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Foto de friendshipstar

Em busca da felicidade....

Percorro o meu caminho

Em busca de ti , Amor

Em busca do teu carinho

Em busca do teu calor

O tempo vai passando

Os dias vão acabando

A noite está à espreita

E com ela vem o meu sonho

De encontrar a mulher perfeita…

De repente, como que por magia

Começa um novo dia

E é nesse dia que te encontro

Amor da minha vida

Tu que saras a ferida

Que trago no coração…

Agora sou muito feliz

Pois tenho ao meu lado

Aquela que sempre quis….

TU……

Foto de Sonia Delsin

OS ESQUECIDOS

OS ESQUECIDOS

Li um livro que me fascinou há alguns meses.

"O Jardim dos Esquecidos".

Dramático, chocante, inesquecível.

O tema proposto "Em Cima do Telhado" me trouxe à memória imediatamente a estória fantástica dos quatro irmãos abandonados no sótão da mansão.

Os mais velhos, depois de explorar todo o sótão, descobriram que podiam deitar-se sobre o telhado para banhos de sol. Para isso precisavam arriscar as próprias vidas utilizando uma saída muito perigosa.

Devido a altura excessiva e os perigos os mais novos não tinham coragem de acompanhar os mais velhos.

Estes se fortaleciam com os raios de sol e o ar puro, já que a escassez de alimentos os enfraquecia terrivelmente.

O garoto de quinze anos e a irmã de quatorze foram verdadeiros pais para os gêmeos de cinco anos, e com muita criatividade fizeram com papéis, cartolinas e bugigangas encontradas nos velhos baús, um jardim dentro do sótão.

Para não enlouquecerem eles buscaram nas fantasias um refúgio e passaram por aventuras sequer imaginadas pelas pessoas.

É um livro muito forte e impressionante. Tem um segundo volume intitulado "Pétalas ao Vento" que conta as aventuras que eles passaram depois que conseguiram fugir da mansão. Então já eram três. Um dos gêmeos havia morrido.

E há também um terceiro volume com o título "Espinhos do Mal".

Só liguei os livros ao título proposto pelo fato dos irmãos terem arriscado suas vidas na busca da conservação da vida.

É tão só uma estória fictícia. Tão terrível que seria inconcebível ser real.

Desejei contá-la como poderia ter contado que sobre os telhados os gatos namoram ao luar.

Seria mais romântico talvez.

Mas vou deixar para contar algo mais romântico numa outra vez.

Foto de Sonia Delsin

ESDRAS...

ESDRAS...

É um sonho. Um louco sonho.

A estrada é de pedras. Esdras caminha só.

Esdras é um lobo solitário. Sonha amores, sonha paixão. Sonha um encontro.

Esdras é um homem que deseja adormecer nos braços de uma mulher. Descansar todo seu cansaço, sem palavras inúteis.

No sonho ele caminha em busca de emoção, e mais que isso. Busca uma maneira de amortecer a solidão.

Ele está perdido em suas lembranças, em seus anseios. Em sua estrada de pedras.

As pedras lhe doem sob os pés e Esdras sabe que o caminho é longo e ele deve encontrar um caminho só de flores um pouco à frente.

Ele confia na sua forte intuição de que tudo vai mudar, que a história vai se reverter, porque seu coração de menino lhe diz que um novo sol a cada dia trará um novo tempo.

Um céu colorido de papel crepom entra no sonho. Nuvens coloridas lhe recordam algodão doce. Algodão de tantas cores.

O pôr-do-sol do sonho possui mais que as cores do arco-íris. Milhares de cores lhe estonteiam.

Uma mulher lhe abre uma janela, uma janela dentro de um outro tempo, de uma dimensão que Esdras não compreende bem; mas lhe faz sentir tanta emoção. Ele deixa que a forte atração o leve a caminhar por caminhos antes não percorridos.

Ela o faz sentir-se vivo. Dá-lhe asas para voar ao seu lado, porque é uma mulher alada. Umas destas mulheres de outro planeta, outro tempo. Uma mulher borboleta, que voa e revoa sobre a matéria que consegue entender e viver. Sem ignorar a matéria nua e crua, ela vive num mundo particular, só seu, e leva Esdras para caminhar um pouco ao seu lado.

Ela o convida para sonhar o sonho dos mortais e dos imortais e o lobo solitário a segue, a busca.

Ele a encontra e não sabe que ela surgiu do nada... de um sonho, de uma estrada que começa dentro de um tempo que não se compreende. Só se vive e se revive... sem entender.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"QUANDO CAMINHO EM DIREÇÃO A TI"

“QUANDO CAMINHO EM DIREÇÃO A TI”

A vida segue seu curso...
E nem se importa com ninguém...
Não da satisfação e nem faz discurso...
Mas tem inicio, meio e fim!!!

Ao descobrir sua existência...
Procurei por todos os cantos...
Não esmoreci, fui o campeão da insistência...
Não resisti a seus encantos!!!

Quando caminho em direção a ti...
Meu coração se alegra...
Sempre peço para a noite não ter fim...
Não existe busca, apenas entrega!!!

Quando caminho em direção a ti...
Tudo fica mais fácil...
O belo, o inicio e nunca o fim...
Amar-te é fantástico!!!

Quando caminho em direção a ti...
Os medos me abandonam...
A alegria permanece aqui...
Juntos, nos amando!!!

Foto de Sonia Delsin

EMOLDURADO

EMOLDURADO

Colocas ali na moldura do tempo o sorriso que te conquistou.
Emolduras quem te fez juras.
Criaturas.
Embaixo deste céu.
Criaturas.
Puras... impuras...
Verdades tão duras...
Colocas ali na tela da vida a cura para a sua própria ferida.
Um sorriso que nunca te deixou.
Um homem que muito te amou.
Se ele te abandonou?
Ele viajou...
Em busca dele mesmo.
Em busca de uma verdade que nunca encontrou.

Foto de Sonia Delsin

CADÊ O ANJO QUE ESTAVA AQUI?

CADÊ O ANJO QUE ESTAVA AQUI?

Ele estava sempre por perto.
Bastava uma precisão.
Nem precisava apertar botão.

O meu anjo tinha umas asas embutidas.
E um sorriso!
Quando ele sorria tudo virava paraíso.

Ele gostava de falar.
Quando começava costumava se empolgar.
E mil conselhos vivia a me dar.

Puxões de orelha então nem vou contar.

Eu sabia que disso precisava.
Diante dele eu me desnudava.
A orelha na sua frente até colocava.

Como eu o encontrei?
Eu vou contar.
Bom demais lembrar.

Naquele tempo andava fazendo perguntas pro meu eu.
E no meu caminho, do nada, ele apareceu.
Me dava o que eu mais buscava.
Tanto carinho ele me entregava.

Não sei se fantasiei.
Mas algo me diz que não.
Do passado eu o busquei.
As brumas do tempo atravessei.

Meu anjo me ouvia demais.
Em pouco tempo soube mais de mim que meus amigos mais especiais.
Vasculhei meu eu em busca de descobertas e lhe mostrei.
Nem sei ao certo como isso aconteceu.

Um dia... talvez ele tenha pensado
que eu já estava curada.
E se afastou de mim.
Estou equivocada em pensar assim?

Meu anjo foi indo devagarzinho.
Não acabou o carinho.
Mas ele se foi de mansinho.

Anjo, eu ainda preciso de suas advertências.
Sabe, todas as minhas crenças...
Há horas que se transformam em nada.

Meu belo anjo, um dia destes eu vi o seu sorriso.
Foi através de uma vidraça.
Num prédio, ao lado de uma praça...

Foi uma utopia.
Louca fantasia?
Só sei que meu coração ficou em cantoria.

Se puder, volte.
Eu estou aqui.
Sempre precisando.
Sempre lhe esperando.
Com você contando...

Soninha

Foto de Martorano Bathke

COMPLEXO DE DUS

Complexo de Deus.

Líder: “Aquele que não ocupa espaços, mas cria e abre espaços para os outros”.
Agi pelo medo e fui eficiente para aquele que tinha o poder de induzir o medo.
Agi sem medo e fui eficiente para a insensatez, arrogância, fui socialista, fui capitalista e até tenho complexo de Deus.
Uma das leis do universo, descoberta por Sir Issac Newton, que a toda ação corresponde a uma reação igual e contraria deixando-o em equilíbrio, não se aplica a nós mortais.
Pois nós seres humanos somos células oxidadas, com um elétron ou próton a mais ou a menos, instáveis, soltos, errante numa busca insana.
Linus Pauling não ganhou um prêmio Nobel, em vão, nos ensinando a equilibrar uma célula oxidada. As células estão a salvo, por alguns dias, alguns meses e até por alguns anos, se você tomar o antioxidante celular.
E nós passageiros do infinito e complexo universo emocional? Existe até um livro com o título “Inteligência Emocional”.
Muitos filósofos afirmam que a única coisa que precisamos vencer em todo o universo é a si próprio.
Quando iremos encontrar o antioxidante do conflito existencial? Talvez esteja com Deus.
Pobres de nós, têm a obsessão de achar que matéria e espírito são coisas separadas, e que o universo é exterior e gira ao nosso redor.
Não estou aqui como dono de nenhuma verdade, nenhuma moral, nem pregando, nem doutrinando não sou filósofo e não tenho complexo de Deus. Estou aqui tentando ser um aprendiz de escritor. A interpretação é tua e se de alguma forma o que escrevo te tocar, te identificar em idéias ou mexer com o teu cérebro, terei tido algum êxito.

Ronald Martorano Bathke

*Publição permitida: desde que conste o nome e e-mail do autor.

Foto de madim_shakur

busco...

perco-me a procura
do sentimento
mais dificil de
encontrar
transformo a
minha vida num
tormento
por esta minha busca
nao terminar

Foto de NiKKo

Preciso de alguém.

Minha mente me diz que quer voltar a amar.
Diz que está cansada de enfrentar sozinha a solidão.
Fala-me que lá fora, há pessoas como eu que buscam,
alguém que compartilhe e aqueça lhe o coração.

Mas o que meu coração não entende,
é que ainda trago na alma marcas de um antigo amor.
E embora a minha razão me diga que tudo acabou faz tempo
é ele que ainda me rouba a alegria e me envolve com a dor.

Mas confesso que estou cansada de voar sem rumo,
pois preciso de um ninho onde eu posso me aconchegar.
Estou cansada de sobreviver sem ela ao meu lado,
estou cansada de tanto sofrer, de tanto chorar.

Acho que preciso realmente sair em busca de alegrias.
Preciso encontrar quem me queira e me dê valor.
Talvez assim eu possa voltar à vida e deixar de ser tão triste,
quem sabe assim eu volte a cantar e escrever sobre o amor.

Pois minha poesia hoje só fala de tristeza e amargura
pois elas retratam o vazio que alguém deixou em minha alma.
Mostram os soluços que trago reprimido na garganta,
muito embora com os lábios eu demonstre falsa calma.

Eu preciso aceitar que ela não me ama.
Por um fim nessa dor que assola o meu coração.
Preciso voltar à vida urgentemente.
Preciso de alguém que me estenda à mão.

Pois eu me sinto só e perdida neste meu céu,
onde as estrelas parecem brilhar apenas lá no infinito.
Minhas lágrimas correm soltas pelo meu rosto
mas soluçando minhas mágoas ao vento, o nome dela eu grito.

E enlouquecida de dor e de saudade,
entorpeço a minha mente buscando tudo isso esquecer.
Por isso eu necessito de alguém que me estenda à mão,
que tire de mim essa amargura e devolva-me a vontade de viver.

Foto de CarmenCecilia

AMOR SEM FRONTEIRAS

AMOR SEM FRONTEIRAS

Dia 1

Amanhecia no aeroporto em Lisboa.

O tempo estava nublado e uma chuva fina e gelada aumentava a expectativa da espera.
A viagem havia sido longa...
Uma noite em claro aguardando os acontecimentos que viriam angustiava o coração de Clara
Tanto tempo havia se passado desde que tinham se conhecido no Rio...
Fazia uma retrospectiva enquanto aguardava o momento de encontrá-lo...
Tantos e-mails, horas de conversação no msn, telefonemas...
Quase seis meses pensava ela...
E praticamente diariamente se encontravam no mundo virtual que construíram.
Os corações se abriram revelando segredos, aspirações, devaneios...
Já se conheciam como a palma da mão.
Podiam prever o estado de espírito reciprocamente num simples olá que só o monitor era expectador...
Mas ali a poucos momentos do virtual se tornar real a boca secava, as mãos tremiam, o coração batia descompassado...
Desembarcou feito um zumbi...
De repente uma voz que ela já sabia:
_Claraaaaaaaaaaaa...
Ela se virou.
Nem acreditava...
Será?
Os olhos se encontraram e não havia dúvidas...
_Pedrooooooooooo...
De repente uma correria louca...
Abraços e beijos misturados com as lágrimas que corriam sem cessar...
Uma emoção ímpar, indescritível se adonava do coração de ambos...
Pois sabiam que a experiência era única. Sem parâmetros.
Nada podia dimensionar o que sentiam.
Como foi de viagem perguntava ele
_Só aguardando esse momento dizia com o semblante transtornado.
Saíram dali para o carro...
Ele dizia repetidamente...
Ainda não acredito que você esteja aqui.
_ Nem eu dizia Clara
E ambos começaram a rir...
As palavras saiam com dificuldade, tamanho era o misto de sensações que se sentiam embalados.
A manhã avançava. Decidiram ir para Cascais.
Ela se maravilhava com o caminho e com ele a seu lado...
Dizia para si mesmo “Estou sonhando”
Ele ao mesmo tempo pensava “Não é real”
Somos loucos disseram quase simultaneamente como lendo o pensamento um do outro e novamente riram...
Pois haviam dito isso continuamente antes dessa aventura.
Chegaram a Cascais...
Ele ia mostrando os lugares pitorescos, as belas ruas que adornavam o local...
Foram até a bela Bahia onde haviam varias navegações atracadas e depois até a Boca do Inferno onde as ondas batiam vertiginosamente.
Tiraram inúmeras fotos com a alegria estampada no rosto.
Após andarem bastante resolveram sentar para um pequeno almoço e conversar.
Clara disse:
Você pensou que algum dia isso fosse possível?
Pedro respondeu:
Era inverossímil demais, mas agora estamos aqui e estou muito feliz.
Está arrependida?
_Não. De forma nenhuma.
E os olhos confirmavam o sentimento que transcendia aquele momento.
Começaram então a trocar carinhos como se nada mais existisse além daquele encontro tantas vezes sonhado, planejado e que agora se tornava palpável.
Tudo parecia rodopiar e girar como um redemoinho numa série insaciável de beijos, chamegos, como se a cada contacto estivessem a certificar da presença do ser amado ali do lado.
Caminharam depois por Sintra, o casal enamorado...
Clara apreciava a beleza do lugar. As estórias contadas.
Passaram antes pelo Cabo da Roca onde recebeu um certificado da prefeitura do local, que dizia “onde a terra se acaba e o mar começa” e “onde palpita o espírito da Fé e da Aventura que levou as Caravelas de Portugal em busca de novos mundos para o mundo”, pois ali era o ponto mais ocidental da Europa.
Encantava-se com tudo que via e ele com ela mais paixão demonstrava.
Anoitecia...
E essa seria a primeira noite juntos...
_ Não tema Clara... Já nos conhecemos demais e nada acontecerá que você não queira.
_Realmente linda acho que temos ligações cármicas. Lembra quando te dizia isso?
_ Sim, temos com certeza ligações cármicas.
Lembro-me a todo o momento de cada pedaço de conversa que tivemos...
Tudo foi maravilhoso e está se concretizando aqui.

E a noite veio como um véu para os apaixonados...
Embriagados por tudo que acontecia e por um vinho tinto que aos poucos saboreavam, também iam conhecendo o que a mente já sabia os corpos que se entrelaçavam,as bocas que iam descobrindo prazeres mútuos e enternecidos beijavam-se em meio ao pranto de tanto encantamento...
Eram dois adolescentes... Portugal novamente descobrindo o Brasil...
Uma viagem em que os corpos navegavam e deslizavam suavemente por ondas maiores, arrebentações, faróis e desejos a deriva do que iam descobrindo...
Matizes de um mar azul calmo que lentamente ia se transformando em maremoto e levando-os a conhecer a rota de cada um que se tornara uma só.
E assim outro dia nasceu...

Dia 2:
Acordaram entrelaçados.
Estavam atrasados...
Iriam pra Roma, a Cidade Eterna,
Correram... E chegaram a tempo ainda do check in.
Nossa disse Pedro, pensei que não ia dar tempo.
No caminho conversaram mais um pouco sobre amenidades.
Era tanta coisa pra falar...
Ele contou sua vida que ela já sabia de cor...
Mas ouvia como um hino tudo que ele dizia.
Com isso o tempo transcorreu.
De repente...
Lá estava ela: Roma com 2700 anos de história.
Era emocionante demais.
No aeroporto um taxista com um bom inglês e lá foram ambos
Atravessando todas aquelas ruas estreitas em que cada canto um século, uma estória revelava e embevecidos a tudo contemplavam.
Chegaram ao hotel... Hotel Pátria, 800 metros do centro histórico.
Banharam-se cansados e novamente se perguntaram...
Isto está realmente acontecendo conosco?
Olharam-se intensamente...
_Vamos provar uma massa? Sei que você gosta e eu idem, disse Pedro.
Foram a um restaurante italiano divino e provaram um vinho toscano também divino.
Parecia que tudo conspirava.
Voltaram com ele cantando pra ela a mesma música da cantina italiana:
Io te amo solo te...
E agora em solo italiano mais uma vez o amor se fez...
Era tanta sincronia, como uma sinfonia em que todos os acordes vibravam naquele frenesi e êxtase de paixões.
Clara se sentia embriagada do vinho, do local e dele ali inacreditavelmente com ela...
Pedro pensava minha deusa está aqui, nesse lugar e junto de mim.
E assim se acaraciavam, ousavam, namoravam, pois ali também faziam descobertas
Tanto carinho que vinha suave e em instantes rompantes que latejavam continuamente num mesclar de fragancias, extravagancias, para culminar no êxtase total de corpos que se irmanam num só.
Claraaaaaaaaaaaaa!
Pedroooooooooooo!

Dia 3

Amanheceu em Roma!

Estavam no centro histórico perto de tudo...
E então, após o café foram caminhar...
Era deslumbrante.
Cada pedaçinho da cidade parecia um museu.
Algo a ser contemplado e admirado...
Saber a história. Era mágico.
Praça Veneza e depois rumo ao Coliseu
Ficaram embasbacados.
Dizem "Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma cairá e acabará o mundo".
E permanece a mais de 27 séculos contando história.
Emoção pura!
Depois conheceram lugares como o Castelo Sant’Angelo de onde se avista boa parte da cidade.
E enfim O Vaticano com toda sua magnificência...
E assistiram a audiência do Papa sempre nas quartas feiras.

Dia 4

Voltaram para Lisboa...
E mesmo com toda ventania e chuva.
Pedro queria mostrar os encantos da cidade...
E lá foram conhecer o Mosteiro dos Jerônimos
Patrimonio mundial da Unesco desde de 1502
Beleza impar em sua arquitetura...
Provar os deliciosos pastéis de Belém...
Receita única diz, desde 1837 da Oficina do Segredo...
A Praça dos Touros fez questão que admirasse
Já que ela tinha sangue espanhol...
Pedro tinha de ir trabalhar...
Mas disse:
Clara vá conhecer as belezas daqui...
E lá foi ela a andar pela Avenida Liberdade
Pois com segurança não tinha que se preocupar...
Avistou Lisboa do Elevador Santa Justa...
Que lindeza!
Depois foi até o Castelo São Jorge
A admirar a cidade e já a chorar de saudade...

E ai Pedro voltou
E ambos foram a Praça do Comércio
Mais conhecida por Terreiro do Paço,
Na Baixa de Lisboa situada junto ao Rio Tejo.
E ainda foram a Praça das Nações...
E mesmo com todo mau tempo...
O Oceanario conhecer...

Clara ficava embevecida...
E ao mesmo tempo entristecida...
Logo desse mundo vai sair...
Essa terra irá deixar...
Juntamente com seu amor...

E agora os minutos voam...
A última noite juntos...
Amam-se como se não houvesse amanhã
Agonizam suas dores...
A despedida é ferida...
Cicatriz aberta e dolorida...

Está na hora de embarcar...
E voltar...
Pedro diz... ”Não quero despedida”
Ela “Eu também não”
Os olhos estão vermelhos...
Lacrimejantes de tanto choro...
Essa dor da partida.

Então ela diz...
Vou sozinha...
Não quero você no saguão.
Assim pensarei que você estará
Do outro lado de lá a me esperar...

Pedro concorda...
Com o coração corroído...
E diz logo estarei no Brasil também.
E Clara diz tudo bem...

No hotel refaz suas malas...
Não quer olhar para trás...
Pois sonhou demais...
Faz novamente o check in

Qual o destino?
São Salvador diz ela...
Mas logo ali junto dela
De novo ouve aquela voz...

Claraaaaaaaaaaaaaaa...
E ela petrificada...
Pedrooooooooooooo...
E tudo para de repente...

Clara diz ele...
Vc se lembra daquele filme que dissestes
Casablanca...
Sim claro que me lembro responde ela...
Pra eles sempre existirá Paris...
Pra nós sempre existirá Lisboa e Roma...
Nos nossos corações e lembranças...
Você é agora parte de mim...
E eu parte de você...
Sempre...Sempre...Sempre...

CarmenCecilia
20/02/08

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