Coração

Foto de LordRocha®

Ausência...

Ausência...

Busco na noite um descanso para a dor;
Encontro sonhos que me trazem lembranças;
Lembranças que se reverte em dor.

Busco no amanhecer a esperança do novo dia;
Encontro sua ausência, que reverte em dor;
Circulo vicioso, bola de neve, dor sem cura.

Vivo cada momento, como se fosse o último;
O último sem você, sem a dor da sua ausência;
Sem a angústia dos momentos perdidos pelo tempo.

Tempo que passa, maltrata, machuca, castiga...
E ao mesmo tempo oferece a esperança do amanhã;
A possibilidade da cura, cicatrização, da compensação.

Paradigma da vida de um homem com o coração;
A alma, o ser, a existência e sobre tudo o sentimento;
Marcado por um amor condenado pela ausência.

Foto de Carmen Lúcia

Em aberto

A porta permanece aberta
Desde que se foi e por ela passou,
À custa de aventuras fúteis,
Fantasias vãs...momentos inúteis.

Ainda a mantenho aberta
Como a esperança da hora incerta
Que entre pela mesma porta
Sem sequer bater...sem dizer porquê.

Aberta está sua passagem
Em minhas entranhas, que a remoer
Estranham esse seu vazio,
Aguardam sua bagagem dentro do meu ser.

Aberto está meu coração...
Vive oscilando: razão ou emoção?
Mas pende, perdendo o juízo,
De amor fortalecido, a esse turbilhão.

Abertos estão todos meus poros
Exalando ávidos os rastros de você...
Abertos os meus vãos que anseiam
Toques de seus dedos a me enlouquecer,
(a seu bel-prazer)

Aberto está o meu olhar
Sempre a (di) vagar, além da porta aberta...
Anseia ver você voltar, em mim se adentrar
Corpos se doando...Almas misturando...
Porta a se fechar!

(Tema:Nós dois)

Foto de @nd@rilho

ETERNO REENCONTRO

Há como eu queria ter,
a mesma certeza do rio,
Que corre cegamente,
seguindo seu caminho em direção ao mar,

Mas o que tenho,
São raros momentos,
Em que nossos olhares se cruzam,
Um vale de incertezas,
Semeado por longos períodos de separação,

A ausência esmagando o coração,
A distância separando os abraços,
Os beijos que não foram dados,
Os carinhos que não foram feitos,
As palavras não sussurradas ao ouvido,
Só me resta agora, esperar o próximo encontro,
E ama-la com a intensidade de eterno reencontro.

Foto de Zedio Alvarez

Desabafo de um coração

A minha febre por ti está passando... Ela deixou meus hormônios alvoroçados e alterados causando uma implosão dentro da minha alma.
Mas quer saber? Tinha guardado para ti o meu melhor gozo. O gozo que foi rejeitado por causa da tal camisinha, o qual inundaria tuas terras...
O meu sonho realístico cuidou de separar a virtualidade da tua fantasia insana, com a intenção torpe de fantochealizar os meus sentimentos, deixando a minha memória sem abrigo para que os meus pensamentos agissem diante da minha vontade, mas felizmente isso não foi possível.
A tua ébria atitude mandou recados através da falta de reconhecimento de um amor ignorado, mostrando um quadro quase real da tua forma de dimensionar os valores de um ser humano. O teu silêncio explicitou a tua insensibilidade e o teu egoísmo...
Não! Meus sentimentos não serão represados... Estou cansado de ReMar em mares revoltos, cheios de ondas de desprezo. Vou voltar ao ponto de partida, quem sabe eu não ganhe uma sobre vida. O meu destino eu não rimo com desatino por que tenho força para que as asas da minha liberdade decolem para outra dimensão.
É incrível como o amor é onipotente sobre todos aspectos, mas é dependente da reciprocidade, obrigando uma acareação dos sentimentos voltados para uma relação que se pronuncia eterna.
Meu coração escancarou as portas à tua espera, mas não chegaste, e agora elas se fecham para um balanço reflexivo e assim direcionar minha próxima estada. O homem poeta exigiu uma atitude sóbria do poeta homem, decidindo desistir dessa viagem sofrível.
A minha razão é inclemente e mostra os caminhos do amor sem obstacular nenhuma possibilidade de amar, mas quando a mesma leva em conta a indiferença dos meus sentimentos, ela mostra a realidade sem ocultar a mentira obscura.
Mas hoje é dia de tua alegria maior... Curta a tua festa e comemore mais um dia na tua vida. Que venham muitos e muitos dias.
Parabéns!!! Sejas feliz com que ou quem.

Foto de tchejoao

Insegurança

Ah, estou Triste! Tão Triste!
Porque não viste o navio
Carregado de dor que navegava
Em meus olhos!

Ó, homem cruel,
Que gasta os dias em devaneios,
Implicando com a erupção,
Pelo decote, dos meus seios!
Não percebeste, então, meu coração
Solto no espaço ao teu redor...
Batendo tão, tão, tão só?

Ah, homem do espaço,
Homem de vida ao léu,
Quando verás que tua estrela
Caminha contigo,
E não no distante e inalcançável céu?

Amor, meu, meu amor amado!
Quando verás que só brilho, encantada,
Porque estou ao teu lado,
Translucidamente iluminada?

Foto de Ednaschneider

Poetisa

Em cada manhã nos últimos dias
Com a temperatura fria e a mente descansada.
Faço rimas e poesias
E fico com a alma lavada.

Expresso em palavras, e em cada:
Possuem sentimentos que realmente existem
Palavras que se fossem pelo vento levadas
Eu ficaria com o espírito triste.

Por isso deixo registrado
O amor, a tristeza, a saudade e alegria.
Que ficam eternizados
Na forma mais linda: que é a poesia.

Antes do Sol nascer: Este é o meu horário.
Pois é a hora da inspiração;
Depois começa o trabalho diário
E o dia passa então.

Mas trabalho com satisfação
Quando volto e percebo que alguém comentou.
Sinto alegria e emoção
Pois sei que algum coração
A minha poesia tocou.

Cada comentário é uma rosa que se abre
Em meu jardim de poesias e palavras rimadas.
Sinto que de flores e amores tudo fica mais suave
E assim deixo minha marca registrada.

24 de maio de 2007 Joana Darc Brasil

(Este poema é registrado. Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos, não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Carmen Lúcia

Orgulho

Calei-me diante de seu frio olhar
Feito uma lança a me penetrar
Nele eu me vi como uma ré perdida
Que quer fugir até da própria vida!!!

Li em seus olhos que me condenavam,
O fim de tudo...um julgamento atroz,
Não disse nada...não lhe falei de mim
Só vi em frente meu terrível algoz!!!

Calei-me diante desse seu silêncio
Deixei o orgulho decidir por mim
Mesmo sentindo o coração partido
Contive as lágrimas e tentei sorrir...

Havia muito o que dizer...havia tudo...
E nossos sonhos,todos nossos planos???
Morreram ali???Eu quis me explicar...
Mas me detive perante seu olhar!

Você partiu e eu fiquei calada
Com seu olhar cravado em meu peito
Falar de mim...já não mais importava
Não foi começo e sim amargo fim.

Foto de Zedio Alvarez

Oi! Tubo bem com você?

Naquela noite tive vontade de te abraçar e beija-la intensamente. Senti no teu olhar que não desfaça mais a tua paixão. Teu semblante deu o recado. Acreditei na linguagem falada pelo teu olhar sem sabatinar o teu coração
E agora... O que vais fazer com a tua razão covarde? Ela nos leva a cometer um crime contra nós mesmos...
O que foi feito é difícil desfazer. O nosso coração responde, mas a razão se esconde. Evito andar pelos seus caminhos, mas sempre cruzamos em qualquer esquina, ratificando muitas vezes a vontade do pensamento embrenhado no meu cérebro inerte.
As minhas intenções sobre sua pessoa já foram escritas e descritas repetidas vezes... Os meus desejos sufocaram a minha alma por causa da implicitação dolorosa e quase nefasta da vontade de tê-la... Como diria o poeta “os desejos não dói mas corrói” A minha paciência está chegando ao limite máximo tolerado pela minha sensatez... A qualquer hora a minha ignorância pode aflorar transformando o meu pensar, que é guiado pela inquietude.
Você acha certo ludibriar os nossos desejos, fazendo com que a vontade se torne refém de um etílico momento... Nós não temos dupla personalidade, então não vamos fantasiar mais a nossa imaginação que pede clemência.
Numa dessas noites tentei te agarrar, mas era uma miragem de um sonho desfeito, e fez de uma noite mal dormida, aumentar ainda mais a minha tristeza com a falta da tua presença no meu leito... Minhas noites às vezes são misteriosas, os holofotes lunares espantam meu sono e a madrugada não me deixa só porque a insônia leva o nosso caso a sério e me faz transportar até você.
Acho que minha paixão por você não nasceu agora, ela veio de longe sem esperar por qualquer momento... Como é bom está na tua companhia; ocupaste todos os espaços da minha convivência.
Queria ter tempo para ouvir as batidas do teu coração, flutuar no cheiro dos teus cabelos e fazer uma junção de nossas bocas onde as línguas serão coadjuvantes do princípio do prazer. Quero te dar um banho língua, fertilizar e irrigar mais ainda as tuas terras produtivas
Deixemos de lado a nossa suposta amizade, para explicitarmos as vontades da nossa paixão, retirando a saudade de nossas terras. Não podemos intrinsecar as idéias ruins, pois a nossa vida vive sempre nos desafiando fazendo a maldade se renovar. Vamos amar para não estragar o mundo, pois aí, ela não se prolifera e podemos construir o nosso sonho real, mesmo com a abstinência da realidade.
A nossa decisão não será um descaso, pois de tudo que é oriundo do céu, minha alma acolheu o acaso e deseja provar da tua maçã, mas por favor descubra o teu fictício véu.
Vamos acumular nossos pecados que aliás, só resume em um item não é mesmo? Não vamos esperar que nos ofereçam a maçã, mas iremos atrás dela sem procurar pretexto para o erro calculado, deixando os nossos corações felizes, vivendo dos pecados de uma “paixão proibida”.
O nosso pecado é imortal... Tenho certeza que não seremos condenados pela corte celestial, porque Eros vai nos perdoar...
Um beijo no teu coração.

P.S. –Estou aguardando uma ligação tua.

Foto de rodrigodupim

Desabafo

Será que existe uma forma correta de amar?
Será que existe o para perfeito?
Quem inventou amor explica por favor

Hoje eu no escuro de meu quarto entre lágrimas penso quantas pessoas mais estão igual a mim, sonhando com aquela tarde ensolarada passando em um lindo parque dando risadas bobas piadas sem graças, que agora já não temos o que antes achávamos normal.

Quantas pessoas hoje queria viver tudo que não deram valor ontem, quantas almas sofrem por uma frase mal interpretada por algo não tão bem explicado, pois eu tenho em minha mente que quem ama não mente apenas é seduzido pela carne e esquece o coração.

Quanto tempo se leva para aprender que aquela estrela que você procura isso aquela primeira estrela do seu está em casa e você não conseguia enxergar, quantos dias perdemos com brigas tolas ciúmes bobos????

Só os damos conta naquele primeiro domingo que se tem livre para voar, e quando você naquele mesmo domingo você não quer voar na verdade quer voar para onde voa todos os domingos, hoje aquela monotonia para você é um sonho distante, aqueles momentos tão iguais hoje são sonhos e tudo o que não fazia ontem agora faz em 1 minuto.

É estranho precisamos perder para reascender a chama para tentar reconquistar e batalhar, parece que somos movidos a medo a insegurança nao podemos ter um porto seguro que desanimamos.

Vamos viver o amor enquanto ele é vivo pois quando o mesmo morre são poucos que consegue ressuscita-lo.

A vida é curta e temos que viver e amor...

Apenas mais um desabafo desse machucado mais constante batedor de emoções (coração)

Foto de TrabisDeMentia

Onze da noite

Onze da noite. Soava a campainha. “Aposto que ele estava à espera que a hora chegasse” pensei enquanto me dirigia à porta atando meu robe. Ajeitei os cabelos ainda húmidos e espreitei pelo orifício enquanto levava uma mão à maçaneta. Do lado de fora aguardava um indivíduo cabisbaixo. Não era ninguém que eu não esperasse! Corri o trinco e cumprimentei-o com um sorriso! “Entre”, Ordenei em tom de pedido e estendendo a minha mão à sala de estar. “Sente-se ali por favor, no sofá”. Não era um jovem bonito, mas era contudo interessante. Musculado o suficiente para me despertar a curiosidade e abastado de masculinidade se bem me quis parecer. Fiquei observando-o caminhar enquanto fechava lentamente a porta. “Sim, sem dúvida o que eu estou precisando”. Dei duas voltas à chave como sempre faço quando tenho visitas. Se por um lado transmite segurança a quem vem por bem, por outro lado transmite desconfiança a quem vem por mal. E eu gosto sempre de saber em que terreno estou pisando antes de partir para a caça. Aproximei-me do jovem contornando o sofá pela esquerda e me debruçando sobre as costas deste. “E vai querer beber alguma coisa?” Ele se virou e num instante desviou seus olhos para o meu robe propositadamente entreaberto. Antes que ele se engasgasse ao me responder eu continuei - “Não tenho nada com álcool, mas tenho sumo, água...Tenho chá preto fresco, quer?”
“Pode ser chá então se não se importar” disse ele retomando a posição. Atravessei a sala lentamente em direcção à cozinha. Pelo ruído quis-me parecer que ele estava se ajeitando por entre as calças. E concerteza que estava me observando. Assim é que eu gosto, de deixar meus convidados bem esfomeados antes da refeição! De mostrar à presa quem é o predador!

Não demorei mais que dois minutos. O jovem estava debruçado sobre a mesa de vidro com um ar de expectativa. “Espero que não se importe, preparei para si também!”. Não pude evitar o meu ar de surpresa. Afinal não é todos os dias que me deparo com um espectáculo destes! “Não! De jeito nenhum! Hoje vamo-nos divertir imenso!” - disse eu enquanto me ajoelhava e descortinava o porquê dos ruídos! Com um cartão de crédito ele ajeitava o risco de pó branco na minha direcção. Me estendeu uma nota de vinte enrolada sobre si mesma e me convidou. “Não! Você primeiro” retorqui lhe devolvendo a mão! Não se fez rogado! E na mesma sofreguidão que inspirou o pó se recostou no sofá! “Agora eu!”. Levei a nota á narina e limpei o que restava na mesa! Ele olhava para mim com um rasgo ofegante nos lábios e eu... Que saudades que eu tinha disto! Me sentia como que... Viva! Do meu coração partia uma sensação que se espalhava até ao formigueiro na ponta dos dedos! Fitava o jovem com meus dentes serrados, lábios entreabertos, olhar de desejo! Gatinhei até ele e me encaixei entre as suas pernas! “Era assim que me querias?” - falei sem esperar resposta. Puxei a sua camisa branca para fora das jeans e comecei pelo botão de baixo, escalando em direcção ao seu peito, ao seu pescoço. Ele me pegou nos cabelos e deixou que eu levasse minha língua até os seus lábios. Trepei para cima dele, e deixei que ele me desatasse. Sentia ele pulsando sob mim, pulsando a um ritmo louco. Como que implorando pelo meu toque ele se esfregava. Mas é assim que eu gosto, é assim que eu gosto! “Vem cá” disse eu lhe mostrando o caminho com a minha mão! “Vê como eu estou!” - O jovem não cabia em si com tanta loucura, tanto tesão. Tomou meus seios como se fossem dele e se vingou. Queria que eu devolvesse a ele o prazer que ele me estava a dar. “Mas eu devolvo, eu devolvo” -pensei. “Tira as calças” -mandei. Ele num ápice as chegou aos joelhos. Mostrava-se abastado, como eu já esperava pela firmeza das investidas. O tomei em minha mão e me apressei em aconchegá-lo em mim! A sua falta de ar estava, a cada batida, mais apercebida. Ele me olhava boquiaberto com ar de deslumbramento. Eu retorquia com movimentos mansos... Sob as minhas mãos palpitava um coração descontrolado. Cravei as unhas e demarquei meu espaço na sua boca. Sua língua me procurava numa ânsia louca. Demasiado louca para se conter num só lugar. Demasiado grande para caber num só sofá. Agarrou em mim e sem se permitir afastar me jogou no chão. Cruzei minhas pernas sobre as suas costas enquanto ele me ganhava centímetro a centímetro, enquanto palmo a palmo me arrastava pela sala. “Quero mais que isso, muito mais que isso” - eu avisava, mas ele já nem me ouvia de tão surdo que estava. Todo o seu ser se resumia num único ponto e com um único objectivo: me vencer no prazer. Encurralou-me num canto... Uma mão sob mim, outra na parede. Nada poderia ser mais perfeito. “Queres saber o que é prazer?" - Ameacei. Seus movimentos cada vez mais frenéticos eram já de um comboio descarrilado. “Queres?” - E no momento em que ele se enterrou em mim, eu me enterrei nele. Cruzei forte as minhas pernas e não lhe permiti nem mais um movimento.
Sob os meus lábios o quente sabor do prazer. Sob os meus lábios, em cada vez que ele compulsava, o doce sabor do sangue, impregnado de toxinas, me levava ao êxtase. Como leoa esperei pela morte incrédula da caça. Ali naquele canto, me satisfiz!

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