Caminhos

Foto de betimartins

Caminhos de dor.

Caminhos de dor.

Quis tirar do teu rosto um sorriso
Um simples sorriso, arisco e feliz
Mas o tempo da incompreensão
Rasgou minha garganta e silenciou.
Entre tristezas e conflitos trazidos
No umbral da minha existência, aqui
Quis aceitar o que a vida impõe
Mas as lutas da existência são fatais.
Na lei do conhecimento justo
A colheita é feroz e dolorida
Eu sei quanto dói meu coração
Vendo tanta destruição e desamor...
Quando tudo podia ser tão simples
Na lei do amor e da compreensão
E trazeis a angustia para mim?
Ai! Pobre de mim que eu sou mortal!
Eu sou da paz, harmonia e amor.
Eu tenho que deixar-vos seguir sozinhas
Nas malhas da destruição e egoísmo
Aplaudir, certamente não, vai rir!
Chorar, sim tu, vai chorar, certamente
Ficar humilhada, vencida na escuridão.
Eu vou te libertar e entregar a Deus
Lamentando claro! A tua forma de caminhar
Mas que é tua só tua!Jamais é não minha forma.
Eu caminho no amor e na compreensão
Jamais quero voltar a ver mais destruição
Desunião e guerra do egoísmo. Chega!
Onde sois presunçosos, frios e calculistas
Minha vida é simples, cheia de positivismo
Eu sou feliz com aquilo que plantei. Aqui!
Apenas amor e apenas simplicidade, paciência
Onde Deus está em todas as coisas. Simples!
Caminha, mas eu vou ficar aqui. Observando!
Chorando no silencio e repleta. Apenas!
De tristeza de não teres aprendido
Mas ciente que é teu caminho
Poderias ter outro caminho
Mas escolheste o mais difícil
Aquele que vais amadurecer
Chorar e aprender!
E eu vou te respeitar...
Hoje e agora!
Chega.

Foto de betimartins

A voz de Deus em mim. Sonho ou realidade?

A voz de Deus em mim. Sonho ou realidade?

Entre caminhos da vida, por vezes entre desesperos, quis saber de mim. Apelei a Deus que conversasse um pouco comigo.

Sua voz era maravilhosa, confortava o meu coração sofrido, entre silêncios, entre espasmos e a minha fé, aquela que era forte como uma montanha.

Por duvidas e falta de atenção eu bloqueei o meu coração faminto de amor. Deus estava ali morando desde sempre, ali dentro de mim.

Abri as portas do meu coração, deixei a luz entrar de par em par, minha alma iluminou-se em espasmos de esperança e alegria.

Perguntei a ele se um dia poderia ver o mundo feliz, repleto na paz e no amor, mas Deus sorriu para mim.

Na sua bondade pegou em mim no colo, quanto conforto senti, todas as dores da minha alma sumiram e a paz explodiu dentro de mim, desatando a chorar, chorar de felicidade.

Pacientemente ele explicou que o mundo e as almas que ele contém, dependem do seu sentir e caminhar, são livres, são senhores das suas colheitas, certos da sua semeadura.

Meu rosto contraiu, deixando transparecer a minha tristeza, sorrindo e sabendo o que ia à minha mente, falou:

- Calma minha filha, eu também te julguei perdida, mas nunca deixei de acreditar em ti e teve a capacidade de escutar tua a voz, a voz que teu coração tanto falava sem compreenderes. Um dia também eles saberão escutar e sua voz e a paz certamente será possível quando se aprenderem amar, só assim a paz será possível.

Aconcheguei em seu colo, adormeci. Tive sonhos, visões, mas o meu melhor sonho foi poder acordar aqui.

Agradecer infinitamente tudo, tudo mesmo, que foi dado. Agradecer até o estar aqui escrevendo este meu momento.

Sejam felizes, vivam, amem-se e amem.

Paz profunda.

Betimartins

Foto de LillyAraujo

Sem Pressa

Ah, eu estou me sentindo meio descrente da vida, sabe? Com meu corpo sedentário sobre a cama por horas a fio, e já quase atrofiando a alma.

Estou com vontade de fugir de tudo que é urbano. Esquecer os fios conectores, o Bluetooth, Ipods, ou qualquer coisa que tenha teclas, ou telas, ou façam qualquer som frenético. Vontade de deixar esse mundo que se tornou tão aflito, e que tem sempre muita pressa. Onde tudo é manejado por um apertar de botões. Meus ouvidos estão feridos!

Estou com sede de terra molhada, de sentir o aroma de grama amassada, de formiga esmagada, enquanto o único som que se possa ouvir seja dos pássaros lutando no ar, numa dança de acasalamento, paz e alegria; que seja o som das cortadeiras picotando suas folhas e marchando por entre os trieiros, como se fossem soldadinhos; que seja o som dos estalidos dos gravetos que se desprendem das árvores ou do bico das passarinhas que ajeitam maternalmente o ninho dos seus filhotinhos. Quero ouvir o som das águas batendo contra as pedras e fazendo esculturas infinitas.

Quero adentrar-me no rio e me deixar levar pelo seu leito tortuoso, e sentir a água me abraçar, e a brisa me acariciar. E ir percorrendo o seu caminho sem pressa. E ter tempo de observar o céu azul claro, e uma diversidade de aves cortando o seu espaço, todas leves e belas, alheias ao meu observar. E sentir o sol bater intermitente no meu rosto, entrecortando os ramos das matas ciliares que circundam o rio onde meu corpo bóia, como uma pluma, feliz!

E assim continuar percorrendo juntos às águas, caminhos que eu nunca conheci, até que o dia seja noite. E sentir agora os dedos enrugados, e o bater das minhas mandíbulas pelo frio do rio, e isso também me deixar feliz.

E me refugiar depois em uma das margens. Jogar meu corpo na areia e ficar inerte. Observar cuidadosamente que o céu trocou sua roupa anil por saias alaranjadas, que pouco a pouco vão se tornando azul turquesa, e salpicos como lantejoulas vão lhe sendo cosidas, em forma de estrelas.

E no frio acolhedor da areia me deixar ficar um pouco mais, e notar que os sons também se transformaram. Agora, o bater das asas dos pequenos passarinhos silenciou. Dormem aconchegantes em seus galhos e ninhos. E as cortadeiras também foram descansar. Ainda estalam os pequenos gravetos que se desprendem, e o som das águas escultoras também continua o mesmo. Lentamente os anuros começam a reger a orquestra do anoitecer: sapos; pererecas e rãs, “gritam” e saltam desenfreadamente, como se quisessem alcançar os pirilampos piscantes pregados à grande teia que é o céu, e assim, comer uma a uma, cada estrela.

Estou com sede dessa paz que há muito não sinto. Estou com medo de jamais torná-la a sentir. Presa na cadeia Cidade-Grande, onde os sons são sempre de botões, buzinas, palavrões e, acima de tudo, de pressa. Muita pressa.

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

Foto de Marilene Anacleto

Flores - 2 -

ONZE HORAS II

As onze-horas retinhas,
De pétalas esfiapadas,
Parecem fadas dançantes
A farfalhar suas asas.

Bem cedo se põem a abrir,
A incendiar-se em rosa,
E estar prontas ao meio-dia
Para saudar o Rei sol.

E os seus adoradores
Recebem o aviso em toda parte,
Nas floreiras, nos jardins,
Nos caminhos, feito arte.

Já é quase meio dia,
Hora de saudar o Rei,
Que com sua força e magia
Traz o calor do nosso Deus.

Marilene Anacleto

Foto de airamasor

Razao para viver...

Como a noite necessita da Lua
Meu coração precisa do seu,
Nossas almas derramam lágrimas de felicidade,
Quando se encontram pelo amor.
Meu corpo vive por você e em você,
Minhas noites são iluminadas pelo seu amar,
Nossa bocas se desejam,
Nossas mãos percorrem de forma desalinhada os caminhos
Que nos levam ao prazer,
Corações unidos, almas em delírio,
Tudo isso só é possivel com você,
Eterno amor,
Na noite nos amamos com tal intensidade e volupia,
Que o tempo parece parar, para admirar esta paixão louca,
Esta loucura se torna razão, quando pronuncio teu nome,
A vida nos reserva momentos intensos e de grande prazer,
Teu coração me reserva moradia para o meu amor,
E quando canto versos de paixão,
Até a noite admira esta loucura intensa,
Que nos leva a desejar a eternidade para os nossos sentimentos,
E te amar para todo o sempre.
(Aira, 30 de janeiro de 2011)

Foto de Sechiy

caminhos reais

«Eu
pensamento
Vivo
na gruta
do gelo
Sem pastor

Eu
como tu
Deslizamos
Juntos
Sòzinhos
por caminhos
tão reais

Eu
companheira
irmã
trigeira
para a vida
inteira
Sou amante
de "Eu
pensamento"».

Sechiy
2011.01.26

Foto de Cecília Santos

SEI QUE SOU

SEI QUE SOU
#
#
#
Sou principio, depois sou o fim.
Ave liberta, voando no infinito.
Sou erros e acertos, que rompem as névoas,
num tempo incerto, sem cor e sem dor.
Sou viajante em busca dos sonhos,
percorro caminhos longos e intermináveis.
Sou mutável, passiva de falhas, visto-me
de roupagens camufladas.
Percorro um tempo sem pressa, sem esperas,
o que acontecer, acontecerá.
Não ludibrio a vida, pois ela é que me guia,
e direciona meus passos.
Sou tudo aquilo que posso ser, sem esquecer
jamais, que meu corpo não é eterno.
A única certeza que a vida me dá, é que minha
alma é intocável e eterna!!

Cecília-SP/01/2011*

Foto de Shyko Ventura

7º Concurso Literário - As Faces do Amor - "A FINALIDADE DE SER LIVRE"

...
Na fragilidade do existir
E de um período tão breve;
Permanecem constantes na memória
Os instantes em que o sentir foi mais forte;
E por todos os caminhos que se passou
E de todas as cores que se escolheu
Por todos os amores que se experimentou e
Que o viveu em intensidade
Pelo indeterminado fator do tempo
Que ora marca-nos com sua presença.
De tudo que se decidiu
Em tudo que se sonhou
Por todas as escolhas que
Tudo e todos podem fazer
Por serem livres,
Por escolherem,
Por optarem,
Por desistirem,
Por se odiarem,
Por conhecer-se,
Por se tocarem;
Enfim, por tantas e tantas razões;
De sua livre liberdade de ser,
Escolhi Você!
Pois todos os caminhos por onde passei
Cruzavam com o teu;
Em todos os sonhos que preferi guardar,
Eram feitos de Você;
Por todas as vezes que desisti,
Era justamente por Você não estar lá;
Em todas as aventuras em que me lancei
Todas foram pra te alcançar;
Por todas as decisões,
Optei por aceitar que a razão
Que rege minha liberdade,
É a finalidade de ser livre só para te Amar!!!

_________________by Shyko101108.

Foto de Jessik Vlinder

SEM CURSO

SEM CURSO

Tenho estado muito sozinha ultimamente
Isso tem feito eu me perder um pouco
Me perder dentro de mim mesma
Em meio de todas as minhas direções

São vários caminhos
E estou parada em frente a todos
Sem saber por qual prosseguir
As decisões não vem, por mais que elas gritem

Na verdade é por isso
Todas gritam ao mesmo tempo!
Todas me atingem num ponto fraco
Mas nenhuma encontra meu ponto forte

Me vejo como uma menina indefesa
Com medo de tudo que é ignoto
Que a qualquer hora, num descuido
Pode ser tragada pelas veredas da vida

Quero fechar os olhos e agachar-me
Esconder a cabeça entre os joelhos
Cantar uma melodia suave
E pensar que os monstros não existem

E agora? Por onde vou?
Não posso ficar assim parada!
O tempo não vai me esperar
E se fosse, por quanto esperaria?

Nesse caos de dúvidas eu permaneço
Sem me mover, olhando para os lados
E enquanto não me guio
A angústia paralisa meu verso

Tenho estado muito sozinha ultimamente
Isso tem feito eu me perder um pouco
Me perder dentro de mim mesma
Em meio de todas as minhas direções...

Foto de PATRÍCIA PERIOTO

Amor Divino

AMOR DIVINO
O amor de Deus é uma sabedoria digna de ser honrada.
Aqueles a quem ela se mostra, amam-na logo que a veêm,
logo que reconhecem os prodígios que realiza.

Anseio sabedoria para enfrentar os caminhos da vida;
Anseio po fé para acreditar e confiar na verdade;
Anseio o amor para amar e respeitar meus semelhantes.

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