Beleza

Foto de M.Veríssimo

Chuva

Cai a chuva em mim com leveza,
banha-me a mente e lava-me o corpo
tira-me de cima este peso morto...
que é passar a vida em tristeza.

Cai e passa, trazendo a certeza,
de ser da vida a única mensageira,
com ela noticias de paz verdadeira
e promessas do milagre da beleza.

Cai e passa, deslizando entre os seios
daquela que a verteu ao chorar...
pois a terra não contendo os olhos cheios

as suas lágrimas deixou derramar,
lágrimas de amor e receios...
que escorrem direitas ao mar.

Foto de Mel Santos

SÓ PODERIA SER VOCÊ...

Só poderia ser você...
Esse alguém que me anima
Que me fascina, me domina...
Só poderia ser você...
Esse ser tão especial
Com um sorriso sensual sem igual
Só poderia ser você...
Para me querer tanto bem
Fazendo-me seguir além...
Só poderia ser você...
Para me fazer feliz ver em mim...
O que não vi... Minha beleza interior.
Como posso agradecer a alguém...
Que mesmo sem me ver me dedica tanto amor
Como poderei viver sem esse alguém que é você
Que me faz sentir tanta emoção
E que me dar tanto prazer por viver...

Mel Santos
31/01/07

Foto de InSaNnA

Senhor Meu

Os meus hemisférios fervilham
pelo teu carinho ofertado
que toca todo o meu corpo
(efeitos de uma boa imaginação)
com as tuas poesias de palavras suaves..
senhor navegador dos meus sete mares
beleza extrema dos meus quatro luares,
o toque energizante de minha alma..
habitante do meu coração..

*Algumas pessoas conseguem nos fazer bem ,mesmo que elas não saibam disso,eu acho que isso é efeito do nosso próprio coração ;que de tão esperançoso ,vive criando a sua própria alegria*

Foto de Crix1881

Agonia

Ontem conheci uma garota,
que me encantou com sua beleza.
Ontem conheci uma garota,
que me apaixonei por sua grandeza.
Ontem conheci uma garota,
que me abrasou com sua voz.

Hoje sinto a agonia de estar apaixonado
sem ter ao menos conhecido-a pessoalmente.

Agonia essa, que irá se tonificar,
se rejeitado for.

Agonia essa, que irá se valorizar,
se aceitado for.

Agonia, que gera a audácia...
Agonia, que gera o medo...
Agonia, que gera a aligriiia...

A agonia que será deportada,
ao mero instante do beijo.

Foto de NiKKo

CEU e BRISA DO MAR

Um dia a Natureza
Em uma brincadeira sem igual
Resolveu dar asas a sua imaginação
E deixou acontecer um romance astral.

Permitiu que o Céu que andava solitário
Encontrasse alguém para amar
E como teria que ser algo livre
Deu a ele a Brisa do Mar.

E o Céu que andava tão triste
Descobriu o caminho da emoção
Entregando-se por dias inteiros
A loucuras que dominava seu coração.

A Brisa do Mar por sua vez
Sabia que não poderia nunca se prender...
Mas naqueles dias quentes de primavera
Não tinha como ao amor não se render..

Juntos viveram momentos de pura beleza
Caminhavam de mãos dadas nos jardins de ilusão,
Seus dias se transformaram em festa..
Envolvidos em doce e mágica sedução...

Mas esse encontro permitido pela mãe Natureza
Tinha que ser fulgaz por se turno
Por isso um dia qualquer foi embora a Brisa do Mar,
Deixando o Céu....triste e Noturno.

Mas o Céu não esquece a Brisa
Que um dia enche-lhe de luz e calor...
Guardando dela em seu peito....
Lembranças saudosas de um amor.

Foto de Sacana Honesta

Quando Nasceu o Amor

Onde ontem havia caos, hoje se fez luz
No peito antes vazio, reside uma emoção
Olhos que se buscam, vencem a solidão
E o que era sem rumo, seguro se conduz.

Longa fez-se a noite, mil estrelas a brilhar
Têm anjos flutuando, dançando pelas ruas
Mil sereias a sorrir, e ninfas semi-nuas
Chove flor e algodão-doce, há música no ar.

Acabou-se o sofrimento, a carne é indolor
Há só sonho e beleza, em todos esses dias
Perfume, beijo e mel: a vida está perfeita.

A mente não se cansa, o corpo se deleita
Tudo é só calor, em mãos que já foram frias
Há mais cores no arco-íris...enfim, nasceu o amor.

Por Bruno Henrique Lima Horst, meu namorado, relativa ao dia em que nos conhecemos.

Foto de Jorgejb

Por Ela

Olhei-a de soslaio, sem deixar entender meus olhos fitados nela. A sua beleza descrevia o entardecer magnífico de um qualquer campo de trigo amarelo, amadurecido no pincel de um qualquer Van Gogh. Derramava dela a brutal incompreensão do absoluto, um mar de solstício de Setembro, forte e rude, belo e vital.
A presença dela, inundava a luz das coisas em que tocava, inventando áureas mágicas, texturas forradas a prazer, entregando-se nos gestos que compunha – banais – como se fossem momentos únicos, actos solenes, deíficos, imaginando (eu) que seus beijos fossem obras de autor, ternos consolos de quem se sentia um Cesário perdido nos braços da sua amada.
Foi então, sim foi então que a desejei. Desejei-a como se deseja no íntimo de cada alma, ansiando a plenitude, resgatando gestos, olhares, pedindo os cabelos, as pernas, as mãos, os seus seios. E fui então o maior dos poetas, compus oitavas de génio, falando de amor e solidão, incontornável veste de poeta, da muita solidão – e falei de todas as ruas onde a queria levar. Pintei o seu nu com a arte que se arroja e a decência inocente dos anjos. Cantei o madrigal mais terno e leve que se deseja cantar, quando o seu rosto por fim repousar no meu ombro.
Parei. E o meu peito arfava. Havia tecnicamente, como que a impossibilidade de respirar. Num esgar, o meu rosto contraiu-se, os olhos humedecidos pedindo – como qualquer pedinte que se verga a pedir do desespero de nada ter. Decidido, ergui-me. Ergui-me, como qualquer homem se ergue no meio da noite do leito da sua amante, arrefecendo no caminho os pés que o levarão de volta à cama conjugal, sempre quente.
Olhei-a uma última vez, na doçura de um quadro pintado pelo melhor dos artistas, lembrou-me uma bailarina de Degas.
A história chegava assustadoramente a um eminente fim, quase possível, evidentemente clássico. Os meus passos transportavam o sorriso dos conformados, ébria virtude de quem sofre da mais profunda imaginação, e se perdoa diante dos santos, que riem de todas as preces com a mesma terna e impassível candura.
É agora que se inventa um final feliz. Logo ela virá correndo, quem sabe, perguntando as horas, um endereço. Depois, porque não, conversaremos, marcaremos o encontro no café, que será o de todas as vésperas, e o amor, o que move e desenha palavras, nascerá perene e doce, até ao fim deste conto. Ela, será forçosamente a razão do sonho de um homem, a razão, de sempre se perder a razão – por uma paixão.

Foto de Raquel Rímolli

Cachoeira de sensações

Se for para ter luz , que venha do Sol,

Se for para ter força, que venham das Ondas,

Que a paz vem das Estrelas,

Se for para observar, que seja a Natureza,

Se for para sentir, que sinta sua Beleza,

E se for para sonhar, que sonhe com a união da maldade à pureza.

Raquel Rímolli 18/12/06

Foto de Raquel Rímolli

Ser Flor

És como uma flor,
Não apenas pela beleza exterior de suas pétalas,
Mas pelo néctar do seu amor

Nasceu por uma semente,
Sendo regada com bons fluidos da minha mente

Broutou da terra, assim tão naturalmente

Tem um cheiro tão suave,
Igual ao perfume de suas palavras em passagem

Suas pétalas tem leves pinceladas de sutileza,
Não me canso, ó céus , de reparar essa energia e beleza

Meus pássaros de alegria cantam ao chegarem nos campos floridos da harmonia,
Você não é apenas mais uma flor, e sim um motivo de observação e esplendor

Então espero que essa mera florzinha continue criando raizes, dando belas pétalas de alegria pra mim assim tão felizes,

Agradeço ao Sol, por tê-lo iluminado, a Chuva por tê-lo regado e a Brisa por tê-lo ajudado a espalhar esse seu leve perfume de Amar.

Raquel Rímolli 16/01/07

Foto de Anjinhainlove

Sorrir

Antigamente, sabias sorrir.
Sabias ver a beleza numa pessoa a bocejar.
Agradecias cada dia que passava
Como uma oportunidade única de viver.
Comtemplavas o cair de uma folha
Envelhecida pelas rugas do Outono.
Sentias cada palavra das músicas que ouvias,
A poesia era o teu sangue.
Paravas a meio do caminho
Para abraçar aquele cão vadio
Abandonado e ferido
E com uma lágrima no canto do olho.
Corrias para casa a chorar
Sempre que um mendigo vias.
Antigamente, amavas sempre que te pediam.
Ouvias o coração e calavas a razão.
Aceitavas cada amor
Como sendo eterno.
Antigamente, eras feliz.
Agora, és água derramada
No frio asfalto negro da noite.
És a sombra perdida que vagueia
Em busca do caminho correcto.
Corre-te a dor nas veias,
No teu coração permanecem as vozes
De quem te abandonou,
Enganou,
À tua alma MATOU.
Antigamente, sabias sorrir.

Peço desculpa aos meus caros poetas do site pela minha ausência, mas como já disse, estive a meio de mudanças, entre outras coisas e não tenho estado muito a par das novidades, mas espero ainda ter aqui um pequeno lugarzinho!

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