Um dia a Natureza
Em uma brincadeira sem igual
Resolveu dar asas a sua imaginação
E deixou acontecer um romance astral.
Permitiu que o Céu que andava solitário
Encontrasse alguém para amar
E como teria que ser algo livre
Deu a ele a Brisa do Mar.
E o Céu que andava tão triste
Descobriu o caminho da emoção
Entregando-se por dias inteiros
A loucuras que dominava seu coração.
A Brisa do Mar por sua vez
Sabia que não poderia nunca se prender...
Mas naqueles dias quentes de primavera
Não tinha como ao amor não se render..
Juntos viveram momentos de pura beleza
Caminhavam de mãos dadas nos jardins de ilusão,
Seus dias se transformaram em festa..
Envolvidos em doce e mágica sedução...
Mas esse encontro permitido pela mãe Natureza
Tinha que ser fulgaz por se turno
Por isso um dia qualquer foi embora a Brisa do Mar,
Deixando o Céu....triste e Noturno.
Mas o Céu não esquece a Brisa
Que um dia enche-lhe de luz e calor...
Guardando dela em seu peito....
Lembranças saudosas de um amor.