Canções

Foto de Agamenon Troyan

Canções da Terra

CANÇÕES DA TERRA

Chrystian Dozza Cunha nasceu em Machado em 1983. Aos treze anos ganhou do seu pai (Prof. Pedro Cunha) seu primeiro violão, aprendendo com ele os primeiros acordes. Anos depois passou a ter aulas na Casa da Cultura. Vendo seu desempenho, sua professora o aconselhou a procurar outro mestre, pois segundo ela, já não havia mais nada a ensiná-lo. Em Alfenas (MG) passou a ter aulas com o músico e jornalista Fredera. Aos 15 anos, Chrystian ganhou sua primeira guitarra. A partir daí passou a influenciar-se musicalmente pelo Rock ouvindo guitarristas como Slash (Guns´n`Roses) e Adrian Smith (Iron Maiden). Juntamente com os amigos Luciano e Wesley, formou o Seventh Steel, a primeira banda de metal melódico da cidade. Em 2001 Chrystian entrou na Faculdade Santa Marcelina de Música e Artes de São Paulo (capital).
Durante uma aula, André (um estudante de Regência) o convidou para tocar na sua nova banda, o Jethro Tull Cover. A banda já se apresentou em Machado dividindo o palco com o Overture. Em 2007, Chrystian pretende fazer seu mestrado nos Estados Unidos e, posteriormente, abrir no Brasil uma escola de música... Graças ao apoio de alguns machadenses que acreditaram em seu talento, Chrystian lançou seu primeiro cd independente de música instrumental, o “Songs from the Land” (Canções da Terra). Podemos classificá-lo como “World Music” (Música Mundial).
O termo foi criado pela crítica americana para designar os discos influenciados pela cultura mundial. Independente disso, “Songs from the Land”, remete-nos ao profundo oceano da alma: “Lachrymãe Pavan” do compositor renascentista John Dowland, que viveu na Inglaterra entre 1563 a 1626. “Elf´s Jig” (A Dança dos Elfos), contendo um pequeno trecho de um poema de William Shakespeare e ”Terra Mãe”, um instrumental que reacende as nossas origens com um dos mais populares ritmos brasileiros: o Baião... A capa foi elaborada pelas alunas Mariângela Ghizellini e Célia Nakabayashi.

Contatos: (35) 3295-1706 ou
chryscunha@yahoo.com.br

Fote: Fanzine Episódio Cultural

Foto de DeusaII

Abracei o amor...

Num dia esquecido,
Por um tempo infinito,
Um mar de sonhos
Entrou em minha vida.
Meu mundo mudou de cor,
E corações começaram a voar em torno de mim.
Meus sentimentos ganharam asas,
E percorreram as estrelas e todo o universo.
Meus sentidos despertaram
Para uma lógica irreal,
Que deixou-me quase sem ar.
Senti então dentro de mim,
Os anjos a cantarem suas canções de amor,
E, em puro êxtase, entrei quase em coma
Num sono profundo e aconchegante
Dominado por uma névoa de um melodioso renascimento.
O sangue dentro de minhas veias,
Começou a borbulhar,
Como se estivesse sendo aquecido por uma chama ardente,
E então, uma serenidade quase estonteante
Começou a domar a minha alma revoltada,
E aos poucos, comecei a abraçar o amor,
Esse sentimento eterno que nunca morre
E que perdura para alem dos sonhos, da fantasia,
Que teima em ficar colado a nós
Mesmo nas alturas de desespero.
Abracei a calma
E a solidão, que dominava toda a minha existência,
Desapareceu, para nunca mais voltar.

Foto de DeusaII

Memórias serão sempre eternas! (deusaii) És meu eterno amor.... E o mais puro desejar... (Von) Dueto

Olho em minha volta
E um mar imenso estende-se sobre mim,
A lua sorri, nesta noite
Dominada por sentimentos de paixão.
Ergo meus olhos e contemplo
Uma nuvem em forma de coração,
Que me foi enviada dos céus.
Então, ajoelho-me, nas pedras da rua,
Fecho meus olhos,
E vejo-te à minha frente
Como se minhas memórias de ti,
Nunca te tivessem esquecido.
Pois perante ti, sou apenas uma forma de amor,
Um pedaço de algo, que paira no universo.
Perante ti, sou sonhos, sou ilusões,
Sou algo que constróis com o teu coração.
Sou uma alma, que se cria, que se transforma,
Que se molda, de acordo com as tuas vontades.
Perante ti, sou uma parte, nunca um todo.
Sou uma força ou uma fraqueza,
Dependendo da ocasião.
Sinto então, aos poucos,
Minhas mãos se abrirem,
E um calor enorme percorrer meu corpo,
Com medo de abrir os olhos,
Cerro-os com mais força,
Para minhas memórias de ti, não desaparecerem,
Mas por fim,
Quando os abro,
A lua está sobre minha cabeça,
E tu, já estás do meu lado!
Com teu sorriso sedutor, teu olhar brilhante...
Apercebo-me então, que as memórias
Serão sempre eternas,
Porque os anjos, também o são!
deusaii

poema resposta...

És meu eterno amor....
E o mais puro desejar...

Meu amor...
Teus doces carinhos, mui gostosos
e mui loucos me levam do delirar ao viajar...

Neles mergulho em teu corpo,
nos mais deliciosos lugares de prazer
e pleno extase do amar ..
És a mais deliciosa fonte inesgotável de satisfação...
És um poço sempre cheio de sedução,
um lago inimaginável de sonhos e fantasias..
Teu corpo ao amar é um verdadeiro
balé de fetiche
e extase de sedução...

Os teus dengos levam-me a te mimar,
encher-te de carinhos e ver-te me desejar,
conduzindo-me ao eterno amar...
É uma delícia navegar em teu corpo que
é um convite ao pecar...

O dedilhar de meus dedos em tua carne
e o passear de minha língua em tua pele,
levam-te aos arrepios e ao me desejar...

Ah ! Teu corpo jogado sobre a cama
é o de uma deusa do prazer...
Teus murmúrios e gemidos ao meu ouvido
são como canções de sereias ao acasalar...
Muitas vezes limito-me só a ti olhar,
pois minhas mãos impuras não merecem tocar-te,
nem no pensar...

És fatal nos mínimos detalhes...
Quando olhas-me cheia de desejos carnais...
Uau...
Fazes-me teu escravo no teu saciar...

Sedutora e possesiva és, não uma mulher,
mas sim,
o puro extase do meu realizar...
Que boca carnuda e gostosa tu tens,
quando falas deixas-me a mil ,
o tocar de teus lábios um no outro
é um fetiche de sedução...
A silueta de tuas curvas sobre o lençol de seda ,
é algo tão perfeito que nem tenho palavras para explicar...
Teus cabelos sedosos e assanhados fazem o pleno convite ao amar...
A cada despertar do amanhecer
renova-se meu eterno amor por você...

És meu jardim de inverno
regado ao néctar dos nossos orgasmos,
um eterno amar ...

O sol nasce e com ele nascem
as flores que brotam ao raiar do dia,
com elas brota minha eterna paixão por você...
És pura sedução ...
Cheia de amor e de paixão...
Linda e bela mulher que um dia eu conheci
e até hoje vivo meu mais lindo e puro amor...
Não há mulher no mundo que venha superar
dos teus mais singelos carinhos
ao teu mais gostoso se dar...

Tenhas meu eterno amar
e meu mais ousado desejar...
Beijos e mimos de paixão
de quem nunca poderá esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
do Von Buchman

Foto de Rosinéri

BRASAS DA DOR

Era uma noite silenciosa
Você estava de cabeça baixa chorando.
Gentilmente beijou minha mão e disse:
“Se você for embora meu mundo se transformará num deserto
essa tristeza silenciosa será a morte para mim.”
Depois segurei seu rosto de encontro ao meu peito e disse baixinho:
“Se você for embora a dor da separação escurecerá o meu céu,
meu coração partirá e meus olhos só verão sua imagem e chorarei.
Mas não importa o mais longe que você for querido,
encontrarás no caminho do regresso a parte mais funda de meu
coração e tomará meu coração com um direito soberano sobre ele.
As estrelas ouviram nossas promessas e quando nossa palavras
flutuaram sobre as arvores .
Veio então a morte com passos silenciosos e
te levou para fora de qualquer visão audição ou tato.
E contudo este vácuo não é um vácuo.
Meu amor reluz nas brasas da dor
E com este fogo construo o meu mundo de sonhos
Com poemas e canções banhadas de luz.

Foto de Carmen Vervloet

OLHOS QUE VEEM, CORAÇÃO QUE SENTE

No meu coração, gravada em felicidade, a fazenda Três Meninas! O casarão caiado em branco, portas e janelas pintadas em ocre, a varandinha, como mamãe chamava, com jardineiras repletas de gerânios coloridos e camaradinhas que caiam até o chão. Em frente à casa, estonteante jardim, onde borboletas faziam seu ritual diário, beijando com amor a cada exuberante flor, cena que meu coração menino guardou para sempre. As cercas todas cobertas por buguenvílias num festival de cores. Em seguida ao jardim, o pomar com gigantescas fruteiras (olhos de criança, enxergam tudo maior), mangueiras, abacateiros, laranjeiras, goiabeiras e tantas outras que não se conseguiria enumerar, onde com a agilidade da idade subia, não só para colher e saborear os frutos maduros, mas, para ver de perto os ninhos de passarinhos, que papai com sua profunda sabedoria, já me ensinava a preservar. Passava horas sobre os galhos das minhas fruteiras prediletas, principalmente goiabeira, que era só minha, ficava ao lado do riacho, onde também costumava pescar. Lá do alto, no meu galho preferido, junto aos pássaros, voava em meus sonhos de criança feliz!
Nos meus devaneios, fui mãe (das minhas bonecas), fui anjo (nas coroações de Nossa Senhora), viajei pelo mundo (sempre que via um avião passar), fui menina-moça (sonhando o primeiro amor). Na vida real fui criança feliz, cercada pelo amor e carinho de minha doce mãe, de meu sensível e amigo pai (ah! Que saudade eu sinto de você, pai), de minhas duas irmãs mais velhas que faziam de mim sua boneca mais querida, colocando-me sobre uma pilha de travesseiros, num altar improvisado sobre a cama de meus pais, onde eu era o anjo, na coroação que faziam de Nossa Senhora. Nesta época eu tinha apenas dois anos e se o sono chegava, a cabecinha pendia para o lado, logo me acordavam, pois não podiam parar a importante brincadeira.
Já maior, menina destemida, levei carreira de vaca brava, só porque me embrenhei na pasto, reduto das vacas com suas crias, para colher deliciosa jaca, que degustara com o prazer dos glutões. O cheiro da jaca sempre me reporta às boas lembranças da Fazenda Três Meninas... Até hoje tenho uma pequena cicatriz na perna, que preservo com carinho, sinal de uma infância livre e feliz. Desci morros em folhas de coqueiros, cavalguei cavalos bravos, pesquei com peneira em rio caudaloso! Ah! Tempo bom que não volta mais!...
Mês de dezembro. Tempo de expectativas e alegrias. Logo no começo era a espera do meu aniversário, da minha festa, do vestido novo, do meu presente, o bolo, a mesa de doces com os deliciosos quindins feitos por mamãe. Depois a expectativa do Natal, a escolha do pinheiro, do lugar estratégico para montar a imensa árvore, os enfeites coloridos, estrelas, anjinhos, bolas que eu ajudava mamãe a pendurar, um a um, com delicadeza e carinho, junto à certeza da chegada do bom velhinho, em quem eu acreditava piamente, com todos os presentes que havia pedido por carta que mamãe me ajudava a escrever. O envelope subscritado com os dizeres: Para Papai Noel – Céu
E depois era esperar a chegada do grande dia. Era o coração batendo em ansiedade, era a aflição de ser merecedora ou não da atenção do bom velhinho. Quando chegava o dia 24, sentia o tempo lento, as horas se arrastando, o sapatinho, o mais novo, sob a árvore, desde muito cedo, o coração batendo acelerado. Mal anoitecia, já deixava a porta entreaberta para a entrada de Papai Noel e corria para minha cama tentando dormir, sempre abraçada a minha boneca preferida, para acalmar as batidas do meu coração. O ouvido apurado para tentar ouvir qualquer ruído diferente. Era sempre uma noite muito, muito longa! Os olhos bem abertos até que o cansaço e o sono me venciam!
No dia seguinte, cedo pulava da cama. Que grande felicidade, todos os meus presentes lá estavam sob a árvore. Era uma festa só! Espalhava os presentes pela casa toda, na vitrola disco LP tocando canções natalinas, função de papai que adorava música... (Ah! Papai quanta coisa boa aprendi com você). Lembro-me bem de um fogãozinho, panelinhas, pratos, talheres que levei logo para o meu cantinho, onde brincava de casinha. Lembro-me também de uma boneca bebê e seu berço que conservei por muitos e muitos anos.
Todas essas lembranças continuam vivas dentro de mim, como se o tempo realmente tivesse parado nestes momentos de paz e felicidade. Os almoços natalinos na casa de meus avós paternos onde toda a imensa família se reunia em torno de uma enorme mesa. Vovô na cabeceira, vovó sentada a sua direita, tios, tias, primos e mais presentes para as crianças, comidas deliciosas, sobremesas dos deuses, bons vinhos que eu via os adultos degustarem, (depois do almoço, escondida de todos, eu ia bebericando o restinho de cada copo), arranjos de frutas colhidas no pomar, flores por toda a casa e depois minhas tias revezando-se ao piano, já na sala de visita, onde os adultos tomavam cafezinho e licores. A criançada correndo pelo quintal, pelo jardim, pelo pomar... Tantos momentos felizes incontáveis como as estrelas do firmamento! Momentos que eternizei no meu coração.
Hoje o tempo é outro, a vida está diferente. Muitos se foram... Outros chegaram... Os espaços estão reduzidos, as moradias se verticalizaram, as janelas têm grades por causa da violência, as crianças já não acreditam em Papai Noel, desapareceu o espírito cristão do Natal para dar lugar a sua comercialização, as ceias tomaram o lugar dos grandes almoços em família, da missa do galo...
Mas a vida é dinâmica e temos que acompanhá-la. Os grandes encontros de família são raros. As famílias foram loteadas, junto aos espaços, junto a outras famílias, junto à necessidade de subsistência.
Nada mais é como antes, mas mesmo assim continuamos comemorando o nascimento do Menino Deus, em outros padrões é verdade, mas com o mesmo desejo de que haja paz, comida e felicidade em todos os lares.
Feliz daquele que tem tatuado nas entranhas da alma os venturosos natais de outrora vistos por olhos que vêem, olhos atentos de criança, sentidos com a pureza do coração!
Olhos da alma, sentimentos eternizados!...

Carmen Vervloet
Vitória, 23/12/2008
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À AUTORA

Foto de annytha

UM GRANDE AMOR!!!

UM GRANDE AMOR!

Um dia, não sei se casualmente te encontrei,,,,

No meu mais sublime momento te conheci!

Gostaria de fazer deste amor o meu escudo e poder ofertar a minha vida e com ela
Partilhar contigo todas as minhas emoções.

No delírio de uma pessoa apaixonada, saio buscando as razões pra amar alguém de uma forma tão extasiante .. É incrível!
Percebo agora que a vida tem mais sentido, tudo parece conspirar a nosso favor,
parece que as canções de amor foram compostas só para nós... Só nós dois existimos, não tem mais ninguém e nem mais nada no mundo...

Me deixo levar por esta louca paixão, por este amor vibrante e alucinado que me faz delirar de tanto prazer, me levando a exaustão.
Hoje já não sei mais viver sem esse grande amor!

Foto de Fernando Almada

O simples dizer que te amo

te direi
das vozes líquidas de oceanos em efervescência
nos gestos e sinais do navegador aflito
de noites emplumadas inseminando musgos nos jardins
de andorinhas em vertigem nos rituais de passagem
de prematuras primaveras
de besouros dourados a caminho do fogo do poente
do eretismo dos estames nas flores em pleno cio
das canções pastoris dos relâmpagos de verão nas campinas
do vento selvagem e sua sábia ternura com ramagens apaixonadas
do cromatismo das escamas de um fruto verde em vôo aberto
da luz fátua das estrelas tímidas em viagem
pelas últimas estações da madrugada
do mistério da germinação das sementes
em tardes habitadas por lembranças
te direi mais tarde simplesmente
que te amo

Foto de janaina barbara

Dinastia das Bruxas!

Estreito mundo das bruxas
A Inquisição ainda me persegue em sonhos.
Dinastia das bruxas,
Encarnando e reencarnado,
Sempre com a alma pagã...
Vivendo em silêncio,
compreendo os elementos da natureza.
Todas as ervas.
De vida e de morte.
Vivo só.
Apenas um gato me acompanha,
Em todas encarnações em que passo.
È chegada a hora da iniciação,
Da décima terceira bruxa.
Jà posso ouvir no meio da mata
Canções proibidas,
E ouvir os passos das bruxas a dançar
Em volta da fogueira.
È como se me chamassem,
Tenho que ir...
È noite de lua cheia.
Vou vestir minha tunica
Seguir minha missão
Ser a décima terceira,
Na Dinastia das Bruxas.

Foto de Dennel

Canção da Alvorada - Dueto

Salomão...
Amor! Abra a porta para o seu amado
Que bate e chama à procura do seu afago
Trago nas vestes o cheiro de flores
Para nos enlaçarmos em infinitos amores

Sulamita...
Ah, amado!... Se soubesses os tesouros que eu daria
Pra enlaçar-me nos teus braços e, ao menos uma vez
Afagar os teus cabelos, aspirar o teu perfume
E amar-te entre as flores... Nem que fosse um só dia

Salomão...
Se soubesses o que trago em minhas mãos
Perfumes suaves valendo mais que tesouros
Em frascos vedados com rótulos de ouro
Abriria a porta para o seu coração

Sulamita...
Amado, não me tentes tanto assim
Bem sabes que te amo e te desejo loucamente
Quem dera, com os perfumes que trazes para mim
Pudesse banhar-me contigo eternamente

Salomão...
Abra a porta! O vento corta o silêncio da noite
Em uivos selvagens, cantando canções
Estrelas e nuvens disputam lugar
Abra a porta! Tenho que entrar

Sulamita...
Eu não posso... O vento que invade o silêncio e canta
Corta-me roubando a canção
Levando às estrelas meus uivos selvagens
E às nuvens os versos do meu coração

Salomão...
Abra a porta que a aurora não tarda chegar
Amanhecendo o dia quero te amar
As horas avançam numa rapidez sem fim
Quero repousar meu corpo em perfumado jasmim

Sulamita...
Já é dia. O sol brilha sobre nós dois
E a aurora feliz, sorridente se foi
Imploro amor, não se ausente de mim
Enfeite minha alma com florido jardim

Salomão...
Flores preciosas eu quero colher
Todas ofertar a Deus e a você
Perfumes suaves eu quero gozar
Juro sulamita! Não deixarei de te amar

Sulamita...
Quando longe estás eu nunca te esqueço
Beijo-te em versos e em louca paixão
Sinto o teu corpo no meu e estremeço
E abro-te as portas do meu coração

Salomão...
Com doces palavras, formosa canção
Alegra minha alma, oh meu coração
O lugar onde estavas não pude pernoitar
Voltei minha amada para te amar

Sulamita...
Beijo-te a nuca, me enrosco em teus pelos
E neles mergulho meus pequenos seios
Que cabem inteiros em tuas mãos
E sobem às estrelas sorvidos num beijo

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2005 All Rights Reserved

Foto de gisele torress

no silêncio!!!!

No silêncio de todos no mundo
Você vai ouvir minha voz
Chamando-te inesperadamente.
No silêncio de todas as canções
Você ouvirá somente a minha música.
No silêncio de suas palavras
Seus olhos dirão o que você quer...
No silêncio da noite
Você ouvirá minhas sinceras declarações.
A calma será nossa companheira
Para que pacientemente podermos nos amar.
No silêncio do seu quarto
Sentirá seu corpo a me chamar.
No silêncio do mar
Minha maré de desejos
Irá te trazer até mim.
No robusto silêncio das bocas,
Comunicaremos nosso amor através dos beijos.
No silêncio deste novo dia
Comunica-se nestas linhas
Onde os dedos escreveram,
Os quais as digitais estão em você.
No silêncio permanente de todas as ilusões
Fala-se somente de amor,
Amor o qual jamais silenciará
Pois está não nas palavras, canções...
Mas sim está por inteiro entre a perfeita
União entre as
Nossas Almas.

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