Belos

Foto de Billy

Sombras

Sombras!

Em meio as luzes da cidade,
Dentre arranha céus, só verdade,
Iluminadas as ruas centrais,
Mostram-me belos murais...

Em todo este cenário,
Procuro algo não refratário,
Encontro como num sonho,
Um meigo olhar tristonho...

Desaparece nos claros raios,
Tento ver novamente o olhar,
E não posso identificar...

Buscando encontrar,
De novo aquele olhar,
Só sombra consigo encontrar...

Foto de Moreno Romantico

Buscando um grande amor !!!

Se o pássaro vivesse só,
Não teria motivos de voar
Pois é do amor ao outro,
Da vontade de conhecê-lo,
É que se consegue novos vôos,
Cada vez mais altos,
Cada vez mais belos.

Foto de Gigi_cr

Infelizmente, acordei e pensei...

Vou-me embora antes que você se vá.
Vou-me embora antes que você não me deseje mais, porque da nossa paixão só restará a ternura, e eu sei que só isso não será suficiente.
Vou-me embora antes de me tornar infeliz, levando comigo os nossos abraços, teu cheiro, teu olhar, teus beijos.
Vou-me embora levando as lembranças dos dias tão belos que tivemos, daqueles dias que fiquei junto com você.
Vou-me embora para jamais esquecer aquele que conheci e não lembrar deste que hoje vejo.
Vou-me para guardar nos meus pensamentos apenas as doces palavras: minha louca paixão, linda, te quero, te desejo e outras que tanto me fizeram sorrir e não guardar um não, ou quem sabe:
Não era o que eu esperava, ou ainda... Não te desejo mais como antes...Melhor sempre pensar no meu anjo e não em alguém que se passou por ele. Abraço-te agora fortemente, mentalmente.
Vou-me embora para que talvez você nunca se esqueça de mim...

Foto de FiLopes

O Som do Amor à Beira-Mar

Sentada à Beira-Mar, olhando o mar
Que reflectia a luz da Lua, ouvindo o
Barulho do rebentar suave das ondas,
À medida que a maré ia enchendo e
Pensando nos teus belos e doces olhos azuis;
Deu-me uma enorme vontade de te dizer
E gritar que te AMO, mas tenho medo,
Tenho receio que me digas não e
Eu sofra novamente por amar e não ser amada.
O que já passámos juntos deixa-me feliz e
Não me arrependo de nada do que fiz contigo.
Fi-lo porque me senti bem em fazê-lo
E porque gosto de ti.
Os teus olhos doces e profundos;
Esses olhos da cor do céu, que me
Enchem o coração quando olho para eles…
Os teus lábios carnudos e fofos quando
Tocam os meus, todo meu corpo estremece
E esqueço todo o Mundo que está à minha volta;
Sou egoísta e só penso em mim e em ti.
Deixo as tuas mãos grandes, perfeitas e
Cheirosas tocarem em todo meu corpo;
Sinto-me segura nas tuas mãos e
Sinto-me bem quando me tocas,
Tal é a suavidade com que o fazes.
Não quero que os momentos em que
Me beijas e tocas acabem, quero
Torná-los eternos e reais, porque será
Impossível apagá-los da minha memória.
Está tudo cá gravado, tal como estão
Muitas outras dores que tenho tido ao
Longo da vida, mas acho que pela
Primeira vez gosto de alguém e não sofro…
Ainda não sofro por te amar e confio em ti,
Confio que não me farás sofrer.
Não te peço que sejas só meu,
Apenas peço que sejas alguém
Especial para mim e não me faças
Arrepender do que fizemos juntos.
A juntar às memórias do que passámos
Juntos, gravo também em meu coração
O cheiro da tua pele e da tua carne,
Do momento em que fizémos amor…
Relembro tão bem esse momento; bonito e único.
Entraste dentro de mim e logo a tua
Respiração acelerou, assim que me ias enchendo de ti.
Olhar nos teus olhos profundos enquanto
Fazíamos amor, foi um dos melhores momentos,
Porque os nossos olhares foram mais
Valiosos do que as infinitas palavras
Que pudéssemos dizer um ao outro.
Quando me chamas de mor ou outro nome;
Quando me acaricias levemente a cara,
Sinto que a vontade de viver começa a renascer.
Contigo vejo o Mundo com cores diferentes.
Os teus beijos primam pela diferença e são
Tão bons, tão doces, tão profundos e
Tão ardentes, que ficaria com os meus lábios
Colados aos teus até não podermos mais.
És perfeito, és lindo, és carinhoso; não vejo
Defeitos em ti, meu Doce, Pequeno e Frágil Bebé.

Foto de celsoeduardo

Amor Perdido (Celso Eduardo)

Carta a um Amor Perdido

Eu te escrevo, surpreso, reavivando na minha lembrança esquecida certos traços sem cor de uma história perdida. Falo dos poucos dias que passamos juntos...
Tão longe agora estes Quantos belos assuntos, a que eu não quis, nem soube mesmo dar valor, relembras com um estranho e desvelado amor...
Minha carta é tão doce, e tão cheia de cores que, dir-se-ia a escreveste com o mel que há nas flores, sobre o azul de um papel tão azul, que o papel faz a gente pensar num pedaço de céu!
Deixas nas minhas mãos a tua alma confiante, ante a revelação desse amor deslumbrante.
E abres teu coração, num gesto de ansiedade, sob a opressão cruel de uma imensa saudade.
Não pensei... Não pensei que te afeiçoasses tanto, nem desejava ver a tristeza do pranto ensombrecer teus olhos... Quando eu parti, não compreendia bem por que ficaste triste nem quis acreditar no que estavas sentindo...
Hoje, - hoje eu descubro que o teu sonho lindo era mais do que um sonho, - era mesmo, em verdade uma grande esperança de felicidade!
Dizes que só por mim tu vives, - que a tristeza é a companheira fiel que tens por toda parte, e me falas assim com tamanha franqueza que eu nem sei que dizer receando magoar-te!
Não compreendo esse amor que revelas por mim nem mereço a ternura e o enlevo sem fim de um só trecho sequer de tudo o que eu escreveste.
Tarde, tarde demais... Bem me arrependo agora do amor que te inspirei, daquele amor de outrora que eu julgava um brinquedo a mais em minha vida
e a quem davas tua alma inteira e irrefletida...
Perdoa o involuntário mal que te causei!
É bem rude e bem triste eu perceber que encontrei meu ideal, o meu ideal mais belo e o destruí. É doloroso a gente em mil anos sonhar e inesperadamente e ter que abandona – lo!
Se algum amor eu quis, esse era igual ao teu que tudo me ofertou e nada recebeu, ingênuo e puro amor, simples, sem artifícios.
E pensar que isso tudo que tu me ofereceu, teu raro e imenso amor, teus beijos tuas preces,a tua alma de criança ainda em primeiro anseio e o teu corpo, onde a forma ondulante do seio não atingiu sequer seu máximo esplendor, tua boca, ainda pura aos contatos do amor, e dizer que isso tudo, isso tudo afinal era o meu e nem se quer a perceber o joguei fora, tirando o da minha vida como se fosse descartável.

Releio os meus pensamentos e confesso que sinto o ter-te que falar sobre esse amor extinto, um prelúdio de amor que ficou sem enredo e que só tu tocaste em surdina, em segredo...

Dizes que o que eu mandar farás... E que és tão minha que mesmo que não me ame e, que fiques sozinha bastará para ti a lembrança feliz dos dias de ilusão em que nunca te quis!
E escrevo, continuando essa carta com uma vontade louca de parar no meio:

"Minha vontade é a tua! E meu destino enredo
no teu!... És o meu Deus! Teu desejo é o meu credo!
Creio na tua força e no teu pensamento,
e nem um só segundo e nem um só momento
deixarei de seguir-te aonde quer que tu fores,
seja a estrada coberta de espinhos ou flores,
te aureole a fronte a glória e te sirva a riqueza
ou vivas no abandono e sofras na pobreza!
Serei outro e te amarei com um amor infinito, sem razão nem lei.
Tu serás a minha Poetisa imortal, - meu Senhor,
a quem entregarei minha alma e o meu amor!

Creio na tua força e no teu pensamento! Faço dela um arrimo, e tenho nele o alento da única razão que dirige meus atos.Orgulho-me de ser a matéria plasmável onde o teu gênio inquieto, e nervoso, e insaciável, há de esculpir uma obra

Foto de Carlos

Evocação de Silves (Mohâmede Ibne Abade Al Mu'tâmide)

Eia, Abú Bacre, saúda os meus lares em Silves e pergunta-lhes

se, como penso, ainda se recordam de mim.


Saúda o Palácio das Varandas da parte de um donzel

que sente perpétua saudade daquele alcácer.

Ali moravam guerreiros como leões e brancas

gazelas. E em que belas selvas e em que belos covis!

Quantas noites passei divertindo-me

Foto de Patrícia

Endechas a Bárbara Escrava (Luís de Camões)

Aquela cativa

Que me tem cativo,

Porque nela vivo

Já não quer que viva.

Eu nunca vi rosa

Em suaves molhos,

Que para meus olhos

Fosse mais formosa.



Nem no campo flores,

Nem no céu estrelas

Me parecem belas

Como os meus amores.

Rosto singular,

Olhos sossegados,

Pretos e cansados,

Mas não de matar.

Uma graça viva,

Que neles lhe mora,

Para ser senhora

De quem é cativa.

Pretos os cabelos,

Onde o povo vão

Perde opinião

Que os louros são belos.

Pretidão de Amor,

Tão doce a figura,

Que a neve lhe jura

Que trocara a cor.

Leda mansidão,

que o siso acompanha;

Bem parece estranha,

Mas bárbara não.

Presença serena

Que a tormenta amansa;

Nela, enfim, descansa

Toda a minha pena.

Esta é a cativa

Que me tem cativo,

E, pois nela vivo,

É força que viva.

Luís de Camões (1524-1580)

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