Linda, meiga, deliciosa.
Ela está sedenta de amor...
È a pétala mais bela dessa flor.
Calhente, desejada, manhosa.
Ela quer beijar a minha boca.
Sinto calafrio.
Entro em transe pouco a pouco.
Meu corpo adentra o mar por este rio.
É tesão que queima como brasa.
É prazer estonteante.
Fascinante - me arrasa.
Este acento é o pingo mais consoante.
Ateia fogo pelo meu corpo...
Fico tonto, inebriante, nesse porto.
A língua da gatinha é minha inspiração.
Nunca tive amor platônico desse jeito.
Entra em disritimia meu coração.
Imagino essa língua no meu leito.
Não é sonho imortal nem inspiração de poeta.
Perco a cabeça e continuo a sonhar.
Essa alucinação gostosa me afeta.
Peço ao senhor do sonho nunca mais me acordar.
A língua da gatinha
Data de publicação:
Domingo, 15 Fevereiro, 2009 - 22:02
- Blog de Osmar Fernandes
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