Coração

Foto de Lidia Lima de Oliveira Soares

Sonhadora !

SONHADORA

Mulher, menina, que o tempo maltratou,
Com ardis cruéis de um amor que não vingou...
Nem por isso ela perdeu seu brilho de
Menina linda mulher, que ri brinca, e faz graça.
Dizendo a todos na praça que é feliz.

Sonhos bem guardadinhos, no cantinho do coração,
Vai a MULHER menina sonhando no seu sertão,
Com as cores da primavera, que vão lhe trazer,
Novos perfumes... juntamente com um novo amor...

Assim a menina canta e encanta a todos,
Vivendo os seus amores sonhadores,
Na fantasia as lembranças de um príncipe
Encantado que foi seu namorado.

Com tudo que já passou. Com toda dor que ela viveu,
Não deixou de crer no amor, que um dia conheceu.
E dando tempo ao tempo... As magoas se apagando,
Para uma nova esperança ir nascendo...

A certeza é o seu guia, que dias melhores virão,
E sonhando com o futuro, Vai à menina sonhadora,
Vivendo e revivendo seus passos dia a dia...
No sonho de encontrar seu novo sonhador.

Lídia Lima de O. Soares

Foto de Izaura N. Soares

O retorno do beija-flor

O retorno do beija-flor
Izaura N. Soares

O beija-flor voou
Nas mãos de Deus ele pousou,
Mas a terra retornou,
Para ser o meu amor!

Assim que o mar se abriu
Aguçou a vontade de viver
Com passos largos ele andou
Para os obstáculos ele vencer.

Nada mais impediu sua partida,
Quando o amor ele abraçou,
Pois é na terra que ele queria
Amar-te por toda vida!

O beija-flor retornou
Feliz da vida com seu amor,
A esperança se modificou
No coração feliz do beija-flor!

12/12/2014

Foto de Elias Akhenaton

A Rubra Flor e a Borboleta - Prosa Poética

Caminhava pela manhã entre os jardins floridos e minh’alma quase transcendeu aos céus com o alquímico perfume no ar. Neste momento, percebi uma rubra flor que se destacava entre as outras, não só pela sua beleza, as outras florzinhas também eram belas, mas a rubra flor chamou mais minha atenção, porque além de bela, parecia que ela estava sorrindo para mim com suas pétalas ainda molhadas pelo divino orvalho matinal que cintilavam com a luz do sol, o qual, com seu esplendor, despontava infante no horizonte, num lindo céu azul, intemerato e cristalino, me transmitindo algo a mais, um sentimento de paz.

Fiquei fascinado e encantado diante da magia de tão divinal beleza. Oh, quão inspiradoras são as obras do pai criador, o Arquiteto Deus, como a majestosa natureza! Pena que algumas pessoas não estão tendo consciência em preservá-la, protegendo as florestas e o meio ambiente em que vivem! Mas, voltando ao fascínio da rubra flor, precisava deste sorriso. Às vezes em nosso meio necessitamos apenas de um sorriso sincero ou da simplicidade de um olhar que possa nos acalentar, de uma palavra amiga que nos transmita paz, alegria e ternura, que possa fazer com que transmutemos nossas tristezas e incertezas. Algo de divino. Embora o grande segredo desta transformação, seja descoberto e laborado primeiramente no cadinho do nosso próprio eu interior, fazendo com que de fato esta transmutação aconteça, mas infelizmente, algumas vezes, não temos a capacidade suficiente para fazer este ofício na qualidade de alquimistas das emoções que nos afligem, pelo menos é assim comigo, às vezes falta-me força, noutras fé para realizar esta transformação, mas sei também que existem muitas pessoas que têm dentro de si este potencial.

Essas pessoas têm o dom de nos alegrar, de incentivar, são enviadas por Deus, são anjos de luz que nos auxiliam quando precisamos, nos encorajando e dando ânimo. Quando elas não estão por perto, devido aos seus afazeres diários, temos que de alguma forma buscar a força dentro d’alma, ou simplesmente contemplar as maravilhas existentes na natureza e na grandiosidade e beleza das obras do Arquiteto Criador, buscando assim restabelecer o nosso equilíbrio interior, porque de alguma forma, Deus está e estará sempre presente ao nosso lado, em tudo e em todos, principalmente em nossas preces e orações, entretanto, mesmo sabendo disso, quiçá, até mesmo pela pouca fé que nutrimos em nosso coração, n’alguns momentos da vida, deixamos que as tristezas e as incertezas entrem nos interstícios do nosso peito e são nessas horas que necessitamos de ajuda, de um ombro amigo para compartilhar o que estamos sentindo.

Para completar tão belo quadro da natureza, convertendo de vez as tristezas que me afligiam, aproximou-se uma borboleta que posou mansamente sobre à rubra flor num espetáculo divinal inigualável. Uma borboleta, símbolo fecundo de transformação, de renascimento e a rubra flor, símbolo de consagração ao amor, juntas numa só imagem, imaculada, pura, composta pelas mãos benevolentes do Arquiteto Deus para aquele momento.

Uma imagem indelével que eternamente ficou registrada em meu coração e em meu pensamento, admirado pela singeleza e simplicidade mística da rubra flor e a borboleta que me transmitiam sentimentos de esperanças, fazendo brotar em meu jardim interior a bela flor do amor e com ela a ternura, a fraternidade, a solidariedade, o perdão... Elevadas e enlevadas aspirações. Desideratos nobres de paz.

Elias Akhenaton
Um peregrino da vida, pescador de emoções.
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com.br/

Foto de Bruno Silvano

Comparações e Metáforas

O nosso cotidiano é cercado pelos mais belos e fantásticos fenômenos da natureza, seja eles animais dóceis, fofos, exóticos, comidas boas, medias ou tapiocas. Até mesmo pelas auroras boreais ou astrais, astros, tudo isso que faz parte de um conjunto chamado mundo, ou planeta. Que há ainda nele o luxo, a fama, o lixo e the vampire diares. Muito disso que embora passe despercebido, forma um contraste perfeito com a nossa vida.

Não basta de muito para perceber que o mundo não é mais como era há algumas décadas atrás, até mesmo olhares menos apurados são capazes de notar que o brilho das estrelas já não é mais o mesmo. Que a água, por mais insípida que seja, já não dá aquele gosto tomar e que as correntezas famintas e descontentes, sentem-se no direito de procurar por novos mares e lares, invadindo e devastando cidades na busca pela retomada de seu líquido precioso.

A cada aniversário que completa, o mundo se desenvolve, algumas vezes atraindo um caráter devastador, mas na maioria das vezes adquirindo características modernas, mais maduras, harmoniosas, inteligentes, tecnológicas que acabam por ser necessárias para as pessoas que o cercam, por mais que muitas dessas acabam por esquecer dessa relação de reciprocidade com o mundo, que não cobra e não se acha por estabelecer essa relação com as pessoas.

Assim como em todo universo, nas ciências, na química e na física todo lado positivo, tem seu lado negativo e que quando incomodado, o mundo pode gerar uma reação de igual ou maior intensidade, prova disso tem-se as catástrofe naturais. A quietude do mundo, por vezes conforta o coração dos mais depressivos, porém deixa com que as pessoas má intencionadas se aproveite e faço o que bem entender com ele, ou com ela. Já que no meio disso tudo, o planeta é uma mãezona pra humanidade, e como uma grande mulher, tem seus momentos de tpm, e acaba por provocar algumas mudanças climáticas em determinados períodos de tempo, as glaciações, por exemplo.

Porem, apesar de todos altos e baixos, pelo tamanho da sua importância, sem o planeta, talvez não seriamos nada, e a pesar de não ter o reconhecimento que deveria ter, pelas suas atitudes filantrópicas, solidárias, humanas e mundanas, o mundo mesmo que não tenha o mesmo brilho que outrora, as estrelas continuam brilhando, na perspectiva de um resgate. Em um olhar ingênuo é possível ver que o céu continua azul e imensurável e que as águas continuam correndo, ganhando uma sobrevida a cada dia e boa ação, alias, o mundo não precisa de esperança, pois ele é a esperança de quem o cerca. E é por essas e outras, que não existe algo mais bonito e fantástico que o planeta, que por sinal, não faz aniversário, hoje ou amanhã e sim todo dia. E é por isso que eu digo, PARABÉNS mundo, planeta, Larissa Duarte, ou seja lá mais como for chamado(a).

Foto de Fernanda Queiroz

Esperança de outrora

Esperança de outrora.
Muitas vezes,
sou arremesso no tempo.
Em um mundo diferente,
paredes nuas e cruas,
ornamentam uma visão.
Pessoas de rostos inexpressivos,
desfilam plácidamente,
incógnitos á minha dor.
Apenas um frio corredor,
opaco na cor
sem vida ou odor
me faz perdida,
reabre ferida.
Como se fosse dono,
ou imperador,
de momentos vividos,
jamais esquecidos.
Mutila tuas pernas,
na lentidãodo momento,
impregna de inércia
tira dos braços os movimentos,
coíbe pensamentos,
espalha fragmentos,
anestesia sonhos,
faz da cama o abandono,
onde apenas o coração,
cravado em um punhal afiado,
desafia a melancolia,
saindo da letargia
gritando sem rendição,
faz do apelo uma vocação.
E como um ternor agudo,
mais forte que uma canção,
ecoa um forte grito,
por esperança, por união.
Grito que resseca a garganta,
umedece os olhos,
que copiosamente choram
diante da incapacidade
de ser mais que amor,
mais que carinho.
Que atravessa a porta
em uma hora morta,.
porque sem você,
nada mais importa.
Veja-me, estou aqui,
segure em minha mão,
deixe eu ser proteção
sem ser ilusão.
Olhe em meus olhos,
penas por um momento,
transforme este sofrimento,
na esperança de outrora.
Deixe-me dar-te minha vida,
Ou na morte me leve embora.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Bruna matias

Minha duvida

Pensei hoje em não escrever mais minhas palavras tão chatas de como me sinto por não saber direito o que se passa no meu coração tão tumultuado por sentimentos contrários do que penso que sei em relação a você. Teria talvez ficado louca ou confusa com as demonstrações de atenção ou carinhos tão escandalosos que tenho ousado em praticar. Se o será está acontecendo, tento não me perguntar, para eu acho, não ter certeza de que é tudo isso mesmo. Do sim ou talvez quem sabe, pode ser. Eu acho que não, mas, nem me arrisco em perguntar, não quero saber, melhor não saber, deixa para lá todas essas coisas, talvez seja só impressão minha ou talvez não seja... Talvez seja um mal entendido do que eu pensei que fosse, quem vai saber? Você, eu? Melhor ficar calada, deixa o barco navegar em mar sereno, o mestre tempo talvez desvendara tal questão impensada ou esperada. Só sei que hoje por alguns instantes resolvi não mais escrever para não ser cobrada no tempo que se perdera com o tempo. Vai saber onde esse barco ira ancorar nos próximos dias, meses... Os navegadores estão alerta ou talvez nem estejam tão alerta assim, se não eu acho, já se manifestariam ao vêem as águas os arrastarem para tão próximo à praia, talvez já tenham percebido, mas nada fizeram ou fazem para impedir, digo que isso eu também não quero. Impedir o que ou por que? Somos todos, quase todos livres, mas isso também não importa. Podem achar que estou louca, mas, digo que nunca estive tão lúcida na minha vida, apenas confusa eu diria, mas mesmo assim, tudo bem, isso passa! Prefiro não saber de verdade o que você talvez pense, não estou sendo insensível, isso jamais por mais que esteja parecendo agora. Gostaria de verdade em saber, mas, preciso ser cautelosa, é o que minha razão pede, então assim que devo ser... Ao ler talvez saberá o que estará acontecendo, mas apenas pense. Realmente sei lá o que pensara, se quiser quem sabe, comente, mas prefiro que por hora não, não profundamente, não agora e peço que guarde para você, apenas para você. Prefiro o silencio, é melhor assim, prefiro então que se cale, mas não pense muito, apenas esqueça. Por que um dia, isso passa... Só não gostaria que passasse você.

Foto de luzJr

Pai

Olhei para cima e ti vi
eu era tão pequena e você um gigante,
de modo que teu peito era ninho
e o braço apoio que me guiou nos primeiros passos

Olhei para o lado e ti vi
eu pensei que estava sozinha;
mas você estava comigo
éramos equipe, pai e amigo

Olhei para frente e segui
projetei-me, fui além; corri;
caí – pensei que ficaras para trás, distante...
mas, você ainda estava comigo gritando para eu levantar

Olhei para trás e não ti vi
vi lembranças, senti saudades
fiquei triste
e chorei

Olhei para dentro de mim e...
te encontrei, em minha alma, meu coração
e sorri;
você não se foi, mas vive dentro de mim

Tua vida vive em mim
quem me ver, verá tua luz; e
sendo assim, brilharei para todos verem você sorrir.

Foto de Paulo Gondim

Renúncia

RENÚNCIA
Paulo Gondim
26/11/2014

Eu sei de teus desejos
Quando senti o sabor de teus beijos
E desvnedei teus segredos
Quando me abriu a alma
E vi que tua falta de calma
Faz a angústia de teus medos

Mas é só um coração sofrido
Por muito tempo reprimido
Que se nega ao amor
E nesse dissabor
Te tornas fugidia
E uma simples fantasia
Te causa grande dor

Quem se aproxima, espantas
Perde oportunidades tantas
De amar e ser querida
Repeles quem te dá guarida
No claustro de tua loucura
Cavas a própria sepultura
E viva, enterras tua vida.

Foto de Rosamares da Maia

Sonetos para Arco,Guerreiro e Flexa

Soneto I - Para Arco e Flecha
Meu arco eu sou a tua flecha.
Se me disparas em desatino,
Voo trajetória perdida, sem destino.
Logo eu que só sei pertencer a ti.

Tanta flecha tem atirado a esmo,
Quando feres mortalmente a caça,
Alimentas teu guerreiro e a sua raça.

Mas a mim, guardou para hora especial.
Não para caça do dia, ou inimigo comum.
Meu arco, tens-me cuidado com zelo total.

Então, finalmente me disparas – está feito.
Nesta viagem, apartada de ti, me transformo.
Já não sou flecha, mas agora bumerangue.
Que retorna, cravando-te o próprio peito.

Rosamares da Maia – 15.11.2014

Soneto II Para Guerreiro, Arco e Flecha.

O tolo arco pensava agir sem tua mão.
A flecha tonta sonha - o arco é seu destino.
O guerreiro é forte, mas não conhece o coração.
Com as mãos controla arco, flecha e direção.

Escolha a caça, mata e alimenta seu povo.
Orgulho da raça não conhece ou teme perigo.
Invencível é invisível à flecha do inimigo.

Bravo guerreiro, desconhece a flecha da paixão.
Banhava-se ela no rio, facho de luz – armadilha.
Dourada Flecha Morena, ao alcance da sua mão.

Quebra-se o arco, em desatino a flecha é perdida.
Flecha Morena disparada a esmo de sua vida.
Tolo encontro em uma aventura proibida.
A flecha inimiga crava-lhe no peito mortal ferida.

Rosamares da Maia 15.11.2014.

Soneto III Para Flecha Morena

Flecha Morena de veneno encharcada,
Do arco inimigo certeiro foste disparada.
De outro guerreiro que não conhece o coração.
E o primeiro, morto, de joelhos pela paixão.

Exulta toda tribo em dança, honra e glória.
Mas tu Flecha Morena, não cantas vitórias?
Tua raça te rende tributos contando a história.

Flecha morena soma lágrima às águas do rio.
Só há o sabor do engano, fel da sua traição.
A sua luz se apaga, só há frio no seu coração.

Flecha Morena também sangra por este amor.
Disparada sem tino na viagem se transformou.
Retornou bumerangue transpassado pelo guerreiro.
No seu peito achou abrigo e como flecha se cravou.

Rosamares da Maia 15.11.2014.

Foto de SATURNNO

Linda Rosa (Rosa Bela)

Primeira gota de orvalho
Está na folha a escorrer
Primeira flor do meu jardim
Já é quase amanhecer

Vera rosa verdadeira
Do amor és hospedeira
Te avisto de maneira
A olhar o quanto és bela

Meia noite na janela
(Rosa bela)
Misteriosa era
(Rosa bela)
Audaciosa era
(Rosa bela)
É sol
É brisa
É mar
(Rosa bela)
É noite de luar
(Rosa bela)
É lua a brilhar
(Rosa bela)
Resplandece junto a ela
(Rosa bela)
Rosa da primavera
(Rosa bela)
Não respeita a estação
(Rosa bela)
Quente como um caldeirão
(Rosa bela)
Subverte a razão
(Rosa bela)
Linda rosa da paixão
(Rosa bela)
Um espinho do teu caule
(Rosa bela)
Machucou meu coração

João F..R. 15/11/2014

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