No escuro do meu quarto,
Das sombras formas se formavam.
Labirintos vislumbrei
E neles divaguei.
No escuro do meu quarto,
Esses labirintos percorri.
Nos seus percursos busquei
Mas vidas não encontrei.
No escuro labirinto,
Minha sombra se perdeu.
Incansável procurei-a
E pela escuridão fui vencida.
No escuro labirinto,
Permaneci serena buscando minha sombra.
A sombra não encontrei,
Mas minh’Alma acordou.
Com minh’Alma falei,
Indaguei pela sombra.
Das suas costas tirou,
A minha linda e estrelante sombra.
Com minh’Alma e sombra,
Agradeci ao labirinto.
Abençoei tamanha façanha,
E abandonei aqueles caminhos escuros.