Comer

Foto de Cristina de Araújo

Loucuras De Sedução

É comer morangos com açúcar,
e lamber o néctar que escorre no canto de tua boca.
É vestida querer que me dispas com o olhar.
É depois dum dia de trabalho, soltar o cabelo, e dar-te uma tareia de beijos.
É salgar a comida, e após o 10º copo de água tu quereres repetir.
É acordar de manhã com a maquilhagem por tirar, e dizeres que estou linda.
É soltar uma gargalhada sem piada.
É deixar cair a alsa do vestido e deixar fluir a tua imaginação.
Sensualidade não é sexo, é muito mais que isso.
É seduzir-te com perfume, amar-te com bâton,
e arranhar-te ao de leve o ventre.
É deixar derreter o gelo,
e possuir-te sim... até ao fim...

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

ACORDA BRASIL

ACORDA BRASIL!
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Quando o sol escaldante estiver nos castigando
Com seus raios poderosos
Onde nos refugiaremos para ter um pouco de conforto,
Ja que ja nao existerem as arvores?

Quando buscarmos agua para saciarmos a nossa sede
E molharmos um pouco os labios ressequidos
Onde beberemos para vivermos mais um pouco
Ja que que os rios ja secaram seus leitos antes bonitos?

Nenhuma ganancia ou riqueza
Garantirao a sobrevivencia do ser humano
Mesmo que voce tenha todo o dinheiro do mundo
Mas o que comprar, o que comer?
Se ja nao existe mais nada?
Pensem e meditem bem profundo

As florestas e todos os seres que vivem conosco
Digo conosco, porque somos partes destas florestas
Estamos inseridos nelas diariamente.
Entao, porque nao respeita-las como um presente?
Ja que ela nos dao tudo?
Agua, animais tao lindos
Arvores, frutos, perfumes,
Materias primas para diversos remedios
Animais que podem nos trazer a cura?

Ha milhoes de pessoas chorando a extincao
Do tigre da Tasmania da Australia
Uma peca valiosa do quebra cabeca que esta faltando
Daquele pais.
Agora imaginem o Brasil sem milhoes de animais?
Sem nossos recursos florestais?
Sem nossos recursos fluviais?
Quem se sentiria feliz?

Agora meus irmaos brasileiros
Nao cavem nossas proprias sepulturas
Com ganancias e destruicoes insanas
Porque nem as maiores fazendas
Aquelas que somem de vistas
Nem as grandes contas bancarias
Que compram Brasilia

Nao podem comprar o ar que respiramos
Nao podem comprar a agua que bebemos
Nao podem comprar o fruto que saboreamos
Nao podem comprar os animais que estao enterligados a nos
Se o mundo virar um deserto tao grande
Que ninguem jamais ouvira uma so voz

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA (1) 914-699-0186 - Luiz

Foto de Vadevino

O PREGUIÇOSO

Tem preguiça de dormir;
Tem preguiça de acordar;
Tem preguiça de andar;
Tem preguiça de sorrir;

Tem preguiça de comer;
Tem preguiça de estudar;
Tem preguiça de falar;
Tem preguiça de viver;

Assim é o preguiçoso –
Um biotipo asqueroso
Que em vão veio ao mundo.

Nada gosta de fazer...
O que mais lhe dá prazer
É ser eterno vagabundo!

Foto de manoel pereira da silva

A ESPERA (ZÉ POLINÕMIO)

A ESPERA (ZÉ POLINÔMIO)

A primeira moça passa e não diz nada
A outra moça passa apressada
O homem esnobe passa
Ela que devia passar não passa

A decepção chega e depois passa
A dor que não esperava chega e não passa
O homem com fome passa
E minha fome passa

Tudo passa na longa estrada
Deixando em mim a lembrança
Passa o encanto e o desencanto
Deixando só esperança

Passa o velho e passa o novo
Entre a multidão que passa
Todos passam de volta
Somente ela não passa

Passa rico e passa pobre
Passa o palhaço e faz graça
Passa o sorriso de meus lábios
E ela nunca que passa.

Passa-me a vontade de comer
Passa o dia e passa a noite
Passando não sei pra que.
Somente ela não passa
Não passa não sei por que.

Foto de lua sem mar

novo rumo

Lua
A minha passagem aqui por este local magnífico está a chegar ao fim, é hora e altura de remar numa nova maré, nadar para uma outra margem.
E para finalizar este meu caminho não direi adeus, nem, deixarei um poema de despedida mas sim, algo que tanto me orgulhei de ler, algo que deslumbrou o meu coração. Apresento-vos aqui um texto, no qual não vos saberei dizer qual a data ao certo, mas, não é a data que importa, mas sim quem se entregou de corpo e alma nestas palavras…
Desculpa por não te ter pedido a devida autorização, mas queria fechar este meu espaço com algo teu que tanto me fascinou. Poderei não ir a tempo mas, sempre te quis dizer, se estas palavras fossem minhas ainda se aplicavam na actualidade, mas como tu dizes “o amor não se mostra com palavras mas sim, com actos”.
Espero que vocês se fascinem tal como eu me fascinei.

“Olá,
Bem, vou tentar dizer aquilo que gostaria que acontecesse. Os receios que irei viver e, acima de tudo, imaginar a magia que não sei se virá…
Pegar em ti de leve e te esconder bem guardadinha no meu carro para que ninguém te veja e pressinta que te quero só para mim, não me importo parecer egoísta, mas vou querer ser tão abusador de um corpo que me fascina, me traduz em mil e uma emoções e me fragiliza sempre que dentro entro no calor do desejo ardente que me consome e devora.
Sou pequeno para tanta coisa boa que me atrapalha de receber, quero-te esmagar nos meus famintos desejos de leão ferozmente sensível e meigo com a sua presa.
Vou-te dar banho. Quero-te molhar toda, não me importando tão pouco com o quê…
Suor?
Agua de um mar desconhecido?
De uma torneira?
De um corpo fervendo de vontade liquida de amaciar?
Seja o que for…
Já sinto aquele prazer que quero dar e ter, serei mais feliz se a soma do dar for maior do que a do ter. Vou ser o matemático erróneo da subtracção… multiplicarei todos os nossos momentos por segundos seguidos de tempo parado…
Vou querer-te ver comer, tudo que te apetecer. Vou querer comer tudo que me quiseres dar a comer… Vou ser o teu anjo de prazer absoluto… Que medo tenho se não conseguir fazer-te feliz um dia que seja. Desejo tanto te fazer esquecer os momentos tristes que te faço viver.
Quero ser o homem que te seduz com tudo o que tem…
Com erros muitos me completo, com enorme capacidade de querer transformar a tua vida num pedacinho de mundo bom, eu sou.
Mergulharei na tua pele e nos teus braços para contigo adormecer como sonhei, quero contigo acordar abraçado e pensar que me estou a nascer.
Como quero tanto marcar o dia no teu coração, ainda não o fiz de forma firme para me acreditar no que fazes sentes e desejas.
Vou ser um raio de sol sempre que me olhares com vontade de me queimares, serei eternamente agradecido por tudo que viver ali… na lagoa, no mar, na foz e nos teus braços…
Depois de tudo?
Certamente que vou ser mais pequenino diante da pequenina que me rebaixa como grãos de areia…
Tentarei fazer naquele dia com que se sinta mais que protegida pelas estrelas, pela nossa lua, o nosso mar e o nosso oceano…
Oceanomeu que juntinho da lagoaminha iremos escrever mais uma aventura bem apertadinha nas nossas vidas. Vidas nossas que não sei o tempo de vida que terá, mas, que jamais será vida sem interesse. Anos que durarei ou não, não me farão dar por perdido o encontrar e me deixar encontrar por este furacaozinho que me puxa bem junto daquela lava que tanto adoro.
Como gosto de me apertar contra as paredes corporais de uma mulher tão linda, sinto-me lisonjeado por poder saborear sempre que chamo aquela estrela brilhante. Vem logo ao meu encontro como que se fosse ela a ganhar… não, não é verdade. Eu ganho mais que ela. Eu a desejo mais do que imagina, a estrela julga o contrario…
Eu sei, cada vez falta menos, mas, como está o tempo tão parado? Ainda é segunda-feira? Mas que ansiedade! Quero tanto levar-te a meu lado, como sempre lutei para te ter, sempre lá no cimo do que mereces, do valor, das oportunidades, do mérito, do reconhecimento, do amor, da alegria e do respeito.
Nunca mal te farei, é incrível o respeito que nutro por ti minha estrela brilhante.
Como sofro sempre que te falo verdade com dureza, como me sacrifico sempre que penso em como minimizar a pressão dos ensinamentos que exijo que retires de lições que não são tuas…
Sou teu ás vezes, num tempo que distante é firme e continuo na vigilância.
Deixa-me segurar a tua mão, quero apertar o teu coração contra as paredes do meu, se nua por uma só vez para mim.
Vou ser pouco, tudo, muito e nada, diante de tanta beleza…
Quero ser feliz, vou ser feliz!
Quero-te ver feliz, vais ser feliz!

jinho grande,
im”

Se pudesse voltar atrás no tempo tudo teria sido diferente e, nada seria como hoje… Mas a máquina do tempo ainda não existe, e é impossível recuar. Foram tantos os meus erros, as minhas atitudes tolas mas, hoje de nada adianta. Algumas não têm explicação outras não entenderias. Os meus 27 anos são poucos de maturidade, de conhecimento…
Muito eu sei que mudei mas, longo ainda é meu caminho. Aprender será todas as horas, amadurecer será todos os dias, por mais que cresça e amadureça nunca estarei á altura de ti meu oceano.
A ti meu oceano eu deixo um grande obrigado por todos os sonhos que me realizaste e por todos os que me deste a viver sem que estivesse a contar, obrigado por tantas vezes teres a tua mão sempre estendida quando eu mais precisei.
Esta na hora de baixar a cabeça e assumir perante todos os que não acreditavam em mim, que realmente não fui capaz sozinha (na verdade todos achavam que eu estava sozinha), é o tempo de aceitar todas as condições que me sejam propostas.
Um ano depois eu assumo a minha fraqueza, a minha incapacidade…
A minha cidade me espera, a minha família me espera…
Poemas de amor – Obrigado por me albergarem durante estas semanas tão curtas que aqui vos apresentei os meus escritos, todos eles basicamente falando de dor e sofrimento.
Obrigado a todos vocês que me comentaram…

Foto de Felipe Andrade

Do mundo, Raimundo

Veio então ao mundo
Raimundo
Filho de pais pobres
Mãe doméstica,
Pai vagabundo.

Viveu e cresceu
Meio a terra e ao cultivo
Porém os estudos
Tornaram-se motivo
Da viagem ao Rio de Janeiro.

Aqui,
Encontrou-se um novo mundo
Belo e imundo,
Porém civilizado.
Achado por Raimundo
Um mundo encantando.

Mesmo sem muitas vezes ter o que comer
Raimundo aos estudos dedicou-se
Formou-se e tornou-se
Mais que um homem de bem
Um médico de fama avantajada
Porém,
Sem ninguém para poder chamar de amada.

Até que numa noite de sexta feira
Cheio de bebida
Perdendo as estribeiras
Raimundo conheceu Raimunda
Mulher oriunda do Ceará
Veio ao Rio com o simples motivo de trabalhar
Porém,
estava desempregada.

Raimundo e Raimunda
Casaram-se
E tiveram 3 filhinhos
Bem bonitinhos
Gleydisson, Welligton e José
Três homenzinhos
Nenhuma mulher.

O tempo passou
E como em qualquer sociedade
Tudo começou a virar moralidade.
Nasceu a discrepância entre Raimundo e Raimunda
E aquela distância,
Cada vez mais o separavam.

Então,
Separaram-se de verdade.
Raimundo ficou abalado
Seu coração estava acelerado,
Machucado,
acidentado.
Para o bar mais próximo
Raimundo cabisbaixo guiou-se
Pois estava atolado
em amarguras.

Na volta para casa
Policiais e ladrões deram inicio
ao que conhecemos como guerra urbana
E como qualquer mente humana
Raimundo tentou proteger-se,
sair do fogo cruzado.
Mas já era tarde
Raimundo fora baleado.
Deitou-se ensangüentado
e sentindo o frio da morte.
Manteve-se calado.

Vinte minutos depois
Chegou Raimunda
E numa tristeza profunda
começou a chorar
Entre lágrimas e soluços
Raimunda começou a falar:
- Não Raimundo! Você não pode morrer!
Volta para o mundo Raimundo,
Sem você não mais conseguirei viver.

Felipe C. Andrade

Foto de Mariana-eu

Amor Verdadeiro

Amor verdadeiro

Susanne era uma mulher muito bonita, elegante, casada mas estava a
terminar um casamento de mais de 30 anos, tinha-se casado muito jovem,
sempre ligada ao marido, no entanto o marido tinha saido de casa para
ir viver com outra mulher. Susanne vivia agora sozinha, estava um
pouco abatida com alguma indefinicão do marido. Este um pouco mais
velho que ela, tinha saído de casa, mas constumava ir quase todos os
dias à casa deles. Não se decidia, ficar casado com a mulher que vivia
à mais de 30 anos e que já não havia nada entre eles à muito, ou ir
viver com uma mulher mais nova e por quem estava apaixonado.
Paulo, um jovem que se tinha cruzado com Susanne num site da net,
estava perdidamente apaixonado por ela, amava-a mais que tudo, já
a conhecia à algum tempo, ia falando com ela pelo telemovel, pela net
e pessoalmente. Ficou deslumbrado com a beleza e postura dela quando a
conheceu. Uma bela tarde de Março, ela apareceu muito bem vestida com
uma saia preta comprida mas larga que permitia ver as belas pernas que
tinha, um cabelo loiro parecia ouro que contrastava com a blusa, uns
olhos lindos de um homem se perder neles, uma verdadeira senhora.
Desde esse dia a paixão foi mutua, iam-se falando cada vez mais
frequentemente, começaram-se a encontrar com frequencia até que
combinaram passar uma noite juntos. Ambos desejavam uma noite de
amor.
Foi a melhor noite da vida de Paulo, Susanne era uma pessoa
fascinante, muito culta, mantinha uma conversa interessante e a fazer
amor, meu deus, era divinal, completava-o ao máximo, completavam-se
mutuamente. Não sei ela, mas Paulo ficou louco de paixão por ela.
Muitas outras noites passaram juntos, sempre tão intensas como a
primeira. Cada noite num quarto dum motel era uma noite louca, nem
chegavam à cama, começavam aos beijos apaixonados logo após a porta,
pareciam querer aproveitar todos os minutos como se fossem os ultimos
minutos das suas vidas.
Estes encontros foram tendo alguns contratempos, Paulo também ele
casado, já não amava a esposa, sentia na Susanne a mulher da sua vida,
mas quando existem filhos à sempre a tentativa de manter um casamento
pelos filhos. Paulo tinha pedido a Susanne que o esquecesse para dar
uma nova oportunidade ao casamento, seria dificil quer para ela quer
para ele. Nenhum conseguiu apagar o amor que existia entre eles.
Um dia Paulo decide enviar uma mensagem a Susanne queria ser amigo
dela, pelo menos amigo, uma vez que no coração dele era ela que tinha
lugar. Foi uma felicidade enorme para ele quando Susanne lhe
respondeu. Soube nesse instante que o marido de Susanne tinha saido de
casa, ele estava capaz de cometer uma loucura contra ele próprio,
tinha deixado a mulher da sua vida para continuar um casamento já mais
que falhado.
A partir dessa data as conversas e declarações de amor foram novamente
aumentando. O amor que ambos sentiam continuava mais do que vivo e
cada vez mais forte. Voltaram-se a encontrar, foi uma tarde em que
novamente se perderam de amor e veio demonstrar que continuavam-se a
amar loucamente.
No entanto passado cerca de um mês Paulo deixou a sua casa e esposa,
indo viver para casa dos pais, sabia que o marido de Susanne fôra
viver com outra mulher, deixando Susanne sozinha. Sabendo desta
situação e loucamente apaixonado por Susanne começa a ir a casa dela,
apenas à noite, pois Susanne não queria que o marido ou as vizinhas
soubesses deste seu amor proibido. Inicialmente com o intuito de a
apoiar e acarinhar pois alem de ser o amor dele ela era também uma
grande amiga.
Com o passar do tempo Paulo ia cada vez mais a casa de Susanne,
começou por estar apenas um pouco, passando a estar umas horas, a
deitarem-se na cama, a dormir lá mas tinha que sair cedo, pois havia
sempre a possibilidade do marido de Susanne aparecer.
Muitas noites eram passadas apenas em conversa como dois amigos,
outras eram passadas a fazerem amor, sempre amor. Para eles não era
mais uma noite, era uma noite com a pessoa amada, com a pessoa que dá
carinho, que apoia incondicionalmente, que nos faz viver.
Mas havia sempre o perigo do marido de Susanne aparecer numa dessas
noites. E uma noite, apareceu mesmo. Paulo e Susanne nessa noite
tinham estado a conversar e tinham ido para a cama cedo, estavam ambos
a dormir depois de terem feito amor. A determinada altura, Paulo que
tinha de ir para casa levantou-se e começou-se a vestir. Despediu-se
de Susanne com um beijinho carinhoso e ela foi o levar à porta. Quando
estava a abrir à porta, Paulo com carinho dá-lhe um beijo no pescoço,
ficando encostado às suas costas, Susanne abre a porta e solta uma
frase "Meu Deus, que situação", Paulo que tinha desviado o olhar para
a porta, viu um vulto de um homem já grisalho um pouco debruçado sobre
os sacos que estavam colocados no chão das escadas. Pensou para ele "É
o marido dela. A estás horas? O que faz ele aqui?", para não
comprometer Susanne no processo de separação, foi rapidamente para o
quarto dela. Susanne apavorada tenta saber a razão da presença do
marido em casa e aquelas horas, ele tinha-se apercebido que ela era a
mulher da sua vida, que a amava e não conseguia viver sem ela, no
entanto ela encaminhava-o para a cozinha. Susanne só tinha uma coisa
em mente, o Paulo estava no quarto dela e o marido na cozinha, como
resolver esta situação sem se comprometer com o marido.
Paulo aguardava pacientemente que o marido fosse embora ou que fosse
dormir, Susanne num momento foi falar com Paulo, o marido vinha para
ficar. Paulo confortava-a pois sabia que não era o desejo dela voltar
a fazer vida de casada com o marido, mas tinha que a apoiar naquele
momento. Ambos teriam de dar a volta à situação para que Paulo saisse
da casa sem o marido dela soubesse.
Susanne volta para a cozinha e vai conversando com o marido, este
estava muito abatido, estava completamente de rastos, não era o homem
que ela conhecia, ela não sabia o porquê desta situação, mas não podia
abandonar o marido naquela situação.
Conversaram muito, ele sempre a desculpar-se sobre a situação de ter
saido de casa, a ter deixado, ele que tinha lutado contra tudo e
contra todos para casar com ela, ela sempre a tentar que ele fosse
dormir, era a única hipotese do Paulo sair da casa sem ele saber.
Passadas algum tempo ele vai para a cama, já dormiam separados à muito
tempo, Susanne vai para junto de Paulo que estava na casa de banho do
quarto dela.
Também eles conversaram, juravam amor eterno, não era a vinda do
marido dela que ia alterar o amor deles, seriam verdadeiros amantes,
tal como já tinham sido em tempos, falaram de situação que Paulo tinha
originado por ciumes, por receio de a perder, naquele momento contou
coisas a Susanne que sabia, tentando-se desculpar ao mesmo tempo que
pedia perdão por as ter feito.
Tinha perdido Susanne anteriormente num ataque de ciumes em que a
acusou de ter estado com outro homem, tinha ficado à espera dela junto
ao seu carro para saber com quem ela tinha saido. Susanne tinha mais
que razões para deixar Paulo, pediu-lhe um tempo para pensar em tudo
sobre eles, Paulo viu que nesse momento tinha perdido Susanne. Mas o
amor quando é verdadeiro fica nos corações de quem ama, tanto Susanne
como Paulo iam falando, iam dando apoio um ao outro, Paulo que estava
destroçado por ter causado a separação deles, ela por causa da
separação com o marido e da sua constante indefenição.
Nessa madrugada e em plena casa de banho Paulo abria-se com Susanne,
não a queria voltar a perder, queria continuar a poder ama-la. Um amor
que nenhum dos dois saberá quantificar, mas pelas juras de amor que
faziam era muito grande e verdadeiro, um amor que só mesmo o fim da
vida faria acabar.
Susanne foi ver se o marido já dormia, chamou Paulo para a sala, foi
abrindo a porta e Paulo rapidamente saiu, estava o problema quase
resolvido. Faltava saber se o marido tinha ouvido e descoberto que
Paulo estava naquela casa.
Paulo estava quase a chegar à sua casa quando recebe uma mensagem, era
Susanne a dizer que o marido não tinha dado por nada e que ela estava
bem. Ambos puderam ir dormir mais descançados e sonhar um com o outro.

No dia seguinte Paulo e Susanne voltam a falar, desta vez por
telemovel, o marido dela tinha voltado à mesma vida que fazia, Susanne
tinha a certeza ele voltara para a outra mulher. Paulo tenta saber se
Susanne está bem tendo em conta esta nova situação, Susanne está
euforica mas decidida a acabar com essa situação, ou ele fica em casa
com ela ou sai de casa para ir viver com a outra, mas teria que ter a
certesa, não poderia continuar a ser a mulher para lavar a roupa ou
fazer o comer e o marido estar com outra.
Passado algum tempo ele chega a casa e decide-se iria viver com a
outra mulher, deixando Susanne livre para fazer o que ela quizesse.
Paulo e Susanne conversam entre eles "será definitivo ou por quanto
tempo?".

Quiz o destino que essa decisão fosse para sempre, Paulo e Susanne
poderam então amar-se livremente, Paulo foi viver na casa de Susanne,
começaram a passear sempre juntos com o fiel amigo de Susanne, um
cãozinho muito meigo, passeavam sempre de mãos dadas como um casal de
adolescentes apaixonados. Paulo pode então visitar a terra natal de

Foto de Joaninhavoa

PALAVREANDO

*
PALAVREANDO
*
palavra a palavra…
*

Tirei meu anel prateado porque ia brincar
contigo ao palavreado
O pus de lado, entusiasmada com o papel fustigante
d`iniciação
Já regrada, sem pontuação de um - ora agora dizes tu -,
“Principado”
- Ora agora digo eu -,“Príncipe encantado” minha
eterna devoção
Compreendi que tirei um anel como a uma pata
de galinha
E conduzia com uma agulha a manta que remendava
para não quebrar
A tua asa e a minha, vizinhas amarradas às àrvores
e ao luar do mar
Cantavam que tinham amores escondidos nas esquinas
da vinha
Lá da quinta pr`a onde ia regar tudo quanto era verde
e os peixes
Esses eram o segredo dos segredos de mistérios sem fundo
ou nexos
De critérios obsoletos quebrarei regras, o leme virá do lume
a loucura

Desse teu amor por mim! Ai eu tenho um amor. Um amor
Que não é mais do que meu porque é o meu amor
Virá à mesa comer e à minha mão alimentar
Sua dor! Assim é o amor

Joaninhavoa,
(helenafarias)
04 de Outubro de 2008

Foto de Sentimento sublime

Seja Um Sábio! Osvania_souza

Seja Um Sábio!

O mais rico e sábio dos homens,
É aquele que deixa de herança,
Para a humanidade,
A paz, o amor ao próximo.
E a igualdade social
Aquele que não é egoísta;
E que sabe dividir e multiplica-las
Quantas vezes forem necessárias
Não fraqueje no primeiro obstáculo,
Já pensou que ele poderá ser o último?
E então...
Você veio, viu,
E não irá vencer?
Difícil, é não ter onde trabalhar,
Não ter o que comer,
Não ter onde morar,
Não ter com quem contar,
Mais, difícil mesmo,
É você não ser você mesmo.
Nós somos como os dias,
Uns bonitos outros feios,
Uns bons, outros ruins,
Mas que sempre morrem no final.
Nunca desista de um ideal,
Sabe por quê?
Ele poderá vir a ser
Uma verdadeira realidade,
E desistindo, você perderá,
A oportunidade de vencer.
Osvania_souza

Foto de pttuii

Portugal carece de alienação (atrevimento dramatúrgico)

Para sempre, ou o esforço inglório de tornar portugal num país que reflicta a luz em dia de excessiva humidade.

Acto único.
Cena única.
Dois simples homens. Um florete por afiar. Uma vontade inalienável de fazer algo de bom pelo mundo, indeterminada entre os dois sujeitos. Pós primeira refeição do dia, problemas de espírito num dos indivíduos. Tradução: dores na boca do estômago.

1.º homem:
Caso o amigo um dia me achar boa pessoa, aperte o nariz do cão que cria desde cachorro. Quero vê-lo, a si, a sofrer tanto por um insulto gratuito.

Coro invisível, que o autor introduz para dar um sentimento autofágico de tragédia grega à cena.
- Mata, mata. O dia só é dia quando a morte se passeia pelos intervalos da chuva. E não tarda está a cair uma borrasca.

2.º homem (portador das dores de estômago)
- De somenos importância amigo. Não tenho créditos bancários, recuso-me a dar alvíssaras a quem mas pede, e não tarda vomito.

Chove. Mas chove tanto, que dois homens que se desprezam continuam a desprezar-se, mas começam agora a pensar que o auto-desprezo pode ainda ser mais forte do que a ideia de começar a odiar alguém de morte.

1.º homem:
- Mesmo assim, quero vê-lo a sofrer. Acho que o senhor me insulta diariamente, e é assim: Dois mais dois continuam a ser quatro. Só que honra, eu como-a a todas as refeições do dia.

Coro, que a cena é portuguesa, e como tal não tarda é hora de comer outra vez:
- A nós, a nós desavindos senhores. Navegar é preciso, porque à falta de melhor jargão, resta o que temos tatuado nas nossas peles invisíveis.

Parou de chover. Não faz mal, porque a cena acabou. Desmonta-se o cenário pré-crime, porque na realidade viver em sociedade são sempre coisas que nunca ninguém percebe.

2.º homem:
- Fica-se sempre com a sensação de que as pessoas não gostam de nós só porque um dia lhes pusémos o pénis dentro de um copo de água no restaurante mais caro da cidade. Mas não faz mal. Eu sou estupidamente resistente ao que é pusilânime.....

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