Costas

Foto de ssap98

grande amor

O amor que dificilmente procurei,
Aquele porque lutei, aquele Alguem disse que aqui se escondia,
porque chorei,
Alguem disse que eras tu que eu pretendia,
Foi um anjo, foi uma estrela cadente,

Senti o caminho abrir-se ate a ti,
Com o sol a brilhar-me nas costas,
A fazer sombra ao teu olhar,
Para nao queimar, para nao magoar,

Aqui estou eu a olhar para ti,
Nos sonhos de um anjo,
Aqui estou eu a sonhar contigo,
Na realidade que tenho sonhado,

As palavras perdem-se nas ideias,
Os sonhos acordam e a realidade descobre-se,
Es tu quem procuro, entre ameias,
Do nosso castelo de sonhos de amor,

Esse anjo disse-me para achar o meu ninho,
No centro do furacao,
Para procurar as rosas que encantam o teu olhar,
E criam raizes no meu coraçao,

Aqui estou eu a olhar para ti,
A sonhar contigo, a viver contigo,
Acordado do meu sonho, a viver esse sonho,
Que construi contigo, para mim para ti.

O anjo disse-me para te estender a mao,
E saltar para o fogo,
O fogo do amor, que nao queima mas encanta,
Oi�o as vozes do amor,
Sao chamamentos do teu cora�ao,
Fecho os olhos e encontro a saida,
Deste-me a chave, sai da solid�o,
Entrei no teu coraçao,
No meu no teu no nosso,
Tudo começa de novo e eu,
Sonho contigo acordado,
Vivo o sonho desejado,
Olho-te nos olhos sinto magia,
Encanto, carinho, ternura,
Amor, compreensao do�ura,

Esse anjo enviou-te, mostrou-me o caminho,
Para recomeçar,
A viver o sonho que comecei por sonhar,
A viver a realidade que vieste embelezar

Foto de ssap98

grande amor

O amor que dificilmente procurei,
Aquele porque lutei, aquele Alguem disse que aqui se escondia,
porque chorei,
Alguem disse que eras tu que eu pretendia,
Foi um anjo, foi uma estrela cadente,

Senti o caminho abrir-se ate a ti,
Com o sol a brilhar-me nas costas,
A fazer sombra ao teu olhar,
Para nao queimar, para nao magoar,

Aqui estou eu a olhar para ti,
Nos sonhos de um anjo,
Aqui estou eu a sonhar contigo,
Na realidade que tenho sonhado,

As palavras perdem-se nas ideias,
Os sonhos acordam e a realidade descobre-se,
Es tu quem procuro, entre ameias,
Do nosso castelo de sonhos de amor,

Esse anjo disse-me para achar o meu ninho,
No centro do furacao,
Para procurar as rosas que encantam o teu olhar,
E criam raizes no meu coraçao,

Aqui estou eu a olhar para ti,
A sonhar contigo, a viver contigo,
Acordado do meu sonho, a viver esse sonho,
Que construi contigo, para mim para ti.

O anjo disse-me para te estender a mao,
E saltar para o fogo,
O fogo do amor, que nao queima mas encanta,
Oi�o as vozes do amor,
Sao chamamentos do teu cora�ao,
Fecho os olhos e encontro a saida,
Deste-me a chave, sai da solid�o,
Entrei no teu coraçao,
No meu no teu no nosso,
Tudo começa de novo e eu,
Sonho contigo acordado,
Vivo o sonho desejado,
Olho-te nos olhos sinto magia,
Encanto, carinho, ternura,
Amor, compreensao do�ura,

Esse anjo enviou-te, mostrou-me o caminho,
Para recomeçar,
A viver o sonho que comecei por sonhar,
A viver a realidade que vieste embelezar

Foto de von buchman

Toca-me como nunca tocaste ninguém! Deusaii & Um sonhar, um desejar e um eterno amar ...Von

Toca-me como nunca tocaste ninguém! Deusaii & Um sonhar, um desejar e um eterno amar ...Von

Toca-me bem no fundo da minha alma,
E não me deixes saída.
Percorre todos os meus sentimentos,
Extasia-me com o teu doce amor.
Faz de mim, mulher da tua vida,
O ser mais perfeito para ti.
Funde-te em mim
E não me deixes voltar atrás,
Não me faças esquecer o eterno amor
Que sentes por mim.
Toca-me,
Penetra bem fundo o meu ser,
Faz-me tua mulher amada,
Teu ser mais precioso.
Arrebata-me a vida
E adormece-me em ti,
Leva tudo o que sou,
E não deixes nada de mim,
Faz-me entrar nas tuas fantasias,
Nos teus desejos mais profundos.
Entra no mais intimo do meu ser,
E esquece-te da tua existência.
Toca-me bem dentro do meu coração,
Remexe todos os meus pensamentos,
Deixa-me perdida em ti.
Toca-me bem dentro da minha vida,
Troca todo o seu sentido,
Para que eu possa viver em ti.
Faz-me perder-me nas tuas carícias loucas,
Nos teus mais recondidos desejos,
Nas tuas mais doces ilusões.
Toca bem dentro da minha existência,
Faz-me flutuar acima dos sonhos,
Transporta-me para o teu mundo,
Envolve meu corpo e tudo o que sou, em ti.
Transforma o meu sorriso no teu sorriso,
O meu olhar, no teu olhar.
Toca-me como se fosse o primeiro toque
E faz de mim, a fantasia dos teus sonhos.
Deusaii

Poema resposta , para você minha Deusa ,
meu eterno sonhar...
.
Ah! linda e tesuda mulher, que tanto desejo...
Que coisa gostosa é tocar teu corpo
E me atrever nas curvas e entranhas de tua carne...
Viajo em te ver arrepiar
Teus gemidos ecoam na minha mente...
É uma delícia passear minha língua em teus seios intumescidos de tanta tesão,
são dois morangos deliciosos que me tiram da razão..
Ah! Esta mulher. Que me enche de beijos,
e me faz flutuar de tesão...
Te ver delirar me leva à loucura....
Te abraço com fervor,
me rendo a teus pedidos sem pudor
e navego minha língua nos teus pequenos lábios,
me fixando e me deliciando no monte do vulcão...
Vejo-te contorcer-se de tanta tesão
e me satisfaço no teu néctar do amor...
Como um beija-flor toca sua língua na flor,
assim faço sem pudor, querendo saciar
tua sede inesgotável de prazer...
É um deleite te amar...
Estou vendo teu gozo chegar ,
sinto tuas unhas em minhas costas me fisgarem
e teu gemido dizendo amor estou a gozar...
Tu deixas marcas no meu corpo das tuas mordidas de desejos, taras e fantasias...
Meu amor, me atiço mais e mais,
quando vejo-te lançar-se no meu sexo ,
teso e ardente de tanto te desejar...
Nesta troca de carinhos com nossas línguas chegamos ao gozo ...
O vulcão do meu corpo
faz explodir e jorrar lavas ardentes de desejos em tua boca ...
Te curto ao ver saboreando gota a gota do néctar do amar , que me faz delirar...
Mui lento afasto minha boca, dos teus pequenos lábios bem molhados,
e ainda mui excitado,
me delicio com o gosto de teu manjar...
LINDA E TESUDA MULHER !
. . . Meus versos são para você viver
e viajar numa louca paixão...
Beijos e Mimos de paixão no teu lindo e puro core , , ,
ICH LIEBE DICH...
Von

Você anda inspirado meu querido....
Minha resposta...
Então vem me amar,
Saciar esta sede inesgotável,
Este prazer sem limites.
Vem, parar com o meu tormento,
Quando não estás comigo.
Vem, meu amor...
Serve-te do meu corpo,
Domina todos os meus sentidos,
Até por fim,
Eu ficar saciada na tua paixão.
Deusaii

Minha querida Deusa...
Obrigado por este privilégio de a teu lado poder fazer,
lindos versos de amor, paixão e muita tesão,
Você é maravilhosa....
Bjs neste lindo core...

Foto de pttuii

Manifesto anti-'anti-escrita'

Escrever? E porque sim. Já que o mundo se esqueceu de somar as desvantagens que arriscou ao assinar o projecto de construção da nossa massa encefálica,...que arrisque quem foi arriscado.
Desague-se um rio de ideias ‘abarrajadas’. O encéfalo, esponja amorfa que dorme de dia, e ressaca à noite, merece o desdém de gastar a ponta dos dedos em teclados de computadores que grunhem por reciclagem. Perder unhas de podres a pentear o nosso ‘Clark Gable’ de taberna.
Dormir meia hora, depois de uma noite a ajeitar um machão de pêlos nas costas, em cima de uma trintona que fode para resvalar no abismo da razão microcéfala.
Marronizar a ferida que racha o crânio do padre pedófilo, justiçado por uma aldeia de saqueadores justiceiros, e profetas do armagedão em dias de Sol.
E quem diz o contrário,...quem vendeu a imaginação à oferta menos sublime,...meta a viola de cordas partidas no saco, e imigre para Saturno.
Estou farto dos castradores de pensamento. De quem censura os ‘não-comprometidos’ com os comprometimentos. Lavar a roupa suja da polivalência criativa, dá orgulho, faz crescer, e ao menos sempre faz ignorar rotações diárias de um planeta que se ‘auto-frita’. Li barbaridades de cuspidores de argumentos bacocos. Gentalha que faz da luta de classes suprema, um apóstrofo no livro de cheques do capitalista. Intelectuais de cangalhas de massa, que mascam ‘ses’ cansativos.
O mundo salta à corda lá fora, e tu, intelectual que veste roupa interior kantiana e zoroastra, fechado no quarto.
Viva a escrita. Mil ‘eferreas’ ao desvario de dedilhar. De pensar. De conjecturar. De viver.

Foto de pttuii

Monta-me

As letras eram bem desenhadas. Perfeitas de mais.
Um preto afirmador parecia realçar cada curva.
Sete letras, e um tracinho pelo meio, escritos ao fundo de umas costas que brilhavam ao sol do meio da tarde.
Monta-me
Assim se lia semelhante palavra. Chegou à terra a dona da referida incrustação, na única carreira rodoviária de que o povo dispunha. Nada tinha de cavalo, embora uns traços de mula até que assentavam bem no todo que galgou os dois degraus da coxia da viatura.
Ventava um pouco, coisa que até veio por bem em dia de semelhante calma. E a mulher a mostrar o umbigo. Na praça central, junto ao coreto onde o autocarro normalmente pára, estava sentado o homem mais velho da povoação. E o
Monta-me......,
saltou logo à vista.
Pouco instruído, Ti Gama de sua graça dominava as letras o suficiente para perceber coisas pouco habituais. E se aquilo era pouco habitual. Saltava à vista um pedacinho de tecido curto, pouco abaixo do peito da fêmea. Quarenta graus, e dois bicos tesos como as tetas de uma vaca a pedir ordenha.Chegou armada com uma mochila dos estrangeiros. Aquelas coisas enormes, que quase só se vêem na televisão às costas do ‘cámonis’ de pêlo louro. A bagagem era maior que aquela meia leca. Ti Gama não conseguiu ver os olhos à pequena. Mas o sol.
O raio do reflexo que aquilo fazia no fundo das costas da moça.A bengala do velhote cravou-se na poeira do alcatrão, o homem levantou-se....e andou. As botas cardadas pesavam em dia de torreira, mas Ti Gama não descravava os olhos do preto daquela coisa. A jovem entrou na cabine da Rodoviária da terra. Pareceu ter ido comprar o bilhete de regresso.A cena, em poucos segundos, transferiu-se para um tascozito rafeiro. Coisa sem classe, mas que ia aguentando por ser o único na aldeia.
- Indicava-me o WC?
Voz maviosa tem a rapariga. Ti Gama estava hipnotizado. Sentou-se ao balcão e esperou. Tirou do bolso das cerolas um estojo dourado. Lá dentro meia onça de tabaco. Uns restozitos assentaram nos dedos do velhote, e foram cair em cima da mortalha. Enrolou o cigarrito, e antes de o acender já a jovem tinha voltado.
- Uma cerveja sem álcool, por favor.
O dono do tasco, cujo nome não vem ao caso, disse que não tinha. Só ‘mines’. A rapariga pediu uma cola. Ti Gama esperou que o gargalo se encostasse aos lábios da cliente, e disparou, ....sem pudores.
- A jovem desculpe, mas é alguma égua?
Resumindo uma longa história, em poucas palavras, quem sofreu foi a bochecha direita do idoso. A menina saiu à pressa, Ti Gama deixou cair o cigarrito, e o dono do tasco brindou-o com um:
- Você não tem mulher em casa?
Ti Gama nem respondeu. A bengala cravada no soalho, as botas cardadas a arrastar, e uma dúvida a assombrar-lhe a moleira debaixo da boina...Terá Deus criado mulheres cavalos?

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

REENCONTRO

REENCONTRO
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
(Letra de Musica)

Tu chegas e e me abracas
E tuas lagrimas molham meu ombro
Eu fico todo sem graca
E te abraco neste nosso reencontro

Tuas maos pressionam as minhas costas
E sinto teu corpo tremendo junto ao meu
Nao sei o que tanto te desgostas
Mas isto ja e um problema teu

Tu me dizes certas palavras
Que ja nao entendo direito
Mas pelos testemunhos de tuas lagrimas
Deve ser alguma dor ardendo no peito

Mas sinto muito nao poder ajuda-la
A nao ser com minha mao
Posso te indicar um amiga
E ate chama-la
Para ver se tem vaga na pensao
Lembra como tu partistes
Atras de uma ilusao
Agora que voltas triste
Encontras alegre e ocupado meu coracao

Tu continuas chorando ainda
E tuas lagrimas correm tao gentis
Tua presenca e sempre bem vinda
Mas juro, eu queria ver-te mais feliz

Tu esquecestes os velhos amigos
Que guardam lembrancas que nao envelhecem
E hoje sao os mesmos que te oferecem abrigos
E ficam tristes porque te reconhecem

Mas sinto muito nao poder ajuda-la
A nao ser com minha mao
Posso te indicar um amiga
E ate chama-la
Para ver se tem vaga na pensao
Lembra como tu partistes
Atras de uma ilusao
Agora que voltas triste
Encontras alegre e ocupado meu coracao

Hoje sinto tremulas as tuas pernas
Neste estranho momento de aflicao
Chegastes tarde depois de tantas quedas
Pois nao ha mais carinho na minha mao.

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA (1) 914-699-0186 - Luiz

Foto de Mariana-eu

Amor Verdadeiro

Amor verdadeiro

Susanne era uma mulher muito bonita, elegante, casada mas estava a
terminar um casamento de mais de 30 anos, tinha-se casado muito jovem,
sempre ligada ao marido, no entanto o marido tinha saido de casa para
ir viver com outra mulher. Susanne vivia agora sozinha, estava um
pouco abatida com alguma indefinicão do marido. Este um pouco mais
velho que ela, tinha saído de casa, mas constumava ir quase todos os
dias à casa deles. Não se decidia, ficar casado com a mulher que vivia
à mais de 30 anos e que já não havia nada entre eles à muito, ou ir
viver com uma mulher mais nova e por quem estava apaixonado.
Paulo, um jovem que se tinha cruzado com Susanne num site da net,
estava perdidamente apaixonado por ela, amava-a mais que tudo, já
a conhecia à algum tempo, ia falando com ela pelo telemovel, pela net
e pessoalmente. Ficou deslumbrado com a beleza e postura dela quando a
conheceu. Uma bela tarde de Março, ela apareceu muito bem vestida com
uma saia preta comprida mas larga que permitia ver as belas pernas que
tinha, um cabelo loiro parecia ouro que contrastava com a blusa, uns
olhos lindos de um homem se perder neles, uma verdadeira senhora.
Desde esse dia a paixão foi mutua, iam-se falando cada vez mais
frequentemente, começaram-se a encontrar com frequencia até que
combinaram passar uma noite juntos. Ambos desejavam uma noite de
amor.
Foi a melhor noite da vida de Paulo, Susanne era uma pessoa
fascinante, muito culta, mantinha uma conversa interessante e a fazer
amor, meu deus, era divinal, completava-o ao máximo, completavam-se
mutuamente. Não sei ela, mas Paulo ficou louco de paixão por ela.
Muitas outras noites passaram juntos, sempre tão intensas como a
primeira. Cada noite num quarto dum motel era uma noite louca, nem
chegavam à cama, começavam aos beijos apaixonados logo após a porta,
pareciam querer aproveitar todos os minutos como se fossem os ultimos
minutos das suas vidas.
Estes encontros foram tendo alguns contratempos, Paulo também ele
casado, já não amava a esposa, sentia na Susanne a mulher da sua vida,
mas quando existem filhos à sempre a tentativa de manter um casamento
pelos filhos. Paulo tinha pedido a Susanne que o esquecesse para dar
uma nova oportunidade ao casamento, seria dificil quer para ela quer
para ele. Nenhum conseguiu apagar o amor que existia entre eles.
Um dia Paulo decide enviar uma mensagem a Susanne queria ser amigo
dela, pelo menos amigo, uma vez que no coração dele era ela que tinha
lugar. Foi uma felicidade enorme para ele quando Susanne lhe
respondeu. Soube nesse instante que o marido de Susanne tinha saido de
casa, ele estava capaz de cometer uma loucura contra ele próprio,
tinha deixado a mulher da sua vida para continuar um casamento já mais
que falhado.
A partir dessa data as conversas e declarações de amor foram novamente
aumentando. O amor que ambos sentiam continuava mais do que vivo e
cada vez mais forte. Voltaram-se a encontrar, foi uma tarde em que
novamente se perderam de amor e veio demonstrar que continuavam-se a
amar loucamente.
No entanto passado cerca de um mês Paulo deixou a sua casa e esposa,
indo viver para casa dos pais, sabia que o marido de Susanne fôra
viver com outra mulher, deixando Susanne sozinha. Sabendo desta
situação e loucamente apaixonado por Susanne começa a ir a casa dela,
apenas à noite, pois Susanne não queria que o marido ou as vizinhas
soubesses deste seu amor proibido. Inicialmente com o intuito de a
apoiar e acarinhar pois alem de ser o amor dele ela era também uma
grande amiga.
Com o passar do tempo Paulo ia cada vez mais a casa de Susanne,
começou por estar apenas um pouco, passando a estar umas horas, a
deitarem-se na cama, a dormir lá mas tinha que sair cedo, pois havia
sempre a possibilidade do marido de Susanne aparecer.
Muitas noites eram passadas apenas em conversa como dois amigos,
outras eram passadas a fazerem amor, sempre amor. Para eles não era
mais uma noite, era uma noite com a pessoa amada, com a pessoa que dá
carinho, que apoia incondicionalmente, que nos faz viver.
Mas havia sempre o perigo do marido de Susanne aparecer numa dessas
noites. E uma noite, apareceu mesmo. Paulo e Susanne nessa noite
tinham estado a conversar e tinham ido para a cama cedo, estavam ambos
a dormir depois de terem feito amor. A determinada altura, Paulo que
tinha de ir para casa levantou-se e começou-se a vestir. Despediu-se
de Susanne com um beijinho carinhoso e ela foi o levar à porta. Quando
estava a abrir à porta, Paulo com carinho dá-lhe um beijo no pescoço,
ficando encostado às suas costas, Susanne abre a porta e solta uma
frase "Meu Deus, que situação", Paulo que tinha desviado o olhar para
a porta, viu um vulto de um homem já grisalho um pouco debruçado sobre
os sacos que estavam colocados no chão das escadas. Pensou para ele "É
o marido dela. A estás horas? O que faz ele aqui?", para não
comprometer Susanne no processo de separação, foi rapidamente para o
quarto dela. Susanne apavorada tenta saber a razão da presença do
marido em casa e aquelas horas, ele tinha-se apercebido que ela era a
mulher da sua vida, que a amava e não conseguia viver sem ela, no
entanto ela encaminhava-o para a cozinha. Susanne só tinha uma coisa
em mente, o Paulo estava no quarto dela e o marido na cozinha, como
resolver esta situação sem se comprometer com o marido.
Paulo aguardava pacientemente que o marido fosse embora ou que fosse
dormir, Susanne num momento foi falar com Paulo, o marido vinha para
ficar. Paulo confortava-a pois sabia que não era o desejo dela voltar
a fazer vida de casada com o marido, mas tinha que a apoiar naquele
momento. Ambos teriam de dar a volta à situação para que Paulo saisse
da casa sem o marido dela soubesse.
Susanne volta para a cozinha e vai conversando com o marido, este
estava muito abatido, estava completamente de rastos, não era o homem
que ela conhecia, ela não sabia o porquê desta situação, mas não podia
abandonar o marido naquela situação.
Conversaram muito, ele sempre a desculpar-se sobre a situação de ter
saido de casa, a ter deixado, ele que tinha lutado contra tudo e
contra todos para casar com ela, ela sempre a tentar que ele fosse
dormir, era a única hipotese do Paulo sair da casa sem ele saber.
Passadas algum tempo ele vai para a cama, já dormiam separados à muito
tempo, Susanne vai para junto de Paulo que estava na casa de banho do
quarto dela.
Também eles conversaram, juravam amor eterno, não era a vinda do
marido dela que ia alterar o amor deles, seriam verdadeiros amantes,
tal como já tinham sido em tempos, falaram de situação que Paulo tinha
originado por ciumes, por receio de a perder, naquele momento contou
coisas a Susanne que sabia, tentando-se desculpar ao mesmo tempo que
pedia perdão por as ter feito.
Tinha perdido Susanne anteriormente num ataque de ciumes em que a
acusou de ter estado com outro homem, tinha ficado à espera dela junto
ao seu carro para saber com quem ela tinha saido. Susanne tinha mais
que razões para deixar Paulo, pediu-lhe um tempo para pensar em tudo
sobre eles, Paulo viu que nesse momento tinha perdido Susanne. Mas o
amor quando é verdadeiro fica nos corações de quem ama, tanto Susanne
como Paulo iam falando, iam dando apoio um ao outro, Paulo que estava
destroçado por ter causado a separação deles, ela por causa da
separação com o marido e da sua constante indefenição.
Nessa madrugada e em plena casa de banho Paulo abria-se com Susanne,
não a queria voltar a perder, queria continuar a poder ama-la. Um amor
que nenhum dos dois saberá quantificar, mas pelas juras de amor que
faziam era muito grande e verdadeiro, um amor que só mesmo o fim da
vida faria acabar.
Susanne foi ver se o marido já dormia, chamou Paulo para a sala, foi
abrindo a porta e Paulo rapidamente saiu, estava o problema quase
resolvido. Faltava saber se o marido tinha ouvido e descoberto que
Paulo estava naquela casa.
Paulo estava quase a chegar à sua casa quando recebe uma mensagem, era
Susanne a dizer que o marido não tinha dado por nada e que ela estava
bem. Ambos puderam ir dormir mais descançados e sonhar um com o outro.

No dia seguinte Paulo e Susanne voltam a falar, desta vez por
telemovel, o marido dela tinha voltado à mesma vida que fazia, Susanne
tinha a certeza ele voltara para a outra mulher. Paulo tenta saber se
Susanne está bem tendo em conta esta nova situação, Susanne está
euforica mas decidida a acabar com essa situação, ou ele fica em casa
com ela ou sai de casa para ir viver com a outra, mas teria que ter a
certesa, não poderia continuar a ser a mulher para lavar a roupa ou
fazer o comer e o marido estar com outra.
Passado algum tempo ele chega a casa e decide-se iria viver com a
outra mulher, deixando Susanne livre para fazer o que ela quizesse.
Paulo e Susanne conversam entre eles "será definitivo ou por quanto
tempo?".

Quiz o destino que essa decisão fosse para sempre, Paulo e Susanne
poderam então amar-se livremente, Paulo foi viver na casa de Susanne,
começaram a passear sempre juntos com o fiel amigo de Susanne, um
cãozinho muito meigo, passeavam sempre de mãos dadas como um casal de
adolescentes apaixonados. Paulo pode então visitar a terra natal de

Foto de NiKKo

Levo você dentro do meu coração.

Eu ainda sinto teu cheiro impregnado em mim.
Em minhas mãos eu sinto o calor de sua mão.
Sinto a maciez de seus lábios quando fecho meus olhos
e através deles deixo rolar a minha emoção.

Hoje estamos longe e separados pela distancia
mas guardo em mim cada segundo vivido contigo.
Guardei em minha mente cada traço de seu rosto,
o sabor e suavidade de seu lindo sorriso.

O toque de seus dedos raspando as costas de minha mão
levando o sangue nas veias mais rápido a correr,
transformaram o sonho em uma realidade concreta,
com elos de ternura que nada e ninguém vai romper.

Assim hoje aqui sozinha revivo meu sonho a teu lado
como uma miragem onde meu amor se revelou.
Transbordando a emoção em cada gesto e olhar
em versos e poesia a minha alegria tatuou.

Por isso eu sei que neste momento em que escrevo
meus pensamentos e meu coração estão com você.
Sou sua inteira, sem traumas ou medos
levo você dentro de mim; sem medo de sofrer.

Foto de Vanize Maia

O Labirinto em Mim

No escuro do meu quarto,
Das sombras formas se formavam.
Labirintos vislumbrei
E neles divaguei.

No escuro do meu quarto,
Esses labirintos percorri.
Nos seus percursos busquei
Mas vidas não encontrei.

No escuro labirinto,
Minha sombra se perdeu.
Incansável procurei-a
E pela escuridão fui vencida.

No escuro labirinto,
Permaneci serena buscando minha sombra.
A sombra não encontrei,
Mas minh’Alma acordou.

Com minh’Alma falei,
Indaguei pela sombra.
Das suas costas tirou,
A minha linda e estrelante sombra.

Com minh’Alma e sombra,
Agradeci ao labirinto.
Abençoei tamanha façanha,
E abandonei aqueles caminhos escuros.

Foto de pttuii

Mena

Nunca se desdisse a frontalidade com que Mena pousava a alma em cima do mesmo bloco de granito, durante todos os dias que corriam em carreira. Chovia palha, quando a chuva não era mais que o que ela queria que fossem os sentimentos e as desditas. Ventava de menos.
Sim, a alma em cima de um bloco de granito, à beira de uma paragem desactivada de transportes públicos, eram coisas exangues.
E percebia-se que Mena nem sequer existia, porque o vento só reconhece quem tem coração que transpira estatismo eléctrico.
Apostou-se bem, quando ela um dia não apareceu, e o bloco de granito passou o dia nu. Sem a alma de Mena em cima. No dia seguinte voltou, e trovejava. Foram dois vencidos da vida, dois sublinhados pelo lápis invisível da morte, que lhe bateram nas costas para a felicitar. Esse foi o momento que Mena escolheu para se desfazer. Arrancou o único cabelo dourado da cabeça de rodilhas, e o ar foi subtilmente diluindo-se em volta dela.
Acabou por o mundo ver que Mena são dois dias que nunca se encontraram em si próprios, e fizeram denúncias simultâneas de incumprimentos metafísicos. Nasceu a discórdia nesse dia, e o ar concordou quando a matou.

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