Belos

Foto de luzimar xavier

O AMOR NÃO TEM IDADE.

Quem ainda não sabe disso, que é
Um verdadeiro despertar quando se fala
Em amor? Segundo determinado autor, “só esse caminho
Leva à velhice: deixar de amar”. Você, baseado nisso, pretende
Levar sua desmotivada, frustrada, cheia de
Ilusões que não a levarão a lugar nenhum? Então, seguindo

Sabiamente o conselho do referido autor, reflita sobre
O que ele continua a falar a respeito do amor,
Um dos mais belos sentimentos e que há tantos só dá pra
Zer falar: “Ninguém envelhece porque vive muito tempo, mas
Apenas porque não tem amor

Dentro de si, porque
O coração que ama
Sempre permanecerá jovem e

Sempre que toda pessoa for iluminada pelo
Amor, mesmo se morrer idosa, morrerá jovem”.
Não é maravilhoso saber que o amor não
Tem idade porque não envelhece? “Mas como assim?” alguns perguntariam.
O entendimento é simples: sem amor o idoso é azedo, solitário...frustrado.
Somente através do amor é que ele será agradável, positivo, cheio de vida.

E VOCÊ, COMO PRETENDE VIVER? COM AMOR OU SEM AMOR?
Elixis - 05/08/07

Foto de Delusa

Os teus olhos

Os teus olhos são paisagem
Que encanta os olhos meus
Quem me dera a linda imagem
Desses belos olhos teus
.
Os teus olhos de linda cor
Que ninguém pode pintar
Nem o mais consagrado pintor
Os poderá imitar
.
Até a própria lua
Sorri ao vê-los passar
Dá claridade a toda a rua
Essa luz do teu olhar
.
O teu olhar de magia
Ilumina o meu coração
Para mim é sempre dia
Com a luz desta paixão

Delusa
______________________________________________________________________________

Foto de Pedro Rodrigues1969

Dorme meu amor...

Dorme meu amor
Estou olhando por ti
Em silêncio escuto o teu dormir
Toco ao de leve teus cabelos
Sem te querer acordar de teus sonhos

Dorme meu amor
Eu sinto o teu respirar
O teu cheiro doce
Que me faz sonhar
Com belos versos

Versos que invento
Poemas celestiais canto
Meu bem, meu anjo
Tu és o meu encanto

Amor dorme em paz
Embalada e acarinhada
Por quem te ama…

Autor
Pedro Rodrigues

Foto de Edigar Da Cruz

A UNIÃO FAZ O AMOR

Lindo são as palavras de belos poemas
Que falam eles tantos de amores e desamores de desencontros e encontros obsoletos..
A união produz o amor
Do amor se produz a união em conceitos e cadeia..
Que faz a força do medo supera
Que luta acreditando sempre no melhor
Que anda e esta cansado de ser infeliz
Da união nasce a força
Como de toda força a face do amor.
Que nada impeça de ver os anseios do novo
Da vida e do futuro
Que as incertezas sejam sua morte e extinção
Que nunca se tape os ouvidos e fale a alma
Ao fundo do coração
Pois sempre tem que da chance ao coração
Pois são metades atrás de encontro
Atrás de uma força superior maior..
Da união do nascer do amor
Que musicas que toquem que ouço ao longe
Que seja linda por mais triste que seja a letra
Que a mulher seja sempre vista como musa, ou Cleópatra! de romances lindos pois e nessa união de vontade e desejos e encontramos a superação do tempo mestre..das coisas
que quando o amor e puro e único ninguém separa
Nem o senhor o tempo faz a arte ..
Pois a força do amor faz a união sempre.

Autor:Ed.Cruz

Foto de Marilene Anacleto

Nasce um Filho

Ao gerar um filho
Imagem em ação

Imaginação, essa borboleta
Que me leva até o infinito,
Ao pó das estrelas me envolve.
E contemplo, e me integro
Às maravilhas do Universo
Que à pequena vida levo.

Homens dourados,
Flores que falam,
Seres que fazem brilhar
A Chispa de Deus
Que em cada um está.

Sem preconceito,
Sem medo,
Sem fome,
Sem frio.

Todos em apenas um,
Pelo mesmo pó, completos,
De sabedoria, amor e graça,
Também me sinto repleta.

E o pó das estrelas me cerca,
Começa a transmutação.
Da lagarta à dourada borboleta,
Liberdade, dança e canção.

Rochas, árvores, rios, nuvens, céu
Perfeitos, iluminados, belos,
Irradiam-nos a perfeição
E o esplendor da divina criação.

Cenário do bem nascer
De Deus e qualquer criança,
Ou vida de qualquer reino,
Nasce um filho abençoado.
Tão belo como Jesus
Traz, de novo, a esperança.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Só os belos podem amar

“Pouco importa, formosa Daliana,
Que fugindo de ouvir me, o fuso tomes;
Se quanto mais me afliges, e consomes,
Tanto te adoro mais, bela serrana.

Ou já fujas do abrigo da cabana,
Ou sobre os altos montes mais te assomes,
Faremos imortais os nossos nomes,
Eu por ser firme, tu por ser tirana.

Um obséquio, que foi de amor rendido,
Bem pode ser, pastora, desprezado;
Mas nunca se verá desvanecido:

Sim, que para lisonja do cuidado,
Testemunhas serão de meu gemido
Este monte, este vale, aquele prado.”

- Soneto IX (Cláudio Manuel da Costa)

Eu tento e invento de não amar
De ignorar o preço, em vida e verso
De transformar o bem em algo perverso
E assim me modificar

Persisto a cada dia em ludibriar
Esse mentir que melancólico desconverso
Esse lugar da qual a paz sempre disperso
Para não ter que aventurar

Se só os belos podem, logo eclodem
Ruídos de insatisfação
Dos âmagos que se recolhem

Em abafar a força e a feição
Em apagar as manchas, se recordem
Que amor de fato vem sem permissão

Foto de Marilene Anacleto

Escritores. Poetas. Artistas.

Artistas, escritores, poetas
Trazem a beleza da vida
Em palavras, versos e telas,
Pela luz que nela existe.

Feito bolhas coloridas
De arabescos sem sentido
Surgem bem a sua frente
Brotam de seus ouvidos

Outros olhares de tudo,
Em sonoridades de alma,
São música a tocar os homens
Em poucos instantes de calma.

Sabem transmitir a beleza
Que traz a alma ferida
Bem escondida nas sombras
Pela infância perdida

Sabem colorir de amor
As emoções desbotadas
Dão juventude à velhice,
Trazem cura a adoentados.

Contam, inventam parábolas
Como bem fez Jesus Cristo
Almas sofridas são salvas
Dos machucados da vida.

Compartilho este espaço,
Com quem aceita o amor
E o irradia em belos raios
Que tocam tudo ao redor.

Este espaço perfumado
A toda emoção conduz
Traz beleza e harmonia
Com a poética da luz.

Foto de von buchman

´Lágrimas de um eterno amor proibido...

Quisera poder parar as lágrimas,
que vertem dos meus olhos
e queimam a minha face ao rolar...

Minhas lágrimas, são gotas de sangue
que migram do meu coração,
vertendo pela janela da alma,
desabafando minhas emoções...

Lágrimas
de um sonhar, de um amor perdido
que nunca vou poder reencontrar...

Lágrimas
de ódio daquela noite de sofrimento
por não poder te ter,
nem te amar ...

Lágrimas de erros cometidos,
nas vezes que não valorizei devidamente,
o teu mui gostoso amar...

Lágrimas
da dor do meu coração partido,
do meu amor esquecido
do teu eterno abandonar...

Lágrimas
da fome de teus beijos,
da tua doce boca molhada que levam-me
a um mui gostoso sonhar e delirar...

Lágrimas
do não saciar das minhas fantasias em tua carne,
do não realizar a plenitude de nossos desejos
na mui sutil arte de amar...

Lágrimas
de felicidades dos momentos puros e belos,
que pude ao teu lado viver,
muitas vezes em sonhos e fantasias,
nos eternos momentos do nosso amar...

Lágrimas
por implorar teus dengos, teus deíiciosos
e o teu jeitinho gostoso de se dar...

Lágrimas
de um adeus,
que um dia você me deu
e nunca mais quero provar...

Lágrimas
de um amor proibido,
que nem teu doce nome posso dizer,
restando-me o viver de fantasias e do sonhar ...

Lágrimas
de uma louca paixão,
que tenho por ti,
que nunca consigo esconder ou disfarçar...

Lágrimas
do meu eterno amar,
que a teu lado, ou longe de ti
eu jamais vou poder negar...

Ai...Quantas lágrimas derramadas
em noites acordadas
num verdadeiro martírio por muito te amar...

Lágrimas
do meu puro coração
feito só e unicamente para te amar...

Estas lágrimas que agora venho a derramar por ti:
São da minha eterna paixão,
do frenesi do meu do desejar
na concepção do realizar de minha carne,
no mui gostoso sonhar e realizar....

TENHAS MEU MAIS PURO CARINHO
MEU ETERNO ADMIRAR...
E O MEU MAIS OUSADO DESEJAR...
BEJOS MUI DELICADOS
E MIMOS DE ETERNA PAIXÃO,
NESTE LINDO E PURO CORAÇÃO...

http//www.www.recantodasletras.com.br/autor Von Buchman
http//www.poemas-de-amor.net/blogues/ Von Buchman
http//www.youtube.com/Von Buchman
http://brasilpoesias.ning.com/profile/Vonbuchman
VON BUCHMAN...

Foto de Rute Mesquita

Eternos sonhos

O vento assobia
as árvores arrepiam-se.
Enquanto a lua se erguia,
os lobos uivavam-se.

Os cânticos celestes
soam-se,
instrumentos como o violino,
as harpas, voam-se
pelos céus que me destes.

As folhas,
soltam-se bailando
suavemente e chorosamente.
Como se tivessem feito escolhas
errando,
humanamente.

A água imensa de cristal,
estilhaçou-se…
aquele brilho astral,
sufocou-se.

Desceu um anjo até mim
convidando-me para dançar
ao som da sua voz, tão suave quanto Jasmim,
disse-me para me levantar.

Eu levantei-me e aquela melodia
tomou conta do meu corpo.
Eu não me sentia
nem falava tão pouco.

À medida que me fui deixando bailar
os meus pés, iam-se distanciado do chão.
Não sei como irá esta dança acabar.
Sinto-me com paz que ilumine toda a escuridão.

Em movimentos sinuosos,
entrego-me aos céus.
Dizem-me os anjos carinhosos,
‘sonhos belos com os meus’.

Foto de Rute Mesquita

Meu doce amargo


Meu doce amargo,
Os meus olhos despes
ao não te ver neste largo
onde à muito me deste
um anel de noivado.

Lembro-me,
como eras doce,
como me veneravas.
Como lá pelas doze
aqui comigo te encontravas.

Recordo-me,
do teu olhar cintilante,
onde me via reflectida.
Do teu espírito jovem e inquietante,
que me deixava sem saída.
Daqueles teus afagos,
logo pela manhã.
Daqueles doces e amargos,
que fizeram de mim, tua romã.

Sentada,
aguardando-te neste largo,
onde boas lembranças já não habitam…
Acabada,
num calor pardo,
as tristezas me ressuscitam.

Como és amargo,
em ir sem nada me dizer…
deixando-me a meu próprio cargo,
depois de ao céu me teres feito erguer.

Como és cruel,
em te demolires a meu peito…
Vou tirar este anel,
não mereces o meu respeito.

A correr e a chorar lá vai aquele rosto
de menina…
Entre o morrer
ou um bom aconchegar,
está a minha pequenina.
(disse o seu pai vendo o repetido episódio e lamentando)

Acabou assim a primavera,
de enlaces.
O inverno apresava uma nova era
sem esperar que para ele te preparasses.

Passaram-se meses, anos…
E como as suas lembranças
naquela casa ainda eram tão assistas.
Ainda habito nas esperanças,
daqueles imensos planos,
aos quais deste as tuas desistas.

O livro de receitas,
aparecia sempre que cozinhava.
Para evitar os meus enganos,
naquelas feitas
como meu homem sempre me lembrava.
Aquele meu pente,
que nunca o deixava no lugar,
tinha agora um ar reluzente,
quando nos meus cabelos o fazia tocar.

...Como se tu fosses ele.
Adoravas os meus cabelos…

E assim comecei a acreditar,
que com fé talvez ele se revele,
e voltemos aos tempos belos,
da primavera a espreitar.

Numa noite,
na qual as trovoadas rompiam os céus.
Sai de casa sem desajeite,
fui para aquele largo proteger os meus,
antes que aquele tempo os desrespeite.

Pesada, daquela chuva,
por entre tremeliques de frio.
Senti tocar-me uma luva
e o iluminar do meu fio
onde tinha a aliança.

Conforto-me e aqueço-me,
naquela esperança,
incandescente.
Quando sou atingida por um raio…
Fico inconsciente...
e ergo-me.

Afasto-me do meu corpo,
vejo-o irreconhecível no chão…
Quando ia para soltar um grito louco,
sinto um aperto de mão.

Era ele, a minha doce amargura.
Sorriu e disse-me: ‘tontinha, achas mesmo que
te ia deixar?’
E uma tamanha injustiça me perfura,
como pude eu me conformar?

Como se ele lê-se os meus pensamentos,
disse: ‘Minha princesa,
peço que me perdoes por ter ido sem avisar
mas, quero
que saibas que estive em todos os momentos,
só esperava que nisso acreditasses,
para te poder vir buscar,
à muito que te espero.’

As palavras afagavam-se
no iluminar daquelas almas que falavam por si.
Os seus medos ausentaram-se,
mas, esta história não acaba aqui.

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