Carne

Foto de raziasantos

Minha linda casinha!

Viajei durante horas até chegar à velha casinha
No alto da colina.
Cansada respiro aliviada.
A pequena ponte de madeira feita com cordas de cipó
Continua inteira.
Balança! Pra lá e pra cá!
Que vista maravilhosa que alimentam minhas ilusões.
O pequeno rio de água flutuante, calmo e claro:
A branca espuma desmancha-se em esperança.
O cansaço que invade meus ossos trezes a realidade.
Esse aglomerado de esforços, em caminhos tão solitários.
Essa viagem incessante em busca do desconhecido deixou marcas
Que nunca serão curadas.
Tudo é passado então porque aqui estou?
Que vida eu tive para que hoje volte ao teu regaço...
Há! Em teus belos campos antes de vir à tempestade...
Que só deixou saudade.
Os amores vividos em teus campos divididos.
Os sorrisos, as lágrimas...
Agora atento para o a que vim buscar...
Quero curar o meu vicio do que aqui apreendi amar.
Quero o abraço perdido, e tudo que eu poder resgatar.
De tudo que vim buscar o mais difícil será assumir minha dor
De tanto tempo longe de ti ficar.
Quero sorrir e esconder o meu rancor, afogar em teus rios minha dor.
Esmagar a vida do nada acontecido.
Aqui em teus seios quero descansar, ver as nuve douradas;
Que surgem com a alvorada.
Estou tão cansada!
Estou definhado meus dias estão findando.
Vem e me abraça eloqüente saudade.
Que minha carne consome sem piedade.
Suga todo meu ser neste breve instante de prazer.
Cansei de revira-me do avesso em busca do que aqui deixei.
Cansei de chorar, cansei de inundar com meu pranto, o doce campo branco que em minha alma passou habitar.
Há! Como é forte o cheiro das flores que ajudei cultivar!
Como bom pisar o seu solo!
Como é bom saber que estou de volta.
Que aqui ficarei até que a morte venha me abraçar.
Lanço sobre ti pela última vez esse olhar que misturei
A poeira que aqui deixei.
Tantas vezes enxugou-me com teu orvalho frio.
Doce terra minha, que bela é a minha casinha!
Estou em teu braço minha linda colina...
Começo a desfalecer... Meus olhos estão escurecendo,
O meu inocente morrer, entre a colina que nasci é dádiva de Deus.
Nunca haverá outro tão belo desabrochar.
A morte é minha estrada certa.
Descanso em teu leito ainda vê os campos brancos.
Que belo é morrer aqui na terra em que nasci!
Estou de volta! Terra minha entre seus jardins descansarei.
Vem morte iminente... Abraça-me acolha- me junto aos meus amados
Que sem me despedir aqui deixei.

Foto de Osmar Fernandes

O pelado

A mulher se viu aflita. Bem na hora do almoço apareceu a parentada rica, e ela sem jeito e quietinha, solicitou ao seu esposo que corresse ao supermercado e lhe trouxesse carne moída para preparar o seu prato especial, o hit, para os hóspedes inesperados.
O marido saiu numa pressa tão grande que esqueceu de colocar as calças. E na rua, todo mundo o via correndo e pensavam que se tratava de um ladrão, um louco, um estuprador, e não tardou e apareceu expressamente a sirene da polícia.
Ele adentrou o supermercado como um tsunami que não se deu conta da perseguição policial. Foi direto para o açougue e pediu ofegante: “Quero dois quilos de carne moída, agora, urgente?!”. Mal ergueu a voz e os policiais lhe deram voz de prisão: “Levante as mãos, você está preso!”
Mas, de costas, nem imaginou que se tratava dele, e ouviu uma senhora idosa que estava na fila, logo atrás, lhe dizer: “Isso é uma vergonha! Um sujeito até boa pinta sai de casa pelado e ainda tem a petulância de vir ao Supermercado comprar carne! Ah meu Deus, que bunda mais feia e estrienta!!!” Ele respondeu: “Nossa, esse cara além de sem-vergonha é horrível mesmo!”
Antes que fechasse a boca, um dos policiais lhe segurou por trás, puxou-lhe os braços e o algemou.
Ele gritou: “Ta me machucando!!! O que foi que eu fiz pra me tratar assim como um animal?!” O policial lhe disse: “Você está preso!” Joaquim lhe disse imediatamente: “Mas que diabos de crime eu cometi?” E, o policial de supetão pensou que estava diante de um louco, e disse: “O Senhor por acaso tem problema mental?! Está sem calças... e me pergunta que crime está cometendo?” O senhor está bem encrencado, seu advogado vai ter um problemão!!!
O pobre do Joaquim recobra a consciência, procura sua calça, e nada... Olha-se repentinamente, e percebe que de fato está nu, e grita: “Aí meu Deus, tô frito!!!”
O policial, o baixinho, o conhecia de vista e percebeu que se tratava de um senhor de boa índole e o levou logo para a viatura.
Até chegar à viatura, alguns curiosos lhe proferiram palavras de baixo calão. Algumas moças ao verem assim, procuraram fechar os olhos, mortas de vergonha.
Notícia ruim chega a galope! E não foi diferente com a família dele. Sua esposa apavorada fez de tudo para que sua parentela não ouvisse os cochichos e os boatos que vinham da boca da rua. Tratou de dar um jeito, e escapou pelas portas dos fundos e foi até a delegacia. Ao chegar lá, disse ao delegado o ocorrido e o delegado comovido com a sua história, falou-lhe: “Dona Justina, vou soltá-lo, mas vou lá à sua casa comer o seu hit, é muito famoso por aqui também... Pode ser?”. Ela, que tinha levado uma calça para o seu Joaquim, viu-o morto de vergonha, e lhe disse: “Calma homem, lá em casa ninguém sabe nada, vamos logo!... Vamos passar no açougue do Branco, que, a panela está no fogo no ponto do hit, e agora tenho que aumentar o feijão porque o delegado vai almoçar lá também.”
Apesar de todo esse embaraço a Dona Justina estava rindo do marido, e lhe disse: “Você acabou com a minha raça... Eu sempre bati o maior papo lá no salão da Beth... Agora, tô frita!!!” Joaquim entendeu bem o que ela quis lhe dizer, e respondeu: “Larga de ser besta mulher! Nem tudo o que é grande é bom, mas tudo o que é bom é grande...”.

Foto de Leidiane de Jesus Santos

Seu Anti Amor Me Mudou

Estou na carne viva,
Sem razão, sem ilusão,
To vivendo a realidade fria e nua,
Tentando esquecer o q passou,
Refazer os pedaços de mim q você deixou,
Não serei a mesma e nem o meu amor.

Leidiane Santos.

Foto de Metrílica

Seremos

Eres el sueño
de mi vida.
Eres la ilusión
de cada día.

Eres el espejo
en el que me miro.
Eres la melodía
que tarareo.

Soy el reflejo
de tu alegría.
Soy la sonrisa
de tus labios.

Soy el anhelo
de verte cada día.
Soy las palabras
que salen de tu boca.

Somos los corazones
que laten sin control.
Somos los sentimientos
que ya no caben en el pecho.

Somos los deseos
que no podemos olvidar.
Somos los besos
que acarician nuestros labios.

Seremos la respuesta
a nuestra espera.
Seremos la venda
para nuestras heridas.

Seremos uña y carne
siempre unidos.
Seremos alma, vida y complicidad
tu conmigo y yo contigo.

De Anibal Minotaur, para Metrílica

Foto de andre luiz couto

Desprezo em Súplica e Delirio

Uma lágrima
É tudo o que terás
Por tal desprezo.
Uma única lágrima
Será teu triunfo,
Pois não merece
Nada mais
Do que esta
Ínfima recompensa.
Tu que ocultaste
Tua face,
Teu brilho
Aos dilacerados
E carcomidos campos.
Entregues ficaram a tua saga.
Nada floresce.
Qual tamanha é
A falta deste Sol.
Oh! luz radiante
Vinde a nós,
Mortais que somos,
E inunda
Com seu fulgor
Nossa carne
Sedenta de calor,
Sedenta de vida.
Tire para longe
Esta umidade sufocante,
Pois não queremos
Nunca mais chorar
Por tua nefasta presença.

Nunca deixe em falta, o teu brilho. Ele, intenso, refaz iras e torna tua
vida um tanto mais suave. Purifique teu brilho, irradiando tua felicidade.
Aos desatentos, basta uma lágrima.

Foto de joaobala

Quando o caraçao doi...

A navalha fere minha carne,
e meu coraçao doi,
doi de saldades tua, q um dia foi minha;
este corte profundo q alcansou minha
alma, estou morrendo de saldades tua.

É amor arrancado a força do meu coraçao
quem teve esse audacia,
e quem teve a sorte de tela no meu lugar.

ah como tenho chorado por esse amor
que se foi e mau se despediu,
semprismente partiu sem direçao,
sei que estais perdida, mais eu ñ sei como achala
perdi vc de ves e pra semmmmpre.

Foto de andre luiz couto

minha primeira paixão

Quando eu te vi passar eu não puder acreditar.
que naquele momento eu estava preste a me apaixonar.
você me encantou com seu andar e com seu olhar.
eu não puder me conter quando você passou por mim,o seu perfume me seduziu,tomando meu corpo paralizando os meus sentindos, meu coração foi amil.
o mundo parou, e naquele momento era sou eu e você......
como cena de cinema corri e te alcancei e olhando no seus olhos
um pouco afegante eu descobri que primeiro a alma sai nos deixando por uns segundos só e que naquele momento era eu e você.
carne com carne, desejo com desejo.boca com boca beijos com beijos.

Foto de Raycleia Dias

Dia das maes descrito por uma caixeira de supermercado

Varias coisas sao compradas para o dia das maes.
Pode-se notar no olhar dos clientes um sorriso,mas bem profundo uma lagrima.
Alguns levam,flores,bobons,sandalias,jogos de talheres,pano de prato,jogos de copos,uma tintura de cabelo,um kilo de carne,sao tantas outras coisas,mas o que mais prende minha atenção é quando se passa uma vela,aquela que iluminará somente o tumulo de uma mãe que se foi,deixando a certeza que jamais irá voltar.
Tão triste é a perda de uma mãe.
Tão triste é o olhar de um filho assim no dia das mães.
Oh meu Senhor quão maior e imensa é a dor da certeza que nunca mais existira.
Abencoe e ilumine os passos de todas as maes que ja se foram e nao voltam, mais.
Peço-lhe que me deixe-me por muitos anos com a minha que é mae e pai!

Foto de Paulo Gondim

À deriva

À DERIVA
Paulo Gondim
06/05/2010

O que sou eu sem ti, senão um vulto
Que surge e desaparece na escuridão
Como linha torta, na paisagem morta
No oscilar do pensamento
Um fio de vida, perdido na solidão

E finges que me ignoras
E, como espectro de mim, espero
Vagando pelas sombras
Escondido nas noites
Sem o que mais quero

E teu silêncio continua como pesadelo
Fere minha alma como invasor
Me desaloja de meu sonho torto
Dele me expulsa e me põe à deriva
Como barco que não chega ao porto

E no meu vagar, a dor não é menor
Da saudade fria, da realidade crua
Sinto teu sangue em minhas veias
A correr, dilacerando a carne
No sangrar que em mim se perpetua

E por mais voltas que eu der, faço-me inerte
Não há, para mim, lugar seguro sem ti
Por isso, fico imóvel, calado, parado
Conto nuvens, estrelas, constelação
Tua ausência é como flecha
Cravada em meu coração.

Foto de du.carminha

INESQUECÍVEL AMOR.

INESQUECÍVEL AMOR.
Perdoa-me por insistir, e dizer tantas vezes que vou te esquecer.
E volto a te escrever.
Por não cumpri a promessa que te fiz de não mais te procurar.
Sinto-me enganada por este coração...
E percebendo a minha insanidade de achar que suas palavras eram belas
e me caiam como melodia...
Puro engano... Eram palavras ásperas e fúteis...
E mesmo assim volto a te escrever, só para sentir um pouco de você...
Para ver o seu sorriso ao longe, e assim aquietar meu coração de vez.
Mas de você tenho só o silencio que se rompe com o som dos teclados,
depois de passar horas pensando se devo novamente reviver o passado.
Ingrato TU ES! Oh doce criatura, pois a cada encontro tudo que você disse destruiu em um breve momento todo o encanto de harmonia, e meu coração ficou despedaçado.
Não encontro mais aquele jovem de palavras doces... Onde estais? Perdeu-se na ilusão.
Pensas tu oh! Doce criatura que deixaria levar-me pelo pecado da carne? Engana-te, pois meu coração só sabe amar e entregar-se por amor... Seja como for! Perdoa-me por ainda alimentar este inesquecível AMOR.

Ducarmo de Assis

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