Belos

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"MEUS DESEJOS"

MEUS DESEJOS.

Flores são puros ornamentos...
Palavras são apenas elogios...
Passagens são belos argumentos...
Emoções sempre causam delírios!!!

Sentimentos nobres chegaram pra ficar...
Certeza do hoje abriram caminhos...
Consciência clara fará você raciocinar...
Que o amor é uma eterna troca de carinhos!!!

Fugas nunca poderão existir...
Caminhos sinuosos indicam o erro...
Decisões precipitadas confundem o teu seguir...
Reflexões demoradas sempre te levam ao acerto!!!

Providencias do destino te privilegiam...
Sensações de justiça nunca poderão te abandonar...
Brilho, felicidade, prosperidade, que sempre te envolvam...
E que o amor em teu coração tenha um definitivo lugar!!!

Foto de Carolina Salcides

Pó de Fada

PÓ DE FADA

Pó de fada
Sopro de mago
Conselho de bruxo
Cavalo alado
Leva-me pra longe
Pra lá do horizonte
E que ele me encontre
Nos seus mais belos sonhos
Que o seu sopro me ache
Num paraíso
Ou em Marte
E me traga de volta
Sempre que eu me perder
Sou tua Deusa
Tua fada
Tua Mulher
Tua Amada
E não irei esquecer
Que nos meus sóis
E em minhas sombras
Sem nem ter havido lençóis
Lá sempre te encontras.

Carolina Salcides em 21.08.05

Foto de Stacarca

Satã

Satã

Ei-lo, obumbra a sânie lisa,
Míngua de soluços dolorosos,
Corno dos exórdios chorosos
Soluços pitorescos que giza.

Contemplativas, ó sacrílego,
Formidolosas contemplativas,
Idéias, compêndios, inativas
Castas, extremoso coligo...

Conglobadas noções pitorescas,
Ah Funesto pancalismo imundo,
Débil, ó sentimento inundo
D'áurea elegíaca funambulesca.

Ó formas, figuradas felozes
Que fanam, fulgurando fiéis
Formas fúlgidas, felosas féis
Formas flamejantes, ferozes.

Indefiníveis flébeis de rasa,
Choro, lamúrias indefiníveis,
Augusto da insânia, eiveis
A'çucena ao mefítico que vaza.

Ah! Horrorosa, esquisita, feia,
Magnífica, avultada, linda,
Tantas formas, formas qu'inda
Pálpebras duvidam sobre teia¹.

Palavras que abismam medonho,
Fracas, fortes, sorumbáticas,
Teogonias imagináveis, áticas,
Escuros, leis, parvo tardonho.

Caveiras, defuntos, fantasmas,
Sarau imprescritível de beleza,
Lésbia lamentosa, delicadeza
De lamentos lesbianos, asnas.

Préstito solene d'um ressupino,
Defeitos, belos e feios defeitos
Criados, vis, molemente feitos
Da ingenuidade, cantos de hino.

Cantante da crença reclinada,
Ululadas por padres idiotas,
Professores da burrice, rota
Abismada e d'cadência assinalada.

Que céu, que inferno, que afã,
Pugilato da fé e pululante,
Que entoada, que desgastante
As limitadas litanias de satã.

Risos, gargalhadas réprobas
Da chafurdaria, gargalhadas,
Ó ridículas, ó exorbitadas
Cachinadas anátemas de probas.

Ó insânia, doudice da doudice,
Tomada p'la lúgubre orbe maldita,
Ó Sofreguidão bonita, bendita
Vida medonha, como a bela dixe².

Ah! Pungente vida fulgente
Purgada. Ah! Vida pungente!
Pungida. De figuradas entes.
Vida, vida punida fedente.

Clamores ridículos do futuro,
Futuro ridículo de clamores,
Ante a fé, de medonhos amores
Molestados do frágil aturo.

Ah finito, finito glorioso,
Eflúvio de essência infinita
Do que é zimbório, que incita
O ímpeto abstruso, lamentoso.

A calma, raiva, interrogações,
Quantidades acerbas, tratadas
De limitações treplicadas...
Languidez, ah! Lamentações

Lamentações lânguidas, funérea.
Sacrossantos versos belizes,
De rimas nevoentas, infelizes,
Pavorosos, de idéias férreas³.

Genuíno de métricas falazes,
Oh podridão falaz, cautelosas
Elocuções verrinas, chorosas
De sentimentos, audazes.

Que nesse entendimento, vã.
Onde tudo vai, onde passa
A esboroada forma da graça
Empunha. Ah! Que seja sã.

Ah! Nas Noutes, nos luares,
Nas formas, na calmaria,
Na felicidade, na melancolia,
No medonho, no degredo de ares.

Na reza embutida de quimera,
Quiméricas palavras sofridas.
Sofrimento d'enganações lidas.
Ilusões bonitas, do que não era.

Evangélicas ubérrimas d'opaco,
Labutas da religião fedorenta,
Oh! Oh! Imaginação lazarenta
D'áurea combinação. Ataco!

Atacante da crença, o tuteles
Da negridão, de idéia suspirada
Por ditas idéias conspiradas.
Assim como eu, tu, Mefistófeles.

Abastados da burrice mórbida.
'Inda gerados da fatuidade;
Maldade, maldade, maldade.
Quanta desagregação, hórrida.

Quando no préstito andar torto,
Defuntos, fantasmas e caveiras
Nela terão fé, na traiçoeira
De tudo que está vivo, morto!

________________________
¹- s. f.
²- s. m.
³- fig.

Foto de JGMOREIRA

DISPARADA

DISPARADA

Passam por mim em disparada.
Oiço-lhes o tropel. Voz muda.
As mãos não chegam às rédeas
A vontade não serve para nada.

A velocidade das cavalgaduras
Atordoa meus olhos. Fere.
Ficam no ar os riscos da sua passagem,
Manchas que atravessam as ruas.

Onde quer que vá é o atropelo.
São belos, vários pelos becos
Sob o sol, lua, amor e medo.
Não obedecem nada. Desespero.

Deliro em minhas janelas
Vendo-os riscar os dias.
Assustam-me nas noites
Quando passam. Mazelas.

Não encontro um sequer rocinante.
São sempre altivos, bravios, indômitos
Nada os detém, voam sem pousa
Estrebaria. Não lhes sei rumo nem nomes.

Um dia pensei tratar-se de tropilha
Que tivessem direção definida
Seguindo algum tropeiro ou dono
Mas é apenas cavalaria.

Observo a marcha forçada da bestiagem
Sem atinar com o sentido das idas e vindas
Como circulassem à minha volta em mostra
Do seu poder, fúria ou da pelagem.

Atônito, tendo dar sentido à manada
Dos anos que passam em disparada
Como se fossem cavalos sem brida
Todos os dias da minha vida.

Foto de Carmen Lúcia

Poema da Felicidade

Perseguir a felicidade é ato inócuo, mas insensato,
De nada adiantaria pressioná-la, persuadí-la...
Nem plantá-la, cultivá-la ou reprimí-la...
Na esperança vã de um dia ser colhida...

Ela é inesperada...sem data ou hora marcada,
Vem de sobressalto, como um assalto,um grande salto...
E muda o cenário, faz vibrar o inanimado,
Ela diz tudo, sem palavras, sem dizer nada.

E tudo se concretiza,como num simples toque de brisa,
Torna a vida colorida, mais amena, menos precisa...
Sorrisos se abrem dispersando a triste rotina,
Poemas ganham rimas e esperam nas esquinas.

Porém, imprevisível como um sonho... vai embora,
Marcando belos momentos deixados no agora,
Ficando o desejo incólume da felicidade de toda hora.

Foto de Stacarca

Amor funéreo

Amor funéreo

"A chaga que 'inda na
Mocidade há de me matar"

A noute era bela como a face pálida da virgem minha. O luar ia ao cume em recôndita dentre a neblina escura que corria os escuros delírios. Eu, pobre desgraçado levava meus pés a mais uma orgia a fim de esquecer a minha vida de boêmio imaculado. - Ah! E minha donzela morta que lhe beijava a face linda? Hoje, Não esqueci de ti, minha virgem bela de cabelos dourados que com as tranças enxugava meus prantos em dias de febre qu'eu quase morria, nem de seus lábios, os doces lábios que nunca beijei em vida, os mesmos que emudeciam os rogados de cobiças fervorosas? Sim, ó donzela de pele pálida que sempre almejei encostar as mãos minhas. Hoje, êxito de sua bela morte, sete dias sem ti, minha romanesca linda dama que as floridas formas diligenciavam os mais escuros defuntos. Os mesmos que indagam da lájea fria?
As lamparinas pouco a pouco feneciam na comprida noute que seguia, a calçada de rebo acoitava outros vagabundos que a embriaguez tomara, o plenilúnio se destacava no céu escuro, como um olho branco em galardão, magnífico. Ah como era bela a área pálida, e como era de uma beleza exímia, tão mimosa como a amante de meus sonhos, como a donzela que ainda não cessei d'amar.
- Posterga a defunta! Diziam as amantes!
- Calem-te, vossos talantes nada significam meretrizes de amores não amadas, perdoai-me, o coração do poeta nada mais diz, pois de tão infame, 'inda que vive, exalta aquela que não mais poderás oscular!?
O ar frio incessante plasmava em minha fronte doente, rígida, sequiosa pela douda vontade d'um beiço beijar, As estrelas fúnebres cintilavam, não eram brilhos obtusos, eram infladas e que formavam uma tiara de cores que perscrutava a consternação do ébrio andante, solene co'uma divinal taciturnidade. A'mbrósia falaz diria um estarrecido boêmio. Aquele mesmo que sem luz entreve o defunto podre que nunca irá de ressuscitar?!
A rua tênebra na qual partia, musgos fétidos aos compridos corredores deserdados p'la iluminação tênue dos lampiões avelhentado co'o tempo, lírios, flores que formavam a mistura perfeita d'um velório no menos pouco bramante, as casas iam passando, as portas vedadas trazia-me uma satisfação soturna, as fachadas eram adiposas e de cores sombrias, ah que era tudo escuro e sem vida. Como eram belos os corredores azeviches, aqueles mesmos que as damas trazia para gozar de suas volúpias cândidas que me corria o coração no atrelar aureolo.
A disforme vida tornara tão medíocre e banal qu'eu jazia a expectação feliz. – Pra que da vida gozar? Se na morte vive a luz de minha aurora!
- Hoje, sete dias rematados sem minha virginal, ó tu, que fede na terra agregada e pútrida comida p'los vermes, tu que penetraste em meu coração como o gusano te definha, tu que com a palidez bela pragueja as aziagas crenças banais que funde em minha febre, tu que mesmo desmaiada em prantos a beleza infinda, tu que amei na vida e amarei na morte. Ó tu...
No boreal ouviam-se fragores d'um canto sanhoso, era uma voz bela e que tinha o tom lânguido de um silêncio sepulcral, bonançosa era a noute, alta, os ébrios junto as Messalinas de um gozo beneplácito, escura, os escárnios da mocidade eram como o fulcro de uma medra irrisória, e o asco purpurava uma modorra audaz;
A voz formidolosa masturbava minha mente em turbadas figuras nada venustas.
Assassinatos horríveis eram belos como um capro divinal que nunca existira, o funambulesco era perspicaz que aos meus olhos era uma comédia em dantesca, os ébrios junto às prostitutas que em báquicos meio a noute fria gritavam, zombavam na calmaria morta, as frontes belas eram defeituosas que fosforesciam no fanal quimérico. Cadáveres riam nas valas frias do cemitério donde foras esquecidos, os leprosos eram saudáveis, os bons saudáveis eram leprosos fedidos que suas partes caíam no chão imundo, as lágrimas inundavam as pálpebras de revéis em desgosto, a febre desmaiava os macilentos, pobres macilentos que desbotavam aos dias.
Era tão feio assim.
- Quem és? De que matéria tu és feito? Perguntei e os ecos repetiam.
O silêncio completava os suspiros de meu medo, a infâmia percorria a ossatura lassa que o porvir eriçava. Tão feio tão feio... – Quem és? Porque me tomas?
Riu-se na noute. Riu-se de uma risada túrbida que nas entranhas me cosia. – Não vês que o medo é o lascivo companheiro da morte? Não sentis que a tremura d'amplidão oscila o degredo da volúpia? Não ouves o troado que ulula por entre os caminhos perdidos da vida? Não crês que a derrocada és a fronte pálida do crente que escarra?
Quem és tu? Quem és? Repetia a estardalhaço.
Um momo representava como um truão, júbilo em tábido que vomitava uma suspeição incólume, do mesmo modo como espantadiço em vezes. O medonho ar que cobria as saliências da rua era fugaz, não era do algo aturdo que permanecia em risos na escuridão das sombras de escassa claridade da noute, parecia vim de longe, cheirava ruim a purulenta, como um cadáver tomado pela podridão do tempo.
A voz: – Sentes o olor que funde do leito da morte? Ei-lo, a fragrância de sua amada como és hoje, podre como a fé de um assassino salivante, oh que não é o cheiro de flores de um jardim pomposo, nem da inocência dos ramos de sua amada que não conseguiste purpurar em seu cortinado!? A voz espraiava uma fé feia, pavorosa como o cheiro lânguido em esquivo.
– Insânia! Insânia! Insânia! Gritava como um doudo ínvio.
A tom lamentoso da voz era horrível, mas... Era uma voz análoga e invariável. Nada poderia mudar o estranho desejo, ouvir a voz blasfemar palavras lindas dolentes.
- Ora, porque tu te pasmas? Quem és a figura a muladar o nome de minha donzela?
O vento cortava o esferal cerco da quelha, os dous faziam silêncio ouvindo a noute bela gemer lamúrias de quinhão. Era tão calmo, tão renhido...
- Moço, não vede os traços que figuram de minha fronte? Não vede que as palavras são como a tuberculose que nos extenua arrancando os gládios do peito? Não vede o amor que flameja e persevera perpetuando aos dias como a cólera. - Agora ouvi-me, senhor! Maldito dos malditos quem és? O que queres? – Sois o Diabo?
O gargalhar descortinava as concepções desconhecidas, era como o sulco dos velhos tomado p'la angústia das horas, do tempo, dos anos. Não era o Diabo, tampouco um ébrio perdido na escuridão da madrugada, nem menos um vagabundo escarnecido e molestado p'la vida das ruas.
A voz: - Quereria saber meu nome? Que importa? Já-vos o sabes quem sou, Pois? Não, não sou o Diabo, nem menos a nirvana que molemente viceja entre as doutrinas pregadas por idiotas vergastas. Não sou o bem nem o mal, nem 'alimária que finge ser um Arcangélico nos lasso dos dias. Não sou o beiço que almeja a messalina tocar-lhe os lábios adoçados de vinho. Oh que não sou ninguém somado por tudo que és. – Sabei–lo, pois?
- Agradeço-te. Disse-o!
Dir-te-ia as lamúrias seguintes, os ecos rompendo os suspiros meus, a lua sumira, o vento cessara, a voz que apalpadelava aos ouvidos descrido. Oh! tudo findou! Não sei se a noute seguiu bela e alta, lembro-me apenas de estar num lugar escuro, ermo, as paredes eram ebúrneas, a claridade não abundava o espaço tomado. O ar era desalento, um cheiro ruim subia-me as narinas;
- M'escureça os olhos, oh! Era um caixão ali.
Abri-o: Ah que era minha virgem bela, mas era uma defunta! Na pele amarelenta abria-se buracos que corria uma escuma nojenta, verde como o escarro de um enfermo; Os lábios que sonhei abotoar aos beijos meus era azul agora, os cabelos monocromáticos grudavam pelo líquido que corria pelo pescoço, as roupas lembravam um albornoz, branca como a tez inocente da juventude. Os olhos cerrados e túrbidos, tão sereno, a bicharia roendo-lhe a carne, fedia. As mimosas mãos entrelaçadas nos seios, feridas em exausto.
... Meus lábios em magreza os encontrou, frio como o inverno, gelado como a defunta açucena, a pele enrubescia aos meus toques, a escuma verde era viscosa e o prazer como o falerno, a cada beijo que pregava-lhe nos lábios, a cada toque na tez amarela, era tudo o amor, o belo amor pedido. A noute foi comprida, adormeci sobre o cadáver de minha amada, ao dia os corpos quentes abraçados, a adormeci em seu leito, dei-lhe o beijo, saí:
Coveiro: - És por acaso um tunante de defuntos? Perguntou-me.
- Não vês que o peito arde de amor como o fogo do inferno? E a esp'rança estertora como tu'alegria? Disse-o.
- Segues meu senhor!

Foto de Cecília Santos

MÃE...

MÃE
*
*
*
Sinto muito a sua falta.
Ainda te vejo, cabelos ao vento,
vestido florido, e branco avental.
Trazendo no rosto, seu belo sorriso,
resplandecente de amor.
Quantas vezes mãe, me refugiei no seus braços,
dissipei todos meus medos, e angústias.
Lembro-me dos seus belos olhos, e quantas vezes,
imaginei, como seria o mar olhando em seus olhos.
Como eu queria mãe, que minhas preces de criança,
tivessem sido ouvidas.
Quantas vezes ajoelhada ao lado da cama, olhos fechados,
pedia à Deus pra nunca tirá-la de mim.
Eu achava que mãe era eterna...
Mas um dia, sem aviso, sem hora marcada,
sem beijo de adeus, você foi embora.
Sinto falta, do seu carinho, do seu amor, do seu calor,
do abraço apertado, do se beijo estalado.
Hoje mãe, eu olho o mar, e vejo seus lindos olhos
refletindo todo o seu amor.
Agora eu sei mãe, que nada é eterno, a não
ser nosso espírito.
Mas pra mim, você renasce todos os dias mãe,
No sol que me dá bom dia...
No vento que me acaricia...
Na chuva que molha meu rosto...
E quando a noite chega, você se transforma em
manto, e me aconchega em seus braços.
Seus olhos não são mais verdes,são duas estrelas
cadentes, à iluminar minha vida.

*Em memória a minha mãe, que eu amo tanto.

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2007*

Foto de tathaaa

Anonimato do Mar

Como posso "amar" tanto
Um alguém que apenas
Passou por mim em cinco dias?

Cinco dias maravilhosos, belos!
Dias que jamais esquecerei
Você meu anonimato tá guardado
Tão bem guardado que nínguem vê!

A serra nos separou,
Mais uma vez o vento me robou,
Robou mais um amor!

Mais você, meu anonimato
O vento pode levar, a moça te beijar!
Mas não me importo, pois o que vivemos
Nem o tempo pode apagar
Meu anonimato do Mar!

Foto de Rosinéri

VOCÊ

Como companheiro me fascina
Como amigo me extasia
Como homem me enlouquece
Você é carne que eu sempre quiz
É a alma que eu procurava
Seus gestos me alucinam
Seus olhos me enternecem
Sua voz me encanta
Seu corpo e alma me transportam paro o além
Você tem brilho nos olhos
Eu apenas a vontade insaciável de contemplá-los
Você dorme aos afagos de belos sonhos
Eu pobre insône, vivo a imaginá-los
Preciso de você para viver
Preciso de você para sonhar
Preciso de você pra amar
E enquanto essa chama me queimar
Ninguém em cinzas vai transformar

Foto de Edinei

Momentos Eternos

Inexplicáveis instantes aqueles
Que entre toques abraços olhares e beijos
No fino desejo de um amar sem limite
Entregamos-nos a essência do amor

E entre lua cheia que linda brilhava
Pelos encantos dela me inspirava
E eu ficava nesta magia afim
De te pedir para mim

E no êxtase de um belo sim
Banhamos-nos de um intenso amor
E eu encontrei a felicidade enfim

Hoje somos uma mistura homogenia
Dos belos componentes do amor
Que só duas almas gemias podem compor.

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