Botões

Foto de THOMASOBNETO

A Rosa e o Beija-Flor

Em um jardim de formosas flores...
Onde ainda há brilho de orvalho,
Beijando delicadamente as pétalas...
De garbosas e perfumadas rosas!

Vai beija-flor bailando por elas.
Deixando em cada uma o beijo!
O beijo que convida os botões...
Abrirem-se em eflúvios de paixões!

E porque se sentiu subjugada...
Rosa das rosas disse ao beija-flor.
O que me dás não tem e o que tem...

Inda que me dês será dividido!
E eu rainha que sou, prefiro não ter...
Do que ter sem ser apenas minha!

Baroneto .

Foto de Deni Píàia

O dia em que Deus acordou inspirado

Houve sim um dia em que Deus acordou inspirado. Tudo bem que Deus está sempre inspirado; como seria se não fosse assim? Mas naquele dia foi diferente. Ele estava realmente muito inspirado. Sentiu uma vontade imensa de fazer algo novo, grandioso, sensacional. Até parecia que não havia sido assim o tempo todo. Mas Ele queria algo para não passar em branco pela terra, pelo universo, pelos homens. Afinal, estava num bom humor incontido. Discreto, mas incontido.
Pensou numa grande obra, talvez numa montanha maravilhosa que pudesse ser vista por todos, com flores e árvores exuberantes, com uma simetria perfeita, de forma que nenhum gênio da pintura encontrasse qualquer defeito, por menor que fosse, mas...
-Não... Certamente isso já foi feito em algum canto esquecido do tempo, antes de ser destruído em busca de minérios ou pela expansão imobiliária.
Quem sabe um mar quebrando calmamente numa ilha...
-Não, já fiz tanto disso por aí! –lembrou Ele.
E um céu todinho azul, passando para o carmim lá no horizonte, enquanto o sol...
– Besteira, isso acontece todos os dias e ninguém dá a menor atenção. Ô gente desatenta... –murmurou. – Pra reparar nos outros e nos “defeitos” do que eu faço todo mundo tem tempo.
Já sei! –animou-se. –Um ser humano perfeito, sem qualquer traço de egoísmo, sem... Peraí, pô! Isso eu to cansado de fazer! As pessoas já nascem todas, de certa forma, perfeitas, até mesmo aquelas que se julgam deficientes. A verdadeira imperfeição vem depois, com essa educação viciada, impensada, preguiçosa. E aí já não é comigo. Ainda bem que inventei o livre arbítrio pra ninguém reclamar.
Achou graça da situação e deu uma sonora gargalhada, logo abafada por alvas mãos.
Afinal, Deus não poderia sair gargalhando por aí. Já pensou como se sentiriam aqueles que acreditam num Deus severo e vingativo? Seria uma grande decepção para eles. Possivelmente até pensariam se tratar de um impostor. Onde já se viu um Deus que ri e se diverte –exclamariam. Não, não pode. Deus é perfeito. Como se demonstrar felicidade fosse um grande pecado. Talvez os artistas tenham a maior culpa por esse pensamento. Alguém aí já viu um santo, um Cristo ou até mesmo um Deus retratado com expressão alegre? Dá a impressão que todos eles apenas sofreram durante todos os seus dias, sem nenhum momento de alegria, de satisfação pela vida. Talvez seja por isso que muita gente tenha até um certo medo de ser bom. Parece que para ser boa a pessoa tem que sofrer, que é impossível ser bom sem sofrimento, sem dor, sem humilhação. Olhe para as expressões dos santos e veja se não é verdade.
Mas voltando ao Deus inspirado, lá estava ele pensando com seus botões, que não eram poucos naquele roupão alvo e longo. Sem conseguir se definir por algo que O contentasse, batia compassadamente com a régua sobre a escrivaninha, concentrando-se em pensamentos vagos, entrando num estado de semicochilo profundamente agradável. Talvez reflexo do cansaço. Afinal, com tanta gente querendo se retratar o trabalho era quase ininterrupto. –Ainda bem... –pensou.
Pouco tempo depois o cochilo de Deus virou um pesado sono. Roncando e babando sobre o braço, debruçado em sua escrivaninha, tirava o sono dos anjos. E com isso o mundo entrou em estado de graça. Por alguns instantes a natureza silenciou, os mares se acalmaram, tempestades deram pausa, vulcões, furacões, ciclones, tudo experimentou uma calma nunca vista. Só os homens, sua mais perfeita criação, não deram a menor importância ao momento, enquanto a vida celebrava a inspiração divina. E foi nesse clima celestial que Deus teve um sonho. Não um pesadelo, não um sonho desconexo, mas um sonho que respondeu aos seus anseios e, finalmente, num brado de alegria despertou.
-Agora sim! Gritou enquanto enxugava a baba nas longas e largas mangas do roupão. –Finalmente encontrei a resposta! Agora sim vou fazer algo grandioso para ficar na primeira página de meu portifólio.
Sem notar a natureza que voltava ao seu ritmo normal, empolgado pela inspiração que lhe foi concedida em sonho, o Criador colocou mãos à obra imediatamente, dando o melhor de Si na sua mais nova e perfeita criação. E assim Deus começou, inspirada e lentamente, a elaborar cada um dos meus amigos.

Foto de Carmen Vervloet

RITMO DA VIDA

Na cidade cinza, um pálido corpo desfolha
No mistério, da morte, que se aproxima lento
A lágrima orvalhada o rosto molha
A tristeza se arrasta pelo frio calçamento...

Ao longe no horizonte o sol se recolhe
Para recompor a energia derramada no dia.
O vento gelado debruça-se sobre a prole
Que cerra com sete chaves a alegria...

Nas ruas as luzes se acendem normalmente
Logo que as primeiras sombras se estendem
Os pirilampos tímidos cintilam no escuro
Sobre eras que tingem de verde os muros

Os céus parecem telhados iluminados
Inspirando, ardentes, os namorados
Envolvidos no manto doce do começo
Nas veredas que desconhecem o endereço

Os sonhos caminham por jardins orvalhados
Os pássaros fazem ninhos no beiral do telhado
O vento frio move as folhas em seu bailado
Enquanto os botões se abrem sossegados...

O poeta colhe na natureza a poesia
Pincela versos tingidos em estesia
Nos céus de luas prateadas
Que caem como raios nas calçadas.

Da janela ouve-se o gemido de um realejo
Tangem, na capelinha distante, os sinos
Enquanto a alegria dá um bocejo
A vida, isenta, entoa com ritmo seu hino.

Carmen Vervloet

Foto de THOMASOBNETO

Você e as Rosas

No absoluto espaço, em que o olhar se perde.
Transbordando brilho de perpétuo esplendor!
Absoluta senhora sobre as nobres estrelas.
Lua prata, singra o céu, em doce mistério.

Paira um instante de profundo silencio...
Quebrado pelo jorro das gotas de orvalhos,
Que em serena cascata beijando as madrugadas!
Rouba dos anjos, a boêmia e seus fados!

Desabrochando como as pétalas das rubras rosas.
Que já foram botões, antes de serem perfumadas flores.
Roubando o encanto da lua, consolando as estrelas.

Meus pensamentos tal qual ditosa lua.
Indiferente á tristeza que persiste em me torturar...
Singra minha alma em busca da presença tua!

Baroneto

Foto de Carmen Vervloet

REINVENÇÃO

Se não sou cega, nem surda
e inquiro tudo que está à minha volta
também não posso ser muda
e congelar num iceberg minha revolta.

Preciso gritar a dor que me sufoca
e não me deixa ser totalmente feliz
cutucar com poesia os monstros que dominam da toca
e ferem a ferro e fogo deixando profunda cicatriz.

Sangra meu coração vendo crianças esmolando
mãos estendidas nos semáforos das avenidas
e os monstros nosso dinheiro esbanjando
deixando ao descaso tantas e tantas vidas.

São botões de primavera que fenecem no alvorecer
que perdem a cor antes mesmo que a flor se abra
tantos talentos que ao país poderiam enobrecer
perdidos nos vícios nas ruas e nas calçadas.

Se o amor dessas pessoas é pouco ou insuficiente
e não vêem a precariedade de tanta gente
o povo precisa ser mais astuto e inteligente
e renovar nossos políticos, urgente.

Carmen Vervloet

Foto de Dirceu Marcelino

ENIGMA DAS ROSAS III - Homenagem às poetisas do site Poemas-de-amor-net

ENIGMA DAS ROSAS III

Dos mistérios da nossa bela natureza
Destacamos os enigmas das lindas rosas
Sejam elas brasileiras ou portuguesas
Eis que elas representam mulheres cheirosas

Todas muito atraentes como tu Portuguesa
Grã Poetisa e encantadora Musa graciosa
A versejar com arte e com tanta beleza
Faz-nos pensar em ti mulher maravilhosa

E sentir os suaves toques da sua grandeza
Quando a Mulher se transforma em jóia preciosa
Com seus trajes reluzentes e toda airosa,

Anda por este jardim toda voluptuosa,
E me faz sentir como espadachim que em prosa
Ou em verso quer atraí-la sim, bela Rosa.
(Dirceu Marcelino)

CORAÇÃO EM FORMA DE ROSA.

Plantei a rosa que você me pediu
Mas você nem a olhou foi
Logo dizendo que a rosa iria morrer, pois o solo
Estava muito árido e as folhas ficariam ressequidas.
Procurei um solo fértil para plantar aquela
Linda rosa na esperança que a olhasse e lhe
Fizesse um carinho.

Encontrei um belo jardim onde já havia muitas
Flores plantadas. Plantei minha rosa ficou tão
Linda que muitos a admiravam a sua beleza, mas
Você se envolveu com outras rosas nem notou a
Que eu plantei para você.

Quero te dizer que aquela rosa cresceu,
Encheu-se de flores todas perfumadas,
Cada pétala simbolizava minha vida...
Uma vida cheia de amor!
Mas você não percebeu que este amor era tão grande
Que era cultivado somente para você.

Mas a rosa não morreu, ela criou vida, brotou vários
Botões em forma de corações juntaram-se ao meu e
Foi desabrochando, foi se abrindo como um livro em
Meios a tantas poesias que
Minha alma espirituosamente se deliciava.

Vendo-a desabrochar quem sabe, você poderá notar
Que meu amor por você não morreu...
E que nunca vai morrer, pois a rosa que eu guardo
Tem o perfume do meu amor por você...

Mesmo que você não note, o meu coração
Será sempre seu; um coração em forma de rosa!

(Izaura Nascimento Soares)

ROSA...ROSA..
Rosa, rosa que do vaso me fita
Rósea criatura, que um dia
Bonita.

Brilhou num vaso
Com laços de fitas.

Rosa, rosa que sorrisos me traz
Colore minha alma,
Enche-me de paz.

Rosa, rosa hoje seca e sem vida,
Que do vaso me fita
Traz lembranças do amor
Que me aquece a vida.

(Poesia de Rúbia Costa )

Foto de Osmar Fernandes

Boca Maldita

Toda cidade tem sua Boca Maldita.
Toda família tem sua boca suja...
Notícias que viram manchetes.
Fofocas que maltratam a vida.
Muito desejada em bares e lanchonetes.
Tem morada em qualquer esquina, rua.

Falar da vida alheia é quase uma unanimidade.
Fato sine qua nom dos paparazzi de plantões...
Nem tudo que se fala é verídico, há muita inverdade.
Nem toda camisa tem os mesmos botões.
Há que se analisar os boatos.
Muita gente não tem cadarço no sapato.

A Boca Maldita é grande, está em todo lugar.
Ela anda à solta, doida para falar, falar, falar...
Quem já não pronunciou pitacos da vida dos outros?
Quando fica só no plano humorístico... Do contrário, é maldita!
O pior é quando vira caso de polícia!
Dela quero distância... Socorro!!!
Osmar Soares Fernandes

Foto de Fernanda Queiroz

Fernanda_Queiroz, onde esta ?

Olá poetas amigos.

Já faz um tempinho que não apareço por aqui, não é mesmo?
O tempo não tem ajudado muito, os compromissos ganham destaque e o relógio não esta em fase de crescimento, muito pelo contrario.

Ouvi uma reportagem eu que o dia esta encurtando milionésimo de segundos, que o fato só será notado em centenas de anos.

Será?

Cientista que me perdoem o dia já esta há anos menor, ou seria os afazeres que cresceram incontrolavelmente?

No último domingo, depois de minhas leituras diárias nesta casa de poetas, acabei postando um poema
Este foi carinhosamente comentado quase que imediatamente por nossa poetisa Joaninhavoa.
Direcionei até o Blog dela, li tuas últimas postagens, e absorta com o namoro que esta sendo narrado em nossas páginas, vivi momentos muito agradável.

Qual não foi a minha surpresa a voltar ao meu poema recém adicionado e comentado e não o encontrar.

Bem, eu poderia não ter submetido, seria meu primeiro pensamento, porem tinha um comentário da Joainhavoa, então eu jamais poderia ter –me enganado.

Foi então que notei que não estava mais logada, porem isto não me impediria de ler o poema nem o comentário, tudo aparecia como página não existente.

Tentei logar acesso negado, procurei por minha página, também inexistente, daí começou mesmo a me preocupar.

Como tenho dois utilizador “Fernanda Queiroz” e “Fernanda_Queiroz”,sendo o primeiro mais antigo onde escrevia Mini-Série e o segundo usado para administrar o site, tentei pelo primeiro, também não consegui acesso.

O utilizador mais antigo não sofreu muita alteração, porém o segundo foi completamente apagado.

Amigos é difícil explicar o que senti.
Enquanto ia procurando pelo nome dos poemas sem nada encontrar meus pensamentos teimavam em fixar nos comentários que neles recebia.
Muitas vezes eu lia, relia e lia de novo, este carinho explicito que ao longo dos anos foi me dado de presente nesta casa de poeta, como gosto de chamar este site.
As lágrimas desceram sem interrupção e quanto mais procurava nada encontrava os soluços brotaram em profusão, não conseguia compreender o vazio que se fez diante de meu blog, em poemas comentários vídeos, tudo.
Sabe quando a gente é adolescente e tem entre o diário a pétala da primeira rosa que ganhou e um dia não a encontra?
Ou quando descobre que teu diário não esta sobre a mesinha de cabeceira?
Não não e não, eu não podia acreditar.
Tentei ajuda com pessoas amigas que entende mais de computador que eu e não consegui nenhuma explicação.
Escrevi a Miguel uma duas três vezes seguidamente e nada
Chequei a questionar porque ele tem tantos contatos de telefone e não atendia a nenhum.
E eu procurava, chorava,ligava e escrevia e nada...
Até que chegamos a conversar, e ele me disse que em uma primeira vista, meu domínio no site teria sido invadido, meus utilizadores alterados e minhas postagens apagadas.

Imediatamente ele reativou meus Blogs fazendo-os válidos pelos mesmos nomes dos antigos, fazendo valer meus direitos administrativos na página em outro utilizador Off, para maior segurança de todos componentes.

Em uma avaliação mais profunda, encontramos dois poemas com a classificação de anônimo ( o que dava margem para interpretação que não tiveram tempo ou esqueceram de apagar).

Uma avaliação minuciosa esta sendo elaborada por profissionais na esperança de recuperar o conteúdo, organizada por Miguel.

E a pergunta não cansa de ressoar, que aconteceu?
Será uma falha técnica?
Prefiro acreditar que sim, este tipo de deficiência é bem mais fácil de aceitar, deixe as falhas humanas para as pequenas grandes manchetes que são assuntos diários no mundo inteiro, na injustiça, corrupção, deslealdade, egoísmo, etc... etc...

O motivo deste artigo com estas informações é primeiramente informar à todos os meus amigos poetas que sempre expressaram teus carinhos em forma de comentário, versos, aplausos e risos que eu jamais apagaria qualquer que fosse uma só letra de meu querido diário on line que era meu blog.

Gostaria também de informar a quem possa interessar que todas minhas poesias são registradas na Biblioteca Nacional com número no ISBN e/ou registro de obras no EDA onde já existe atendimento a distância pela A Divisão de Informação Documental (DINF)
A DINF organiza uma base de dados, composta pelos registros bibliográficos levantados a partir das solicitações de seus usuários ainda prestando os seguintes serviços.
Levantamento e compilação de registros bibliográficos.
Reprodução do acervo (microfilmagem e digitalização).
Obtenção de cópias de textos de periódicos, através do Programa COMUT.
Portanto se não foi uma falha técnica, mesmo que possam considerar-me presunçosas demais, fica aqui o aviso.
“Eu jamais hesitaria em processar e levar até as últimas conseqüências quem fizer uso indevido dos meus poemas”

Gostaria de informar também que a administração do site continua comigo, porem em um utilizador o qual somente eu e Miguel temos conhecimento.
Portanto se não foi falha técnica, todos os usuários estarão protegidos, não mais esta em meus utilizadores declarados, os botões que outorga regalias administrativa pela qual brado com justiça e dedicação à todos.

Gostaria de agradecer à todos vocês presentes e ausentes que participam desta nossa grande casa de poetas, que com letras em versos toca em nossos corações e faz com que esta luta do dia a dia pela poesia seja sempre uma missão em integração, coligação e participação
Não poderia dizer nomes, certamente não conseguiria dizer todos que minha mente registra e meu coração abriga, mas gostaria de deixar meu muito obrigada a joaninhavoa, sem aquele comentário imediato eu jamais teria tido conhecimento do fato, e estragos maiores poderiam ter ocorrido.

E como não se fala em Fernanda Queiroz sem falar em edição de livros, gostaria de mais uma vez me comprometer com esta luta para todos nossos poetas e antecipar a felicidade de em pouco tempo teremos editados dois grandes nomes de nossa história.
Lou Poulit e Carmem Lúcia.

Ainda em busca de meu tesouro perdido nos comentários que sempre foi meu pilar, deixo à todos meu grande abraço

Fernanda Queiroz

Foto de Arnault L. D.

Vestida de deusa ( Belle Fleur )

Peça a peça ela retira
revelando encantos de mulher
que descuidada sem lembrar
abre botões e zíperes... tira.
Meu olhar guloso quer a ver,
delicias despertam a apreciar

Esse show de fantasia
de pele, volúpia e cor
De descobrir sua intimidade.
Suas coxas gostosas ao dia
oferecem-se aos olhos sem pudor
gulosos, pela sensualidade

A lingerie agora no chão
se junta a toda vergonha
e se abandona a mostrar a “fleur”
que torna-se toda em tentação.
Realidade que ao sonho sobreponha...
Nua, se veste de deusa,... mulher

Foto de Zaruquita

Para ti mãe

Para ti mãe

A rosa,flor mimosa,
Antes de abrir, em botão,
É uma planta formosa,
No jardim do coração.
Flor criança,delicada.
Tão parecida com uma rosa.
É feliz,vive encantada.
A rosa,flor mimosa.
Depois torna-se mulher.
Essa criança de então.
Começa a sorrir para a vida.
Antes de abrir,em botão.
Encontra então o seu par.
Que a há-de tornar ditosa.
No jardim que vai formar.
É uma planta formosa.
Já é Rosa,é já casada.
Nasceu-lhe o primeiro botão.
É o seu primeiro amor.
No jardim do coração.
Depois vêem outros botões.
Perfeitos,encantadores.
Então a Rosa é feliz.
No meio dos seus amores.
Todos a amam com carinho.
Sem recear seus espinhos.
Pois estes apenas servem.
Para proteger seus filhinhos.
As pétalas,essas são.
Neste castelo de esperança.
Seus olhos as janelinhas.
Que estão de vigilância.
Também macios como pétalas.
Seus lábios de rubra cor.
Para nos dar bons conselhos.
E nos beijar com amor.
Eis aqui ó minha mãe.
O que fiz com devoção.
És para mim a for mais bela.
Que tenho no coração.
Por isso querida mãe.
Te quero enviar também.
Um beijo com muito amor.
Neste teu dia da Mãe.
............................
Escrito em 1967.

De Arlete Anjos
No dia da Mãe

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