Contrário

Foto de Homem Martinho

À atenção de Fernanda Queiroz

Olá Fernanda:

Amiga, nos tempos que levo de utilizador e participante deste site tenho vindo a verificar que uma das lacunas apontadas pelos novos participantes se relaciona, fundamentalmente, com o facto de por vezes não receberem feed-back das suas participações, eu própio senti isso, aspecto que pode parecer irrelevante,, ou pelo menos pouco significativo, mas pelo contrário eu penso que há a necessidade, talvez até obrigação, de nós mais antigos apoiarmos esses novos amigos, assim propunha que se criasse um sistema de alerta quando se verificasse um a postagem de um novo utilizador, talvez uma chamada de atenção para o facto, pois por vezes não conseguimos acompanhar as postagens diárias e vamos perdendo trabnalhos formidáveis que assi mtambém se vão perdendo no, felizmente, imenso mar de postagens.
Outro factor que me causa alguma estranhezá diz respeito à identificação dos utilizadores registados, parece-me que ninguém aponta uma pistola á cabeça de quem se regista para que o mesmo forneça os seus dados pessoais, por isso quando alguém os fornece que os forneça de forma correcta, trata-se de credibilidade do site, porque ir ver os dados de alguém e ver que esse mesmo alguém nasceu em 2007 (dois mil e sete) e já escreve poesia é algo caricato, por outro lado, a identificação do autor pode evitar certos constrangimentos, pois um poema na boca de um jovem de 18 anos tem uma interpretação e o mesmo poema na boca de uma pessoa amargurada pelas viscitudes da vida poderá ter outra.
Eu não pretendo ser especial, ou diferente, mas reservo-me no direito de, ora em diante, só tecer comentários a autores que me pareçam estreantes e áqueles a quem aprendi a admirar.

Obg

Francisco Ferreira D'Homem Martinho

Foto de Fatima Cristina

Despedida!

Podias ter-me dito que ias sair da minha vida. A paixão é mesmo isto, nunca sabemos quando acaba ou se transforma em amor, e eu sabia que a tua paixão não iria resistir à erosão do tempo, ao frio dos dias, ao vazio da cama, ao silêncio da distância. Há um tempo para acreditar, um tempo para viver e um tempo para desistir, e nós tivemos muita sorte porque vivemos todos esses tempos no modo certo. Podias ter-me dito que querias conjugar o verbo desistir. Demorei muito tempo a aceitar que, às vezes, desistir é o mesmo que vencer, sem travar batalhas. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, às vezes o único que os homens conhecem. Contigo aprendi que o amor é uma força misteriosa e divina. Sei que também aprendeste muito comigo, mais do que imaginas e do que agora consegues alcançar. Só o tempo te vai dar tudo o que de mim guardaste, esse tempo que é uma caixa que se abre ao contrário: de um lado estás tu, e do outro estou eu, a ver-te sem te poder tocar, a abraçar-te todas as noites antes de adormeceres e a cada manhã ao acordares. Não sei quando te voltarei a ver ou a ter notícias tuas, mas sabes uma coisa? Já não me importo, porque guardei-te no meu coração antes de partires. Numa noite perfeita entre tantas outras, liguei o meu coração ao teu com um fio invisível e troquei uma parte da tua alma com a minha, enquanto dormias.

Foto de alex ferraz

O veio

Caso te canso

Antes, me canso.

Pois nunca te canso sem me cansar

E quando me canso, logo te canso

E só depois

Gradativamente descanso...

Até voltar a nos cansar

Um facão, uma foice

Buscando ilusão

Cada tripa, pulmão, rim

Nos traz, enfim, possibilidades.

Até a completa decomposição

Esta maquina das vaidades

Que mata o descanso

Gerando o contrário

E quem foge de sentir isso, coitado!

Foto de Remisson Aniceto

Para ver-te

Estás inteira dentro em mim.
Basta para tanto um pensamento.
A ilusão da esperança faz-me viver:
a mentira bem contada satisfaz...
Não te vejo há muito, há muito
e muito tempo...
Talvez nunca te tenha visto,
mas minha mente diz o contrário,
insiste com argumentos que a razão
não ousa combater.
Não é preciso que estejas aqui...
O vento acaricia com mãos invisíveis
e és parte dele, atravessando as frinchas,
sussurrando delícias aos meus ouvidos.
Não é preciso que estejas aqui, não...
Para que eu te veja, bastam-me
os olhos do pensamento...

Foto de Ednaschneider

O que é o amor?

“O amor é fogo que arde sem se ver”
Disse Camões.
O amor é fogo que queima o meu ser...
E vejo minhas inquietações.

“É ferida que dói e não se sente”.
Será?
E por que agora simplesmente
Esta dor em meu íntimo, por te amar?

“É um contentamento descontente”
Mas eu quero esse amor contentar e absorver
Não quero “dor que desatina sem doer”
Quero prazer simples e totalmente.

Esse amor eu quero e almejo
Eu não quero “um andar solitário entre a gente”
Eu quero “mais que bem querer” estes teus beijos
Pois teus beijos que me contenta e me acende.

Quero cuidar de você e não perder
Sim é um “querer estar preso por vontade”
Pois amo você com total liberdade
E é com você que quero viver.

Às vezes é alegria, às vezes é dor
é sentimento puro é soberano
“Se tão contrário a si é o mesmo Amor”
por que o mesmo é tão Divino nos humanos?

28 de maio de 07 Joana Darc Brasil*

*Direitos reservados à autora

Foto de Azahhy

Grande amor...

Me vem o amor, sem explicação
Trazendo junto a dor que machuca meu pobre coração.
Será que um dia já existiu amor sem dor,
Sem saudades ou distancia?
Pois, que hoje,
Me ponho a querer chorar
Sentindo muita dor, saudade
Nessa imensa distancia.
Alguém já ouviu alguma história de amor
Que não tenha sofrimento para que o final se feliz?
Eu nunca ouvi!
Será que todos os amores são assim?
Machucam, maltratam, e depois acabam bem?
Tomara que sim!
Eu não agüentaria se fosse ao contrário.
Pois que meu coração esta à sofrer.
Mas, com a esperança de
Ter nos braços, um dia,
Meu grande amor.

Foto de va di taviani

Sentido e Vivido.

Em sentido contrário vão meus sentimentos
Levados pela correnteza da vida
Transformados pelo tormento
Nascido de uma despedida !

Não falamos o que poderíamos
Nem como deveria
Esse amor se comportar
Para não dar vazão a agonia
Em oceanos de lágrimas
Se transformar !

O sentido e vivido amor
Autor de grandes alegrias
Agora já não existe mais !
Esquecido no fundo do poço
Por alguém que não o quis mais !

Foto de Atevag

A complexidade da pureza …

Cada vez que estou só contigo e fecho os olhos…
Abstraio-me de tudo e a tesão invade-me o corpo,
A descendência animal de homem não me fala… Grita!!
Cada toque passa a ser um toque e não mais um, cada beijo nos faz gemer um pouco embora de forma controlada, até que, a roupa deixa de fazer parte de nós e a simplicidade do corpo é tão simples para nós quanto alterada a sua forma…
Espero cada momento nosso como único,
Sinto-os como puros, simples e tão complexos…
A continuação já não é pensada mas reduzida á naturalidade do momento,
Colo-me a ti e encontro-me num só, não de filme mas de sentimento…
Sinto a vontade de te acarinhar no momento em que o meu corpo se sente preso e jamais se quer soltar…
O meu corpo pede-me mais, mais e mais… até que a prisão que tanto desejava se torna em liberdade e ai, a parte animalesca ouve-se então de dentro para fora quando antes insistia comigo no contrário…
Espero cada momento nosso como único,
Sinto-os como puros, simples e tão complexos…

Ibag

Foto de InSaNnA

Desabafo

Sobre carências (as minhas)

Não sou vulgar
pelo contrário,
sou muito pura...
Mas, por favor
não me chame de meu bem !
Eu tenho um problema muito sério :
Uma alma tão carente
que parece uma prostituta
se entregando a tudo
que lhe convém..

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Uma boa terça!
Beijos saudosos!

Foto de CarolComPoesia

Desnuda

Sei do teu olhar
que me despe inteira,
sem poder disfarçar.
Sei das intenções,
de pupilas dilatadas
em meu corpo grudadas,
para aprisionar-me
na retina.

Sei do desejo
que te fulmina a alma,
no meu corpo pede calma,
mas, ao contrário,
acende–se feito chama ardente,
num indecente crepitar
de labaredas
que lambem sedentas,
com teu desejo.

Sei do teu beijo
que chama minha boca
e sem mesuras polidas
arranca ardor num apertar colado
de lábio e lábio
e língua e hálito.

Sei da distância
que impede a cena, afasta o cheiro,
pesa o desejo que já é ferida
em dor, num desatino
de amor e sofrer.
Numa entrega premeditada
de algum encontro,
noutra dimensão que seja,
para o desejo saciado.

Sei de mim e de ti
e de uma janela que espreita a rua
pela qual tu não virás,
E de uma lua vestida a rigor
que eu não verei e nem tu a verás,
porque nossas dimensões
ainda percebem barreiras,
e o caminho íngreme
ainda não tem clareiras.

(Carol)

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