteceu com ele e foi muito bom. Sérgio deitou-se relaxado ao meu lado e perguntou-me baixinho se havia gostado. Ele sabia que sim e só perguntara por perguntar. Namoramos por dois anos. Eu continuava a estudar Odontologia. Papai faleceu quando eu começava o terceiro ano. Desisti do curso e comuniquei a todos que voltaria a morar na fazenda. Era o que eu queria para mim. Neste meio tempo acabamos terminando o namoro. Mamãe também disse que ficaria morando na cidade com Jorginho, que também já estava na faculdade. Não me importei de voltar só para lá; pois era o que eu sonhava. Viver entre bois, cavalos, estrume. Eu adorava cavalgar pelas nossas terras e mamãe não tinha pulso com os empregados. Eu sim saberia lidar com eles. No início senti falta de Sérgio, das vezes em que ficávamos em seu apartamento; mas sexo não era tudo na vida. Era muito bom, mas não era tudo. Em poucos meses na fazenda eu soubera me impor e todos os empregados me respeitavam muito. Vivia vestindo roupas de montaria e foi cavalgando que conheci Luciano. Era um homem feio. A pele marcada por acne, olhos verdes e frios. Ele vestia um jeans imundo e as botas estavam sujas de estrume. Era verdade que eu também vivia no meio de bois e minhas roupas eram grosseiras, mas procurava me manter limpa. A princípio aquele homem rude me causou asco. -- Pode me dizer que horas são? -- Por que quer saber as horas neste fim de mundo? -- Talvez pelo mesmo motivo que a senhorita esteja usando este relógio no braço. Não gostei dos modos daquele estranho que encontrei enquanto cavalgava. Apertei o pé no estribo e Samara disparou num galope. No início ele pôs-se a me seguir, mas o cavalo em que estava montado não era um puro sangue como a minha Samara. Chegando em casa desmontei a bela égua e deixei-a aos cuidados do Namberto. Tomei um banho e desci para almoçar. A Albertina me avisou que tínhamos visita. -- Quem está aí? -- O novo vizinho. -- Como é ele? -- Um homem estranho. Fede que só ele. Imediatamente lembrei-me do homem que havia encontrado. Seria o mesmo? Chegando à varanda eu o vi parado, me esperando. -- Peço que me desculpe pelo ocorrido, vim só para oferecer meus préstimos. -- Fico agradecida -- disse sem saber se devia estender a mão. Ele notando meu constrangimento foi dizendo: -- Não se preocupe em me estender a mão senhorita. Desculpe-me pelo estado em que me encontro. Foi um problema que tivemos esta manhã. O touro rompeu a cerca e tivemos um trabalho danado para juntar a boiada. Fui grosso lá na estrada e vim pedir desculpas. Ele se apresentou e eu pude observar que era realmente um homem feio, mas havia alguma coisa diferente nele. A verdade é que ele me atraia. Dias depois ele apareceu na fazenda montando um lindo cavalo árabe. -- Acabei de comprar. Gostou? Eu era uma admiradora de cavalos de raça e lhe disse que era lindo demais. Conversamos algum tempo sentados nas grandes cadeiras de vime da varanda e Albertina nos trouxe um suco de frutas bem geladinho. Pouco tempo depois já nos falávamos como dois conhecidos de longa data. Ele me contou que havia se separado da mulher e que comprara aquelas terras para se instalar de vez ali. Eu também lhe falei que pretendia passar o restante de minha vida naquelas terras que eu tanto amava. -- E sua mãe? Seu irmão? -- Mamãe gosta demais da cidade e meu irmão está estudando medicina. -- Não se sente só aqui? -- Às vezes. Ele me disse que poderia voltar mais vezes para conversarmos. Na despedida segurou algum tempo minhas mãos nas suas e uma corrente elétrica passou por todo meu corpo. Luciano voltou outras vezes e acabamos nos tornando amantes. Descobri que ele conseguia me envolver emocionalmente mais do que sexualmente, mas era bom. Ele tinha um charme especial e sabia agradar uma mulher. Um dia lhe perguntei porque não dera certo o primeiro casamento e ele me disse que a ex-mulher se apaixonara pela amiga. Eu não me casaria com ele mesmo que me pedisse. Queria deixar as coisas como estavam. Quando ele queria vinha me ver e quando eu o queria ia ao seu encontro. Para que modificar o que estava sendo tão bom?
O nosso capataz sofreu um acidente fatal e eu precisava urgentemente de outro. Foi Luciano que sugeriu um homem que ele conhecia bem. -- É um mulherengo, já aprontou das suas. Tenho um amigo que já perdeu a mulher por causa dele, mas acho que não tem nada a ver. -- Então o que está esperando? Preciso deste homem para ontem. -- Se tudo correr bem amanhã mesmo ele estará aqui. No dia seguinte à tardinha Albertina veio me informar que o rapaz havia chegado. Fui rapidamente atendê-lo. Precisava logo resolver aquela situação. Um mulato alto estava de costas para mim e ele olhava tudo à sua volta. Quando ele voltou-se para mim um sorriso enorme se estampava em seu rosto. . Então era ele o tal homem? Agora eu podia entender o porquê de um homem perder a esposa para tal sujeito. Fiquei sem ação. Marcelo estava diante de mim.Devia correr para seus braços, estender a mão? Sorri gostosamente e gaguejei: -- Que saudades! Que surpresa boa! Foi ele que correu para me abraçar e sussurrou em meu ouvido: -- Desculpe-me se faço isso. Fui louco em vir até aqui. Não conseguirei jamais ser um empregado seu. Afastei-o delicadamente e pus-me a examiná-lo de cima a baixo. Vi que se tornara um homem alto e bonito demais. O corpo atlético e atraente. Lembrei-me de quando nadávamos nus em nossa infância. Lembrei-me daquela vez em que me entreguei a ele no meio do feno. Só então me dei conta de que nunca quis um homem em minha vida mais do que quis aquele. Foi a minha vez de abraçá-lo. Albertina que se empregara na casa há pouco tempo estranhou aquela cena. Era verdade que o tempo tinha passado, mas ele havia voltado e só isto me importava naquele instante. -- Nunca consegui esquecê-lo. -- Nem eu consegui esquecê-la. Olhei-o diretamente nos olhos procurando a verdade e convidei-o para conversarmos sentados na varanda. Albertina entendeu que eu queria estar a sós com ele e afastou-se. Perguntei por onde andara, o que fizera da vida e se ainda estava solteiro. Ele respondeu que ainda estava "solteirinho da silva". Tivera um caso ou outro. Sorrindo ele não se cansava de repetir: -- Nunca me amarrei a ninguém. Acho mesmo que nunca a esqueci. Lembra-se daquela vez? Eu fiquei tão preocupado achando que a tinha machucado. Parti daqui me sentindo um verme. Tinha medo de me aproximar de uma moça e machucá-la. Fiquei mesmo traumatizado e foi só depois de muitos anos que consegui estar com uma mulher. Aos poucos fui apreendendo a lidar com ele -- dizendo isso ele abaixou os olhos em direção ao seu pênis. Você me perdoou por ter agido daquela forma? Não pude deixar de rir e dizer que éramos completamente inexperientes. Fora só por isso. Ele foi taxativo em afirmar que jamais conseguiria ser meu empregado e quando já ia se despedir sugeri que ficasse mesmo assim. Teríamos uma relação de amizade e ele me ajudaria enquanto eu não conseguisse outra pessoa. Marcelo concordou em ficar, por uns tempos. Luciano ficou me olhando com aqueles olhos gelados enquanto eu lhe contava que o Marcelo crescera na fazenda ao meu lado. -- Você fala dele de um jeito. -- Não diga que está com ciúmes!? -- E não é para estar? Seus olhos brilham enquanto você fala dele. E pensar que eu é que tive a idéia de trazê-lo para trabalhar aqui! Luciano socou a mesa violentamente. Eu nunca soubera lidar com um homem violento. Procurei agradá-lo, mas só consegui piorar a situação. -- Ele a atrai, dá até para um cego ver. E você também o atrai. Luciano saiu resmungando, montou o belo cavalo árabe e saiu galopando feito louco. Suspirei fundo. Marcelo se aproximou de mim e pegando a minha mão foi dizendo: -- É melhor que eu me vá logo daqui. Estou atrapalhando a sua vida. O seu namorado está com ciúmes de mim. Não significo mais nada para você, não é mesmo? -- Não é assim. A sombra de um sorriso passou pelo seu rosto. -- Você ainda sente alguma coisa por mim? Hesitei em dizer que sim. Ele estava um homem feito, já não tinha mais nada do menino que crescera conosco na fazenda. Disfarcei dizendo que as recordações eram tantas. -- Você não está sendo sincera, sente alguma coisa ou não? -- Não sei. Sei que fui evasiva, mas estava tão confusa. Os homens que cruzaram meu caminho deixaram marcas e aquele que estava à minha frente fora o que mais me marcara. Eu poderia assumir o que estava sentindo. Poderia brigar até com o mundo por ele. Teria forças para isso. Mas ele corresponderia? Ainda segurando minha mão ele me cobrava uma resposta mais direta. De repente perdeu a compostura e beijou-me ardentemente. Segurou-me apertadamente de encontro ao corpo másculo e senti que iria mergulhar de cabeça nessa nova situação. Foi a minha vez de colocá-lo contra a parede. -- Você me ama de verdade? Se disser que sim eu enfrentarei qualquer coisa neste mundo. Ele respondeu-me com um beijo e perguntou-me se poderia ser como da primeira vez naquele paiol que soçobrara ao tempo. Meu Deus! Naquela altura de minha vida! Eu já não era uma menina de doze anos! Fui caminhando abraçada a ele de encontro ao paiol. Não precisava dar satisfações de minha vida a ninguém. Era dona de tudo ali, dona de minha vida. Como da primeira vez foi em meio ao feno e ao cheiro forte de estrume. Ele delicadamente tirou minha roupa e fez coisas que eu nunca sequer pude imaginar que aquele menino de antigamente iria aprender. Beijou minha boca suavemente e depois passou a beijar meu corpo inteirinho. Quando finalmente ele me penetrou eu compreendi que com homem algum seria igual. Ele era fabuloso. O pênis se tornara ainda melhor com os anos. A minha obsessão na vida fora pênis avantajado e descobri que ele conseguia me penetrar inteira. Havia espaço suficiente sim! Depois de completamente saciada de amor eu repousava em seu peito forte quando ele me perguntou se desta vez também eu iria começar a chorar. Sorri e contei-lhe que andara pela vida procurando um homem com os requisitos dele. Não encontrara, era evidente. Casamo-nos em dois meses e continuamos fazendo amor nos lugares mais estranhos e diversos. Nem preciso dizer que continuamos apaixonados um pelo outro e que o que mais desejamos é estar juntos.
SONIA DELSIN
*
Todinho!... *
Eu roço! Roço minhas coxas em teus prados E num vai vem de mexe mexe… Ah! Mexilhão Remecho-te todinho com toques d`usucapião Capricho! Com meus toques caprichados
Meus dengos são como feitiços que te atiçam E soam cordas d`harpa enquanto me beijas Nas trocas e baldrocas d`um vice-verso d`malvas Rodopiam mil voltas d`colibri disfarçado saltam
Para o outro lado do ninho encantado E eu fingo que não esperava esse afinco De flecha recém-cravada! Beijamo-nos
Teus beijos são mistura de doce fruto furacão Vibração nas polpas de teus dedos rumores De rosa encantada por ti em mim
Afim… de um Bom dia!
Joaninhavoa, (helenafarias) 29 de Setembro de 2008
* * *
Bom dia! Eu te digo enquanto espreguiço Ao relembrar da noite bem dormida E te beijo e penso que não é preciso Falar que te amo eis que agradecida
Roças-me com as tuas coxas roliças E macias como se fossem tecidas Com a seda mais fina que me atiça E mostras-me de forma enternecida
Que também me amas e com isso espicho O cetro do desejo e comovida Retribuis com teus toques no capricho
E me beijas de forma repetida Enleando-me ao ardor das tuas carícias Que me engrandecem e dão-me mais vida.
As luzes da cidade lá embaixo contrastavam com a noite sem estrelas. Pousei suavemente na sacada, em frente à janela do apartamento dela, que veio me receber vestida apenas com uma camisola branca transparente, sem mais nada por baixo do lingerie. Ela abriu a janela de grandes vidraças, com seus longos braços, e me disse sorrindo: - Entra, amor. Aceitei o generoso convite, e nos abraçamos. Beijei seu pescoço macio. Ela me empurrou suavemente, sorrindo, e fechou a janela. Veio até mim, pegou-me pela mão e me sentou em uma poltrona. Sentou-se ao meu colo. Acariciei seus quadris. - Obrigado pelo convite. eu disse, enquanto ela passava seus cabelos por meu rosto. – Não é sempre que isto me acontece. Ela beijou meus lábios, mordiscando-os. Segurou minha cabeça entre suas mãos. Disse-me, baixinho: - Eu quis você desde que te vi ontem à noite, na biblioteca. Sorri, feliz. Peguei-a no colo e a levei para o quarto. Ela não resistiu quando a coloquei em sua cama. Seu rosto tinha um ar tímido. Despiu-se da camisola, enquanto eu também ficava nu. Depositei a capa sobre uma cadeira e o resto das roupas deixei no chão. Deitei-me ao seu lado e a abracei. Ela me retribuiu o abraço e nos beijamos. Minhas mãos percorreram todo seu corpo, e ela me acariciava o dorso, a barriga e o pênis. Chupei fortemente seus lábios, beijei seu pescoço. Estendi-me sobre seu corpo, beijei e chupei seus mamilos, sua barriga e lambi sua vagina. Puxei seu grelo com a língua, ele se adaptou aos meus lábios e foi chupado com sofreguidão. Ela gemia baixinho, segurando-me pelos cabelos. Um jorro molhou meus lábios. Beijei e mordisquei suas pernas, seus pés. Subi por todo seu corpo, lambendo-o em todas suas partes. Segurei-a pelo queixo. Introduzi lentamente o pênis em sua vagina, que o recebeu lubrificada. Entre suas pernas, cavalguei-a devagar até que o pênis entrasse totalmente. Aumentei o ritmo, empurrando meu pênis até o fundo de sua vagina. Ela me abraçava fortemente, acariciava minhas nádegas e minhas coxas com seus pés. Retirei o pênis, virei-a de bruços e tornei a penetrar sua vagina, enquanto com meus quadris massageava seus glúteos. Meus braços e mãos percorriam o dorso daquela mulher, eu pegava seus seios e os apertava por baixo de seu corpo esguio. Levantei-a com uma certa violência, mantendo meu pênis dentro de sua vagina, e sentei-a sobre mim. Puxei-a para mim, com toda a força que pude, penetrando-a completamente. Seu corpo transpirava. Esfreguei suas axilas com minhas mãos, tornei a apertar seus seios, enquanto a puxava freneticamente contra mim, tocando o fundo de sua vagina. Ela se curvou para a cama e me disse: - Não goza tudo, não! Deixa eu beber um pouco! Livrou-se de minha penetração, virou sua cabeça para o meu lado, seus cabelos tocaram minha barriga, e colocou meu pênis em sua boca. Deitei-me de costas na cama, enquanto ela subia e descia sua cabeça com meu pênis dentro da boca. Chupou-o em todas suas partes. Lambeu meus testículos pela frente e por trás. Voltou a colocar o pênis inteiro na boca. Meu pênis encontrava o céu de sua boca e sua garganta, sua saliva o molhava. Eu acariciava seus cabelos, agarrava-os com força, massageava sua cabeça. Assim, gozei dentro de sua boca. Parte do esperma jorrou para fora, e ela o lambeu com volúpia. Ela se deitou de lado, eu me deitei abraçando-a por trás. Puxei seu corpo contra o meu. Meu pênis logo voltou a ficar ereto, e eu o esfreguei em seu rego, tentando atingir seu ânus. Os glúteos daquela mulher foram cedendo, a ponta de meu pênis encontrou seu ânus, tentando forçá-lo. Mas ela me empurrou pelos quadris, dizendo: - Não! Isso dói! Repliquei: - Você acha que eu vou te machucar? Jamais faria uma coisa dessas. Ela se levantou rapidamente e foi até o banheiro. Voltou com uma bisnaga contendo um creme. Deitou-se de bruços, após me dar o creme. Não era um creme adequado para penetração anal, mas iria funcionar sob o aspecto psicológico. A mulher queria evitar a dor. Passei um pouco do creme nos dedos, deixei a embalagem sobre o criado-mudo ao lado da cama. Introduzi os dedos indicador e anelar lambuzados de creme em seu ânus, lubrificando-os bastantes. Ela empinou a bunda e eu me deitei sobre ela, segurando-a pela cintura. Seu ânus se contraía e abria. Iniciei uma lenta penetração, e seu ânus engoliu todo meu pênis. Ela soltou um “ai” lamentoso. Novamente a puxei, sempre agarrando sua cintura, colocando-a de quatro, sem retirar o pênis. Meu pênis ia e vinha em movimentos rápidos, o ânus perfeitamente adaptado ao seu diâmetro, enquanto ela gritava “fode, fode”. Meu pênis percorreu toda a parede de seu ânus, que estava mais molhada que úmida. Quando percebi que iria gozar novamente, deitei-me sobre ela, que se estendeu sobre a cama. Agarrei-a com força e joguei meu gozo dentro de seu ânus. O esperma ficou todo em seu reto. Ainda mantive meu pênis lá dentro por algum tempo, e por fim o retirei. Fiquei deitado sobre ela, descansando e alisando seus cabelos, passando a mão por seu corpo. Depois deitei na cama. Ela se virou para mim e pousou sua cabeça sobre meu peito. Brinquei suavemente com seus cabelos, alisei seus quadris e suas costas, dizendo-lhe palavras doces ao ouvido. Aos poucos ela foi adormecendo, e por fim, dormiu suavemente, com sua respiração leve balançando os pelos de meu peito. Beijei sua cabeça e a deitei na cama. Levantei-me e fui até o banheiro, onde tomei um banho. Voltei para o quarto, ela ainda dormia. Observei-a por um momento. Ronronava tranqüila em seu sono. Suas pernas levemente abertas me mostravam seu grelo inchado e úmido. Vesti as roupas, joguei a capa sobre meu corpo. Fui até a cama onde ela dormia virada de lado, e lhe dei um beijo nas pernas, outro nas nádegas, nas costas e no rosto. Beijei delicadamente seus lábios. Saí do quarto, abri a vidraça da mesma janela por onde havia entrado. Passei para a sacada e fechei a janela por fora. Subi no gradil da sacada. Não havia movimento de transeuntes naquele horário noturno. Desci lentamente, com os braços abertos, a capa esvoaçando, e pousei na rua. Caminhei um pouco e fiz o que nunca tinha feito em todos estes séculos. Virei-me para trás, olhando em direção ao apartamento onde eu havia sido amado. Ela acordara e me olhava pela grande janela, com os braços em cruz sobre a vidraça. Vestia a mesma camisola transparente. Levei a mão aos lábios que ela beijara e que se molhara de sua saliva e seu mel. Não tive coragem de jogar o beijo, mas ela entendeu. Sim, ela entendeu quando virei as costas e olhei a noite à minha frente. Eu não poderia voltar. Nem ficar. Sou um ser da noite. Devo ficar com a noite, e não com esta mulher que vai viver sua vida. Ela vai ter amores e rompimentos, talvez filhos, marido. Talvez se separe, volte a casar. Quem conhece os rumos do trágico destino humano? Mas estarei sempre a proteger esta mulher que me amou. Não vou deixar que se machuque. Velarei por ela durante seu sono, quando estiver em perigo, quando a noite chegar. No momento em que ela morrer, deixarei uma flor em seu túmulo. Será mais uma perda nesta eternidade à qual arrasto minha maldição. Suspirei profundamente, sorvi o ar noturno. Segui meu caminho, deixando para trás o apartamento e a mulher que me amou. “Adeus, minha querida!, pensei”. “Mas eu vou te ver sempre”. E, caminhando lentamente, entrei no corpo escuro e sagrado da noite à qual pertenço.
Baseado nas minhas paixões de adolescente, assim como nos amores que vivi e que tenho vivido desde que amadureci até os dias atuais
Oh! minha primeira paixão doeu, e como ela doeu Era um aborrescente, deveria estar com 11 anos, me apaixonei pela vizinha, bem mais velha do que eu, chorei muito, que sentimento brutal, quantos danos...
Mas, eu ainda não tinha aprendido essa tão dura lição! Passaram-se meses e olhando umas meninas na praia, belas coxas e outros atributos, e lá se foi meu coração! Afinal, essa época as meninas começaram a usar mini saia
Até os meus 21, ainda dei muita cabeçada no mundo, Muito sofri e muito fiz sofrer, ah... quanta desilusão, dores que senti e fiz mulheres sentirem bem no fundo quantas vezes machucamos ao nosso pobre coração
Depois disso tudo passado acho q eu aprendi a lição, a partir dos 22 resolvi muddar e passar sómente a amar, daí então decidi q nunca mais queria viver uma paixão, pois amar é muito melhor, já que implica em compartilhar
Das poucas/inúmeras mulheres, q eu tive em minha vida, algumas possuem um cantinho especial em meu coração, Uma mais que todas as outras, é voce minha querida com quem divido hoje em dia o meu e o seu coração
Mago Merlin
* * * *
Teu peito me comporta Me chama e me abre a porta Me incendeia e me atormenta. É minha doce paixão Minha vontade e meu desejo Minha poesia e meu prazer. Sonhos e desejos Da tua boca e do teu beijo Na cama noite adentro.
Teu corpo me invade Por trás ou pela frente E acende minha chama Teu cheiro me desperta Encaixo nas tuas coxas e aconchego-me nos teus braços Cheiros misturados Corpos lambuzados E a gente namorou
Você foi o que de melhor eu recebi nesta Páscoa. Quando chegou à minha casa, na manhã, meu coração se acelerou. O seu abraço me fez sentir seguro e em paz, como sempre. Conversamos e rimos, dividindo a cesta de Páscoa que você me deu com um sorriso infantil. Você caminhou lentamente para meu quarto, e eu a segui. Dançou para mim, de um jeito lânguido, enquanto se despia lentamente. Veio até minha direção e retirou, também lentamente, todas as minhas roupas. Deitou de bruços em minha cama, e se espreguiçou. Olhei para você, excitado. Observei suas pernas, suas curvas, suas reentrâncias, suas costas. Curvei-me sobre você e lhe beijei as costas. Você se virou para mim, sorrindo. Sorri, também, e fui até a cozinha, onde havia chocolate doce e cremoso. Trouxe o recipiente para o quarto e, com uma colher, fui derramando o creme de chocolate em seu corpo. O chocolate inundou seus seios, escorreu por sua barriga, até sua vagina, descendo devagar por entre suas pernas. Lambi seus seios, sua barriga, provando o chocolate que se tornou mais delicioso ainda com seu gosto. Uma poça de chocolate cremoso se alojou em seu umbigo, que chupei deliciado. Suguei todo o chocolate que havia em sua vagina. Você riu quando brinquei com seu clitóris. Terminei lambendo o chocolate que escorrera entre suas coxas. Você me empurrou para a cama, deitando-me de costas, e derramou chocolate em meu pênis ereto. O chocolate cremoso escorreu por meu pênis, até meus testículos. Você colocou meu pênis em sua boca, devagar, e foi sorvendo o chocolate que lá estava. Desceu sua boca até a base de meu pênis. Senti sua respiração excitada em meu púbis, seu queixo roçando meus testículos, seus lábios contra a base de meu pênis. Você retirou sua boca e lambeu meus testículos por toda a parte, mostrando que ainda não se satisfizera apenas com os ovos de Páscoa. Sentou-se sobre meu pênis e o cavalgou sofregamente, depois que ele entrou como mãos gulosas numa cesta de Páscoa. Eu me ergui e abracei seu corpo, e você continuou me cavalgando, e nós dois em posição de lótus. Joguei-a na cama, e penetrei novamente sua vagina, fazendo com que meu pênis entrasse e saísse enquanto estávamos deitados de lado. Deitei você de costas e me atirei sobre seu corpo, penetrando sua vagina até o fundo. Nos movimentos ritmados e circulares que eu fiz com meu pênis, pude sentir todo seu interior molhado. Puxava seu corpo contra o meu, chamando por você, dizendo seu nome. Vislumbrei, excitado, seus olhos se revirando e sua boca aberta, por onde saíam gritos e gemidos. Passei minha mão em sua testa suada. E assim jorrei dentro de você, que acolheu feliz o meu gozo. Deste modo, você é o melhor presente que recebi nesta Páscoa, pois você me libertou e me fez reviver.
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Sonhei que poderia te alcançar, tocar teu rosto, enxugar tua lágrima, ouvir tua voz, sentir tuas mãos, molhar tua boca, apertar teu corpo num abraço forte, intenso, demorado, desejado...
Sonhei que poderia levitar, desalinhar teus cabelos, arranhar tuas costas, roçar em tuas coxas, beijar teu peito, me perder em teu sorriso, refletindo minha alma através do teu olhar!
Sonhei que poderia sonhar, ter direito aos desejos, realizar, amar.
Acordei... Mais uma vez sem asas pra voar!
(por Manu Hawk - 10/09/2004)
° ° ° Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH] °
* * * * Esfrega em mim Teu desejo Teu falo... eu me calo
Esfrega em mim Teu peito Teu falo...eu me calo
Esfrega em mim Tuas coxas Teu falo e eu me calo
Esfrega em mim Tua língua Teu falo e eu me calo
Esfrega em mim Abuse do teu falo Só assim eu me calo
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