Beijos

Foto de Ivy Gomide

----PERFURO IDÉIAS----

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Entre o real
e o imaginário,
transito e
oscilo.
Costuro a noite no dia.

Entre o imaginário e
o real,
perfuro idéias
cortantes.
Esfaqueio pensamentos
no tato.
Procuro o poema vivo,
quero achá-lo,
aninhá-lo,
tocar sua pele
E evolvê-lo,
em ternos beijos.

RJ – 21/03/2006
Ivy Gomide

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Foto de Carolline Soares Cruz

Saudades

Perdi-te e em meus braços novamente você não estará...

Em minhas manhãs eu tenho o seu cheiro... Ao cair da madrugada eu posso deliciar-me em seus beijos..

No seu olhar eu posso contemplar o brilho da lua e em seu lindo e inocente sorriso... Eu sinto o universo dentro de mim...

Mais a noite chega.... E eu retorno a minha realidade... que...Não existe mais o brilho do luar em seus olhos.. Em minhas madrugadas não posso mais sentir o gosto da sua boca.. O universo que havia em mim.. Foi reduzido ao nada de minha solidão...
Tudo apagou...Tudo sumiu...

E em mim só restou a lembrança do seu último olhar dizendo-me Adeus

Foto de cathy correia

De tarde

De tarde
O amor bateu de mansinho à minha porta
E, era um sorriso louro
Cheio de malícia.
Um olhar doce
E um cheirinho a alfazema.
Não sei, não posso...
Mas estou irremediavelmente apaixonada.
E os beijos que nunca darei
Sabem a ondas do mar
E a pássaros livres
Voando no azul do céu.
Perco-me no eco dos sons
Que rompem o silêncio
Olho...Já lá não estás!

Foto de Ednaschneider

Frio

O frio chegou
Mas em meu coração ainda há calor
Apesar do cotidiano ser vazio
Ainda há neste coração muito amor.

A chama ardente ainda queima. Veja!
A chama que te espera, anseia, deseja.
A chama que te chama
Para a cama.

Deixe a temperatura cair.
Venha. Nossos corpos querem se unir.
Querem um ao outro esquentar.
Querem se amar;

Por que o medo, minha paixão?
Medo de ser feliz?
Venha. Entrega-se à emoção.
Faça o frio sumir.
Faça o calor surgir.
Faça minha alma sorrir.

Venha meu amor.
Possuir-me, preencher este vazio.
Esquenta-me com teus beijos, dê-me o calor.
Pois não quero sentir mais frio.

10 de maio de 2007 Joana Darc.

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de cathy correia

Lembras-te...?

Lembras-te
Quando em troca de uma flor
Me davas o teu mais belo sorriso?
Lembras-te
Quando trocávamos com o olhar
Beijos que sabiam a ondas do mar?
Lembras-te... minha amada
Do nosso amor
Que tudo envolvia
Cobria
Num doce torpor?
Quero-te
Mas acho que perdi as palavras algures...
Num desses corredores
Frios
Impessoais.
Deixei que sentimentos banais
Nos deixassem
Sem sonhos a partilhar

Foto de jairokour

Beijo Para Flor

Ela não me saía da cabeça. Se entranhara tanto em mim que por mais que eu tentasse, não conseguia tirá-la de meus pensamentos.
Sonhava com ela, imaginava milhares de situações, sentia uma vontade louca de ouvir sua voz, ver seu sorriso, estar junto dela, tocá-la, sentir sua pele.
Eu me controlava, mas era evidente que eu a queria demais, que morria de tesão por ela. Apesar de tudo que vivêramos, tinha dúvidas se ainda era correspondido, mantinha-me então discreto e evitava avançar o sinal.
Certo dia por um motivo qualquer, estive em sua casa. Na hora de ir embora, ficamos conversando no portão. Estávamos sozinhos. Ao despedir-me, beijei-lhe o rosto como de costume. Segurava sua mão e senti que ela apertou a minha retendo-a na sua, como se não quisesse que eu fosse. Isso me deu coragem. Puxei-a para dentro e fechando o portão, venci a timidez inicial e toquei seus lábios com os meus. Um lampejo de resistência e espanto apareceu em seu olhar, que logo foi substituído por um brilho intenso e senti sua boca macia pressionando a minha, correspondendo e provocando em mim imediata reação, excitando-me, deixando meus sentidos à flor da pele.
Perdi o medo e com minha boca colada à dela, envolvemo-nos num beijo intenso, quente, úmido, cheio de lascívia e paixão. Adorava a pressão de seus lábios contra os meus, enquanto nossas línguas se encontravam e se enroscavam, lutando frenéticas, procurando cada uma absorver da outra toda carga de luxúria reprimida em nós até aquele momento, buscando desvendar nossos segredos, revelando os mistérios de nossos corações, fazendo aflorar todo desejo contido, enclausurado.
Ah, o beijo. Mais que o sexo, o beijo é a demonstração e a procura dos anseios mais recônditos. É a entrega perfeita, sincera. O sexo é instinto animal, o beijo é o desnudar da alma. O sexo é o prato que nos sacia a fome, o beijo é o alimento que nos revigora a alma. Mostramos no beijo todos os nossos sentimentos. O sexo é gozo efêmero, rápido, o beijo, gozo eterno. O beijo faz o sexo e é o sexo. Sexo é físico, beijo é alma. Revelamos nele toda a nossa fragilidade frente aos sentimentos que nos assolam e toda nossa força criada pela paixão. O beijo agasalha nosso frio, livra-nos de nossas amarras, liberta-nos de nossas vergonhas, estimula nossas emoções e provoca o toque. E o toque, num círculo vicioso, excita o beijo. Mais uma vez eu tomava consciência do porque as cortesãs oferecem o sexo e recusam o beijo. Sexo pode existir entre corpos desconhecidos, beijo verdadeiro e sincero, só entre corações que se querem.
Ao beijá-la sentia meu sangue fervilhar, minha pulsação disparar e todas as minhas sensações concentrarem-se em nossas bocas. Meu coração almejava querer e ser querido. O contato de seus lábios com os meus variavam de intensidade conforme o fluir das emoções, ora suave feito brisa de outono, provocando leves arrepios, ora intempestivo como furacão, provocando tremor, nos deixando ofegantes. Nossas línguas viajavam de encontro ao céu de nossas bocas, acariciavam-se, descobriam-se e completavam-se. Ao comando do beijo nossas mãos nos procuravam, respondendo com afagos de amor. Nossos corpos se entregavam ao contato da paixão e à chama do desejo que se avolumava e se intensificava.
Afastei-me, tomei fôlego e segurando suas mãos a conduzi para dentro de casa, procurando um lugar mais confortável.
Sentados no sofá, Flor, procurando a minha, ofereceu-me novamente sua boca sôfrega. Aceitei-a, ávido de mais carinhos e beijei-a arrebatadamente como sempre desejei, como sempre sonhei. Guiado pelo desejo fiz com que minha boca percorresse seu pescoço, seu colo, sua orelha. Pousasse em sua nuca beijando-a suavemente, provocando suspiros e arrepios de excitação. Minhas mãos descobriam seu corpo em suaves, mas decididos toques. Ela retribuía beijando meus olhos, mordiscando meu queixo, meu pescoço, acariciando meu rosto. Voltava, procurando o agasalho de minha boca, o abraço da minha língua. Prendia meu lábio inferior entre os seus, mordia levemente e deixava sua língua tatear pelos cantos de minha boca provocando-me e levando-me ao paraíso. Por cima do tecido de sua blusa, meus dedos atrevidos encontraram seu mamilo rígido e minha mão apertou suavemente seu seio, arrancando dela um gemido de prazer. Procurei os botões e a soltei. Deixando minha boca deslizar ao encontro daqueles mamilos maravilhosos, rodeei-os com minha língua, sugando-os delicadamente, depositando neles beijos úmidos e calorosos. Flor contorcia-se de excitação. Encorajado por suas reações tirei completamente sua roupa. Contemplei extasiado aquele corpo celeste. Ah, como descrever aquela visão de beleza exuberante? Ela nua, recostada no sofá, olhos semicerrados esperando ansiosa pelo meu próximo toque, adivinhando meu próximo beijo, se oferecendo, se entregando inteiramente a mim.
Decidi naquele instante que meu prazer, meu gozo, seria o dela. Resoluto distribui delicada e demoradamente centenas de beijos em seu colo, em seu ventre maravilhoso e, ousado, explorador, percorri seu corpo com minha boca, beijando, lambendo, sentindo a suavidade e o sabor de sua pele. Voltei aos seios, refiz o caminho de sua boca, mordisquei a pele de seu ombro, beijei seus pés. Partindo da parte de trás dos joelhos deslizei a ponta da língua alternadamente pelo interior de suas pernas, e subindo, guiado pelos seus murmúrios de aprovação, aproximei-me atrevido e pousei meus lábios nas pétalas macias daquela flor maravilhosa, sentindo sua suavidade, seu sabor divino, néctar propagado dos deuses. Deliciado, entre seus tremores e gemidos ouvia os murmurantes sinais inequívocos de seu delírio, que me orientavam e conduziam: “assim..., mais..., continue...”.
Beijava-a agora com a delicadeza do amor mesclada com a fúria da paixão. Flor respondia com movimentos ondulantes de seus quadris, suas pernas pressionando minha cabeça, fundindo-nos no mais íntimo contato. Minha boca e minha língua, como se estivessem em um parque de diversões, beijavam e brincavam loucamente, saltitando de um ponto a outro, alimentando seu prazer, amplificando seus sons, tonificando suas sensações. Estendi os braços e toquei novamente seus seios, brincando com seus mamilos, navegando por suas curvas, escalando suas colinas. Busquei sua boca e senti meus dedos, qual sorvete sabor prazer, sendo lambidos e sugados, umedecidos e envolvidos por sua língua. Continuei, distribuindo por onde minhas mãos alcançassem, as carícias que fluíam das pontas de meus dedos, descobrindo seus pontos de loucura, ligando chaves do seu prazer, desvendando as trilhas da sua paixão.
Sentindo o aumentar do ritmo dos seus movimentos, a frequência de seus ais, o balanço do seu ventre coordenado com a intensidade de meus beijos e o pulsar de minha língua, pressionei suas nádegas de encontro a mim, mantendo aquele cálice preso à minha boca, evitando sua fuga. Com as mãos crispadas no tecido do sofá, Flor aumentou a pressão de seu corpo sobre meu rosto, permitindo que eu sorvesse a intensidade de suas sensações, o mel dos amantes, querendo que seu prazer também fosse meu, e desmanchou-se com um tremor vigoroso na melodia fluida do gozo profundo, num êxtase sem fim, trêmulo, intenso, sonoro.
Segurando minha cabeça, manteve-me ali, preso por instantes em seu pulsar, compartilhando e transmitindo-me seus impulsos, suas delícias, agraciando-me com uma parcela de seu céu, me fazendo morrer de paixão e de felicidade. Acalmada, levou meu rosto junto ao seu e beijou minha boca suave e demoradamente. Acomodou minha face em seu colo, para que eu ouvisse, nas batidas de seu coração, os acordes de seu amor.
Sorridente, saciada, satisfeita, sem proferir uma palavra sequer, me fez feliz por tê-la feito feliz.

Foto de Ednaschneider

Ignorada

Você...Por que me ignoras?
Esqueceu o quanto a gente se amou?
Por que faz isso agora?
Cadê àquele amor que você falou?

Por que você passa e finge que não me conhece?
Por que tanto desprezo?
Em dias passados você disse que meu corpo te enlouquece
Agora de repente acabou o desejo?

Não faças isso, ainda estou te amando.
Você também me ama, mas se faz de forte.
Veja, o tempo está passando.
Admitirás que me ama quando? Em minha morte?

Estou viva...Venha para meus braços.
Não deixa o tempo passar;
Observe bem o esforço que faço
Humilho-me para tua atenção ganhar.

Você está aí,...Firme como pedra dura,
Mas estarei aqui como um filete de água constante
Pois tanto baterei nesta rocha que um dia ela fura
Até que dissipe seu desprezo totalmente.

Quando isso acontecer estarei aqui...
Esperando pelos teus beijos.
E quando nesta porta você surgir
Sentirá no meu abraço todo meu desejo.

07/05/07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de fer.car

CAMINHOS E SOLIDÃO

Neste silêncio minha alma sangra sua ausência
É como parte minha estivesse morta para não mais viver
Como se a energia se esvaisse de meu corpo
Como se o brilho virasse cinzento
Meus olhos tristes e secos de tanto chorar
Este espinho que cravou em meu alma jamais irá sarar
E a falta que me faz não se vai, nada a tira daqui
Neste espaço nosso, não abrigo outros beijos e abraços
Em meu corpo, ainda sinto o grito do adeus
Suas lágrimas percorrendo sobre esta face rude
Em seu peito existem cortes profundos
Eu criei estes cortes, deixe que os feche por favor
Sua vida, minha vida, somos o que além e depois do que fomos?
Não sei se o erro maior é eu tentando fingir que sou feliz
Ou você acreditando que sem mim pode viver
Neste silêncio crio sua imagem a imagem de Deus
Acredito que não existe fim se estive perto da eternidade
Se alcancei os céus com as mãos enlaçadas nas suas
Se senti o pulsar do amor tendo nossos corpos alados
Neste silêncio apenas fecho meus olhos
E sinto-o aqui, perto de mim
E quando os abro sangra minha alma sua ausência
É como parte minha estivesse morta para não mais viver
Como se a energia se esvaisse de meu corpo
Como se o brilho virasse cinzento
Meus olhos tristes e secos de tanto chorar
Talvez isso se chame solidão
Caminhos que tomamos, dores que amainamos
Pessoas que não substituem, e palavras que não conciliam mais
Talvez amor eu me sinta só
A solidão como fruto dos caminhos que traçamos
Caminhos que tomamos, dores que amainamos

Foto de NuzzyII

Intenso desejo!

Queria eu tocar-te,
Sentir o doce dos teus lábios,
O calor do teu corpo...
Desejaria eu amar-te
Como ninguém jamais te amou,
Perceber tua pele,provar teus beijos,
Sentir o gosto,
Gosto do teu amor,
Do teu sabor
Queria eu me aprisionar
em teus braços,
Sentir as carícias de tuas mãos,
Face a face te olhar,
Corpo a corpo intensamente
Te amar!

Foto de Nana ´De Má

Desejos e Sonhos.....

Tenho desejos por seus beijos, seus abraços,
Apesar de planejar, sempre me vejo frente a dificuldades e vivo tentando supri-las,
É triste não poder esta perto de ti, mas não quero sofrer por isso, eu não quero,
Mas sofro mesmo assim,
Só sei que luto pra alcançar quem esta tão longe de mim,
Espero tanto de ti, espero tanto de mim,
Mas vivo perseguindo esse meu querer, porque sei que pode ser,
E sei que vai ser, porque só depende de dois pra dar certo,
É meu sonho, luto com a realidade, mas vou alcançar esse sonho.
Mas meus desejos não cessam só aumentam e só conto com as ferramentas tecnológicas,
Há tanto que viver, pois sonhar, já tenho feito pra nós dois,
E mesmo contigo longe de mim, sinto-me plena e feliz.
Eu sou um poço, de sensibilidade, e muitas vezes tropeço em mim mesmo,
Eu sou assim, me aceitas assim, sou louca e intensa, sou meiga e gentil, mas também descontrolada, tenho desejos, tenho sonhos, tenho os pés no chão, tenho suas palavras em meu dicionário, mas sou feliz, porque te amo.
Te desejo hoje e sempre.

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