Calor

Foto de Melquizedeque

Poetiza

Certa lembrança rasgou dentro de mim os meus diários indeléveis
Vi nas ruas o reflexo de cães melancólicos que vagavam em infinita jornada
Fui banhado por ondas catastróficas de águas salgadas, ao sentar na sarjeta de sua rua
Lembrei de tempos passados em que me recolhia no calor de seus seios
E um bilhete rabiscado recebi de um mensageiro indecifrável

Olhei o papel envelhecido pelo tempo, e sua letra ali estava quase recém escrita
A dor da morte em meu peito apertava e aquela lembrança me remoia
Pensar no tempo em que te amava, mesmo um amor não consumado
Refazia minhas fábulas e cada personagem que eu vivia
Sempre herói tu me fizeste ainda que tão fraco e impotente

Aquela manhã jamais esquecerei... Quando acordei com imensuráveis sentimentos
Não havia forma alguma que minha mente entendesse, mas fui tomado de energia
Corri enlouquecido sem saber o rumo que tomara, não parei em nenhuma esquina
Não sei dizer se cheguei dormindo ou acordado, mas vi você na calçada caída
Na frente de sua casa uma multidão lhe rodeava. Fui banido de ver o que ali ocorrera

Eu sabia muito bem do que se tratava. Percebi que seu respirar eu já não mais sentia
Sua ida foi acompanhada de um crepúsculo fulgurante. Minha poetiza havia partido
Sem haver despedida, nem último beijo foi-se para o reduto onde nascem as palavras
Talvez um dia eu me torne eterno como tu, ou eu seja enterrado no olhar daqueles cães
O escuro hoje é meu aposento que resguardo meu lamento junto com a melancolia.

(Melquizedeque de M. Alemão, 26 de maio de 2011)

Foto de betimartins

Tu és o meu amor!

Tu és o meu amor!

Este sentimento que esta aqui
No mais profundo do seu Ser
Apenas eu e tu, apenas nós os dois
Somos uma só alma e um só Ser...

Minhas batalhas, minhas caminhadas
Nada foram e nada são e nada importam
Pelo brilho do teu olhar, pelo teu respirar
Pelo calor do teu corpo e teu amar, único...

Tu tiras-me o chão. Tu levas-me até as estrelas
Cobres-me de ouro, de luz pura, é, a minha fonte
Mais divina depois de Deus, o nosso conspirador
Que lá em cima, eu O vejo, sorrindo, feliz, cumprindo...

Os meus pedidos, a minha suplica e as minhas noites
Ainda, que mal dormidas, ainda, que repleta de escuridão
Tu, sempre estiveste comigo lá, escutaste e amparaste
Foi o meu rochedo, o meu balsamo e a cura da alma...

Tu meu amor, a minha vida e o ar que eu respiro
És o meu presente dos céus, sempre presente em mim
És minha estrada, do meu caminho, que eu quero caminhar
Minha perdição, os pecados dos meus pecados de amor...

Foto de Edigar Da Cruz

Deixa-me Tocar

Deixa-me Tocar

Deixa-me tocar sem pudor
deixa-me sentir o seu calor,..
deixa-me fazer,te mulher!...
deixe ps nossos corpos se perderem
um dentro do outro,..
me ame como nunca amou,..
deixa sua marca ao meu corpo,..
meu corpo ao seu corpo minha marca,..
o prazer de ligas perfeitas, não digas nada,
simplesmente vamos sentir! Nosso amor sendo
copulado a dois, o sexo a penetração carnal,..
teu corpo queima vontade ..
quero que este momento seja ETERNO.
Que esteja sempre retido entre nós .
Venha!,..brincar de loba de um jeito gostoso e mau...
satisfaça sua vontades as minhas ,..
deixemos viciar dessa paixão louca envolvente,..
quero sai dentro de você deixando aquela marca de amor,
em vossas entranhas jorras a marca da vontade do prazer!
Teu cheiro meu cheiro nossa marca de paixão

Autor: Ed.Cruz

Foto de Edigar Da Cruz

****chama -me****

****chama -me****
busca-me
lembre-se de min.
cada instante que vive
sem o meu amor
soma -se as horas que perde de paz....
Na sua paz encontro de paixão...
do calor de corpos ! Apaixonados desejados,..
seu corpo ao meu corpo
uma dupla perfeita,,,,
de amor vontade! E união de paixão
um time perfeito vivendo um clã relação de amor,..
de corpos de voraz de amor...
Unidos de Paixão

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Final de tarde

Final de tarde, como é lindo
O céu surpreende em cores
uma mistura de azul e rosa

O sol bate e aquece meu corpo
minha tristeza se derrete com o calor do sol
meu coração gelado
de tantas lágrimas sufocadas
lamentos, angustias e dores

Ele é o rei
O seu brilho ofusca minhas ideias sombrias
Dentro de mim uma paz, faz um sol de esperança nascer
Amanhecer de felicidade
Reina o sol
Reina a paz

Alexandra

Foto de Marilene Anacleto

A Casa

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Quando voltarei para casa? Quando poderei, eu, vê-la?
Estará no meio da floresta, ou está em alguma estrela?

Sei que é aconchegante e tem primoroso valor,
Consigo identificá-la por seu valoroso calor.

Lá posso estar à vontade, jogar sapatos, se quiser;
Lá eu não sinto nem fome, não há pratos, nem talher.

Não há roupas, não há camas, nem fogão ou cobertor,
Lá, toda a calefação é feita à base de amor.

Onde está a minha casa? Demorarei, eu, para vê-la?
- Fica calma, minha filha, está dentro de ti, é a tua estrela.

Marilene Anacleto

Foto de Carmen Lúcia

De um simples olhar...

De um simples olhar, a imensidão do amar...
E a vida se modifica.
Tudo se edifica.
Detalhes nunca vistos
passam a ser percebidos
em desmedida proporção
e se multiplicam em cores,
em flores, em esplendores,
em reluzentes fractais,
refletores de emoções,
sentimentos indescritíveis,
frágeis cristais,
e incandescentes vulcões.

De um simples olhar, a delirante paixão...
E o desejo sufocante de estar sempre perto,
o frenesi inquieto,
os tremores irrequietos,
arrepios, frêmitos, calafrios,
a química que impele,
o calor queimando a pele...
Olhar que atravessa os poros,
desnuda o corpo , invade a alma,
descompassa o coração,
que predomina e só se domina
quando não se dá por vencido
e se vê correspondido.

_Carmen Lúcia_

Foto de Marilene Anacleto

Biscoito de Fubá Frito (rende muuuiiiitooo)

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Uma xícara de fubá
Escaldar com pouca água,
Amassar pelas beiradas,
Sem pensar em qualquer mágoa.

Agora juntar três ovos
E mais um fio de óleo,
Coloque o sal, a gosto,
Com alegria nos olhos.

Depois juntar o polvilho,
Do azedo, são três xícaras,
Até que fique com liga.
Pense nas coisas boas da vida.

Aquecer o óleo, só um pouco.
Colocar para fritar, assim meio frio.
Vá fazendo pouco a pouco,
Para não estourar o biscoito,

Que estoure a alegria,
De prazer, a companhia.
Para a família e os amigos.
E para o teu amor, sabor,
Calor, afagos e harmonia.

Marilene Anacleto

Foto de Edigar Da Cruz

NOSSO LIVRO DE AMOR

NOSSO LIVRO DE AMOR

. Não me peça para calar o fogo do amor!,..
do grito de esperança e não de dor!..
não diga para parar de sentir o seu corpo
de tocar a sua pele suculenta de amor,..
de sentir os arrepios deliciosos de leves gemidos
do toque do gelo ao corpo quente de amor,..
que toque ! De de sentir ...calor
do corpo de amor.
Quero sentir o seu corpo junto ao meu,..
entrelaçado de prazer.
De vontade de um quero mais …
seu prazer de luxuria a sensação de vontade,..
de fazer de ti mais minha mulher ..
de entrega de prazer extremo..
deixa-me sentir todo céu do seu corpo de amor
vamos escrever nosso livro perfeito falando
de prazeres vontades desejos e muito amor

Ed.Cruz

Foto de raziasantos

Onde estou?

Tudo é tão vago...

Tudo que lembro é de acordar em lugar frio abafado.
Não sei como, mas conseguiu sair comecei a caminhar entre as folhas secas: As árvores sem vida...
Tudo era silencioso, não ouço risos, nem choro, nem lamentos, nem agouro.
Não sei onde estou, nem sei quem sou, tento me ver, mas não consigo; não sinto o calor do sol, à noite não vejo o esplendor das estrelas nem o brilho da lua.
Tento descobrir que sou começo a caminhar passo por rios de águas turvas e violentas.
Vago na densa noite quando á luz do sol irar iluminar todo universo.
Mas sem dormir eu me desperto tudo esta frio e nublado...
Espanto-me com silencio e pela primeira vez sinto um arrepio no meu corpo.
Tudo! É tão vago onde estou?Quem sou eu?
Começo a correr tem pressa de sair deste lugar horrendo e vazio.
Não sinto mais meus pés não vejo os pássaros, e nem ouço o seu cantar.
Nem uma só palavra, nem um ser vivem.
Somente eu...
Eu, ‘’mas quem sou eu’’?
Neste imenso vazio e solidão tento encontrar minha alma quem sabe ela me dirá que sou?
Ò minha alma onde estas? Apareça faça-me companhia tira-me deste vazio!
Há minha alma tudo é tão vago nem recordações eu tenho, minhas lembranças sumiram.
Estou cercada pelo silencio, selva da amargura e a selva da solidão.
De tanto caminhar consigo ver a cidade, mas esta vazia e as poucas pessoas, que consigo ver me ignoram, em algumas eu toco pedindo socorro, mas é como se eu não existisse.
Há!Estou me perdendo cada vez mais...
Onde estão minhas lembranças?
Serei eu um ser humano?
Por que fui condenada há este mar de desilusão e tristeza...
Sinto-me tão cansada devo encontrar um lugar para descansar, e onde eu possa me aquecer.

Mas onde?Se tudo é vago e vazio...
Neste longo caminho que tenho percorrido me perdi nos dias nem sei mais contar os meus dias.
Quem me dera poder ouvir o canto da sábia, as garças com sua beleza me alegrar.
Vou seguir sem parar de caminhar até onde meu corpo suportar.
É eminente a dor do abandono e solidão.
Será este o purgatório?
Por quem fui julgada?
Se não tenho lembranças como saber o meu pecado!
Não sinto cansaço só tristeza tudo é sem brilho, sem cor.
Até os rios me rejeitam...
Quem sou eu? O que sou?

Estranhamente sou tomada por um sono incontrolável.
Sinto muito frio parece que estou em congelando.
Adormeço profundamente...
Der repente ouço uma voz suave e sinto mãos batendo lentamente em meu rosto:
Raquel acorde tudo terminou bem você voltou para nós acabou o pesadelo
Você saiu do coma!

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