Cheiro

Foto de Carlos eduardo S. Rocha

poema querendo ser prosa...rsrs

eu a vi de longe
ela me respondeu
olhamos um para o outro

_Seu copo de vinho esta vazio, quer mais?!!!
_Quero busque pra mim...
_Não, vamos na cozinha enche-lo...

_Você vai ficar muito bonito nos quarenta.
Espera vou no banheiro.
Pensei, esta mulher me quer...
_Espara ai...

Beijamos dentro do banheiro
No outro dia Shopping com beijos e chocalate.
Na minha cama insana e provana
Suspiros de tesão vinha ao meu encontro

_Feche a porta...!!!

Tirou a saia e ficou de calcinha
Não aguentei tirei minha roupa
Joguei na cama aquela fogosa
E fui de encontro a aquele corpo maravilhoso

Como ela sorria e eu me sentia como um deus
Seu calor, seu cheiro, carinhos naquela garota eu fiz
Tudo perfeito demais
Seu corpo me queria com ância
Beijei cada parte desta mulher

Nos viamos sempre que podiamos
Durante alguns dias antes da partida
Todos os viajantes voltam diferentes
e os seus corações ficam distantes

Na volta não a mais palavras
E o amor que nascia morre
Antes do seu climax perfeito
O passaro dita seu fim com um poema

Foto de NewBeginning2006

Não só tocar...

Não quero só tocar...
Quero também sentir
o seu cheiro,
o calor do seu beijo,
o seu corpo tremer...

Não quero só roubar...
Quero também entregar
o meu prazer,
o meu ser,
o meu corpo de tesão a gemer...

Não quero só cobrir...
Quero também despir
todos os sentimentos,
todos os momentos,
e libertar as sensações...

Não quero só trazer...
Quero também levar
o seu veneno sem antídoto,
o seu tesão bendito,
o gosto do seu sexo...

Pois também preciso...
do meu coração acelerado,
do meu corpo embriagado,
da presença de você.

Foto de NewBeginning2006

Dormir num dia de chuva

Alguém pensando em mim numa noite chuvosa...

Do outro lado da cidade
A mesma cena se repete.
Nessa noite chuvosa,
Molhada, sensual e gostosa.

Procuro em meus pensamentos
Alguém para me fazer companhia.
Encontro o seu rosto,
Sua boca, seu olhar, sua magia.

Entro embaixo da coberta
Para começar a me esquentar.
Sinto o seu cheiro, o seu toque,
Sinto o seu corpo me tocar.

Vou me excitando e sonhando
Com uma noite que ainda não aconteceu.
Mas o meu desejo por ti
É mais forte e me faz sentir.

Entrego-me totalmente àquele momento.
Chego a sentir-me dentro de você!
Durmo muito relaxado
Pensando em te amar amanhã novamente!

No dia seguinte, estou indo ao trabalho
Vejo em um carro ao meu lado
Uma mulher atraente
Com um sorriso quente

Será que é você?
Será que poderia ser verdade?
Você realmente exite?
É sonho ou realidade?

Foto de M.Veríssimo

…De Olhos Fechados…

De olhos fechados…
Colho-te com mãos de pecado
minha frágil pétala de flor,
de sol vestida, desabrochando
na simples forma de amor...
e com espinhos de pele te afago.

De olhos fechados…
Sinto o teu cheiro envolver-me,
encantando os meus sentidos
deliciando-me com teu sabor,
envolvo-me nos teus tecidos
e lentamente dou a conhecer-me.

De olhos fechados…
Estás-me no sangue escondida
bebendo-me interiormente,
no sentimento cativo em mim,
lenta e inexoravelmente
exaurindo a minha fonte da vida.

De olhos fechados…
Por poder ter-te conhecido
ainda que nunca mais te colha,
ainda que não te volte a ver
só para viver esta escolha
valeu a pena ter nascido.

Foto de pilhasoul

“Apenas” Mais uma Noite – Com/ Sem ( vc )

Mais uma madrugada sem ela
Mais uma noite pensando nela
Mais uma beijando ela
Mais uma madrugada fazendo amor com ela
Mais uma madrugada dormindo com ela

Eu trocaria a eternidade por essa noite
Querendo que essa madrugada não tivesse fim
Ao lado dela, como se fosse um sonho
Tocando aquela pele macia
Tocando seus cabelos
Sentindo seu cheiro suave
Dois corpos se tornam um só
Dois amantes, numa madrugada gelada
Apenas iluminados por um abajur barato
Sussurros e beijos são a única trilha sonora

Mais uma madrugada que se foi
Deixando aquela pequena cama vazia
O abajur barato apagado
Mais sempre aguardando por mais noites
Mais madrugadas
Mais Amor e mais Paixão

Foto de Raquel Rímolli

Ser Flor

És como uma flor,
Não apenas pela beleza exterior de suas pétalas,
Mas pelo néctar do seu amor

Nasceu por uma semente,
Sendo regada com bons fluidos da minha mente

Broutou da terra, assim tão naturalmente

Tem um cheiro tão suave,
Igual ao perfume de suas palavras em passagem

Suas pétalas tem leves pinceladas de sutileza,
Não me canso, ó céus , de reparar essa energia e beleza

Meus pássaros de alegria cantam ao chegarem nos campos floridos da harmonia,
Você não é apenas mais uma flor, e sim um motivo de observação e esplendor

Então espero que essa mera florzinha continue criando raizes, dando belas pétalas de alegria pra mim assim tão felizes,

Agradeço ao Sol, por tê-lo iluminado, a Chuva por tê-lo regado e a Brisa por tê-lo ajudado a espalhar esse seu leve perfume de Amar.

Raquel Rímolli 16/01/07

Foto de Foxylady

Masmorra

Final de tarde.
O vermelho no céu anunciava o calor que passara e se iria sentir no dia seguinte.
A luz fugidia desvanece e mal se vislumbram as sombras naquelas paredes semi- rebocadas.
Entram sons quase imperceptíveis pelas grades da pequena entrada, vejo pés que passam e outros que se cruzam indeléveis no caminho a percorrer.

Tento sacudir a cabeça na tentativa falhada de não entrar sangue nos olhos, em vão me debato, o mesmo escorre em gotas finas lânguidas e demoradas e já o saboreio...Posso reparar que pousa nos meus peitos desnudados e hirtos pela frescura do tenebroso lugar.

Virou costas e saiu.
Permaneço imóvel, imutável, imobilizada, mortal...
Desesperadamente indefesa.

A sós com os meus pensamentos encurralada entre 4 paredes decadentes, a ferrugem das grilhetas corrói-me a pele, estremeço no receio e na incerteza do futuro...

Rodas guincham num derradeiro esforço, entra uma mesa putrefacta com uma toalha preta disfarçando o rude artefacto.
Mais relevante o que nela jaz pousado: chibata, correntes...palmatória... venda...Gag...os punhais...velas vermelhas e pretas qual aparato satânico que faz ranger os dentes e elevar cada pêlo do corpo...

Não me atrevo a chiar um "ai". Observo apenas.

Levanta a mão, dirige-se num gesto para mim, calculo que vá aliviar minha dor, da coroa de espinhos que me martiriza mas em vez disso puxa por meus cabelos misturados de vermelho e atira minha cabeça com força para trás na cruz que me segura...

Quer me ouvir a implorar, caso ceda sofrerei torturas.

Meu mestre permanece calado, inamovível, inabalável de sua missão, limpar meus pensamentos de luxúria pecaminosa que me invadem os sonhos e me soltam a voz enquanto durmo, cheiro de mulher para mim estava off limits porque ele assim o ordenava.

De palmatória em riste, olhar maquiavélico que me cega, defere golpes em meu sexo.
Nada posso fazer senão respirar fundo a cada investida, dolorosa, que me arreganha as entranhas e me faz entregar assim de maneira inteira.
Afasta meus lábios, e agora acende a vela, a chama eleva-se majestosa e começa a soltar gotas que me marcam e ferem a fenda humedecida por um turbilhão de emoções, uma amálgama de sentimentos que me faz perder os sentidos.

A cera misturada com meus sucos cai no chão enquanto mais continua a cair em mim, estremeço ainda com cada gota, cada gota me arrepia e ferve o sangue cá dentro na ânsia e receio de o sentir.

Palmatória outra vez, castiga-me friamente, sua respiração denuncia o prazer animal e grotesco que suga de todo o cenário.

Os lábios inchados cobertos de cera começam a ser revelados à medida que a cera vai caindo a cada investida, ora nos mamilos hirtos do frio da noite que nos abraçou.

Engulo os queixumes, debato-me em vão, ele aumenta a intensidade...
Não aguentando mais perco os sentidos, o sentir mata-me aos poucos e colapso no escuro.

Acordo (quanto tempo terá passado?), o seu corpo aperta-me e um punhal no pescoço trava-me um hipotético gesto. Com a lâmina faz pequenos golpes no meu pescoço que chupa sofregamente, eu mal me atrevo a respirar horrorizada pelo seu olhar encerrado naquele capuz hediondo. Respiro tremulamente, dificilmente me lembro do frio, somente sinto o fio que corta minha pele enquanto me aperta cada vez mais.

Sinto seu membro encostado ao interior de minhas coxas, sofro por senti-lo...

O mestre respira ofegante, sinto seu perfume que me entesa mais ainda.
Sem contemplações nem avisos, de uma só golpada sinto-o todo vibrante dentro de mim...A cada investida enterram-se mais os espinhos que me ornamentam a fronte.
Largou do punhal e arranca-me a gag por onde fios de saliva escorrem para me dar a mão inteira na boca antes de poder gritar.
Ferrei com a força toda que advinha do prazer, sei que ele gosta que eu sofra e que me perca nos meandros das sensações do meu corpo...

Banhada na loucura o calor imenso que me sufoca e sobe corpo acima até me deixar desfalecida em seus braços enquanto ele me presenteia com o seu auge...

Beijou-me.
Soltou minhas mãos, beijou cada uma com devoção.
Soltou meus pés, beijou cada um com igual devoção.
Levou-me ao colo, deitou-me num banho quente com sais...

– Agora és minha Rainha, sirvo-te eu!

Foto de Dileno

A VIAGEM...

Estava Eu Feliz Da Vida Curtindo Uma Bela Viajem
Quando Te Vi Pela Primeira Vez
Suave E Meiga Como Uma Flor Do Campo
Não Consigo Esquecer Daquela Imagem
Uma Linda Flor Em Um Jardim Que Nunca Vi

Estava Eu Feliz Da Vida Curtindo Uma Bela Viajem
Quando Meu Coração De Repente Parou De Bater
Foi Como Se Visse Você Presa Á Um Grampo
Depois Dada A Mim Com Muito Prazer.
Seus Lábios Como Pétalas A Me Perfumar
Suas Pétalas Como Lábios A Me Beijar

Estava Eu Feliz Da Vida Curtindo uma Bela Viajem
Quando Você Entrou Em Minha Vida Como Um Mar,
Um Mar De Rosas, No Mar Vermelho...
Um Vermelho Mar De Rosas... Vermelhas
Encantei-Me Com Teu Calor, Esquentando Aquela Friagem...
Meu Coração Derreteu-se De Amor Por Você Menina Rosa...

Estava Eu Feliz Da Vida Curtindo Uma Bela Viajem
Quando De Repente Te Dei Um Beijo,
Colhi Você Daquele Jardim E
Abracei-Te Forte Em Meu Peito
Desabrochei Tuas Pétalas Em Minha Boca
Deixaste Comigo Teu Cheiro

Estava Eu Feliz Da Vida Curtindo uma Bela Viajem
Quando Nua, A Vi Murchar Em Mim.
Seus Afagos Em Meu Rosto Eram Freqüentes
Como Alguém Pode Amar Tanto Assim?

Fiquei Triste, Curtindo Uma Bela Viagem,
Mas, Por Favor, Não Chores Por Mim,
É Que Encontrei O Amor De Minha Vida,
A Linda Rosa Daquele Triste Jardim.
Voltei Para Casa...

De: Odileno Lima Ribeiro

Foto de fer.car

EU ESCREVO...

Eu escrevo como quem fala de uma dor não curada
Da ferida não cicatrizada, e do adeus de uma partida
Milhares de pensamentos e o sentimento do mundo
A esperança se perde em cada lágrima que rola
E a saudade corta o peito ante a total falta de amor
Eu falo da falta de dias, da distância de corpos
De uma imensidão de pobreza de caráter, da falta de compaixão
Que pessoas pensam que o mundo pode ser um palco de guerra?
E inocentes apenas esperam que amanhã estejam vivos
Mas a vida cruel em si mesma por vezes, mata, sangra, denigre
Mas muitos não sabem o porquê...
Falo deste mundo sem piedade, sem alma
Um mundo onde caminho e pegadas são apagadas
Mãos descruzadas, e corações partidos
Eu escrevo como quem quisesse recuperar o perdido
Olhos que secam diante de tanta maldade
Por isso escrevo como quem fala de uma dor não curada
Dor latente, presente, dor minha...
Dor de toda uma humanidade
Dor de quem ainda sonha com um mundo melhor...
Por isso eu ainda escrevo
Escrevo como quem escreve um poema inacabado
Flor sem cheiro, vida em preto e branco
Apenas o fim não sabemos como será
Mas o que vejo é tão triste e frio
Mas algo diz e explode em meu íntimo
Que vale a pena lutar
Por isso escrevo...

AUTORIA: FERNANDA BENEVIDES
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

Foto de Zedio Alvarez

Minha visinha

Estamos em continentes diferentes?
No Rio não existe mais águas correntes?
Nossa ponte não mais se chama união?
Nossa paixão foi destruída pela razão?

Você não mais espreita na janela
Sinalizando para minha chegada
Quando deixava ela sem tramela
Preparando o cenário para ser amada

Você ditava a forma da gente amar,
Com tua pedra de toque para lapidar
Vivíamos um sonho interminável,
Acordando a cada explosão do néctar.

A minha solitude insiste em me contaminar.
Quero ver brilhar muitas jóias da tua mina.
Volta antes do rio descer pro mar...
Para me acordar com o cheiro de Petrolina

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