Cada vez que estou só contigo e fecho os olhos…
Abstraio-me de tudo e a tesão invade-me o corpo,
A descendência animal de homem não me fala… Grita!!
Cada toque passa a ser um toque e não mais um, cada beijo nos faz gemer um pouco embora de forma controlada, até que, a roupa deixa de fazer parte de nós e a simplicidade do corpo é tão simples para nós quanto alterada a sua forma…
Espero cada momento nosso como único,
Sinto-os como puros, simples e tão complexos…
A continuação já não é pensada mas reduzida á naturalidade do momento,
Colo-me a ti e encontro-me num só, não de filme mas de sentimento…
Sinto a vontade de te acarinhar no momento em que o meu corpo se sente preso e jamais se quer soltar…
O meu corpo pede-me mais, mais e mais… até que a prisão que tanto desejava se torna em liberdade e ai, a parte animalesca ouve-se então de dentro para fora quando antes insistia comigo no contrário…
Espero cada momento nosso como único,
Sinto-os como puros, simples e tão complexos…
Ibag