Corpo

Foto de Thyta2000

Por ser assim

Por ser assim

Mais uma vez te reencontro.
Noto que o amor que sinto não deixa engano.
Não se lamenta por ser assim
Eterno e complicado, mas é o que nos damos.
Almas gêmeas, perdidas num acaso...
Revivendo cada pensamento e emoções.
As sintonias que não se perdem com o tempo
Gravadas por demais em nossos corações.

Mas esta chance!
Outra vida sem passado.
Sonho ardente e inconseqüente
Amor frágil e complicado

Que não se afasta de mim
Coisas que acontecem deste jeito
Não consigo esquecer...
Como gosto do seu beijo, seu corpo...!
Seu cheiro e tudo enfim.

Reencontro-te.
Provo o engano
Nada tenho pra explicar...
Acontece deste jeito...
Por ser igual a mim.
(Explode no meu peito)

Foto de Thyta2000

Ausência

Ausência
By Thyta

No meio do caminho
Não posso parar
Sinto o corpo fatigado
Escondido entre o silencio e a solidão

Noite traiçoeira
Coração desvairado
Por não saber mais quem é
Não tenho direção

Tanta tristeza nas palavras
Sigo sem rumo
Quase calada
Meu destino ignorado

Levo somente a saudade
Inesperada e fria.
Instantes triste e silencioso
Mas exala o perfume do amor

Um consolo que me faz
Adormecer contemplando
As estrelas que bem longe
Brilha no céu.

Foto de Osmar Fernandes

Sexo virtual... chega!

Sou doido por mulher.
Preciso urgentemente de uma.
Não é pra casamento.
Não quero namorar.
Não quero uma santa.
Apenas quero transar.
Quero me sentir homem de novo.
Quero sentir o prazer da cama...
Preciso apagar meu fogo.
To cansado de ficar sozinho.
Quero uma fêmea me incendiando.
Quero me entregar ao seu carinho.
Quero perder o meu comando.
Há muito tempo estou só.
To no pó da bagacera!
Não é brincadeira...
Ninguém tem dó?
Estou morto, sem mulher.
Presico fazer sexo.
Pode ser uma qualquer.
To na pior, vivo sem nexo.
Faz tempo que não grito.
Preciso ter orgasmo com ela.
Que negro destino...
Tem que ser real.
Preciso invadir o corpo dela.
To de saco cheio
de sexo virtual.

Foto de Osmar Fernandes

A língua da gatinha

Linda, meiga, deliciosa.
Ela está sedenta de amor...
È a pétala mais bela dessa flor.
Calhente, desejada, manhosa.
Ela quer beijar a minha boca.
Sinto calafrio.
Entro em transe pouco a pouco.
Meu corpo adentra o mar por este rio.
É tesão que queima como brasa.
É prazer estonteante.
Fascinante - me arrasa.
Este acento é o pingo mais consoante.
Ateia fogo pelo meu corpo...
Fico tonto, inebriante, nesse porto.
A língua da gatinha é minha inspiração.
Nunca tive amor platônico desse jeito.
Entra em disritimia meu coração.
Imagino essa língua no meu leito.
Não é sonho imortal nem inspiração de poeta.
Perco a cabeça e continuo a sonhar.
Essa alucinação gostosa me afeta.
Peço ao senhor do sonho nunca mais me acordar.

Foto de Carmen Vervloet

Tórrida Paixão

Participando do Concurso "Dizendo que te Amo"

Quando penso em você
Vibra o meu corpo
Navego rumo ao seu porto
Ancoro em seus braços
E entre abraços
Entrego-me por inteira
No calor da lareira
Chamas que incendeiam
Essa tórrida paixão
Hormônios em combustão
No prazer do momento
Bálsamo para sua ausência
Incômoda abstinência
Que persiste
Só porque você existe!

Carmen Vervloet

Foto de Simply Angel

Loucura Perdoada

Embriagava-me de harmonia
Quando teu corpo me envolvia
Com amor, de toda maneira
Sem pudor, por inteira
E gritavam em uníssono nossos corações
Perdendo-se como num sussurro as nossas razões

Por fim, caia a madrugada
E minha loucura era perdoada
Meus desejos como fogo, vivendo
À flor da pele me ardendo
Enquanto tua voz ecoava pelos cantos
E eu me submetia à teus encantos

Faltava-me o ar
Insistiam tuas curvas em me torturar
Nos lábios eu te beijava
E com o corpo, te amava
Como ontem, demais
Para sempre ou nunca mais

Lentamente a madrugada morria
E finalmente eu dizia
Que amo-te da cabeça aos pés
Com toda força, da forma que és
E com as mãos entrelaçadas
Nossa loucura era por fim perdoada.

Foto de Joaninhavoa

TRADUZ!

*
TRADUZ!
*
*

Que horas são?
São horas de por tudo em questão
De voltar ao sítio de partida
Ou de chegada! Largada

Eu não queria ir nessa direcção
Diz-me se estou errada na dimensão
Do tempo ausente nos sonhos
Amantes dos sentidos
Presentes

Diz-me que não estou errada
Que não foi demanda
O tempo que passou arfante
Com meu semelhante
O Infante!

Aqui! D`el Rei
Chama o chamado do corpo
E mente! Consciente
Do caminho
Rumo Rosa Cruz
Em luz

Traduz! O sentido
Do caminho doado
E o alcançado?
Despovoado num mundo
Sem avestruz

E a ti quem te conduz?

Joaninhavoa
(helenafarias)
14/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 14/02/2009
Código do texto: T1439385

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

DEVASTO INCOLOR

DEVASTO INCOLOR

O branco do papel
Convidou-me para um romance
Seu corpo transparente
Ludibriou-me os dedos
Devasto incolor
Roubaram-me palavras
E histórias também...
Convidou-me para um sonhar
Um conto ou segredo
Bem que poderia negar
Mas... Este branco
Me assalta de preenchimentos...
Então despertei a poesia
Palavras e palavras
Pela tinta esturricada
Extravasar a dor
Embora soubesse
Havia de me perder
Mas... Este branco
Me vara o pensamento
O branco do papel
Convidou-me para um confessar
Um amor que passou
Ou um medo!
Mas este branco do papel
Quem diria!
Sucumbiu na escrita.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village Dezembro de 2008 no dia 22

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

DESERTO INABITÁVEL

DESERTO INABITÁVEL

Calmo, insuportável e monótono pensar...
Onde se faz noite meu entardecer
Onde reconheço este meu pesar
Dor incalculável do meu ser
Meu corpo não sei bem certo
Ferido, desprovido de desejos incorretos...
Deserto inabitável de segredos e lar perverso
Tenho tamanha admiração e tristeza no coração
Qual estrada comprida e abrigo no sótão
São tantos chãos e mares sem razão
Não se pode descrever nem explicar a solidão
Sangue derramado nas areias da dor
Ironias desta vida desencontros do amor
Deveras estas dunas tivessem sentimentos
Mas sois corpos minúsculos, vulneráveis e ventos...
Pobres areais sois injurias e lamentos
Não podeis conhecer o final desta estrada
São avenidas de veias sofridas
Nem o sol nem o mar é maior que o desengano
Então por que fazermos planos
Todos caminhos são inversos de compaixão
Recordar talvez seria plantarmos uma flor
No deserto inabitável deste nosso coração.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Julho de 2002 no dia 21
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de Lu Lena

BANHO SENSUAL

*
*
*

Água morna que escorre
em meu corpo teso e vibrante...
lembro-me de ti nesse instante...
pego o sabonete e deslizo em minhas
coxas macias...
demoro-me na maciez e umidade quente
do prazer...
Hummmm! Como te quero!
invadindo minha intimidade com
teu sexo túrgido e cheio
de tesão...
toco-me, não espero...
adrenalina pura, química, toque,
amasso cheiro...
Explosão...
nesse roçar lúbrico eu em ti e tu
em mim...
vaivém deslizante em carícias
sem fim...
quero sentir nesse banho tuas delícias
em meu corpo nu...
nessas penetrações prazerosas
chego a tocar o céu...
quando sinto escorrer em minhas
pernas...
teu néctar e teu mel...

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